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História D.N.A Advance: Nova Ordem do Século - 15 de fevereiro - Parte I - História escrita por Sensei_Oji - Spirit Fanfics e Histórias
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História D.N.A Advance: Nova Ordem do Século - 15 de fevereiro - Parte I


Escrita por: Sensei_Oji

Capítulo 161 - 15 de fevereiro - Parte I


Fanfic / Fanfiction D.N.A Advance: Nova Ordem do Século - 15 de fevereiro - Parte I

CAPÍTULO 161

Yuuko sentou-se com o marido e começou a dizer a verdade a respeito da sua filha. A princípio o homem não quis acreditar, mas Nakawa afirmou que Naomi era mesmo a sua filha.

─ Como vocês puderam roubar a nossa filha da gente? Com que direito?

─Acalme-se, querido. Não foi culpa dela. É apenas uma empregada da família.

─Senhor Yagami, eu estou disposta a ajudá-los a reconquistarem a filha de vocês. Mas não ponha a culpa em mim. Não sou uma Matsunaga.

─ Desculpe, senhora Nakawa. Eu queria apenas ver a minha filha e saber como é a aparência dela.

─ O senhor vai vê-la. Isso eu te garanto.

...

2 Dias depois

Takeru foi procurar emprego enquanto Kari e a mãe ficaram em casa com os digimons. Num certo tempo, ela teve que descer o lixo. Nesse pedaço de tempo, ela ficou conversando com uma vizinha no térreo enquanto um carro preto parava de frente ao prédio. Uma pessoa saiu do local e pediu ao porteiro para que entrasse. O porteiro deixou-o entrar.

─ Olá, Hikari Yagami.

A mulher se virou e viu um senhor idoso bem vestido. Ela, a princípio não o reconheceu, porém ao notá-lo bem viu que se tratava de Matsunaga.

─ Não pode ser.

─ Pode nos deixar a sós? ─ a vizinha saiu. ─ Sou eu, Ryuu Matsunaga, em carne e osso.

─ Eu soube da sua morte.

─ Tudo armado, para que eu pudesse colocar o meu plano em prática. Lembra-se quando eu havia falado contigo no colégio a respeito de dominar o mundo? Pois é, morrer perante a sociedade foi a melhor coisa que eu fiz.

─ O senhor veio aqui tentar me persuadir a voltar a trabalhar? Esquece, eu não tenho medo do senhor. Eu tenho amigos que podem me defender. A minha família unida pode derrubá-lo.

─ Não se preocupe, Müller fez um ótimo trabalho para mim quando descobriu o digimon que eu queria. Agora não preciso mais de você.

─ Müller trabalhava para o senhor?

─ Sim, eu o trouxe da Suíça só para me servir. Eu sabia que seria quase impossível confiar em você. Só quis dar um passo a frente antes de me decepcionar com você.

─ Sai daqui, senão eu chamo a polícia e digo toda a verdade. Não se atreva a aparecer na minha frente de novo ─ Kari pegou o elevador.

─ Esteja preparada para quando a sua tribulação vier à galope.

Matsunaga voltou para o carro.

Nakawa e o advogado conseguiram um pedido especial para que Naomi recebesse uma visita da governanta naquela quinta-feira. O motivo era mais do que especial, visto que a empregada entregaria a carta feita por Susuka revelando toda a verdade por trás da paternidade da moça. No conteúdo, Susuka escreveu a respeito de Yuuko e do seu pai, como as duas eram amigas, como conheceu o pai adotivo, como os bebês foram trocados e afins. Naomi começou a chorar e descobriu finalmente que Yuuko, a amiga de Nakawa era a sua mãe. Nakawa prometeu levar os seus pais para uma visita.

...

Nabucodonomon vigiava Wesley a mando de Weiz. Eram quase todos os dias. O humano-digimon sempre saía com a namorada para algum lugar. Mesmo com as ordens de Weiz, para não confrontá-lo e apenas vigiá-lo, ele queria uma luta mais séria com o seu rival. Afinal os dois eram parecidos fisicamente.

Slash reuniu todos naquela casa para falar acerca do que fizera dias antes. Paulo ficou curioso pois no dia foi impedido pelo próprio Slash que escolheu Aiko.

─ Matsunaga está mais próximo de conseguir o que mais deseja. Preciso impedi-lo a todo o custo. Eu copiei as senhas que dão acesso ao andares do subsolo. Podemos entrar sem ao menos chamar atenção.

