YoungJae’s POV
Depois de toda aquela confusão aqui na sala, agora estamos quietos... Na verdade quietos até de mais! Agora eu estava sentado e bicudo ao lado do Dae com a minha cabeça apoiada no seu ombro enquanto assistíamos a TV. O mais engraçado é ver que nenhum de nós estávamos realmente prestando atenção no aparelho... JongUp estava deitado com a cabeça no meu colo e com os olhos fechados, com certeza já estava dormindo devido aos carinhos que eu, inconscientemente, fazia nos seus cabelos, YongGuk-hyung estava olhando fixamente para a árvore de natal, como se algo ali o interessasse muito, o Dae estava apenas brincando com os seus próprios dedos e eu não estava nem ai para a TV, ainda estava bravo pelos ocorridos comigo.
“Munja ppyeong ppyeong~”*
–Hyuuung... –meu celular tocou abafado e, antes mesmo que eu tentasse fazer qualquer movimento, o JongUppie me chamou com uma voz manhosa como se tentasse me dizer que o barulho o incomodava.
–Ah, mianhae Jonggie, pode voltar a dormir... Recebi mensagem! –Peguei meu celular no meu bolso e o Dae começou a me olhar curioso. –Mensagem do HimBabo? –disse o nome pelo qual costumo chamar o mais velho em voz alta fazendo com que a atenção do YongGuk-hyung também se voltasse para mim.
–HimChannie? Mas porque ele te mandou mensagem se ele está lá em cima? –o mais velho me perguntou levantando uma sobrancelha enquanto apoiava seus braços nos da poltrona.
–Boa pergunta... –respondi ainda olhando para a tela do celular antes de abrir a mensagem. –Ele quer que eu vá lá em cima e parece que é urgente... Jonggie levanta! –bati com o dedo na testa do menor que ainda estava deitado no meu colo de olhos fechados.
–A não hyunggie... Seu colo é tão gostoso! Me deixa ficar aqui, vai... –fez voz manhosa mais uma vez, mas agora fazendo bico. Como é fofo, neah?! Mas não...
–Jonggie, se eu pudesse eu ficaria aqui, mas tenho que ver o que o HimBabo quer comigo. –levantei delicadamente a sua cabeça e me levantei do sofá. Ele abriu os olhos e levantou um pouco a cabeça olhando para o Dae e fazendo bico.
–Esse bico não cola comigo, Uppie... –olhou para o menor pelo canto do olho enquanto o menor continuava fazendo bico. –Tá, anda logo... –logo cedeu se aproximando e deixando o menor se acomodar com a cabeça no seu colo.
–Muito fofos vocês dois, mas Jae, você não tinha que subir logo? –o mais velho, que antes estava apenas observando toda aquela cena com os braços cruzados e apoiado no encosto da poltrona com um grande sorriso estampado em seu rosto, resolveu chamar a minha atenção por estar parado ao invés de ir ver o que o mais chato queria.
–Já estou indo hyung, já vou... –fui me arrastando até a escada, deixando-os para trás. Subi a escada olhando para o teto. –YAH HIMBABO... –gritei no corredor e logo a porta do quarto dos maknaes se abriu dando espaço para o mais velho por a cabeça no vão.
–Para de ficar gritando e entra aqui logo! –franziu a testa enquanto falava. Revirei meus olhos e me aproximei da porta logo sendo puxado pelo mais velho para dentro do cômodo.
–Por que me chamou, hein? Lavar as roupas não é a minha obrigação... –encostei-me à parede e olhei para os dois que estavam em pé.
–Aah hyung, o HimChannie está louco! –Zelo parecia um pouco desesperado...
–Dagchyeo Zelo! Só eu que falo agora. –ordenou ao mais novo com um tom sério.
–Mwo? O que está acontecendo? Eu não estou entendendo o porquê de me fazer vir até aqui. Não tenho nada a ver com as discussões de relacionamento de vocês... – revirei mais uma vez os meus olhos e o mais velho continuava me encarando sério.
–Não estou brincando Younggie, estou falando sério! Dá pra prestar atenção e me levar a sério um pouquinho? Pelo menos uma vez na vida... –enquanto ele falava, Zelo apenas me implorava por socorro com o olhar.
–Arasso! Mas o que você quer de mim? –me aproximei do moreno.
