CAPÍTULO 048
— Olá, Ray querido. Há quanto tempo não nos vemos — disse a mulher olhando-o dos pés a cabeça — O que aconteceu? Sua aparência mudou muito. Seus cabelos cresceram um pouco, veste roupas normais...
— LILITHMON!!!! — o homem levou um susto — C-como me encontrou?
Lilithmon começou a rir da cara de bobo que ele fazia ao vê-la ali, parada na sua frente.
— Meu querido Ray. Acha que pode se esconder de mim assim, sem mais nem menos? Esqueceu que fiquei no comando dos Lordes agora? Já vi que além dos poderes, você perdeu a memória.
— Droga, o que você faz aqui? Já não bastou ter me traído e ter quase me matado naquele dia. O que você quer comigo? — ele começou a suar frio vendo aquela digimon na sua frente.
— Pela sua cara eu vejo que ficou com medo. Medo de que? Do que teme? Não sei. Agora eu tenho um problema para resolver e só você poderá me ajudar.
— Eu não a ajudarei em nada. Do momento em que me traiu, cortamos qualquer vínculo — disse o homem.
— Preciso que me diga o que fazia com a torre negra. Eu tenho uma proposta muito tentadora pra você. Volte para mim e eu o nomearei ShadowLord novamente, mas sob minhas ordens, é claro. Ah, se me ajudar com o seu antigo projeto.
— Nunca voltarei contigo! Os arquivos ficaram todos lá no prédio. Por que não dá uma olhada por si só? — disse rispidamente.
— Nossa, quanta agressividade. Vejo que não me ajudará mesmo. Portanto suas consequências não serão nada boas, meu querido. Fica esperto, não se meta no meu caminho ou se arrependerá amargamente — ameaçou.
— Não tenho medo das suas ameaças....
— Ray, o que está acontecendo? Que discussão é essa? — perguntou Márcia acabando de sair da pousada e encontrando o namorado com outra pessoa. — Você! Eu já te vi uma vez...
— Provavelmente quando estava sequestrando os parentes dos digiescolhidos a mando do Ray hahahaha, mas calma. Foi na época em que ele era do mal, agora ele pôs asas de Angemon e virou um anjo de tão bonzinho. Oh, o santo do pau oco.
— Vamos embora, eu não tenho nada mais como ela — disse o homem tentando se sair.
— Esperem! Ray, a que nível você ficou! Trocar uma deusa como eu pra ficar com uma humana. Uma concubina? Que gosto mais patético. Gostar dela? Uma reles humana, uma mulher xucra — implicou.
— Escuta eu não sou qualquer uma não, viu. Respeito é bom e eu gosto — disse Márcia.
— Hehehe Ray me diz quem é essa fulana. Ah já sei, é a vagabunda que anda pegando. Que vergonha, sair por aí pegando vadias e levando para a cama é muito do seu feitio. Mas eu não o culpo, você é movido a sexo selvagem hahahahahaha.
— Vagabunda é você! — gritou Márcia partindo pra cima da outra, mas foi segurada pelo homem — Me solta, eu quero dar uma lição nela.
— Peraí, tenha calma, meu amor. Não se estresse assim — disse ele a segurando pela cintura. — Ela pode te matar.
— É isso mesmo, minha filha. Você é idiota. Deixa de ser burra, porque ele tá te usando para fins maliciosos. Ele só quer levá-la para a cama e depois descartá-la. Esse homem não tem sentimentos — disse a digimau.
— Mentira sua, eu confio muito no Ray. Foram dias de convivência boa com ele — retrucou a loira.
— Será mesmo que ele realmente é confiável? Pois bem, deixa eu te contar umas coisas — Lilithmon tomou fôlego — Sabia que na época em que ele era o ShadowLord o próprio perseguiu os digiescolhidos? Isso não é tudo, ele queria acabar com a vida principalmente da digiescolhida que ele, erroneamente dizia "lendária", isto é a Lúcia. Ele quase conseguiu o que sempre queria, acabar com ela.
— Do que está falando? — perguntou ela já começando a acreditar na outra.
