Villanelle se senta na cadeira e o delegado começa a falar com ela:
- Muita coragem de sua parte aparecer aqui - Sorri - Ainda mais de pijama... Não teve tempo de trocar de roupa?
- Estava com pressa.
- Você quer ver quem provavelmente matou o Niko?
- Quero desperdiçar minha raiva nele - Ele ri.
- Vocês se conhecem, Eve ficará um pouco surpresa em vê-lo.
Eve entra na sala de visita e aguarda ele, quando entra na sala ela se espanta e arregala os olhos.
- Konstantin... Você!
- Oi Eve - Acena e senta.
- Por que fez isso com o Niko?
- Queria me vingar de Villanelle, queria separar vocês duas para sempre.
- Então colocando a culpa nela, faria eu me separar dela - Passa a mão sobe o rosto - Villanelle pode aprontar muitas coisas, mas sempre vou tentar ficar do lado dela!
- Você veio aqui só para me dar sermão?
- Não, queria ver o assassino... Me dá nojo olhar para você!
Enquanto isso, Villanelle continua a conversar com o delegado.
- Você vai me prender por atirar em você?
- Eu deveria?
- Faça o que quiser...
- Você ainda é útil para mim, preciso de você trabalhando aqui como policial, você é eficiente... Pode contar comigo para o que for necessário - Eles dão um aperto de mão - Tem uma roupa apreendida aqui na delegacia, acho que ficará boa em você, pegue ela e se troque no banheiro.
Villanelle vai até a sala e pega a roupa e vai para ao banheiro se trocar, lá ela se troca enquanto uma faxineira limpa o banheiro. Villanelle vai a pia do banheiro, pega a faca sem que a mulher veja e faz um pequeno corte em sua mão, coloca a faca dentro da pia, ficando fora de vista da mulher.
- Você tem um álcool em seu carrinho? Eu acabei cortando minha mão e queria desinfetar.
- Eu tenho sim - Retira um frasco de álcool e entrega para ela.
Villanelle pega o álcool e finge que está passando em sua mão e despeja o líquido na faca de forma que ela passa a mão para tirar as digitais.
- Eu... - Se vira para trás - Reparei que tem algumas luvas transparentes em seu carrinho, você poderia me dar uma? Eu estava pensando em pintar o meu cabelo e não achava em lugar nenhum essa luva para comprar.
- Pode sim, tem bastante, não custa nada te dar - Entrega a luva para Villanelle.
Ela desinfeta a luva com álcool e passa mais na faca, depois que termina, esconde a faca no meio da manga de sua blusa, do lado esquerdo e coloca a luva em sua mão do mesmo lado e deixa a outra sem e entrega o álcool de volta para a mulher. Colocando a mão no bolso, ninguém percebe a luva na mão dela. E encontra com Eve no meio do caminho.
- Já tive uma conversa com ele, É Konstantin - Diz Eve.
- Ele?
- Sim.
Villanelle vai até a sala de visita e percebe que é um lugar fechado e que o policial do lado de fora não verá eles.
- Villanelle - Sorri e se abraçam, Villanelle tira a faca da manga de sua blusa.
- Oi - Dá um soco no nariz dele.
- Pra que essa violência!?
- Você tem noção de que queria me encriminar!
- Fiz isso para o seu bem!
- Espero que apodreça nessa cadeia - Konstantin sorri.
Villanelle aproveita e entrega a faca para Konstantin e ele segura a faca por um tempo e entrega para ela, de modo que suas digitais fique na faca.
- Eu volto para te visitar, quando você estiver no presídio pagando para os seus crimes - Pega a faca com a mão de luva e a esconde na roupa - Vou achar engraçado você lá - Se levanta e sai.
Villanelle vai para fora da delegacia mais Eve e se sentam na calçada e conversam:
- Pra onde você vai agora? - Pergunta Eve.
- Vou voltar para onde estou me hospedando.
- Você convenceu o delegado - Elas se encaram - Você convence qualquer um... Uma boa atriz - Villanelle sorri.
- Eu vou ir e depois a gente se encontra? - Se levanta.
- Sim.
Villanelle sai andando e vira a esquina, Eve se levanta e pede um táxi. Villanelle entra em um ônibus com destino ao IML, chegando no local ela consegue entrar pelos fundos e consegue colocar um uniforme e se disfarçar. Entra no local e procura pelo o corpo de Niko em alguma sala, achando ele, espera as pessoas saí da sala e entra e certifica que ninguém a viu e destampa o corpo dele, retira a faca de seu uniforme e passa nos ferimentos dele.
Fazendo que o sangue seco fique na faca e consiga comprovar que o Konstantin é o verdadeiro culpado. Sai o IML tranquilamente e troca de roupa, dessa vez pega um táxi e vai destino para onde Niko foi assassinado.
Eve chega em sua casa e fica pensativa em algumas coisas. Enquanto isso, Carolyn chega de surpresa na delegacia.
- Bom dia Carolyn! - Diz o delegado.
- Preciso falar com Konstantin.
- Hoje ele está cheio de visitas, vou conduzi-la até lá.
Leva Carolyn até a sala de visita e o delegado vai chamar Konstantin e ele estranha.
- Mais visita? - Pergunta ele, confuso.
- Muitas pessoas querem te ver hoje - Leva ele até Carolyn.
- Você aqui? - Pergunta surpreso.
- Sente-se - Diz Carolyn - Não vou demorar.
- Sentiu saudades?
- Eu precisava te ver e tomar coragem de te falar uma coisa.
- O que é?
- Já tem um tempo que... - Ela começa a pensar sobre a reação de Konstantin com que ela tem a dizer, pensa também que ela poderá se prejudicar.
- Fala Carolyn - Ela fica pálida.
- Eu não tenho coragem agora, preciso que está totalmente condenado para eu dizer isso a você - Se levanta e sai.
Villanelle chega próximo ao local do crime e consegue ir chegando mais próxima sem ser notada pelos policiais, ela enterra a faca um pouco próxima da casa e sai sem ser notada.
Anda pela estrada rural até chegar na estrada asfaltada, ela sente que alguém está seguindo e vira.
- O que faz aqui Villanelle? - Ela engole seco e observa a pessoa.
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