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História Do Invernal às Nuvens - SamBucky - ...E Quedas - História escrita por SorrisoSimpatico - Spirit Fanfics e Histórias
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História Do Invernal às Nuvens - SamBucky - ...E Quedas


Escrita por: SorrisoSimpatico

Notas do Autor


Oie! Já desejando um feliz ano novo pro cês'!🌻🌻🌻
Venho com mais desse casal lindo na telinha no ano que vêm! Hehe 🙃

Lembrando que eu mudei a sinopse! Dem uma olhadinha lá! 😁

Boa leitura!💛💛

Capítulo 6 - ...E Quedas


Fanfic / Fanfiction Do Invernal às Nuvens - SamBucky - ...E Quedas


[Dia seguinte]


Kate os recepcionou assim que saíram do carro. Era um bairro cheio de prédios de diversos tamanhos e cores. No centro da cidade de Nova York. O mais longe possível de Delacroix - Louisiana, onde Sarah e os meninos moravam. 

Eles costumavam usar aquela base como um enorme quarto de pânico, mas só a família de Stark sabia dela. Assim que ele se foi, Pepper deixou com que reformassem e fizessem de lar para os próximos heróis. 

Não estava cem por cento, mas a dupla precisava descansar. 

A entrada era por meio de um estacionamento abandonado de três andares. A porta ficava no segundo e só podia-se ser vista depois do reconhecimento facial, e destrancada pelas digitais. Além de uma combinação de números. Da qual tinha duas senhas possíveis: a que destranca, e a que aciona o protocolo de invasão. 

Logo em seguida vinha o saguão, onde podia-se chegar à área médica, mas antes havia quatro escadas. Duas para cada andar. Em baixo tinha laboratórios e armas. Em cima tinha os quartos. E no telhado havia mísseis e super metralhadoras escondidas… só caso precise. 

O prédio ao lado era o antigo departamento de segurança da mãe de Kate. Tinha um local um pouco mais fácil (por ser mais alto) do que o próprio estacionamento para sair de helicóptero, então também tinha uma passagem secreta de um prédio ao outro… 

Bucky olhava aquele mapa. Suas antigas casas não tinham um GPS como aquele, nem mesmo um mero mapa de banco. As construções que Stark fazia eram às cegas pros visitantes, o que é bom, mas não pros novos moradores (James), era péssimo. 

O quarto deles estava no fim do corredor. As portas, uma de frente para a outra, mas eles dividiam a mesma parede que “dividiria” o corredor pela metade. 

Cada porta tinha uma placa, “Clint Barton” (e companhia), “Scott Lang”, e muitas mais. Só uma não tinha nada escrito na placa, e duas nem placas tinham. 

Ao entrar na que não tinha nome gravado, Sam viu computadores velhos e algumas revistas dentro de uma caixa, sobre a cama sem lençol. Tirando isso, só uma mesa vazia e um guarda roupas vazio, apenas posters na primeira porta.

Bucky abriu uma sem placa. Nem cama tinha. A outra era a mesma coisa.

Na outra escadaria dava para o quarto de Kate e as demais mulheres. Inclusive uma brinquedoteca para Morgan.

— Aqui tem comando por voz? — Sam olhava pro teto procurando os alto falantes que Tony deixava escondido. 

“Olá. Meu nome é Aila, que significa “Assistente de Interface Lançada para Ajudar”. Eu fui projetada pelo Sr. Stark e pelo Sr. -” 

A voz passou a travar, repetindo “nhor-nhor-nhor”. Assim que parou, Scott apareceu:

— Está assim desde que chegamos. Apenas não pergunte a ela quem a criou, planejou, ou seu propósito. Também não fale sobre marcas de pijamas infantis. Ela é tímida.

— Como descobriu a coisa dos pijamas? — Bucky perguntou, fechando a porta do segundo quarto vazio se apoiando no ombro de Sam, que ajeitou a postura nervoso fazendo Barnes perder o contato. 

— Perguntei sobre uma marca e ela achou que eu estava falando de alguém, depois travou e ligou a cafeteira… Foi legal.

— E aí, Zé Pequeno? — Eles apertaram as mãos e batendo seus ombros. Bucky acenou com a cabeça.

Por que só seu contato era rejeitado? Eles já passaram dessa fase. Sam dormiu com os pés em seu colo, só casais de velhos e crianças fazem isso. E Bucky tinha certeza que a mentalidade de ambos era no mínimo responsável. Mesmo que fossem do “quinto ano” como Sarah dizia. Seja o que quer que signifique, James sabe que é ruim.