— Que o Ray estava prestes a matar a sua querida filha Lúcia. Foi por muito pouco. Se não fosse salva pelos digiescolhidos, a sua bebezinha não estaria viva, porque esse homem queria matá-la e investiu pesado pra conseguir isso — concluiu Lilithmon satisfeita.
Ray tremia na base. Ele contaria isso, mas de um jeito menos agressivo. Não acreditou que estava sendo caluniado na frente de sua amada. Estava sendo acusado por coisas do passado.
Márcia por um momento hesitou, mas começou a desconfiar de seu namorado. Ela se virou pra ele e fez uma pergunta.
— Ray, tudo o que ela disse sobre você tentar matar a Lúcia é verdade? — perguntou com a esperança de que dissesse não.
— Conta, Ray. Diz a verdade. Agora olha no olho dela e diz que fez isso, pois, se disser que não, estará mentindo — disse Lilithmon.
— Err meu amor... — ele engoliu em seco e tentou olhar nos olhos claros de Márcia — Sim, eu... tentei matar a Lúcia. Mas eu ia te contar, porque disse que fiquei arrependido...
— Chega, eu não acredito que não me contou isso. Nossa, eu me envolvendo com um homem que um dia queria matar meus filhos! Não, eu não desejo ter uma pessoa dessa ao meu lado — e saiu depressa deixando Ray pra trás.
— Márcia, por favor! — disse o homem — Lilithmon, sua cretina! Não bastou ter tomado tudo o que é meu, agora quer acabar com a minha felicidade?
— Eu disse que se você não me ajudasse teria que arcar com as consequências. Vai lá implorar o perdão a ela, acho difícil hahahahaha. Mas é gostoso fazer maldades de vez em quando — depois saiu, entrou na limousine e foi embora sem relar a mão nele. Deu um tchauzinho e mandou o motorista ir embora.
Márcia corria pela praia, chorando, querendo fugir, sair daquela situação. O choro amargo servia para aliviar a dor da decepção que sentira há pouco. Não acreditou que o homem que se dizia arrependido não havia contado sobre a tentativa de acabar com a vida da filha. Isso era demais para ela.
Ray não perdeu um minuto e foi atrás da amada.
— Márcia, por favor me escuta — disse a segurando pelo braço — eu ia te contar sobre isso, mas me faltou coragem.
— Você não faz ideia... do que estou sentindo agora — disse ela limpando as lágrimas com a mão mesmo — Acha que o perdoaria depois disso? Não.
— Márcia, eu estou arrependido, completamente arrependido. Perdoe-me meu amor — disse ele com a maior das sinceridades.
— Não dá. Agora, por favor, não me siga. Acabou qualquer relação entre nós. Adeus, vou encontrar meus filhos sozinha.
— Márcia... — e ficou parado vendo sua amada partir.
Ray sentia-se derrotado por si mesmo. Sua última tentativa de se redimir acabou descendo pelo cano. Ele sentou-se na areia da praia e começou a chorar. Há muito tempo não chorava, desde que seus pais morreram.
"Eu não vou me dar por vencido, não fraquejarei. Quer saber de uma coisa, eu não vou deixar a minha felicidade ir embora assim" — pensou.
Assim foi atrás de Márcia, mesmo que escondido. Ela não saberia para onde ir e com certeza seria atacada por algum digimon selvagem. Ray ainda não desistiu de reconquistar o coração de Márcia.
...
Enquanto isso o trio de patetas, Conceição e os duques, ainda continuavam a trabalhar no restaurante do senhor Digitamamon. Depois de cinquenta pratos quebrados, eles ficarão ainda por muito tempo, ou não, pra pagarem suas dívidas.
A duquesa já pegava o jeito de servir os pratos. Muita coisa hilária acontecia ali e até o dono do restaurante estava se arrependendo de ter colocado os três no seu estabelecimento.
— E ai, essa sopa sai ou não sai? — perguntou o Vegiemon que ficava no caixa.
— Pronto, já fiz — disse Conceição depois de preparar um panelão de sopa e por em vários pratos — duquesa, leva este prato de sopa para a mesa 2.
— Sim, Conceiçon, já que não me resta outra alternativa — depois deu uma provada na sopa — Hum... está divina.
