Capítulo - 5 - Olha o demônio
Sentindo-se em paz após a ambulância ter levado a humana e a velha, sair da janela e decide procurar alguma coisa para voltar ao normal.
Sobe os degraus da escada e caminha direto para o quarto da humana boca suja.
Lembrou que lá tem um computador, usaria para fazer suas pesquisas.
Esbravejando por suas patas está atrapalhando a teclar, demora o doblo do tempo para conseguir digitar.
Frusta-se ao saber que não descobriu nada.
Sua barriga ronca, gruni desce da cadeira que estava e sair do quarto, chega na cozinha procurando algo para comer.
Ver o pacote de ração no cantinho, revira os olhos.
" Humanas idiotas! Este Sesshomaru quer é carne"
Seguem para geladeira e tenta abrir, se mantendo com as duas patas traseiras conseguem abrir a porta da geladeira com as patas dianteiras.
Sua boca saliva quando ver uma bandeja com bifes temperado.
Em Marte
Inu Taisho estava deitado com a cabeça no colo de Satory, sendo acariciando.
- Preocupado? — Questiona Satory por sentir seu macho todo rígido.
Um longo suspiro é dado.
- Sim! Nosso filho não está colaborando.
- Sabíamos que seria difícil conseguir quebrar essa maldição assim do nada. Estranhei até quando a mestra Kikio veio propor esse acordo, sabia que seria uma tarefa difícil. — Responde Satory ciente dos fatos.
- De fato não seria fácil! Porém para nós não era impossível! Mas se tratando do Sesshomaru até sinto calafrios. — Confessa Inu Taisho.
- O nosso prazo está terminando! Não tenho medo em morrer! Já viver o suficiente! Só não gostaria que tudo acabasse assim sem nem ao menos tentarmos! Entende?
- Concordo!
Na sala de painel, Naraku jogava os cabelos para trás de forma preguiçosa tentando mexer em alguma coisa naquele painel.
Certifica que está sozinho, leva suas enormes garras até a imagem de Rin o contornando.
Sorriu perverso vendo a humana, se debater.
Achou engraçado vendo a cena, depois mexeu novamente, fazendo ela se aquietar.
Não tocou em mais nada, seu reflexo fez se esquivar de uma martelada em sua direção.
- Sabia que tinha dedo seu Naraku! Como ousa ficar interferido? — Totousay reclama com semblante furioso.
Naraku abaixa a cabeça por respeito.
- Não tem nada a declarar para sua defesa? — Pergunta Totousay.
- Não! Só quis dar um jeito de a humana melhorar. — Mente na cara dura.
Os enormes olhos observa Naraku por algum segundo, depois volta ao normal.
- Saia! Não podemos interferir toda hora! As coisas precisa acontecer naturalmente! O encontro deles já aconteceu, deixe agora como está! Entendeu?
- Só não posso deixar o Sesshomaru aruinar tudo sem fazer nada! — Reclama Naraku!
- Você me entendeu! Isso não é um pedido, é uma ordem! Agora saia. — Grita Totousay.
Na terra
Rin após ter a subita melhora em seu estado de saúde, deixando a equipe médica sem compreender, confirmaram com os resultados de todos os exames recém feitos, não teve jeito em assim dar alta médica.
Kaede sentiu radiante quando escutou que sua menina está bem.
- Tem certeza que está bem?
- Qual motivo de mentir sobre minha saúde, Kaede? — Questiona.
- Bom, você a horas atrás delirava em febre, devemos ficar atento, não?
- Como ver, estou bem, então não me questione, já pegou minhas coisas?
- Sim!
- Pronto! Tenho agora um assunto para resolver que é inadiável.
Kaede se assusta com sorriso perverso no rosto de Rin.
Após assinar toda a papelada de autorização na recepção, Rin caminha para fora do hospital, mal chega ao portão, para seus passos ao ouvir vozes.
- Senhorita Rin! — Chama o Doutor Bankutsu.
- Como vai Doutor?
- Bem! A senhorita está linda! — Elogia olhando Rin de cima a baixo.
Rin fica indiferente, não gostava muito de vestir vestidos longos, por ser um pouco baixa! mas fazer o quer! Não podia vestir roupa justa por enquanto.
- Vim desejar melhoras e aconselho a tomar cuidado com cachorro da próxima vez.