— Enfim, quando acontecer, peça para reiniciar ou aperte algum interruptor. — Eles franziram o cenho. — É. 


[Na semana seguinte]


Sam soltou o pequeno instrumento de solda assim que ouviu baterem na porta. 

— Entra! 

— Por que me chamou? — Bucky estava só com uma camisa cor de vinho e um jeans apertado. Seu cabelo estava um pouco molhado e sua barda mais curta, mas ainda ali. 

— Preciso que segure isso pra mim. Não achei uma morsa no laboratório. 

— Vai me deixar mexer? — Wilson via aquela cara de paisagem. Imaginou encontar um explosivo ali caso deixasse. 

— Segurar é diferente de mexer. 

Sam apontou para a lateral do compartimento onde as asas deveriam estar. Bucky sentou na cama e segurou o ferro com sua mão de metal e esperou novas ordens. 

Fazendo uma breve inspeção no quarto de cores quentes, percebeu ser bem confortável e acolhedor, do mesmo jeito que Sam era. A porta na mesma parede que a mesa, que ficava na direção dos pés da cama, essa que tinha o guarda-roupa de madeira clara de um lado, e uma parede cheia de fotos na outra. Fotos que Bucky preferiu olhar depois. Agora ele só queria ver e aproveitar o que quer que chamasse sua atenção em Sam. 

Por um tempo, Wilson só esquentava e empurrava o material para cima. E Bucky só encarava a obra prima acima. Sam era perfeito, não importava as merdas que saíssem da sua boca. 

Chegou a perguntar onde o dito cujo fazia a barba, como quem não quer nada, e descobriu que era uma habilidade própria dele.  

— Tá olhando o quê? 

— Você também faz suas próprias sobrancelhas? — Thomas não sabia se ria ou se encarava ele de volta. 

— Sim, sim eu faço. — A mão natural de Barnes se aproximou, mas Sam impediu com um tapinha do ombro antes que chegasse em sua sobrancelha. — Não faz isso. Eu tenho agonia. 

— Que...

— Que toquem nela, é. — James franziu a testa. — Minha Titi limpava ela com a saliva quando íamos à praia… parte da areia caía no meu olho e a outra arranhava toda aquela área. E ardia muito! 

— Entendi… 

Decidiu não perguntar como a areia ia parar ali… 

Ele voltou sua atenção a apenas manter a placa firme. Mas Sam era lindo demais para ignorar:

— O que vamos almoçar? — Sam negou com a cabeça, não estava com tanta fome assim. — Eu pago.

Sam quis rir, ele não iria deixar Bucky fazer isso… apenas assentiu, já que ele não iria desistir. Terminando seu trabalho na placa exterior. Perguntando:

— O que você quer comer? 


[...]


— Quando disse “algo doce” pensei que iríamos pedir uma pizza doce ou ir à alguma loja de chocolates, talvez um picolé no meio da rua, mas isso?!

Bucky terminava de pagar, ele segurava um pote de sorvete, com uma bola de Céu Azul e o resto era puro chantilly, marshmallows enrolados e cubinhos de algodão doce. 

— …Isso é diabetes pura!

— Eu experimentei pouco tempo depois que fugi com você e o Steve. — Ele sorriu colocando um dos cubinhos na boca. — Uma menininha indicou e ele disse que era bom, então eu tentei. — Barnes ofereceu e Sam recusou. — Mas não tinha graça quando eu vinha sozinho. — Um enroladinho foi para dentro. — O Yori não podia ter tanto açúcar no sangue… 

Wilson se sentou de frente para a porta, no canto da sorveteria. Barnes ficou ao seu lado, colando seus ombros. Em alguns segundos, o mais novo se pronunciou baixinho:

— Por que tem sempre que grudar em mim? — Sam tinha sua perna inquieta e mordeu o lábio depois da fala. Percebendo, James bufou e se levantou.

— Pensei que não quisesse que eu te encarasse. — Sentou-se de frente pro Capitão. — Feliz? 

— Muito. — E parecia. Ele relaxou completamente. Bucky percebeu, de novo. 

— Ótimo. — Dessa vez seus próprios ombros ficaram tensos. — Não vai comer?

— Eu sou como o Yori. Um ser humano normal.

— Precisa almoçar. 

— Isso não é almoço. É açúcar, conservante e corante… só que gelado. 

— Onde quer ir então? 


[...] 


— Quando disse “Algo saudável”, eu imaginei um potinho de salada de frutas no centro, uma vitamina no shopping ou ou talvez um restaurante calmo, em frente à uma praça… 

— Você disse que ia pagar. 

