— Argh, que coisa mais chata. — eu me sento na cama com cuidado, meu barrigão de sete meses está muito grande mesmo e eu tenho dificuldade para fazer tudo. — Não consigo dormir. — olho para o lado e Aomine está dormindo tranquilamente.
Dou um sorriso, não quero acordá-lo, ele anda tão ocupado esses dias, jogando e ganhando todas as partidas, fora a fama que tem, depois do nosso casamento, ninguém nos deixa em paz, ainda mais quando souberam do nosso bebê. Tempos difíceis. Decido levantar e caminhar até a cozinha, quem sabe uma água bem refrescante e geladinha me faça pegar no sono?
— Você está me dando mais trabalho do que eu esperava, gracinha. — passo a mão sobre a minha barriga dando um gole no copo. — Que sede que nós estamos, não?
— Ei, tá tudo bem? — tomo um pequeno susto ao ver Aomine caminhar na minha direção, coçando os olhos.
— Ah, sim, só tive sede. — deixo o copo sobre a bancada. — Nada demais, não preciso ir para o hospital ainda. — coloco as mãos envolta do seu pescoço. — Não deveria ter levantado Daiki, está tão cansado... Eu me preocupo muito com você.
— Estou bem, pode relaxar, minha prioridade é você e o bebê. — assim como eu, ele passa a mão sobre a minha barriga e dá um sorriso. — Passou muito rápido, parece que foi ontem que nós disputamos aquele jogo, né?
— Pois é, faz tempo mesmo, e veja só: hoje estamos casados e esperando um bebê lindo, ou uma bebê linda.
— Aposto que será um menino, assim eu vou poder ensinar e jogar basquete com ele. — dá um sorriso sacana.
— E se for menina, ela também poderá aprender a jogar tão bem quanto o pai. — depositei um beijo sobre a sua bochecha. — Mas nós escolhemos saber só na hora, vamos manter?
— Sim, com emoção é muito melhor.
— Emoção? Claro, não é você que vai parir.
— Vou estar ao seu lado o tempo todo, segurando a sua mão, bem assim. — Aomine segura a minha mão e entrelaça os nossos dedos. — Isso te deixa menos nervosa?
— Com certeza. — sinto as bochechas esquentarem. — Você ficou muito romântico depois que eu engravidei, o que te aconteceu?
— Nada, ué? Eu só percebi que tinha de ser mais carinhoso e amoroso com você e o nosso filho, não posso esquecer do protetor também.
— Isso você sempre foi. — faço um carinho nos seus braços. — Eu sempre me sinto segura quando estou nos seus braços, Daiki.
— Vamos voltar para a cama? Não gosto que você fique andando por aí descalça. Pode pegar um resfriado e pode fazer mal para o bebê.
— Tem razão, vamos sim... Estou começando a ficar com sono. — esfrego os meus olhos e solto um bocejo.
— É o nosso menino, escutou a nossa conversa, sentiu que estava seguro e dormiu, vai te dar uma trégua hoje. — começamos a andar até o quarto.
— Ainda bem, obrigada. — dou uns leves tapinhas na barriga.
— Mas eu posso te confessar uma coisa, [Nome]? — ele pergunta ao entrar no quarto.
— Claro. — eu me sento na cama e puxo o lençol para cobrir os meus pés gelados.
— Faz quase três meses que a gente não... Você sabe. — chega bem perto de mim, seu sorriso nunca o deixando.
— Ah não, nem vem... Esperou até agora, só mais um pouquinho! Aguente pelo nosso bebê. — Aomine se senta ao meu lado e acaricia a minha coxa.
— Eu aguentei, eu aguento... Mas está ficando tão difícil, sabe... — novamente passa a mão sobre a minha barriga. — Te ver assim, com essa barriga enorme e pensar que fui eu que fiz isso, tsk... — ele vira o rosto, parecendo ficar envergonhado. — Nem vou terminar para não acordar o bebê, fora que eles escutam tudo daí de dentro.
— ... — deve ser difícil mesmo, posso entender esse "sofrimento" que ele está passando, e eu deveria fazer alguma coisa.
Mas acho que ele não pode esperar por mais dois meses, fora a minha recuperação... Não há nada que eu possa fazer para aliviar essa tensão que Aomine sente? Na verdade até tem e eu sei muito bem o que é. Mordo o meu lábio inferior e ele percebe, chamando a minha atenção.
