CAPÍTULO 162
Honolulu, Hawaii, 15 de fevereiro, 17 horas
“Mais uma competição incrível entre as surfistas mirins. Mia White, bi campeã da categoria, entrou agora na água para defender o seu título. E o seu companheiro Betamon também está sobre a prancha”
O narrador falava para um público de centenas de pessoas que lotaram a praia onde estava havendo a competição de surfe feminino e mirim. Mia foi a última a se apresentar depois de 9 participantes. Betamon seguia na frente da prancha enquanto a garota fazia as suas manobras radicais numa onda enorme. Emma, sua irmã, assistia à apresentação da irmã também na praia. As pessoas aplaudiram quando a garota fez uma acrobacia dificílima na crista da onda. Certeza que levaria mais uma vez o título.
Enquanto isso, alguns homens se aproximavam com suas lanchas até a praia onde estava ocorrendo a competição. Eram duas lanchas com dois homens em cada uma. Eles preparavam suas armas.
Mia finalizou a performance e voltou para a praia junto com o seu parceiro.
─ Parabéns, você conseguiu, maninha. Superou as melhores ─ disse Emma.
─ Eu aprendi com você, mana. Afinal, eu vim de uma família com sangue do mar. E o Betamon é um excelente ajudante. Betamon? Betamon estou falando com você.
─ Vamos embora. Algo ruim está prestes a acontecer.
─ O quê? Por quê? Vai ter a cerimônia de premiação ─ disse a digiescolhida.
Um tiro aconteceu. As pessoas começaram a correr desesperadas. Emma chamou Mia e Betamon para irem embora.
Os capangas de Matsunaga viram a foto de Mia e a viram de longe correr na multidão. Os quatro seguiram.
Emma pegou rapidamente a chave do seu jipe para ligá-lo. Contudo, o veículo estava praticamente trancado pelos muitos veículos que estavam ali. Não daria tempo. Os homens correram a fim de executarem a garota.
─ Vai logo, Emma ─ disse Mia.
─ Eu vou cuidar deles ─ disse Betamon.
Betamon soltou sua descarga elétrica contra os vilões. Estes se escondiam atrás dos carros. Começaram a atirar na direção do digimon que saiu correndo dali. Passaram-se alguns minutos, eles resolveram conferir se elas ainda estavam no carro, nada. Foi quando a sombra de Seadramon apareceu atrás deles. Em pouco tempo, os assassinos foram transformados em estátuas de gelo.
Os três voltaram para casa. O digivice da garota começou a dar sinal. A figura em 3D de Gennai apareceu.
─ O que está havendo, Gennai?
─ Mia, o digimundo precisa dos digiescolhidos mais uma vez. Uma nova ameaça está tirando o sossego deste mundo. Preciso que você e Betamon entrem no portal que abri no seu computador. Os homens que devem tê-las atacado são capangas de uma pessoa muito perigosa. Não posso dar detalhes agora, espero que todos estejam reunidos para eu explicar o que realmente está acontecendo.
O computador de Mia brilhou. Emma pediu que a irmã fosse e que não se preocupasse tanto com ela. A garota se arrumou para tal fim. Colocando uma calça jeans, tênis e uma regata, Mia estava pronta. Antes de sair, Emma entregou uma quantidade razoável de dólares caso ela viesse precisar. Foi embora para o digimundo mais uma vez.
...
Cardiff, País de Gales, 15 de fevereiro, 3 da manhã
Alguns homens chegaram próximo à propriedade da família Archibald e renderam os seguranças. Com equipamentos avançados, eles entraram facilmente na propriedade a fim de matar a família de Rose. Só que eles não contavam com alguém que estava com insônia e serviu de alarme para a família.
Conceição, sim, aquela empregada maravilhosa que decidiu sair das terras tupiniquins para se aventurar em solo da rainha. A mulher estava na cozinha beber água quando ela viu algumas sombras caminhando no jardim ─ claro, os homens estavam de preto. Havia uma janela na cozinha que dava para observar a parte exterior da casa.