O duque já era o garçom que atendia os pedidos. Ele olhou para o Vegiemon que contava o dinheiro e se impressionou com os dólares que o digimon contava.
— Ah fiquei satisfeito. Agora eu vou pagar — disse um Bakemon se dirigindo até o caixa.
— Não precisa ir até lá. É só me pagar mesmo e depois entrego ao caixa — disse o duque.
O Bakemon pagou cerca de quinze dólares para o duque e foi embora. O homem pegou cinco dólares e escondeu no bolso de sua calça social, depois deu os dez para o Vegiemon.
— Ei está faltando cinco dólares aqui...
— Meu querido Vegiemon deixa isso pra lá. Aquele digimon me disse que estava com muita fome e que só tinha esses dez dólares. Por favor, deixa ele pra lá, ele é apenas mais um indigente, um paupérrimo que tem seus recursos limitados. Não o puna, o mundo está cheio dessas pessoas. Precisamos nos unir para acabar com a fome no mundo, vamos dar as mãos e rezar para o bem dos flagelados — o duque pegou o Vegiemon pela mão ou tentáculo e o arrastou para a cozinha.
— O que? E a caixa registradora? — perguntou o digimon.
— Não se preocupe com isso. Conceiçon, ei Conceiçon faça a reza para os flagelados — disse o duque.
— Opa, é comigo mesmo — disse a empregada.
Logo os três estavam de mãos dadas em forma de círculo na cozinha e Conceição enrolando o caixa com suas palavras.
— Meu Deus — disse a empregada — guarde os pobres dos digimons que não têm o que comer. Aqueles que são os morta-fome da vida. Aqueles que não têm nenhum pão de cada dia. Aquele pão seco, enrugado, embolorado, que a gente guarda dentro de um pote dentro do armário. Aquele pão duro feito pedra, aquele pão duro que se a gente dar uma mordida é capaz de quebrar os dentes, aquele pão duro que se a gente jogar na cabeça de uma pessoa é capaz de matá-la com traumatismo craniano, aquele pão...
Enquanto isso a duquesa fazia um verdadeiro arrastão no caixa. Ela passava a limpo e pegou cerca de cinquenta dólares e saiu fazendo um sinal aos demais que tudo estava feito.
— ... aquele pão que se nós jogarmos contra a parede faremos um buraco, aquele pão duro que os ratos dão em cima e as baratas fazem a festa, aquele pão duro..
— Conceiçon, já chega, please! Bom, eu acho que isso foi tudo. Agora nossas almas eston purificadas pela reza maravilhosa da Conceiçon — disse o duque.
— Eu... fiquei comovido — o Vegiemon chorava depois da reza da Conceição.
Na verdade essa não era a primeira vez que roubam ali. Com os três se ajudando era fácil enganar o dono e o caixa do restaurante. Por isso que o Digitamamon não aguentava mais os três no restaurante. Ele achava que o estabelecimento ia à falência com os três.
...
Paulo e os demais ainda se encontravam na cachoeira, especificamente na gruta atrás da cachoeira. As crianças ficaram lá tentando planejar alguma coisa para derrotar os possíveis digimaus que teriam.
— Olha, pessoal, estou cansado de enfrentar esses lordes das trevas. De todos os digimons que enfrentamos, eles são os que mais estão dando trabalho para nós — disse Paulo.
— Mano, não fique preocupado, porque eu derrotarei todos eles de um por um. Não perca a fé, Paulo — disse Impmon.
— Só você mesmo pra me encorajar, cara. Já não tenho mais coragem nem pra andar quanto mais pra lutar contra os digimaus.
— É por isso que estamos juntos nessa, Paulo — disse Mia se aproximando dele que estava sentado. — Ei, cadê a nossa união, a nossa força? Venceremos todos eles não se preocupe.
— Mia vem cá, vamos nadar um pouco nesse lago — disse o Betamon.
— Betamon, eu acho que não. Estou sem roupa de mergulho. Pode ir, que eu ficarei aqui com os outros — disse ela.
— Então tá, se não quer vir, irei só — e mergulhou.
— Lúcia você não quer que eu digivolva por quê? — perguntou Lucemon.