─Slash, se precisar de ajuda dessa vez pode contar comigo ─ disse Paulo.

─ Meu filho, é perigoso. Há até homens armados no local.

─ Não se preocupe, dona Kyoto. Eu asseguro que Paulo ficará bem. Até porque eu usarei a invisibilidade para entrarmos naquele lugar.

Márcia concordou. De algum modo ela confiava bastante nas palavras de Slash. No fundo parecia que o conhecia bem.

Lucas estava bastante esquisito depois da passagem de ano, principalmente nos últimos dias. Lúcia mal conversava com ele. Sentia-se isolado, por isso mantinha-se quieto no quarto acessando a internet. Porém, dessa vez, a garota ficou realmente preocupada com a atitude do parceiro.

─ Algo te incomoda. O que é?

─ Esse Slash olha pra mim como se sentisse pena. Toda vida que ele fala desses planos de invadir a Genetech, ele fica me observando. Isso me deixa desconfortável.

─ Isso quer dizer que você não gosta do Slash?

─ Não é isso. Apenas não confio muito nele. Uma pessoa que apareceu repentinamente, vocês tratam como amigo. E você principalmente.

─ Tá com ciuminho? Por favor, querido, eu gosto de você. Se não fosse por você, eu estava morta. Será que é porque está virando um homem?

─ Como assim?

─ Pensa bem: você tem o DNA do Ray circulando no seu sangue. Conseguiu ficar maior desde quanto te conheci, está há anos sem ficar na sua forma normal, ou seja, está mesmo ficando 100% humano.

─ Acho que não é isso. Eu tenho a impressão que algo ruim vai acontecer comigo.

─ Não vai, não. Eu te protejo. Eu sou humana, sou; sou fraquinha, sou; mas vou sempre te proteger assim como você me protege. Vai, deixa de besteira.

─ Só você mesmo pra me fazer sorrir.

Wesley se olhou no espelho do banheiro e fez caras e bocas. Deixou o cabelo bem arrumado, perfumou-se todo e pôs uma roupa nova. Estava para sair de casa quando Paulo apareceu do outro lado da porta.

─ Aham, pra onde vai?

─ Nossa, que susto! Eu tenho um encontro com Tominaga.

─ E que roupa é essa? Você pegou roubado do Ray?

─ Claro que não, filhão. Eu comprei com o meu dinheiro ─ Paulo fez cara de dúvida. ─ Sabe o pai daquele seu coleguinha que vivia dizendo que precisa de ajuda para carregar material no depósito de madeira que ele tem? Pois é, eu ajudei e ele me pagou quase cem mil ienes.

─ Você voltou muito rápido.

─ Consigo levar num braço quase 1 tonelada e sem fazer muito esforço. É o privilégio de ser digimon, podemos superar os humanos em muitas coisas. Agora com licença porque tem uma xereca me esperando ─ Paulo ficou vermelho.

Momentos depois...

─ Nossa, tá gostosinho nessa camiseta. Não sabia que curtia rock pesado.

─ Gosto de alguns. Prefiro um rock eletrônico. E você nesse cabelinho rosa ─ Tominaga tingiu o cabelo de rosa e usou roupas bastante chamativas.

Os dois iriam passar a noite toda na rua. A primeira parada era num bar bastante movimentado da cidade onde muitos cantores pop japoneses cantavam a céu aberto.

Algumas pessoas começaram a correr. Wesley olhou para a rua ─ visto que eles estavam do lado de dentro ─ viu Nabucodonomon aparecer em sua forma digimon destruir as mesas e assustando os clientes. Uma mesa foi para no vidro destruindo tudo lá dentro. Wesley se jogou para salvar Tominaga.

Wesley não teve opção senão se transformar ali mesmo na frente de muitas pessoas inclusive a sua namorada.

─ O que você vai ver aqui é algo que não se vê todos os dias. Se quiser sair correndo e fugir, eu vou te entender.

─ Nunca. Não vou te deixar aqui.

Wesley começou a virar Beelzebumon na frente de todos ali. As pessoas correram com medo dos dois.

Nabucodonomon e Beelzebumon mediam forças na frente de dezenas de pessoas. Algumas até acharam que era uma obra de ficção, ou seja, um filme.

─ Vai levar essa luta a sério?

─ Não será hoje que terei o prazer de te matar. Mesmo assim vou deixar um recado de Weiz para você: o seu tempo está acabando.

Os dois se largaram. Nabucodonomon levantou voo e foi embora. Beelzebumon observou as pessoas ao redor e Tominaga.

