Ao alvorecer do dia, Matheus e Salamon e Davis e Guilmon partem da vila recém destruída floresta a dentro, tendo em vista a missão de encontrar Agumon Hakase.
Eles passam meio dia seguindo a diante floresta a dentro. Ambos tensos por ouvirem diversos sons de outros digimons nas redondezas e lutando contra pequenos Sukamons e PicoDevimons que estavam nas penumbras das arvores.
Porém horas depois...
Davis – Cara... Eu tô com fome...
Matheus – Eu também. Não encontrei comida nenhuma.
Salamon – Podemos parar um pouco para procurarmos algo para comer, o que me diz?
Guilmon – Eu acho uma boa ideia. Vamos comer para ficarmos comenergia para continuar a missão.
Davis – Ótima ideia, Guilmon! E agora?
Guilmon – Eu vou procurar alguma coisa.
Salamon – Eu e Matheus vamos levantar um acampamento aqui.
Guilmon – Perfeito. Vamos, Davis.
- Vamos! – Diz ele todo animado;
Matheus – Esses dois parecem não se dar muito bem, não é?
Salamon – Você SÓ acha, é? Eu tenho certeza.
Durante a busca, Davis e Guilmon não tiveram muita sorte. Não havia nada muito fácil de pegar para comer.
Davis – Poxa... Só algumas frutas. Isso não dá pra nada.
Guilmon – O importante é dar energia. Não vamos perder tempo.
Davis – Por que você está tão focado?
Guilmon – Aqui não é seguro, amigo. Se ficarmos demais nessa região podemos atrair quem não devemos.
Davis – Como sabe? Você vasculhava por aqui?
Guilmon – Não tão longe, mas sentimos quando digimons mais fortes estão na região, então se pudermos só não chamar a atenção...
Davis – Entendo Você tem razão! Vamos lá!
Guilmon – Davis...! – Diz Guilmon sussurrando;
Davis – Que... que... Foi? – Responde ele assustado;
Guilmon – Esconda-se!
Rapidamente Guilmon e Davis se escondem no mato alto e olhando atentamente eles vêm um dinossauro azul enorme, com marcas azul escura pelo corpo e uma carapaça de Metal. Ele era tão alto que sua cabeça batia na copa das arvores.
Davis – Isso... Isso é surreal! – Surrura ele temeroso;
Guilmon – Precisamos sair logo daqui...
Correndo até Matheus e Salamon eles são recebidos com um “Bem vindos” muito aconchegante, mas Guilmon logo joga terra na fogueira.
Salamon – QUALÉ A SUA EM? SEU IMBE – Davis tapa a boca de Salamon que continua gritando mesmo com a boca tampada;
Davis – Tem um dinossauro enorme aqui nas redondezas... Precisamos sair daqui.
Salamon – Sério?
Guilmon – Sim, e pelo visto é muito poderoso.
Matheus – Nossa, para o Guilmon estar com medo assim, realmente deve ser perigoso.
Guilmon – Vamos embora daqui, antes que chamemos mais atenção.
Matheus – Acho uma boa ideia.
Davis – Vamos sim!
De repente um barulho de arvores quebrando é ouvida na floresta a algumas dezenas de metros deles.
Guilmon – Droga! – Diz ele que sai correndo para investigar o som;
Davis – Guilmon, onde você está indo? Droga... Gente, vão seguindo; se não nos encontrarmos em algumas horas, provavelmente deu ruim!
Salamon – Que papo idiota é esse? Precisamos nos manter juntos!
Matheus – Verdade, separados somos alvos fáceis.
Davis – Juntos com o Guilmon?
Ambos se olham e ficam sem reação.
Davis – Se tivermos próximos e precisarmos de ajuda dispararemos para o alto. Mas se for demais até pra gente, não se matem por nós. Só vão!
Matheus e Salamon relutam sobre isso, mas concordam e seguem viagem, aflitos por não poderem fazer muita coisa, enquanto Davis corre atrás de Guilmon.
- Hey...! Guilmon...! – Sussurra ele na penumbra da floresta ao fim do entardecer – Cadê você...!
De repente Guilmon o puxa para um arbusto, o que assusta Davis, mas logo percebe que era Guilmon
Guilmon – Faça silêncio... Veja!
Quando Davis observa ele vê um lobo alto, que beirava os 2 metros e meio de altura e uns 6 de comprimento. Laranja e branco e com uma grande língua para fora. Ele farejava algo.
– Por aqui, Davis! Vamos ver quanto são...! – Sussura Guilmon para Davis para que se movessem.