–Younggie, eu sei que você sabe, então vou te perguntar e quero que você não minta para mim! –Aish, não era mais fácil ele me pedir para dizer a verdade? Me senti meio confuso, mas eu vou tentar responder logo o que ele quer tanto saber.
–Hyung... –Zelo me chamou com uma voz um tanto tremula.
–Aigo HimChannie, pare de judiar do JunHonggie. –sentei na cama que estava atrás de mim e o mais velho continuou me encarando.
–Para de graça Yoo YoungJae e fala logo... –aish, ele não costuma me chamar assim... –Você já sabia que o Zelo gosta do Uppie, não sabia?!
–Zelo te contou? –Zelo se jogou de bruços na outra cama ao ouvir a minha pergunta, afundando a cabeça no travesseiro.
–EU SABIA! –epa, acho que acabei de ser enganado...
–HimChannie, v-você não pode contar para ninguém sobre isso. –me levantei da cama em um pulo, parando em pé a sua frente.
–Eu não vou contar para ninguém, confie em mim... –confiar? Ah claro... Se tem uma coisa que eu aprendi é “NUNCA CONFIE EM UM SER CHAMADO HIMCHAN” –Na verdade eu só queria saber se eu estava certo ou não. Agora me responda Zelo, você já beijou o Uppie? –se virou para o mais novo, que continuava com a cabeça no travesseiro, me deixando de lado.
–EU JÁ DISSE QUE NÃO, MAS COMO VOCÊ É CHATO... POR QUE INSISTE TANTO NESSE ASSUNTO? –sua voz saiu abafada pelo travesseiro enquanto ele gritava com o moreno.
–Por que está perguntando isso HimChannie? –puxei-o para o canto para que o Zelo não escutasse a minha pergunta.
–Por nada, eu só estava curioso sobre isso. –olhou para trás e viu que o Zelo continuava do mesmo jeito. –Zelo, não se preocupe... Eu não vou contar para ninguém. –abriu a porta ao terminar de falar e saiu do quarto.
–Zelo... Mianhae, eu achei que você tinha contado para ele também e... –me aproximei da cama que ele estava deitado e comecei a cutuca-lo.
–Go away... –me respondeu seco e eu nem me dei ao trabalho de responder. Parei de cutuca-lo e sai do quarto deixando-o sozinho. A minha vontade agora era de bater no HimBabo por ele me enganar, mas eu não podia fazer mais nada, afinal, eu falei o que não devia...
Entrei no meu quarto e bati a porta com toda a força fazendo o som ecoar pela casa. Deitei na minha cama virado para a parede e fechei os meus olhos, mas não dormi... Fiquei refletindo em silêncio sobre as coisas que estavam acontecendo e alguns minutos depois, quando eu já estava quase adormecendo, escutei o barulho da porta do quarto se abrir e logo fechar de novo.
–Younggie~–ouvi uma voz doce cantarolar o meu nome... Era o Dae que viera para me atormentar.
–Quem é? –perguntei sem nem ao menos me virar para ele. Eu sabia quem era, porém queria saber o que ele iria fazer.
–O amor da sua vida. –deitou-se na minha cama me abraçando por trás.
–Mentira, sorvete não fala...! –falei com um tom de deboche como se aquilo fosse a única coisa que eu realmente amasse.
–Então é assim, ajusshi Yoo YoungJae?! Assim você me magoa, sabia?! –ele desfez o abraço e foi se levantando da cama. Com certeza se sentiu rejeitado... Não era isso o que eu queria...
–Ah DaeHyunnie... –me virei rapidamente puxando-o e selando os nossos lábios e logo nos separando. –Era só brincadeira Dae, não precisa ficar bravo. –fiz bico e ele continuou me encarando sério.
–Não achei graça! –agora ele se segurava para não rir.
–Huum, tá bravinho, éeh?! O que quer que eu faça para você me perdoar? –me ajoelhei na cama ainda segurando na mão dele enquanto olhava em seus olhos.
–Diga que me ama mais do que aquela porcaria de sorvete e fica tudo certo. –ah, que criancice...
–Ah any Dae... Eu não vou dizer isso. –soltei a mão dele e me ajeitei sentando na cama com as pernas cruzadas sobre o colchão.
–Então quando quiser beijar alguém, vá beijar o seu maldito sorvete! –aish, essa doeu... Doeu de verdade.