─ AAAHHH FANTASMA!
A família daquela casa, além dos outros empregados deram um pulo da cama quando ouviram os berros. Rose por exemplo viu Palmon no teto de tão grande que foi o susto. Os pais da garota saíram do quarto. Os bandidos praticamente explodiram a porta de entrada. O duque correu para ver o que estava acontecendo quando viu dois homens armados e de preto entrarem na mansão. Ele correu até o quarto da filha e pediu que a mesma saísse de lá.
─ O que está acontecendo, papai?
─ Venham. Estamos sendo assaltados.
Rose e Palmon ficaram no quarto da mãe. O homem pegou uma pistola para se defender e foi atrás dos ladrões. Ele caminhou, desceu as escadas e levou uma panelada na cabeça. Conceição havia acabado e acertar o próprio patrão.
─ Sua louca, sou eu.
─ Desculpa, senhor.
Um dos bandidos apareceu e correu atrás da empregada. Conceição foi para a cozinha onde estavam mais duas empregadas. O homem apontou a arma para atirar nela quando levou na cara um pacote de fermento, depois levou umas ovadas na cara. As duas empregadas agarraram o homem e praticamente destruíram a cozinha da mansão. Uma atacava com um pedaço de rolo de amassar massa e outra atacava com um peixe fresco. Conceição saiu dali e viu o patrão ainda deitado no chão, desmaiado. Pegou a pistola e subiu as escadas.
Rose, sua mãe e Palmon ficaram escondidas atrás da cama quando o bandido chegou com uma pistola a fim de acabar com elas.
─ Vocês estão aí, ladies. Matsunaga mandou lembrança.
─ ESPERE UM MOMENTO! ─ Conceição derrubou a porta com um chute e apontou a arma no estilo rambo. ─ Coloque a arma no chão ou explodo os seus miolos, baby.
O bandido pegou a faca e atirou contra ela. Por sorte foi o cabo da arma que atingiu a testa da empregada.
─ Vacilei ─ Conceição caiu desmaiada. Porém, a arma caiu no chão e começou a atirar sozinha matando o bandido e destruindo o quarto com vários furos de bala.
O duque subiu e viu a confusão.
─ Mas o que está havendo aqui? ─ perguntou a mãe de Rose.
─ Opa ─ disse Rose ao perceber que o seu digivice dava sinal.
...
Madri, Espanha, 15 de fevereiro, 4 da manhã
Ruan passava as férias com os pais fora do país. Foi o único dos três que não foi atacado, pois os bandidos não sabiam aonde ele fora. Quando ele retornou com seus pais para a sua casa, ficou evidente que nada foi em vão. Mesmo os bandidos não encontrando ele, fizeram um verdadeiro campo de guerra no apartamento. A polícia até havia sido chamada pelos vizinhos que até interditou o lugar.
─ Mas o que está havendo aqui? ─ perguntou seu pai ao policial.
─ Sua casa foi atacada, senhor. Bandidos destruíram os seus móveis.
Ruan e seus pais foram os únicos a entrarem no local. O rapaz estava acompanhado sempre pelo seu parceiro, Hagurumon. A televisão estava destruída, os móveis remexidos, vidros quebrados, lençóis rasgados e muito mais.
─ Quem poderia ter feito uma coisa assim? Passamos apenas duas semanas em Paris para isso acontecer conosco? ─ disse a mãe do jovem indignada.
─ Calma, mamãe.
─ Precisamos passar a noite em outro lugar ─ disse o homem.
Ruan se lembrou do seu notebook e foi correndo para o seu quarto. Hagurumon foi atrás dele. O seu quarto também estava todo revirado, mas como sempre deixava seu note seguro num cofre atrás de uma escrivaninha, ele conseguiu encontrá-lo intacto. Várias mensagens não lidas por parte do Gennai.
Os seus pais foram olhar o que estava acontecendo. O digivice do rapaz sinalizou e Gennai finalmente pôde se comunicar.