─ Ahh, se agora você sair correndo com medo de mim, eu vou entender.

Tominaga correu, mas para abraçá-lo.

─ Eu sabia que você era o meu herói desde sempre. Sou uma mulher sortuda.

─ Não é pra tanto.

─ Sabe qual foi a ideia que me deu na cabeça? Você cresceu, aquilo cresceu... Bora pra um motel?

─ COMO PODE PENSAR EM SEXO DEPOIS DISSO?! Ah, deixa pra lá. Vem, eu te levo.

Tominaga foi embora nos braços do amado. As pessoas aplaudiram, outras tiraram fotos e até filmavam com celulares.

...

14 de fevereiro de 2017

Naomi se preparou para a sua visita. Foram 2 alegrias para ela na semana: a visita dos seus pais nesta terça-feira e a sua liberdade na quarta. Não conseguiu se aguentar de ansiedade. Chegou o momento mais crucial, a agente penitenciária levou a moça até a sala do diretor. Assim que entrou, viu Nakawa, o advogado, Yuuko e um homem que ela nunca vira.

─ Querida, esses são os seus pais. Aquele homem é o seu pai biológico, Susumo ─ disse Nakawa.

Yuuko chamou Naomi para ficar mais perto do pai. Ela se aproximou e não se conteve em encará-lo pela primeira vez. Segundos se olhando, eles se abraçaram e ficaram conversando. Nakawa sentiu-se no dever cumprido.

Susumo e Yuuko voltaram para casa no próprio carro. O homem estava feliz e a sua esposa mais ainda. Finalmente não havia mais segredos entre eles. Assim que chegaram próximo a garagem do prédio, eles foram abordados por dois supostos assaltantes que pediram dinheiro, carteira, joias e etc. Um dos elementos pediu para os dois saírem do veículo. Apontou uma arma para os dois, pedindo violentamente os pertences do casal. Foi quando a carteira do homem caiu no chão e ele foi se abaixar para entregar aos meliantes.

─ Mamãezinha da Naomi, Matsunaga mandou lembrança ─ um deles apontou para Yuuko a fim de atirar nela, mas Susumo ficou na frente dela e recebeu o tiro. Kari estava voltando para casa quando viu ao vivo o seu pai ser baleado. Yuuko deu um grito de desespero, segurou o marido nos braços, os homens fugiram.

─ Pai! ─ Kari correu até eles e chamou uma ambulância para socorrê-lo.

─ Querida... conte a verdade... conte...

─ Do que está falando, papai?

Yuuko não queria que Kari soubesse que era irmã de Naomi, pelo menos não agora. Takeru chegou quando viu a multidão perto dali. Susumo olhou para as duas mulheres que amava e foi tomado por uma visão branca e turva.

Naomi ficou feliz por ter encontrado seus pais biológicos um dia antes de sair da cadeia. Ela não contava as horas para poder sair da prisão e vê-los mais uma vez. Mas...

15 de fevereiro de 2017, uma quarta-feira de luto. Yuuko chorava a perda do marido enquanto via as preces do reverendo. Estavam reunidos na capela do cemitério todos os amigos daquele homem. Taichi e Agumon retornaram dos EUA assim que souberam do ocorrido e foram prestar uma última homenagem ao seu pai. Todos os amigos que Kari conheceu estavam lá, de preto, enfrentando a chuva naquela manhã. A coroa de flores foi colocada sobre o caixão enquanto todos ali aplaudiam o bravo homem que era Susumo Yagami. Yuuko, Kari e Tai foram os últimos a colocarem as últimas flores. O caixão desceu e no fim apenas uma lápide com o nome dele e datas tanto de nascimento quanto de falecimento.

─ Você está bem? ─ perguntou Tai a Sora.

─ Estou, obrigada. Yamato e eu voltamos a namorar, eu dei um rumo a minha vida Tai. É melhor que você mesmo dê na sua também. Onde quer que o seu pai esteja, ele pode se orgulhar pelo filho que tem.

Tai viu Sora e amato saírem no carro do cantor. Seu filho não estava no momento.

Depois do enterro, Yuuko e os outros voltaram para casa. A mulher não se conformou em perder o marido de uma maneira tão banal. Ela reuniu os dois filhos, além de Takeru e os digimons.

─ Foram quase 30 anos de parceria juntos. Sorríamos, brincávamos, brigávamos... uma história assim acaba de uma maneira tão fútil, tão simples. É o cúmulo.