Ainda não iria acontecer, mas era bom provocar o soldado. 

— E você disse algo saudável, não uma carnificina de frango, porco e boi! 

— Você é vegano? — Sam perguntou colocando a primeira carne no prato. Seus olhos brilhavam olhando aquilo. 

— Não, mas-...

— Vegetariano? — Só um pouco de arroz para balancear, né? 

— Não! 

— Então, qual é o problema? — Bucky bufou. — Cara… isso não é nada. Você não viu os churrascos dos brasileiros. — Wilson colocou mais pedaços de carne ali e um pouco de salada. O desmemoriado só segurava o prato, parado.

Com isso, lembrou que mais cedo, Bucky o trouxe até a moto o puxando pelo pulso. E sem querer se soltar, ou separar-se, não notou o celular e carteira ficando para trás, até o escudo, notou apenas suas mãos suando e James o avaliando, avaliando a possível mudança avermelhada em sua pele. Ele percebeu, ele percebeu… e fez o capitão ficar ainda mais nervoso. 

Ele esqueceu.

Como pôde esquecer? 

Não podia contar pro Bucky, certo? Ele acharia que foi de propósito e… por que o que ele acha importa mesmo? 

E parou de colocar as coisas no prato. 

Porque se importava, e também importava o quanto estaria devendo para aquele homem. 

— Já foi pro Brasil? — Barnes finalmente começou a pegar comida, fazendo o outro sair do transe. 

— Você não foi? — Negou. — Eu vou te levar. — Tentou sorrir, mas saiu algo mais torto que desenho de bêbado. — É incrível. 

— Não falo português. 

— Fala mais de vinte línguas e não sabe português? 

Foi ignorado. 

Eles sentaram na mesa, dessa vez, James se sentou primeiro, de frente para a porta. Thomas à sua frente. 

Por mais que o lugar fosse rico em variedades, Sam pegou um prato humilde comparado ao menino de dez ou onze anos à direita deles. 

— Não estava com fome? 

Os olhos foram do seu até o prato do mais velho. Esse que pegou muita coisa para quem reclamou da comida. 

— Não posso comer muito. — James colocou a primeira garfada para dentro. — Vai me fazer mal…

O de olhos azuis não esperou a desculpa, pegou o maior bife do seu monte e colocou no prato de Sam, que apenas tentou bloquear com o garfo, mas o próximo pedaço de comida estava vindo, uma espécie de bolinho salgado que ele não fazia ideia do que era, e pousou bem em cima da sua faca. 

— Pode repetir se quiser mais. — Ele engoliu o que tinha em sua boca. — Esses músculos precisam crescer de alguma forma, e com essa moleza toda, só exercícios não vão fazer diferença. 

Sam era maior. De altura e de ombros. Não importava se Bucky tinha o soro nas veias e um braço de metal, ou se era o cara mais forte presentes na terra naquele momento (que conheciam no caso), o dono daqueles olhos castanhos era mais alto e musculoso que si, mil vezes mais fraco, entretanto, ainda lindo. 

E nossa… aquela bunda era a cara da América, se o traje de Steve não o valorizava, esse com certeza chamava atenção. 

Talvez só para Bucky e mais algumas pessoas… Barnes colocaria a culpa no traje de qualquer maneira.

Não lhe pergunte sobre quando Sam estiver de calça moletom ou um shorts, ele irá negar qualquer coisa… não que fosse confirmar em voz alta quando o mais novo estivesse de vermelho, branco e azul. 

E mesmo com toda aquela comparação de massa e força, Barnes fazia questão de encher o saco. 

Os segundos estavam ali, correndo, e o Capitão encarava aquele pedaço de carne e o bolinho misterioso com um projeto de felicidade no rosto. 

— Vai comer ou deixar os mosquitos criarem uma família aí? — Wilson o encarou. — Vai ficar frio. E eu não tenho o dia todo. — Ele deu de ombros. 

James realmente pagou, antes mesmo de terminarem, Wilson foi ao banheiro e o azulado pagou a conta, voltando a comer. 

Aproveitou e pesquisou o que Sarah dizia para si: 

“Quinto ano: Gíria para Infantilidade. Ex.: Coisa de Q. Ano/ Quinta Série = Coisa infantil. Comportamento [...]”

Usar palavras desconhecidas como insultos era baixo demais, até para Sarah, que sempre implicava com a tampa do vaso sanitário. 