─ Finalmente eu consegui encontrá-lo. Preciso que volte ao digimundo agora.
─ Gennai, acho que não é a melhor hora para deixar meus pais. A minha casa foi completamente devastada.
─ Não é pra menos. Esse ataque que aconteceu com vocês foi obra do inimigo. Eu deixei um portal aberto para que você possa passar. Senhor e senhora Castillo, é de grande importância para os dois mundos que o seu filho vá para o digimundo e acabar com os novos inimigos. Aguardo você na minha base. Até breve.
Ruan não teve outra escolha a não ser ir para o digimundo. Tanto o seu pai quanto a sua mãe tiveram que aceitar. Um policial testemunhou quando viu o jovem e seu digimon atravessarem o portal. Ele viu os dois serem engolidos pela luz do notebook que o homem segurava.
...
Tóquio
Naomi correu alegre após sair da penitenciária. Abraçou Nakawa e agradeceu ao seu advogado por libertá-la. Chegou à mansão já sabendo da farsa da morte do seu avô, pois Nakawa fez o favor de lhe contar a verdade enquanto ainda estava presa. Foi tomar banho e vestir a sua roupa. Ela estava mudada, não se importava mais com visual fashion, apenas vestiu uma roupa simples.
─ Há quanto tempo.
─ BlackTailmon, que bom vê-la novamente.
─ Eu fiquei vigiando a casa enquanto estava presa. Teve muitas coisas que aconteceram aqui que vai te interessar.
─ Não quero nem saber.
─ Mesmo assim eu vou te contar. O seu avô contratou assassinos para matar a sua mãe ─ Naomi deu um pulo do sofá tamanho o susto. ─ Acho que foi ontem de madrugada, ele chegou por volta de 1 da manhã. Ele ligou no escritório e ouvi quando ele bem disse para matar a sua mãe. Parece que ele sabe quem é.
─ E depois?
─ Foi só isso.
Naomi correu para o quarto de Nakawa. A governanta estava arrumando as malas quando a mais nova chegou.
─ Por que não me contou que o meu avô quis matar a minha mãe?
─ Eu ia te contar isso, mas decidi arrumar minhas coisas primeiro. O seu avô contratou uns assassinos para acabar com a vida de Yuuko, mas parece que eles se confundiram e acabaram assassinando seu pai. Isso foi ontem logo depois da visita. Descobri isso hoje quando a polícia veio pela manhã interrogá-lo. O agente mencionou que Susumo havia sido morto. Juntei as peças e concluí que foi Matsunaga o responsável. Ele confirmou na hora e eu tive que tomar uma decisão.
─ Não pode ser, meu Deus! Conheci meu pai ontem e o perdi da forma mais banal possível. Preciso falar com meu avô.
─ Ele está na Genetech, no laboratório.
─ Vou agora mesmo. Você vem comigo?
─ Infelizmente, Naomi, eu não posso. Demiti-me porque não quero mais conviver com uma pessoa tão perversa quanto o seu avô.
─ Mas Nakawa, por quê...
─ Trabalhei quarenta anos da minha vida nesta casa, sempre escondi segredos da família. Estava na hora de eu tomar uma decisão hoje, o dia em que completo 69 anos. Agora estou aliviada porque fiz a minha parte juntando mãe e filha. Era isso que Susuka tinha vontade de fazer, mas seu avô, sua tia e seu pai não permitiam. Estou saindo com uma missão cumprida, deixo que você mesma cuide da sua vida. Enfrente o seu avô com unhas e dentes. Alguém precisa pará-lo. Bom, o meu táxi já deve ter chegado. Odeio despedidas, mas abrirei uma exceção. Passar bem, menina Naomi.
─ Adeus, Nakawa.
Nakawa terminou de arrumar as suas coisas e foi embora. Viu a mansão pela última vez na sua vida. Um lugar onde ela guardou grandes recordações. O taxista ajudou-a a colocar as bagagens no porta-mala. Nakawa pôs um óculos escuro e entrou no carro.
