História Double Obsession - EP.13 T.1 - "Surpresa baby!"

Villanelle acompanha Eve até em casa, lá elas acabam tendo uma discussão. Pois, Villanelle não aceita que Eve coloque a vida em risco para tentar resolver o mistério.

— Eu preciso fazer isso para o bem de todos! — Diz Eve.

— Você vai se arriscar muito se ficar sem proteção, você precisa entender isso Eve!

— Eu vou esperar ele vir aqui... — Villanelle a interrompe.

— E se ele vir para te matar!?

— Espero que ele não faça isso.

— Eu vou vir morar aqui com você, e assim você fica segura.

— Você só pode estar brincando!

— Eu vou me mudar para cá e ficar ao seu lado — Se encaram.

— Você não vai fazer isso!

— Eu só quero proteger a pessoa que eu amo!

— Sinto lhe dizer isso... Mas eu não preciso de sua proteção! Se puder ir embora de minha casa agora, já seria um grande favor...

— Vai me expulsar mesmo?

— Sim! — Villanelle acaba aceitando e sai da casa de Eve e sem o que fazer, decide ir ao hospital para ver Konstantin.

"Dessa vez ninguém vai me impedir de fazer o que eu quero"

Konstantin apresenta melhoras em seu estado, Villanelle ao chegar no hospital vê uma enfermeira entrando no banheiro e a segue até lá. A enfermeira arruma o seu cabelo no espelho, enquanto Villanelle aparece.

— Deixa solto o cabelo — Villanelle diz e a mesma a encara — Você fica mais bonita assim.

— Obrigada — Responde meia envergonhada.

— Você é linda! Não precisa ficar com vergonha — Ela fica sem palavras — Você namora?

— Eu sou solteira... Mas você não faz meu tipo.

— Qual é seu tipo?

— Homens! — Villanelle dá um sorriso.

— Entendi... Todos devem cair aos seus pés.

— Se me der licença, eu tenho que voltar ao meu trabalho. Não tenho tempo para ficar de conversinha, eu tenho o que fazer.

— Mas é claro, mas antes de ir... Deixa eu te mostrar uma coisa — Villanelle começa a enforcar a enfermeira. Com um tempo, acaba matando ela enforcada. E coloca a roupa da mesma e depois se olha no espelho — Foi mais fácil do que eu pensei — Sorrindo e arrumando o cabelo.

Eve está em sua casa e só consegue pensar em Felipe, por onde ele anda e o que exatamente ele quer com ela. De repente, ela escuta um barulho vindo da janela de seu quarto, ela fica espantada, rapidamente pega uma faca na gaveta da cozinha e segue lentamente para o quarto.

Caminha sem fazer barulhos, entra em seu quarto e vê Felipe em sua cama comendo salgadinho. Os dois trocam olhares novamente, até que ele diz:

— Aceita? - O mesmo pergunta, oferecendo o salgadinho — Se eu fosse você, eu abaixaria essa faca e começariamos a ter uma conversa civilizadamente... — Levanta da cama — Eu estou desarmado, não vou fazer nada com você.

— O que você quer!?

— Agora sim, vamos começar... Mas antes me entrega essa faca — Eve o obedece e entrega a mesma para ele — Boa garota, agora podemos conversar — Sorri.

— Vai direto ao ponto!

— Você é muito ansiosa... Como que as pessoas te aturam Eve? — Ela tenta ser educada.

— Porque eu sou uma pessoa de caráter, diferente de você.

— Se eu fosse você, eu não falaria desse jeito comigo... Já que quer que eu vou ao ponto, eu vou na esquina e espero um ônibus lá — Começa a rir — Vamos Eve, ri junto comigo!

— Se tivesse realmente graça, eu estaria rindo — Sendo fria.

— Você não tem senso de humor? — Senta na cama.

— Por que está matando pessoas?

— Começou o interrogatório... Mas, vou responder... Eu mato pessoas por diversão!

— Mata por diversão ou por quê é um psicopata!?

— Você tem preconceito com psicopatas?

— Só me diga quem é o seu chefe!

— Meu chefe... É uma pessoa muito especial, principalmente para mim... — Eve o interrompe.

— Tem como ser mais objetivo!?

— É claro que não vou te dizer quem é, mas você já se encontrou com o chefe. Estude bem os seus suspeitos e você vai chegar a uma conclusão... Eu vou indo — Levanta da cama e fica em frente a janela — Vou ir embora pelo mesmo lugar que eu entrei, tchau Eve — Pula da janela.

— Babaca! — Se aproxima da janela e o vê caminhando tranquilamente pela rua — Foi embora e ainda levou a melhor faca que eu tinha.

Villanelle anda pelo o hospital e ninguém suspeita de que ela não é uma enfermeira, por sorte dela, um médico encontra ela e diz:

— Preciso que você leve esses medicamentos para um paciente que está na sala à frente. Os policiais vão liberar a sua entrada.

— As doses dos medicamentos estão certas?

— Estão sim — Ela caminha para o quarto.

Eve pega a lista de suspeitos e começa a investigar, os únicos que até agora na lista são Konstantin e Carolyn. Depois de analisar, ela deduz:

— Carolyn e Konstantin podem estar trabalhando juntos... Afinal de contas eles sempre tiveram um caso, preciso levar essas informações a ABIN.

Os policiais liberam a entrada de Villanelle na sala, Konstantin está acordado e acaba a reconhecendo.

— Você aqui — Encarando ela.

— Surpresa baby! — Com um sorriso no rosto.

— Não se aproxima de mim — Começa a tossir.

— Você ta mal mesmo hein, por minha sorte você está fraco e falando bem baixo, que me favorece e os policiais não ouvem — Aproxima mais dele — Não deve ter força nem para se livrar da morte — Ele fica espantado.

Villanelle pega um travesseiro e o coloca sobre sua cara, o sufocando. Konstantin tenta sair daquela situação mas não consegue, ele acaba conseguindo acionar um botão que chama os enfermeiros. Nesse momento, alguns enfermeiros e policiais entram na sala e controlam a situação.

— Sua louca! — Diz Konstantin.

— Se acalme — Diz uma enfermeira.

— Ela tem que ir para a cadeia e apodrecer lá! — Konstantin fala mais alto e ao fazer este esforço começa a sentir um pouco de dor.

— Se acalme, você não pode se esforçar muito — Diz a enfermeira e o ajudando a se ajeitar na cama e Villanelle é levada para fora do hospital, e os polícias conversam com ela.

— Temos que levar você para a delegacia, você tem direito a uma ligação.

— Liga para Eve — Os policiais colocam ela na viatura.

Eve está em um táxi a caminho para a ABIN, ela levará as informações que deduziu e ver se consegue por algo em prática e neste nomento o seu celular toca e ela atende.

— Villanelle, seje o que for que tenha para falar, fale depois...

— Ela foi presa e estamos caminhando ela para delegacia — Diz o policial.

— O que foi que ela fez?

— Tentou matar um paciente no hospital, ela pediu que ligasse para você.

— Ok, eu estou indo para delegacia — Desliga o telefone e fala com o taxista — Muda de rota e vamos para delegacia — A rota é mudada e Eve deixa de ir para ABIN e vai atrás de Villanelle.