Seguido por 5 ARC-170s, o caça estelar de Anakin planava rápida e graciosamente em direção à fragata roubada, com as asas já em posição de ataque.
— Atenção, esquadrão — disse o Jedi através do comunicador —, me dêem cobertura e procurem mirar nas torretas de proteção.
— Entendido, senhor — respondeu um clone.
Observando os hologramas, Ahsoka notou que mesmo sendo menor e sem os canhões principais, a fragata ainda estava fortemente armada, com certeza graças à diversas modificações.
— Mestre — disse ao puxar o comunicador —, precisaremos usar nossas torretas para contra-atacar!
Ao dizer isso, a nave começou à atirar em direção ao esquadrão.
— Negativo! — o Cockpit do caça foi iluminado pelos raios vermelhos disparados da fragata — Vermelho 1 e vermelho 2, me dêem cobertura. O resto de vocês vão para o outro lado da nave e danifiquem os tanques de hiperpropulsão.
— Afirmativo, Lider vermelho!
Skywalker tirou as asas da posição de ataque e acelerou o máximo que pode. Dois caças atrás dele começaram a atirar nos canhões laterais da nave.
— General Skywalker, eles possuem muito poder de fogo, precisamos utilizar nossas torretas! — a voz grave e empostada do Almirante Yularen possuia seu típico tom de urgência.
— Preciso de ajuda! — do outro lado da nave, um dos caças estava sendo fortemente atacado, manobrando perigosamente para desviar.
— Destruam os turbo lasers primeiro, estou indo aí dar apoio!
— Não, mestre! Entre logo na fragata! — por um momento, Ahsoka considerou pular dentro de seu caça e ir ajudar.
Anakin ouviu um protesto vindo do comunicador, quando um clarão laranja se projetou no céu escurto, iluminando a lataria da nave.
— Perdemos vermelho 4! — vermelho 3 estava sob mira dos turbo lasers, voando extremamente rápido.
— Vermelho 1 e 2, vão ajudá-los! Almirante, use as torretas em baixa potência para danificar o escudo defletor deles, eu vou entrar!
Feixes azuis emanaram do Cruzador republicano. Imediatamente, as armas da fragata foram todas direcionadas para o Destróier, enquanto os clones bombardeavam as células de combustível na popa.
Um incômodo tomou conta do Cavaleiro Jedi no momento em que se dirigia à entrada do Hangar.
Uma presença, pensou.
— Abusada... — Anakin chamou pelo comunicador — Fique pronta, posso precisar de você.
Quando é que não precisa? Se perguntou. Ahsoka deixou a ponte de comando e se dirigiu ao hangar principal.
— Senhor, caças abutres em 0.6!
Anakin estava prestes a abordar o cruzador. Não posso ajudá-los, lamentou-se.
— Esqueçam os tanques, foquem-se nos dróides! — Skywalker agora estava há alguns metros da entrada. Abriu as asas de ataque e atirou no gerador de escudos. Os raios verdes explodiram a estrutura sem nenhum esforço.
Para a sua surpresa, o Hangar não estava cheio, nem mesmo com naves.
Pousou a nave e levantou a escotilha.
— Deixe a nave pronta para partida, R2. — desceu do caça e contemplou a cena.
Dentre os vários que jaziam no chão, um deles segurava um cajado. Os olhos sem vida fitavam o teto do hangar enquanto ao seu lado um homem de rosto coberto empunhava um fuzil, já morto.
Um cubo de gelo se formou no estômago de Anakin, que respirou fundo.
Mais a frente, a única figura em pé trajava preto, não tinha cabelo e estava de costas. Um sabre de luz vermelho em cada mão.
O hangar não possuia caças, homens ou veículos. Possuía cadáveres.
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