─ Vamos embora daqui ─ essas foram suas últimas palavras antes de deixar a mansão.
Naomi não esperou muito tempo e decidiu sair para a Genetech. BlackTailmon foi junto com ela e as duas rodaram a estrada com o carro conversível dela.
...
Paulo, Impmon, Slash, Aiko e Agumon eram os únicos que estavam em casa. Lúcia e Lucas foram matriculados numa outra escola, mais longe e ainda não haviam chegado; Márcia e Ray estavam no trabalho e Kira, irmãozinho de Paulo, estava na creche.
O digivice de Paulo deu sinal bem na hora quando estava a se preparar para sair com Slash. Gennai apareceu diante deles por meio de uma mensagem holográfica. Apenas os digivices de Mia e Paulo tinha essa tecnologia. O homem avisou sobre os ataques que os outros escolhidos sofreram. Pediu que Slash ficasse mais atento ainda pois todos poderiam ser alvos em potencial.
─ Falta uma hora para sairmos daqui. A sua irmã está demorando ─ disse Slash.
─ Droga, a Lúcia e o Lucas estão demorando mesmo. Por que será?
O celular de Paulo tocou. Era Jin na outra linha.
Jin, sua mãe e Mushroomon conseguiram fugir bem antes dos bandidos invadirem sua casa. Isso foi graças à ajuda de Gennai que ligou para o rapaz primeiro.
─ Paulo, sai daí rápido. Eu consegui escapar com minha mãe e Mushroomoon. Estamos na casa da minha tia.
─ Estou com Slash e também meu pai sabe se virar, afinal ele pode ficar na fase final. E você?
─ Decidi ficar pra te ajudar.
─ Então eu vou passar pro Slash falar o endereço de onde vamos invadir. A gente chega lá em mais ou menos 2 horas.
Paulo passou o celular para Slash. Ele ainda estava preocupado com a sua irmã e Lucas que estavam demorando tanto. Depois de ligar várias vezes pra irmã e pro Lucas, desistiu. Pensou em até ligar para Márcia, mas resolveu esperar um pouco mais.
...
Mia, Rose e Ruan retornaram para o digimundo depois de quase 6 meses ausentes. Os três retornavam por um portal especial que dava acesso exatamente no computador de Gennai que ficava na base de operações.
Eles chegaram e foram logo abordados pelo homem.
─ Boa tarde, digiescolhidos.
─ Que horas são? Quando saí de casa eram 3 da manhã ─ disse Rose.
─ São exatamente 13 horas pelo horário do Japão. Venham, preciso explicar-lhes algumas coisas.
Eles foram até o centro de comando da base. Ele explicou tudo a respeito dos governadores, chanceler, Weiz e a relação dele com Wesley e Paulo, da Genetech, dos ataques e até das relíquias perdidas.
─ Como sabem, o tempo que passa nesta base é diferente do resto do digimundo. Aqui passa-se igual ao tempo da Terra. Por isso não consigo ficar por dentro do que passa lá fora. E também porque ele virou uma pedra no meu sapato.
─ Ele quem? ─ perguntou Ruan.
─ O Feiticeiro. Lacaio do Chanceler, encarregado de cuidar das coisas aqui em baixo fora das zonas. Tenham muito cuidado com ele e achem as nove outras relíquias. Nashi Zumi será o mais novo companheiro de vocês, acredito que se conheçam.
─ Nashi, é aquele digiescolhido que ajudou a irmã do coisa ruim, ou seja, Paulo ─ disse Mia.
─ Eu mesmo.
─ A partir de agora Nashi fará parte dos atuais digiescolhidos e ajudará vocês. Ele conhece o feiticeiro e já encontrou a relíquia dele. As localizações são imprecisas. Tomem muito cuidado com os governadores, são muito mais fortes que todos os adversários que vocês já enfrentaram. Espero boa sorte a todos.
Gennai atualizou os digivices deles e os 4 saíram para um digimundo desconhecido.
Gaia chegou em casa com o seu filho. Era apenas mais um dia normal até ver Linx sentada no sofá da sala conversando com a sua esposa.