–DaeHyunnie, você está com ciúme do sorvete? É isso mesmo? –me levantei parando a sua frente e lhe lançando um olhar confuso.
–Any, não estou com ciúme... Só que se você ama mais o sorvete do que a mim, então acho que você deve ir lá para ele te beijar e te dar carinho já que ele é melhor do que e... –o interrompi com um beijo sendo negado de início, mas ele logo cedeu e me puxou pela cintura para mais perto de seu corpo.
–Você acha que eu faria isso com um sorvete? Eu amo você Dae, só você! –abracei-o escondendo o meu rosto na curva do seu pescoço.
–Me ama?! Então prove!
–Provar? Posso provar assim então? –falei próximo a sua orelha e dei uma leve mordida no lóbulo da mesma.
–Vai ter que fazer muito mais que isso para me provar Jae. –me empurrou de leve afastando os nossos corpos e me olhou intensamente.
–Dae... –juntei rapidamente os nossos lábios dando início a um beijo calmo. Minhas mãos foram para a sua nuca acariciando o local, enquanto as dele voltaram para a minha cintura fazendo o mesmo. Nossas línguas exploravam calmamente as cavidades alheias provando o sabor um do outro. Cessei o beijo dando uma leve mordida no seu lábio inferior para que pudéssemos buscar por ar e logo voltamos a nos beijar.
Ele começou a me guiar pelo quarto, e quando eu senti a cama atrás das minhas pernas virei empurrando-o ali fazendo ele se sentar. Me sentei no seu colo colocando minhas pernas na lateral do seu quadril voltando a beija-lo, só que agora com mais intensidade. Suas mãos subiram pelas minhas pernas e foram para as minhas costas por dentro da minha camiseta, arranhando todos os lugares por onde passava. Não demorou muito e ele logo tirou a minha primeira peça de roupa e a jogou em um canto qualquer.
Desceu os beijos até o meu pescoço enquanto puxava os meus cabelos fazendo com que minha cabeça pendesse para trás. Sua mão livre passeava pela lateral do meu corpo me causando arrepios e sua boca ora estava no meu pescoço, deixando por ali mordidas e chupões, ora voltava a se encontrar com a minha.
Empurrei-o novamente fazendo com que ele se deitasse na cama e comecei a acariciar o seu abdômen por cima da sua camiseta enquanto continuava o beijando. Separei os nossos lábios mais uma vez e comecei a levantar a sua camisa preta. Desci os meus lábios até o local, agora exposto, fazendo-o se arrepiar com o toque dos meus lábios. Ele me ajudou a tirar a sua própria camiseta e jogou-a para o lado me puxando em seguida e voltando a unir os nossos lábios.
Suas mãos me puxavam pela cintura aproximando mais os nossos corpos enquanto eu descia os beijos até a sua clavícula. Passei a língua pelo local, deixando um pequeno caminho de saliva por ali, e o assoprei em seguida fazendo-o se arrepiar novamente e soltar um baixo gemido. Uma de suas mãos rapidamente adentrou a minha calça e foi em direção ao meu membro, acariciando-o entre os tecidos da minha calça e da minha cueca, e me fazendo gemer contra a sua pele. Comecei a roçar o quadril contra a sua mão a procura de mais contato enquanto gemia, agora, próximo ao seu ouvido.
–D-Dae... –gemi o seu nome e dei uma leve mordida no lóbulo da sua orelha.
–Você gosta disso, não é Jae?! –não pude ver o seu rosto, mas aposto que agora um sorriso malicioso tomava conta de seus lábios carnudos.
Rapidamente ele tirou a sua mão do lugar não muito apropriado e nos virou ficando sobre o meu corpo. Começou a abrir a minha calça enquanto me olhava com luxúria e a tirou de forma ágil e rápida jogando-a para trás e me deixando apenas com a minha box preta cobrindo o meu membro que já estava com um certo volume e pulsando loucamente pedindo por mais atenção.
Começou a tirar a sua própria calça, mas foi interrompido por um puxão que eu o dei jogando-o ao meu lado na cama e ficando entre as suas pernas.
–Não Dae... –ele me olhou meio confuso e eu sorri logo completando o que ia dizer. –Deixa que eu faço isso para você! –sorri maliciosamente e comecei a puxar lentamente a sua calça.
–Seja meu mais uma vez Jae... Prove o quanto me ama! –essas palavras acabaram com o pouco de sanidade que ainda me restava...
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