Rin trinca o maxilar de raiva ao lembrar o que o cachorro purguento aprontou com ela e Kaede acabou falado do episódio com Bankutsu.
- Agradeço sua preocupação! — Resolverei esse assunto o mais breve possível.
Bankutsu sorri mostrando os dentes perfeitos.
- Muito bom! Muito bom! Caso precise de ajuda, não hesite em chamar. — Responde satisfeito aproximando de Rin, segurando suas delicadas mãos e dando um beijo no dorso.
Após se ver sozinha com Rin, Kaede lhe pergunta.
- O Doutor Bankutsu é um homem honrado, por que não aceita suas investidas minha menina?
Rin olhou para Kaede e depois para o táxi que acabava de chegar para levá-las para casa.
- Não tenho tempo para isso Kaede! O que eu quero agora é chegar em casa e resolver minhas contas com aquele demônio em forma de cachorro.
- Nossa! O pobrezinho estava amedrontado e perdido. Tenha piedade.
- Já lhe disse que não terá piedade se tratando daquele monstro, ele por acaso teve de mim?
- Tudo bem filha! Deixe que eu a leve para adoação, mas saiba que foi ele que me alertou quando você estava queimando em febre.
Rin encara Kaede surpresa! Depois tenta não se abalar.
- Já vem você com suas histórias mirabolantes do "super cão". — Irroniza.
Abriu a porta do táxi, entra, esperando Kaede fazer o mesmo.
Em frente ao portão de casa, abrir a porta do táxi, põem o primeiro pé para fora e suspira aliviada que finalmente chegou em seu lar.
Ainda bem que já está melhor, não aguentaria ficar mais nenhum minutos dentro daquele hospital.
Certificou está sozinha com Kaede, tratou de adiantar os passos em direção a porta de casa antes da mais velha.
Kaede balança a cabeça em negação, porém não deixou de se preocupar.
- Rin, por que não vai descansar um pouco, irei preparar seu suco favorito, hein!
Rin avalia o jeito meigo de Kaede para com ela, arqueia a sobrancelha.
- Não! Não! Não descansarei, antes de dar umas boas sapatadas naquele demônio, hoje você não me enrola, Kaede.
Tratou de tomar a chave da mão de Kaede e abriu a porta, entrando, sentiu seu sangue ferver devido a adrenalina.
- Sabia que é crime maltratar animais, Rin? Os vizinhos pode te denunciar! — Kaede angustiada tenta arranjar um jeito de Rin parar.
Rin estava indo em direção a cozinha, para seus passos e volta o rosto para Kaede.
- Eu não gosto de animais, certo, mas você me conhece, nunca maltratei, mas esse demônio em especial não é cachorro, tenho certeza, ele é uma praga do deserto que veio para me dessestabilizar, portanto não o considero cão expecificamente.
Decidida, retoma seus passos em direção a cozinha, tirou seu salto agulha preto e sorriu imaginando a cena.
Kaede corre desesperada.
- Por favor minha menina, por mim, não o machuque, por consideração não faça isso.
Mas Rin realmente não está mentindo quando apelidou Sesshomaru de um demônio.
Sesshomaru encontrava deitado no meio da cozinha com as patas para cima e a barriga enorme — devido a alta quantidade de bife que comeu.
A cozinha estava toda suja com ovos quebrados, porta da geladeira aberta e o piso sujo de sangue.
Ele ouviu a voz da humana e da velha, mas não conseguia se rolar para se levantar.
" Merda, como fui comer tanto para esse corpo pequeno".
Se recliminou por não conseguir sair do lugar.
Vira a cabeça para o lado da porta e avista a humana boca suja com o salto na mão e os olhos surpresa.
Em Marte
- Por que diabos fez a humana melhorar logo? Por que você está mexendo onde não deve, Naraku?
Bukusenou explodiu de raiva por Naraku está se metendo sempre no painel.
- Tenha calma, vamos esperar a humana agir.
- Naraku está proibido de ficar vigiando este painel. — Por fim Bukusenou dispensa Naraku.
A mestra do tempo Kikio aparece andando calmante.
- Não há motivo para gerar guerra, a humana está aceitando o Sesshomaru, só que ela ainda não percebeu, se ela não o quisesse já teria dado fim a muito tempo.
Os youkai ficaram calado processando a informação.
Continua!
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