— No que é que você está pensando, hein~? — ele aperta de leve a minha coxa. — Pode me dizer?
— Eu? Bem... — suspirei. — Se você está tão tenso assim, não há nada que eu possa fazer, a não ser que... — dou um sorriso safado. — Que você queira que eu alivie essa tensão toda, mas do meu jeito.
— Você faria isso?
— Sim, nós somos um casal, temos de nos ajudar nos tempos assim, certo?
— E como... — Aomine chega mais perto de mim. — Qualquer coisa que você fizer comigo, vai ser bom, estou aceitando qualquer coisa.
— Mesmo se eu usar só a minha boca e as minhas mãos? — deslizei as minhas mãos sobre o seu peitoral desnudo.
— Para mim está mais do que ótimo... Eu só quero que você me toque, [Nome].
— Então deita aí. — empurrei seu corpo de leve e ele caiu sobre a cama.
— Aí sim. — Aomine rapidamente tira a sua calça de moletom - que estava bem apertada -. — Eu sei que não estou na posição de pedir nada, mas capricha no boquete, tá?
— Haha, que piada, né? Como se eu nunca tivesse caprichado. — passo a mão sobre a sua intimidade coberta pela fina cueca. — Já está assim?
— Você não viu nada... Já esqueceu de como o meu pau fica quando eu tô excitado? — ele morde o lábio e apoia a cabeça sobre os braços.
— Vou relembrar hoje. — aperto um pouco o seu pau e ele solta um rosnado.
— A-ah, [Nome]. — suspira. — Vai, não demora muito não... Por favor.
— Calma, esperou por tanto tempo. — eu encaro as suas orbes azuis, a luz do quarto está baixa por causa do abajur, mas ainda consigo ver as feições que ele faz.
— Hmpf.
— Vou falar que também senti falta desses momentos assim, quase não consigo esperar para que a gente fique juntinho de novo. — faço questão de provocar as suas bolas também, seu pau vai ficando mais duro com os meus toques.
— Ngh, isso... — Aomine soltou um gemido que parecia estar contido há muito tempo. — Q-que saudade que eu tava disso...
— Daiki~. — com o meu indicador e o meu polegar, segurei a sua cueca e a puxei para baixo. — Nossa, olha só como o meu meninão está animado.
— Isso é meio brochante [Nome], não fala mais assim não. Ah, já sei, ao invés de você ficar falando besteira, pode ocupar a sua boca chupando o meu pau. — sua mão forte chega perto do meu rosto e faz um leve carinho. — Tô ficando impaciente já...
— Fica bem tranquilo aí, faço questão de fazer você aproveitar cada segundo.
Mas eu decidi não provocá-lo tanto assim, afinal ele poderia ficar enfezado e descontar tudo em mim depois. Passei minhas unhas de uma maneira suave por toda a extensão do seu membro, que já estava bem duro, as pontinhas dos meus dedos já estavam quentes, aproximei a minha boca do seu pau e passei a língua sobre a cabecinha, nunca deixando de encarar os seus olhos.
— D-delícia hein. — comentou sorrindo e se ajeitando na cama.
— Ah, Daiki... — gemi o seu nome e lentamente fui engolindo o seu pau.
Eu o envolvi com a minha boca quente e o resto que não foi cabendo eu usei a minha mão, deslizando para cima e para baixo. Soltei um gemido em satisfação ao sentir as suas veias saltadas e os poucos pelinhos da sua virilha se arrepiarem, fechei meus olhos e comecei a me concentrar só naquele pau gostoso. Com a minha outra mão, deslizei sobre o seu corpo, sentindo os seus músculos se contraírem.
— P-puta que pariu, n-nossa. — escutei ele engolir seco e novamente ele se ajeitou na cama, dessa vez nos separando e sentando sobre o colchão. — Assim está melhor.
— Decide aí amor, senão eu não vou poder te ajudar. — circulei novamente sua glande com a minha língua e deixei algumas gotas de saliva caírem sobre o membro.
— Nghf, [Nome]! — sua barriga se contraiu muito dessa vez. — E-eu- m-merda, isso está tão bom... — eu dei uma leve olhada para o seu rosto e algumas gotas de suor já faziam o seu cabelo azul grudar na testa. — N-não olha assim para mim... M-me faz querer gozar logo.
— Eu? Sou apenas uma boa esposa satisfazendo o seu marido. — fiz uma cara de coitada ao afastar a minha boca dele. — Que pau mais gostoso, papai~.
