POV Jimin
Eu não sei o que aconteceu, não me lembro de nado é tudo escuro pra mim, até o momento em que acordei com médicos e enfermeiros em cima de mim.
Não sabia de nada nem mesmo quem eu era, até o medico dizer meu nome e então foi só isso que eu passei a saber até um alfa entrar.
Seu cheiro amadeirado me parecia familiar, não para mim, mas para meu lobo.
Jeon Jungkook o nome, ele é alto, cabelo negros, olhos igualmente negros, pele clara, corpo forte.
No inicio me mantive alerta, mesmo ele dizendo ser meu noivo eu não sei quem ele é, por tanto não sei se devo confiar. Apesar do meu lobo parecer confiar nele, algo em mim, talvez minha parte humana, diz pra manter alerta.
O medico disse que ficaria internado por uma semana sobre vigia no caso de uma complicação pelo impacto da batida.
Era hora do almoço quando Jeon veio, ele estava social e se sentou ao meu lado me ajudando a almoçar.
- Esta se sentindo melhor hoje? - Ele questiona levando a comida a minha boca.
- Estou sim. - Respondo comendo. - As vezes fico tonto e com dores, mas o medico disse que é normal. - Quando Jeon me estende outra colher noto algo faltando em sua mão.
- O que foi? - Ele questiona percebendo que encaro sua mão.
- Você disse que somos noivos não é? - Peço a confirmação.
- Sim. - Ele afirma ainda com a colher estendida.
- Então porque não usamos aliança? - Questiono e ele abaixa a colher.
- Porque... - Ele começa pensativo. - Brigamos e tiramos as alianças.
- Estavamos separados? - Questiono.
- Separados não, brigados. - Jeon corrige. - Somos um casal dramático. - Ele sorri por algo engraçado e eu não entendo o que torna engraçado.
- O fatos de sermos um casal dramático era pra ser engraçado? - Questiono.
- Se você lembrasse sim. - Ele fala voltando a estender a colher e eu como.
- Por que brigamos? - Questiono.
- Eu sou muito ciumento, possessivo até diria. - Ele fala tranquilo, mas eu não gosto da informação.
- Pessoas possessivas geralmente são agressivas. - Falo desconfortável e ele sorri.
- São mesmo. - Ele fala estendendo outra colher. - Mas não se preocupe bebê, nunca machucaria você.
- Não tenho como ter certeza disso. - Falo comendo.
- De qualquer forma, você é um ômega que sabe se defender. - Ele fala sorrindo novamente, como se lembrasse de algo.
- Como nos conhecemos? - Questiono.
- Nossas famílias eram sócias, você e eu sempre nos conhecemos. - Jeon começa a falar me estendo a colher. - Crescemos juntos, amigos de infância. - Ele completa enquanto eu como. - Acabou. - Ele mostra o prato limpo.
- E como nos tornamos um casal? - Questiono.
- Você faz perguntas demais. - Ele fala respirando fundo.
- Talvez seja porque eu não sabia nada da minha vida e nem de você. - Falo e ele sorri.
- Mesmo com amnésia sua língua continua afiada. - Ele fala me encarando o que me deixa constrangido. - Esta na minha hora. - Ele fala olhando o relógio em seu pulso. - Amanhã continuamos com seu interrogatório.
Jeon me dá um beijo na testa e sai.
Mas como ele combinou ele veio no dia seguinte, mas não respondeu minha pergunta, disse que essa eu iria quer lembrar por conta própria.
Ele veio todos os dias até o dia da minha alta.
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