Levou praticamente um dia inteiro para arrumar a casa, já que a (cor do seu cabelo) acabou inventando de desapegar de algumas coisas.
Já passava das dez horas da noite, (S/n) revirava o seu closet e jogava diversas roupas para fora do mesmo, enquanto o albino apenas olhava de vez em quando para as diversas roupas espalhadas no chão, ele estava mais concentrado em passar de fase num jogo antigo que achou num gameboy que a garota encontrou enquanto arrumava seu armário de tralhas.
O albino levantou a cabeça bruscamente na direção da porta do closet ao ouvir um barulho alto de algo caindo, seguido de um grito agudo da garota, e logo em seguida ela gritou pelo nome dele. Ele chegou a jogar o gameboy para cima enquanto corria o mais rápido possível para dentro do closet da (cor do seu cabelo).
Ela estava pendurada em uma das prateleiras, sentindo que a estrutura logo iria tombar em cima dela.
Killua rapidamente segurou a cintura da garota com as duas mãos. Ele arregalou seus olhos azuis ao ver a enorme estante de roupas se inclinando por conta da garota estar pendurada onde claramente não deveria. O garoto rapidamente soltou a garota e pôs-se a empurrar a estante de volta para a parede.
(S/n) acabou se soltando e caindo em cima do albino, que foi ao chão junto com ela, por sorte as enormes prateleiras de madeira voltaram para o seu devido lugar.
— Idiota! O que você 'tava fazendo?! — O maior/menor esbraveja.
— Eu tava tentando ver o que tinha no topo das prateleiras, mas o banquinho acabou virando comigo, — Ela aponta para um banquinho de plástico tombado no meio da bagunça. — então eu me agarrei na primeira coisa que vi pela frente.
— Da próxima vez pede ajuda pra mim. — Ele se levanta e ajuda a garota a se levantar. — Você 'tá bem?
Ela assente com a cabeça.
[***]
Alguns dias se passaram. Depois de tantos momentos turbulentos, parece que finalmente o jovem casal está em paz agora. Suas férias de verão estão sendo basicamente à base de ficar o dia inteiro na piscina no fundo do quintal da casa, boiando numa boia de rosquinha, comer besteiras durante a tarde inteira, jogar até de madrugada e assistir filmes juntos. Mesmo que não pareça tão saudável, os dois se sentem confortáveis com isso, uma pequena rotina que facilita a convivência dos dois. Mesmo sendo jovens de mais para morarem juntos, sua convivência está sendo perfeita até agora, nada que o garoto faz incomoda a garota, e vice verça.
Hoje decidiram fazer algo diferente, afinal, seguir a mesma rotina por três meses pode deixar qualquer um louco.
Eles deixam a piscina e as bebidas geladas de lado e aproveitaram o calor do verão para irem a um parque que fica poucos quarteirões depois de onde a sua escola se encontra.
O dois passaram em frente ao grande edifício de alguns andares, puderam jurar que viram o olhar medonho da diretora da escola olhando pelos vidros verticais que fazem parte do design das portas do estabelecimento. Eles ignoraram o que possivelmente viram e continuaram caminhando, até que estivessem na entrada do parque.
Há árvores de diversos tamanhos espalhadas por todos os cantos, caminhos de concreto que ligam diversos pontos do lugar, bancos espalhados aleatoriamente, um grande lago cercando o centro do parque, alguns animais soltos andando por aí como se fossem gente, e é basicamente isso, um ambiente agradável e confortável para passar o dia.
Eles andaram pelo parque inteiro, e por fim pararam num banco de madeira em frente ao grande lago.
A garota fecha seus olhos (cor) e sente a brisa quente balançar seus cabelos. É como um pequeno momento de paz depois de acontecer tanta coisa em tão pouco tempo.
Killua como sempre a observa com um meio sorriso, apenas reparando em cada detalhe do rosto angelical da menor/maior. Não tem mais como negar, ela é o seu anjo da guarda, a coisa mais preciosa que existe no universo inteiro. Ele novamente jura para si mesmo que a protegeria até o seu último suspiro. Ele está disposto a fazer dela a garota mais feliz do mundo inteiro.
A garota se vira e o observa com um olhar confuso.
— O que foi? — Ela inclina a cabeça para o lado.
— Nada. — O albino afasta uma mecha de cabelo do rosto da menor/maior e o posiciona atrás da orelha da mesma. Ela sorri com um leve rubor nas bochechas.
Eles ficaram lá por um tempo, até decidirem que já estava na hora de voltar para casa.
Killua caminha tranquilamente com as mãos nos bolsos da sua bermuda, enquanto sua namorada segura o seu braço já que não pode segurar sua mão no momento.
[***]
Já é quase meia noite. (S/n) e Killua se encontram jogados no sofá da sala assistindo a um velho programa que por acaso acharam num canal aleatório, a série é tão viciante que mesmo que os dois estejam morrendo de tédio, eles simplesmente não conseguem tirar do programa, é como uma hipinose.
Por algum motivo observar o albino de cima abaixo começou a ser mais interessante que o programa que eles nem ao menos sabem o nome.
O garoto só estava usando uma bermuda preta, por conta do calor.
(S/n) comprimiu os lábios e começou a sentir sua intimidade esquentar. Não era possível que seus hormônios iriam a atormentar justamente agora, ela não sabe nem como tomar a iniciativa para poder se satisfazer.
Ela pensa um pouco e coloca as mãos delicadamente na bochecha direita do albino e beija a bochecha esquerda dele, o mesmo cora levemente e olha para a menor/maior. Ela se vira um pouco mais e o beija, ele retribuiu quase que de imediato.
O simples ósculo parece ter dado uma dose de coragem para a (cor do seu cabelo), ela se levantou e se sentou no colo do garoto.
— Killua Zoldyck. — Ela aponta para ele, que a olha com um olhar confuso. — Eu, (S/n) (S/s), quero você inteiro nesta noite. — Ela diz a última frase no ouvido do albino, fazendo todos os seus pelos se arrepiarem.
— Era só ter dito antes. — Ele dá um sorriso malicioso, pega o controle da televisão e a desliga. Seria meio constrangedor transar com o som de fundo de uma série que não tem nada de erótico.
Killua deitou a garota no sofá e começou a beijar o pescoço dela, tirando risadas dela por ter cócegas naquele local.
A sala de estar estava sendo preenchida pelos sons das risadas dos dois jovens.
O albino estava prestes a tirar o short do pijama da garota, quando sua atenção foi toda voltada para o barulho da fechadura da porta sendo destrancada. Eles rapidamente se levantaram e olharam para a porta se abrindo e revelando duas pessoas, um homem e uma mulher, cheios de malas e mochilas.
(S/n) olha tudo aquilo sem reação, enquanto Killua tem um enorme ponto de interrogação estampado na cara.
— Mãe? Pai? — A garota diz ainda sem acreditar no que estava vendo.
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