— ...! — Aomine arregalou os olhos escutando o novo apelido. — Do que você me cha-chamou?
— De papai~. Não gostou?
— Gostei, gostei até demais. — eu o vi morder o lábio. — Que tesão, hein garota? Aposto que está toda molhadinha para mim. — seus dedos deslizaram por dentro do meu cabelo. — T-termina logo com isso, garota... Q-quero te agradar também.
— Sim, papai.
Voltei a chupar o seu pau, dessa vez minha língua se movimentava com mais velocidade, assim como a minha mão, eu descia e subia, saboreando o gosto do pré-gozo que escapava pela glande, eu me deliciei com aquilo, imaginando que talvez, mais para frente, ele pudesse derramar toda a porra dele dentro de mim novamente.
— [No-Nome]! — agarrou o lençol da cama fortemente, jogou sua cabeça para trás e o peitoral subia e descia descompassadamente. — E-eu já... Já v-vou gozar. — Aomine me avisou.
— Pode gozar, aqui. — lambi freneticamente sua cabecinha, deixando a minha boca bem aberta para lhe receber.
— Q-que... N-não! Argh! [Nome]! — gozou gemendo o meu nome.
Seu líquido quente e espesso deixou a minha língua e boca extasaidas e satisfeitas, engoli tudo, até a última gota, esperei que o azulado se recuperasse e dei um sorriso assim que nossos olhares se encontraram.
— Porra... Isso foi muito... Eu precisava muito disso. — limpou um pouco do suor que escorria da testa. — Ainda bem que você não deixou nenhuma gotinha escapar, nem fez sujeira... Merece uma recompensa. — bateu de leve contra o colchão e eu me deitei ao seu lado, encostando as costas na cabeceira da cama.
— E o que você vai me dar de recompensa? — passei os dedos pelo seu queixo.
— Como eu não posso te foder bem gostoso... Posso pelo menos usar os dedos? — Aomine dedilhou sobre a minha clavícula e pescoço. — Posso, não?
— Sim, deve.
Vamos dizer que seus dedinhos compridos me fizeram ver estrelas naquela noite...
Meses depois.
— Viu só? Eu te falei que teríamos um menino. — Aomine diz todo orgulhoso segurando o nosso filho no colo.
— Pffff, isso deve ter sido alguma energia do universo, eu jurava que tinha uma menina aqui dentro. — aponto para a minha barriga.
— Não se preocupe, ainda podemos tentar muitas vezes até vir uma menina. — ele pisca para mim.
— Mas você hein, não perde a mania, nem quando está segurando o seu bebê nos braços! — balanço a cabeça em negação.
— Com você por perto, minha querida... Impossível eu perder as minhas manias. — ele me dá um beijo na bochecha.
— Bem, isso não é necessariamente uma coisa ruim. — sinto as bochechas esquentarem.
— Olhando assim... Ele bem que tem a sua cara. Vai crescer lindo e saudável como a mãe. — sinto ele roçar o nariz no meu pescoço. — Não fique chateada comigo, tá?
— Não estou, nem um pouco. — pega o seu rosto com as minhas mãos e lhe dou um selinho. — Independente de qualquer coisa, ele é o nosso filho e eu não poderia estar mais feliz.
— Nem eu, depois que te conheci, muita coisa mudou para melhor.
— Digo a mesma coisa. — fico roçando os nossos narizes, até que sou interrompida pelo nosso pequeno, que dava leves choramingos. — Ei! Não precisa ficar com ciúme, eu faço em você também. — faço a mesma coisa no nosso bebê.
— Tão pequeno e tão ciumento, igual ao pai!
— Eu que o diga. — revirei os meus olhos. — Vem cá [Nome do bebê], você precisa um pouco desse colo aqui. — olho para o relógio. — Nossa, ele precisa mamar daqui a pouco.
— Quer alguma ajuda?
— Não, tranquilo. — eu me sento no sofá. — Só de ficar ao meu lado já está ótimo. — faço um carinho sobre a sua coxa.
— Sabe... O papai aqui também precisa mamar de vez em quando.
— ... — eu o olho com uma cara de desdém. — Hahaha, que graça.
— Mas bem que você gosta. — sussurra ao pé do meu ouvido. — Só pensa no meu caso, tá?
— S-sim, agora me dá licença! Eu preciso cuidar do nosso filho!
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