─ O que ela faz aqui?
─ Querido, é a Linx. Ela me ajudou no passado e está pedindo a nossa ajuda.
─ Que nada. Quem deve tá pedindo ajuda é o Gennai. Eu não o perdoo por ter me visto como um herege. Agora quer ajudinha? Sem chance. Filho, vai para o seu quarto. Como conseguiu achar o meu esconderijo?
─ Foram meses desde quando conversamos pela última vez. Deu tempo suficiente para sair investigando.
─ Com a sua imprudência, algum digimau pode ter te seguido.
─ Os dois podem parar com isso? Meu deus, parecem duas menininhas brigando. Quando resolverem as pendências, eu volto ─ disse Diana.
─ Você é um covarde que foge da sua responsabilidade. Por favor você não é nenhum humano, apenas usa essa capa para esconder a sua verdadeira identidade.
─ Sai daqui, agora.
Linx praticamente foi expulsa da casa e do esconderijo que ficava no meio de uma área semi-árida. Enquanto isso, bem longe, dois olhos vermelhos enxergavam a mulher abrir o portal que dava acesso para fora do esconderijo. Ele usou invisibilidade para esconder o carro que ele usava.
─ Hehehehe, então é aqui que ele se esconde com a mulher. O senhor Weiz precisa saber disso.
...
LABORATÓRIOS DA GENETECH
O carro de Naomi parou em frente ao portão, mas foi impedida pelos seguranças.
─ Desculpa, senhorita Naomi, mas o senhor Matsunaga disse para ninguém entrar sem autorização.
─ Abra logo esse portão em 1 minuto ou juro que ligo agora para o meu avô e peço para demiti-lo. E aí, vai arriscar?
O homem pensou duas vezes e permitiu que ela passasse.
Era a primeira vez que BlackTailmon entrava naquele lugar. Ela usou o seu cartão para acessar os andares inferiores e exatamente o último andar. Sabia exatamente onde ficava o laboratório principal. Seguranças armados impediam a passagem, mas como ela se identificou conseguiu passar.
Matsunaga viu a neta se aproximar.
─ Naomi, quanta surpresa. Vai ficar para ver o meu maior invento acontecer?
─ Por que o senhor mandou matar o meu pai?!
─ A velha Nakawa já foi dedurar. Enfim, eu tive que fazer.
─ Teve que fazer? Não pensou nos meus sentimentos?
─ Querida, mesmo sendo adotiva, eu a considero tão da família quanto Ako. Você mal conhece essas pessoas e fica toda nervosinha só porque um deles foi morto.
─ Esse que foi morto era o meu pai biológico!
─ Não tenho tempo de conversa familiar agora. Depois que o meu plano se concretizar, nós conversamos.
─ Não posso acreditar como o senhor pode ser tão frio assim. E a tia Ako? Desde que cheguei não tive mais notícia dela.
─ Nakawa não contou? Seletiva em pessoa. Ako foi embora, viajou para nunca mais voltar. Pegou o trem. A propósito, o digimon que preciso para a máquina funcionar a essa hora já deve ter sido capturado. Preciso que fique pois soube que você o conhece tão bem.
Enquanto isso, o ônibus escolar parou no sinal vermelho. O celular de Lúcia estava descarregado e Lucas ouvia música pelo fone. Uma van preta parou bem na frente do veículo. De lá saíram uns três elementos armados com pistolas de choque. Abriram na marra a porta do ônibus, eletrocutaram o motorista e mostraram a foto de Lucas para as crianças. Algumas apontaram e Lucas teve que se levantar. O homem preparou a tazer e atirou contra o menino que caiu desmaiado ─ mesmo sendo um digimon, levar um choque de milhões de volts desmaiaria. Lúcia ficou desesperada e não queria sair de cima do rapaz.
─ Leve-a também. Vamos embora ─ disse um dos capangas.
Lúcia e Lucas foram colocados no veículo para um destino fatídico.
Continua...
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