Assim que Sam voltou, a comanda tinha sumido e nada foi dito. 

Quando chegaram na moto, o metal segurou a mão escura antes que Wilson subisse no automóvel. 

— Você está bem? — Sam se afastou do toque, mas não parecia desconfortável, apenas pensando, talvez… acanhado? Tímido? Envergonhado? Ou existia uma personalidade introvertida no meio de todo aquele carisma engraçado e aberto ao público?

Ou só começou a fazer “cu doce” de repente? Ele não lembra quem lhe explicou essa gíria de adolescente, mas foi no enterro do Tony… 

— Claro. Você está? 

Um lado do rosto, outro. Um olho, outro. Uma única boca. De volta aos olhos. 

Movimentou a cabeça de cima a baixo devagar, concordando.

— Você quer dirigir? — O menor tirou a chave do bolso e a mostrou, do lado do rosto.

— Sério? — Sam fez uma careta, desacreditado. 

— Se me fizer repetir vai perder sua chance de-... — Suas chaves não eram mais suas agora. O Capitão subia na moto como uma diva e estendeu a mão para que James subisse. Sorriu e segurou, e sem soltar a mão ele subiu. Wilson trouxe o vibranium para sua cintura e o deixou ali, dando partida. 

A cada lombada, Barnes abraçava seu parceiro mais forte, e a cada aperto, o motorista quase inexperiente aumentava a velocidade, querendo mais daquilo e ouvindo: “Devagar, Sam.” e “Sam! Mais devagar!”. E teve que obedecer quando em uma das curvas tiveram de parar correndo, por culpa de um outro motoqueiro maluco. 

Bucky rolou com Sam, segurando o capacete de seu capitão. Samuel parou por cima, fazendo o mais velho soltar seu corpo e o próprio ar, deixando os braços caírem pros lados.

— Você está bem? — Os olhos azuis encontraram os castanhos. 

— Digamos que sim, desde que a polícia não seja chamada. 

— Por quê? — Ele franziu o cenho, Thomas quase não percebeu pelo capacete. 

— Eu sem querer deixei a carteira no quarto, enquanto você me puxava para a moto. 

Bucky suspirou, seus olhos reviraram. Eles não ouviam ninguém se aproximando.

— Por Deus, Sam! — Empurrando a cintura do mais novo pro lado, Barnes o encarava ainda no chão, fazendo seu cotovelo ralado de apoio. 

— Ele foi embora em pleno dia. Que idiota.

Assim que se levantou, puxou o maior para cima e dessa vez era ele quem dirigia, em segurança, de volta à base. 

— Perdão, Bucky. 

— Pedir desculpas não vai te dar outro passe para dirigir minha moto. — Ele negava enquanto falava, Sam segurava sua jaqueta tentando não cair. — Você riscou ela. Não podia estar naquela velocidade. E devia ter dito que estava sem a habilitação. Eu teria te deixado dirigir outra hora. 

— Não teria não. Eu não deixo você mexer nas asas e você, com seu quinto ano mental, não quer que eu dirija sua moto. 

Touché” o soldado admite internamente. 

Eles passaram por uma lombada, e dessa vez foi suave, sem precisar desacelerar antes. 

— Você ao menos sabe dirigir uma moto, Sam? — James bufou. 

— É óbvio que sim! Tenho carteira. Eu só não conduzo há… muito tempo. 

— E não podia ter dito isso antes? 

O maior encarou a nuca com frenesia. 

— Eu te odeio. 

O azulado revirou os olhos. A mão de metal buscou às cegas os dedos do acastanhado, onde se afastaram um pouco ao serem encontrados. 

— Se não gosta do meu toque, então segure o ferro do lado do banco ao invés de ficar solto pra morrer. — Ele voltou a mão ao guidão. — Só pra você saber, numa moto, suas mãos são seu cinto de segurança. — Disse frio. 

Wilson não sabia do que ele estava falando inicialmente, mas depois passou a ser um tratamento de tolos, que parou quandoo corpo menor foi abraçado. 

“Idiota.” Os dois pensaram. 

Se era sobre eles mesmos ou um ao outro, de qualquer forma foram insultados.





Notas Finais


Continua?🌻🌻
Capítulo bem grande né...? Se acustumem!
Brincadeira, eu me empolguei mesmo, perdão!
E aí, gostaram? "Idiota" é meu novo elogio favorito! 🌻💛🌻💛🌻

<----->

Espero que estejam gostando da fic! Me contem aqui em baixo! 🙃
Lembrem de deixar o favorito galera! Beijossss!! 💛💛


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