— Sei lá... porque eu gosto de você assim igual um menino. Fica assim parece um irmãozinho.
— Puxa então eu nunca vou digievoluir — disse o digimon.
Os Ebidramons ainda procuravam os digiescolhidos, mas não encontraram. Portanto o próprio ChaosMetalSeadramon saiu das profundezas e quis procurar ele mesmo.
— Digiescolhidos, estão se escondendo de mim. Nesta ilha eu sou o soberano. Não podem fugir de mim — e saiu por terra a procura dos digiescolhidos.
DIGIMON: EBIDRAMON
ATRIBUTO: DADOS
NÍVEL: PERFEITO
NPD: 25 MIL PD
MONSTROS QUE SÃO UMA MISTURA ENTRE CRUSTÁCEO E DRAGÃO. POSSUI PINÇAS PODEROSAS. SÃO SUBORDINADOS DE CHAOS METALSEADRAMON.
Um Ebidramon se aproximou da cachoeira e viu o Betamon nadando. Aproximou-se mais um pouco e viu as crianças dentro da gruta.
— Ah, um digimau. Mia! Eles nos encontraram — alarmou Betamon.
— Não vão escapar do mestre ChaosMetalSeadramon — disse o digimau.
— Olhem, eles estão aqui. Betamon, aproveita que está na água e digivolva — disse a garota.
— Betamon digivolve para... Seadramon!
— Tesouras Gêmeas!
— Explosão de Gelo — o ataque de Seadramon teve mais êxito derrubando o digimau.
— É isso aí Seadramon. Acaba com ele — disse a americana.
— Mais quatro deles estão aqui — alertou Paulo.
— Agora é sua vez Seadramon — seu brasão começou a brilhar.
— Seadramon Superdigivolve para... MegaSeadramon! MegaExplosão de Gelo — o golpe atingiu os outros congelando-os instantaneamente.
— Vamos sair daqui pessoal — disse Paulo.
Eles corriam para longe daquela gruta e indo na direção da praia. No caminho Lúcia topou numa pedra machucando o tornozelo.
— Ai maninho tá doendo — disse a menina.
Um outro Ebidramon ia atrás deles e estava para atacar a menina caída no chão. O digimau foi pra cima dela assustando os outros.
— Lúcia! — gritou Paulo.
— Lúcia — Lucemon abraçou a menina para protegê-la até que o digivice dela brilha. Isto significa mais uma digievolução.
— Lucemon digivolve para... PIDMON!
DIGIMON: PIDMON
ATRIBUTO: VACINA
NÍVEL: ADULTO
NPD: 100 MIL PD
PIDMON, UM DIGIMON ANJO COM PODERES DE FOGO. É MUITO PARECIDO COM ANGEMON, EXCETO SEUS PODERES COM O FOGO E SEU MASTRO TER UM FORMATO DE UMA LUA.
Pidmon carregou Lúcia no colo antes de ser atacada pelo digimau. A colocou em segurança próximo ao Paulo e foi lutar.
— Tornado de Apollo! — Pidmon começou a girar até formar um tornado de fogo e lançando-se contra o digimau destruindo-o.
— Lucemon digievoluiu? — disse a irmã de Paulo.
— Lúcia, você está bem?
— Sim, Piddomon.
— Mesmo assim a carregarei no colo — ele segurou Lúcia em seus braços e a levou voando.
Os demais iam correndo mesmo até chegarem à praia.
— Pronto, esse é o fim da linha. Não tem pra onde correr — disse Mia.
ChaosMetalSeadramon chegou até a gruta onde as crianças estavam, mas nada encontrou. Sentido o faro delas ele foi na mesma direção em que elas foram.
— Eu sinto o cheiro de vocês a quilômetros, digiescolhidos — e saiu voando.
Os digiescolhidos corriam para encontrar um abrigo na praia, mas foram surpreendidos por um Shellmon.
DIGIMON: SHELLMON
ATRIBUTO: DADOS
NÍVEL: ADULTO
NPD: 21 MIL NPD
OUTRO DIGIMON AQUÁTICO QUE SERVE AO LORDE. POSSUI UMA CARAPAÇA QUE SERVE DE ESCUDO. SUA ESPECIALIDADE É ATO DE ÁGUA.