Davis continua correndo, seguindo Guilmon, indo floresta adentro, até encontrarem um ser humanoide de chamas vermelhas olhando para a direção de onde vinha aquele lobo.
Davis – Um homem de fogo...?
Guilmon – Meramon. É o nome dele.
Davis – E agora?
Guilmon – Ele está observando aquele Fangmon de Longe.
Davis – Fang...mon?
Guilmon – Isso é uma caça...
De repente dos arbustos surge Fangmon que com suas garras prende nos ombros de Meramon que o acerta com um soco flamejante e o joga num dos troncos das arvores ao redor.
Davis – Uau! Aquilo foi violento, não acha Guilmon? Guilmon?
Ao olhar, Davis repara que Guilmon estava com o olhar fixo, suando frio e foca em observar também.
Meramon – Você não pode simplesmente me farejar com essa intenção de me caçar e achar que não vou te achar.
Fangmon – Não estou caçando... Estou me divertindo hahaha.... – De repente Fangmon desaparece.
Meramon – O que? Ele desapareceu?
Fangmon – Como pode atingir aquilo que você não pode ver?
Quando Meramon menos esperou ele foi transpassado pelas costas com garras sangrentas aparecendo em seu peito, enquanto escorria partículas, como sangue.
- Te... Pe... Guei! – Diz Fangmon ao ouvido de Meramon que logo tira suas garras, o morde e o joga peto de Davis e Guilmon.
Davis – Droga precisamos... – Não, Davis. Fique quieto. – Replica Guilmon;
caído, sendo desfeito em um brilho na frente deles, o próprio estende a mão para eles pedindo socorro. Na frente dele, uma raposa escarlate esbelta de focinho comprido que absorvia as partículas que saíam dele.
Fangmon – Essa foi bem sucedida! – Diz ele enquanto absorvia Meramon – Assim que finalizar ele... Eu vou comer duas sobremesas...
Guilmon – Droga, ele percebeu a gente!
Davis – Vamos embora de vagar enquanto ele come...
Guilmon – Não vai dar... Ele já nos farejou – Diz Guilmon saindo do mato alto e pisando nos dados residuais de Meramon em direção a Fangmon;
Davis – Mas o que é aquilo...? - O dispositivo de Davis ativa após a pergunta identifica a criatura: Fangmon, do tipo Besta Demoníaca. Uma criatura de Classe adulta de evolução. – É... Isso explica bastante coisa. Ele é mais forte que você, Guilmon?
Guilmon – Não... Pra mim é tranquilo.
Fangmon – Gosto muito da sua atitude, hehehe... Depois de você eu vou acabar com aquele humano ali.
Davis – Deveríamos estar voltando; atrás do Matheus, mas se ele pode nos atrapalhar vamos detê-lo. Mas não vamos consumir os dados dele, entendeu? – Diz ele posicionando seu dispositivo.
Guilmon – Vou destruí-lo!
Fangmon – Uma das crianças da profecia? Hahahaha… Interessante! Não me ataquem, por favor. – Diz ele assim que repara o dispositivo na mão de Davis;
Davis – Guilmon, pare! Pare agora!
– O que você quer? – diz Guilmon com uma voz amedrontadora e rosnando.
Fangmon – Nós Digimons lutamos para sermos fortes e evoluir, mas soube que com um parceiro humano esse processo acontece mais facilmente! Gostaria de me juntar a vocês!
Davis – Guilmon não ataque. conversa com ele antes!
Guilmon – Ele é mau... Ele matou aquele Digimon!
Davis – Primeiro, Fangmon, por que você matou aquele digimon?
Com essa falácia e a resposta de Davis após ter presenciado a sua caça, Fangmon começa a falar e entrar na cabeça de Davis:
Fangmon – Quem é mau? Eu apenas fiz o que todos os digimons deste mundo fazem, incluindo esse seu Guilmon. Eu só quero ser mais forte. Com um humano eu poderei. Assim como você!
Davis – Fangmon, entendo! Você está tentando ser forte com um parceiro humano, e eu tenho um objetivo aqui. Eu no momento estou com o Guilmon e não sei se é uma boa ideia você se juntar a nós.
Fangmon – Hm... O que faz você não me aprovar?
Davis – A sua crueldade. Eu vi o quanto você se sentiu bem fazendo aquilo.
Diferente do que Fangmon pensava, Davis não estava caindo no seu papo tão facilmente.
Fangmon – Eu só fiz o que fiz porque essa é a lei da selva, mas com um humano, eu tenho certeza de que posso ser melhor.