Uma mensagem de texto chegou para o celular de Kari. Ela estava sem a mínima vontade de pegá-lo, mas Takeru pediu para ela fazer. A moça quase cai para trás quando viu a mensagem.

A ameaça tarda mas não falha,

querida Yamagi. Eu te disse, e o seu pai pagou com a vida.

No mesmo instante ela soube que ali era Matsunaga. Tai viu que a irmã estava pálida e nervosa. Finalmente Kari teve coragem de revelar sobre o seu envolvimento com Matsunaga.

─ Filha, por que não disse isso antes? Poderia ter ajuda dos seus amigos.

─ Mamãe tem razão. Se você contasse que aquele homem estava te ameaçando, poderíamos ter feito ele pagar por isso.

─ Ele é rico e muito poderoso. Eu tive medo.

─ Mas não evitou que papai fosse morto!

─ O que está fazendo?

─ Falar como Ken. Ele é policial e pode resolver isso pra gente ─ disse Tai.

...

Duas viaturas policiais e o carro de Tai pararam em frente à mansão Matsunaga. Ken pediu que os irmãos Yagami aguardassem do lado de fora. Os policiais mostraram o mandado para os seguranças e eles tiveram que abrir o portão da casa. Matsunaga recebeu as autoridades.

Nakawa escutava os policiais conversarem com o patrão.

Tai e Kari tiveram uma surpresa amarga quando os policiais voltaram.

─ E então? ─ perguntou Tai.

─ Infelizmente não podemos fazer nada para prender aquele homem ─ disse Ken.

─ Como assim? ─ perguntou Kari.

─ Ken, por favor, responda.

─ Porque simplesmente Ryuu Matsunaga morreu há meses e quem está aí é um primo distante dele, Kelson Fukushima. O dito cujo herdou a fortuna do primo e agora assume os comandos da família. Sinto muito.

Kari perdeu o chão quando soube daquilo. Perdeu o pai para o homem, e aquele homem não poderia ser preso.

Ryuu se preparou para ir aos laboratórios quando recebeu Nakawa no escritório.

─ Não tenho tempo, Nakawa. Já estou pegando o helicóptero.

─ Quando o senhor voltar não vai mais me ver aqui.

─ Do que está falando?

─ Eu me demito, senhor. Não posso conviver na mesma casa do homem que mandou matar o pai de Naomi. Foram quatro décadas trabalhando para o senhor desde quando o seu pai era vivo.

─ Você guardou tantos segredos, porque agora está escrupulosa?

─ Porque envolve diretamente a menina Naomi. Ontem conheceu os pais e hoje vai saber que ele está morto. Sim, senhor, eu contei a verdade para ela. Naomi sabe que não faz parte dessa família.

─ Traiu-me pelas costas. Como pode?

─ O senhor traiu a si mesmo. Eu vou apenas buscar Naomi no presídio e sairei na mesma hora.

─Adeus, Nakawa ─ disse Matsunaga antes de sair do escritório.

O homem subiu no terraço da mansão e pegou o helicóptero para a Genetech. Chegando lá, colocou sua roupa de cientista e foi ao laboratório do nível mais inferior.

─ O senhor me chamou?

─ Sim, liberte Strong e mande-o para o laboratório maior. Eu também estarei por lá. Chame Daregon, por favor.

─ Sim, senhor.

Minutos depois...

─ O que o senhor quer?

─ Daregon, ah Daregon. Como pode ser tão idiota! Eu disse para não envolver meus digimons na sua vingancinha com o seu irmão. Cadê Nabucodonomon, hein?

─ Senhor, eu...

─ Tá, tá. Suas desculpas são ínfimas de importância. Vamos ao laboratório principal.

Eles foram para um grande salão com uma parte com computadores e outra parte com um grande cilindro, outra parte com a máquina feita pelo doutor Strong e um segundo cilindro tampado com um pano branco.

─ O senhor me chamou aqui pra quê?

─ Para ver a minha maior invenção ─ Matsunaga puxou o pano. Weiz viu um corpo de algo que parecia uma larva com asas.

─ Esse digimon é um lendário Lucemon. O senhor fez ele?

─ Sim, mas preciso do DNA de um vivo para eu controlar este. Por isso mandei Müller e outros capturá-lo para mim. E sobre os outros digiescolhidos, mandei assassinos experientes para eliminá-los em seus países. E você pode se divertir matando o filho do homem que você mais odeia.

Agora Weiz gostou de ouvir aquilo. Matar Paulo será a sua grande vingança.

Continua...



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