— O mestre ChaosMetalSeadramon vai gostar muito de tê-los como troféus — disse o digimon.
— Lúcia fique com o Paulo — disse o anjo — eu lutarei com você — Piddomon foi pra cima de Shellmon.
— Tome isso — Shellmon liberou jatos de água do topo de sua cabeça.
Piddomon desviou e começou a atacá-lo com seu bastão. Quando ia desferir o Tornado de Apollo em Shellmon, um raio azul lhe atinge fazendo-o cair em seguida.
— Quem me atingiu com esse golpe? — perguntou ainda sem saber quem o atacou.
— Hahahahaha os digiescolhidos. Eu estava à procura de vocês — repentinamente aparece o digimau na fase extrema.
— ChaoMetalSeadramon! — disse Paulo.
— Finalmente os encontrei. Enfim, conseguiram derrotar KingEtemon e KingChessmon com uma ligeira vitoria, mas eu garanto que a coisa comigo vai ser um tanto diferente.
— Eu já estou cansada de fugir. Se quer tanto lutar conosco então eu aceito o seu desafio — disse Mia. Seu digivice e seu brasão brilhavam.
— Betamon Megadigivolve para... MetalSeadramon!
Uma verdadeira luta de titãs estava para começar. Quem vencerá, MetalSeadramon ou ChaosMetalSeadramon?
...
— Então está me dizendo que os digiescolhidos se esconderam numa caverna aqui próximo?
— Sim mestra Lotusmon. Já foram localizados — disse Blossomon.
— Que notícia maravilhosa. Agora eu posso acabar com eles mais depressa. Vamos todos — disse ela.
Lotusmon, Blossomon e mais alguns soldados foram atrás dos digiescolhidos.
Os digiescolhidos lutavam contra mais digimaus da floresta. Depois que foram descobertos não havia mais outra saída a não ser lutar.
— Granada de Destruição! — O golpe atingiu um Dokugumon fazendo cair.
— Rajada de Espinhos! — os espinhos de Togemon atingiram alguns Kiwimons.
— Controle de Mente! — Pinocchimon começou a controlar um Kuwagamon com suas linhas — Agora dance pra mim hahahahaha.
— Eles são muitos — disse Jin.
Diante deles surge um Scorpiomon assuntando-os. O digimon esqueleto era bem maior que os demais e possivelmente mais forte.
DIGIMON: SCORPIOMON
ATRIBUTO: DADOS
NÍVEL: PERFEITO
NPD: 43 MIL PD
UM GRANDE ESCORPIÃO ÓSSEO. POSSUI UM FERRÃO NA PONTA DA CAUDA CAPAZ DE MATAR QUALQUER ADVERSÁRIO.
— Ai que coisa feia. Togemon! — disse Rose.
— Togemon superdigivolve para... Lilimon. Canhão Flor! — o golpe atinge o digimon esqueleto, mas sem deixar arranhão algum.
SkullScorpiomon tentava atacar Lilimon com seu ferrão, no entanto ela se desviava do perigo. Porque a cauda dele é altamente toxica.
— Pinocchimon você é o único na fase extrema por aqui. Dá uma ajuda pra Lilimon — disse Ruan.
— Poderia até dar se não estivesse tão ocupado com esses digimons aqui. Marreta!
— Guardromon digivolva e vá ajudá-la.
— Guardromon superdigivolve para... Andromon!
Andromon derrotou os últimos digimons insetos que ele lutava e foi até Scorpiomon. Deu-lhe um soco no digimau fazendo com que ele caísse, pois Andromon é muito forte.
— Míssel Metralhadora! — os mísseis começaram a atirar como se fosse metralhadoras atingindo o digimau, mas ainda não causando nenhuma consequência. — Ele é muito resistente aos ataques.
— Andromon por favor troque de lugar com o Pinocchimon. Pinocchimon venha lutar contra o Scorpiomon, Andromon ficará em seu lugar — disse Jin.
Pinocchimon foi ajudar a derrotar o digimau. Ele o atacou com sua marreta de marionete, porém ainda não derrotando Scorpiomon.