Davis suspira e baixa sua guarda e diz – Eu já tenho um parceiro Digimon, mas você pode nos acompanhar sim. Quem sabe você não encontra um parceiro.
Fangmon – Sério? Eu posso?
Davis – Você parece estar perdido nessa ilha…
– Eu não aceito! – Diz Guilmon cortando o jovem
Então ele sussurra no ouvido de Guilmon:
– Guilmon, vamos conviver com ele sim. Eu não sei qual é a verdade desse Fangmon, mas eu sei o que estou fazendo, não discuta! Amigos perto e inimigos mais perto.
– Tudo bem… – Guilmon responde bufando e sai andando de volta para a trilha sem dar mais ouvidos para Davis.
- Aiaiai...! O que eu faço com você, Guilmon? – Diz ele colocando a mão no rosto enquanto suspirava – Vamos Fangmon!
Fangmon – Vamos!
Davis tenta acompanhar Guilmon, e Fangmon começa a lhe acompanhar andando ao seu lado, já Guilmon aumenta o passo para manter-se sempre a frente deles.
Davis também dá uma acelerada pra ficar igual a ele, mas Guilmon insiste em ficar afastado, correndo ainda mais.
Fangmon – De onde você vem, humano?
– Eu vim do Brasil. Sou gamer! – responde Davis já meio ofegante começando a correr – Temos uma missão aqui! No início não entendia, mas aceitei porque se eu cheguei aqui alguma coisa eu posso contribuir. E não sou de fugir da raia!
Fangmon – O que é Brasil? E esse tal de ga... Ga... Gamer...?
Davis – Que joga Jogos eletrônicos, digitais!
– Interessante... Você já fez o Guilmon evoluir? – Mudava Fangmon de conversa para o que ele realmente queria saber;
Davis – Eu fiz Guilmon evoluir para Devidramon e ainda estou aprendendo a lidar com ele. Entendi que ele tem uma personalidade de criança. Ele quer ser forte assim como você, mas de vez em quando ele acha que é o “MESTRE CAÇADOR!” e isso me irrita.
Fangmon – Entendo... Você precisa de alguém com pulso firme para andar com você…
O garoto já cansado de correr, para ofegante e grita:
– Guilmon, para aí, estou mandando! Precisamos conversar!
Olhando para Fangmon, Davis logo responde – Não! Preciso de algum Digimon compacto com minhas ideias. Coisa que Guilmon no momento não está sendo! – diz irritado.
Fangmon – Bem, estou disposto a ouvir e aprender com vocês.
Isso deixa Davis um pouco incomodado.
Assim que eles param de falar, todos param, incluindo Guilmon mais a frente e os Digimons farejam o ar sentindo perigo.
Guilmon – Davis... Tem alguém aqui!
Fangmon – Eu também sinto!
Do meio da floresta sai uma espécie de dinossauro azul escuro. Ele possui quase 5 metros de altura e 12 de comprimento e um crânio metálico. O mesmo que tinham visto mais cedo e ele estava olhando fixamente para Fangmon e Guilmon.
Voz do Digivice – Greymon (Blue), do tipo Dinossauro, Classe evolutiva: Adulta.
Davis congela de medo. Era um literal dinossauro enorme na frente dele. Os olhos daquele monstro deslizavam vagarosamente entre os três e finalmente se fixa em Davis.
Sua mandíbula babava. Sua sede de sangue era evidente. Suas patas prontas para dar um bote, pulsavam preparadas para o ataque.
Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, o mesmo Greymon parte para o ataque para abocanhá-lo.
Fangmon tomou posição e se jogou na frente e jogou Davis para trás, recebendo em cheio uma mordida. Ele foi chacoalhado e jogado. Davis foi atingido pelo próprio Fangmon e ambos foram jogados para trás, sendo Davis caído num arbusto, enquanto Fangomon bateu numa árvore com tamanha força que a mesma se quebrou.
Davis desmaia com o impacto, ao mesmo tempo que Guilmon tenta contra-atacar, mas é atingido pela cauda de Greymon(Blue) e jogado longe também.
Guilmon se levanta e fica em posição de ataque.
Greymon e Guilmon se encaram. Quando Guilmon vai atacar, o chão treme e da arvore surge um outro dinossauro verde com chifres enormes que saíam de suas costas que vai para cima daquele Greymon e os dois começaram um embate dentro da floresta.
Guilmon com rapidez pega Davis e Fangmon e os arrastam para a mata fechada. Se abrigando em uma abertura abaixo de raízes expostas de uma árvore gigante.
Davis e Fangmon foram gravemente feridos e estão numa situação delicada. E Matheus? Conseguirá sair da floresta?
Continua...
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