— Ainda não foi destruído? Que teimosia. — Pinocchimon correu pra cima do digimau, pegou sua cruz atrás das costas — Cruz Voadora! — e cortou o digimon destruindo finalmente. — Pronto, vira digitama que é muito melhor.
Andromon terminou com os últimos digimons soldados de Lotusmon que estavam os atacando. As crianças respiraram aliviadas por conseguirem deter o inimigo, contudo eles nem imaginavam quem apareceria. Lotusmon, sim, a mestra apareceu diante deles. Agora em carne e osso.
— Olha só digiescolhidos, consegui achá-los. Agora não é mais uma ilusão, agora é real — disse a digimon.
— Mestra Lotusmon eu a ajudarei nessa — disse Blossomon.
— Olá Rose, se lembra quando te enganei me passando por Lalamon? Foi divertido ver sua cara quando me descobriu.
— E por causa disso não a perdoarei por nada nesse mundo. Você se acha tão superior e não passa de uma metida. Vai, Lilimon, acaba com ela — disse Rose.
— Canhão Flor — o golpe foi facilmente desviado por Lotusmon. — O que?
— Precisará bem mais do que isso para me deter — disse a digimau.
— Chute do Sol Nascente — Lilimon concentrou o poder do sol na sua perna e foi até Lotusmon dar-lhe um golpe.
— Coitada — Lotusmon teletransportou e voltou atrás de Lilimon. Aplicou-lhe um ataque com seu mastro colorido — Sétima Fantasia! — ela dispara um poderoso poder de seu mastro colorido.
— Aaaah!! — Lilimon é atingida e bate contra um tronco de uma árvore e cai.
— Lilimon! — gritou Rose.
— Hehehehe vai precisar bem mais do que isso para me derrotar. É impossível me derrotar — disse a mestra.
— Lilimon, você está bem?
— Rose, eu tenho que te defender nem que pra isso eu perca a minha vida.
— Não fale besteira. Nós somos parceiras e lutaremos juntas — disse Rose encorajando a outra.
— Você fala assim, até parece que é fácil derrotar a Lotusmon — disse Lilimon.
— Calem a boca. Eu vou derrotá-los de uma vez por todas. Começando com você, Rose. — Um verdadeiro exército apareceu diante dos digiescolhidos obrigando Pinocchimon e Andromon a lutarem.
Lotusmon acertou Lilimon mais uma vez com o poder de seu mastro fazendo-a voltar a ser Palmon. Depois capturou Rose.
— Solte-me, sua malvada. Socorro — disse a menina sendo levada.
— Não adianta pedir socorro, pois ninguém conseguirá salvá-la de mim — disse a digimau.
— Rose! — gritou Palmon caída no chão.
Um brilho surge no digivice da garota, Palmon também brilhava. Assim mais uma megadigievolução surgia...
— Palmon Megadigivolve para... ... Rosemon!!
...
Lilithmon foi até a torre negra localizada próxima ao prédio e ao laboratório. Ela ficou perto da base e começou a tocá-la. Ficou assim por alguns minutos.
— Maldito Ray que deixou a obra parada. Se eu soubesse como terminar e pra que serve esta torre...
— Mestra, os gráficos e as plantas da torre negra já estão no laboratório — disse Meteormon.
— Ótimo. Eu quero dar uma última olhada — disse ela indo para o laboratório.
MAR DAS TREVAS
Os três generais das trevas tinha o poder de ir e vir do digimundo para o mundo das trevas. Portanto dessa forma eles mantinham contato direto com o seu mestre.
— Então quer dizer que o único que sabe como terminar a torre era o humano? Não. Engano de vocês. Um digimon também tem a capacidade de concluir a torre — disse o Patamon sempre dentro de sua bolha.
— Mestre quando tudo estiver completo nós o avisaremos — disse um dos três generais.
— Lilithmon precisa de uma forcinha minha e eu a ajudarei brevemente — disse o pequeno digimon — Vá para perto daquele humano arrependido e tire a semente negra dele e ofereça à Lilithmon.
— Claro mestre. Eu o farei ou não me chamo BlackWargreymon.
Continua...
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