Cidade do Oeste.
Ráo alcançou os seus limites e voou ferozmente na direção do Romeu. No entanto, o desgaste físico fez com que seus movimentos fossem previsíveis e mais lentos do que o normal. A esquiva do mitra foi fácil e o contra ataque quase mortal. Golpeou a nuca do barbário-sayajin com o cotovelo e sorriu ao vê-lo cair.
– Morra, agora! – bradou Romeu antes de erguer o punho para golpear o guerreiro caído.
– Morra você! – uma voz feminina gritou momentos antes de chutar o rosto de Romeu.
Romeu colidiu contra os escombros dos prédios destruídos e se levantou irritado com a intromissão de mais um "ser inferior". Ele encarou a guerreira de cabelos pretos, que trajava o típico uniforme dos sayajins. Veena chegou ao campo de batalha repleta de confiança, apesar do perigo que corria por causa da gravidez. Marjô, Piccolo e Yohan se aproximaram da guerreira para prestar algum tipo de ajuda.
– Eu vou me encarregar desse sujeito! Aproveitem para tirar o Ráo daqui. – disse Veena, transformando-se em super sayajin 2 para lutar.
– Tsc. Outra sayajin? Vocês parecem baratas... Por mais que sejam esmagados, continuam aparecendo. – debochou Romeu, sorrindo cinicamente.
– Vou te mostrar quem é a barata, seu inseto! – retrucou Veena.
Momentos antes dela partir, Nietz e mais duas pessoas surgiram em sua frente com o teletransporte. O sayajin olhou de soslaio para Veena como maneira de desaprovar o seu comportamento impulsivo de ter se dirigido ao campo de guerra. Para Nietz, isso era uma grande irresponsabilidade, mas Veena não enxergava dessa forma. Seu sangue sayajin clamava por uma boa luta. Ela não aguentou assistir aquilo tudo quietamente na plataforma celeste.
– Veena, por quê está aqui? – indagou o sayajin.
– Nietz, por quê trouxe esses inimigos com você? – ela retrucou arqueando a sobrancelha.
– Eles não são inimigos. – Nietz respondeu friamente, ainda olhando-a com dureza.
– Humf. – ela bufou, cruzando os braços.
– Hu hu hu haha ha ha ha! Você não aprende, não é mesmo, Kornz? Deseja colher novos infortúnios ao confrontar os mitras pela terceira vez? No entanto... – Romeu encarou Catherine de maneira sádica. – Me surpreende alguém tão patética e covarde se rebelar dessa maneira. Bem, não importa, todos vocês serão nutrientes para o meu corpo.
– É o que veremos. – Kornz assumiu posição de combate e encarou Romeu.
– Onde está aquela mulher imprestável...? Aquele objeto morto que você tentou ocultar. – Romeu provocou, tentando levar vantagem no jogo psicológico.
Nesse momento, uma explosão ocorreu no rosto de Romeu - mais especificamente na sua boca, que ficou toda deformada. Catherine se irritou com a provocação e lançou um de seus golpes. Kornz se surpreendeu com a atitude da mulher por não entender os sentimentos da mesma. Até o momento, não havia compreendido o que a levou trair os myrkur arriscando a própria vida. Aproveitando-se da oportunidade, Nietz pediu para que os guerreiros feridos dessem as mãos e utilizou o teletransporte para a plataforma celeste. Nendê iria curá-los para que pudessem seguir até o planeta onde estava o líder dos mitras.
– Catherine, sua desgraçada! Por sua causa as minhas vítimas sumiram... Vai me pagar por isso! – Romeu gritou, enquanto seu rosto deformado se regenerava.
O confronto rápido começou. Kornz avançou voando contra Romeu e ambos iniciaram uma troca de golpes. O soco de Kornz atingiu o estômago do adversário, que voou vários metros para trás. Explosões. Catherine havia lançado várias rajadas invisíveis naquele ponto, como se ela e Kornz tivessem planejado aquilo tudo. Faziam uma excelente equipe. Romeu caiu no chão de bruços e, de repente, esticou os seus braços na direção dos dois. Levantou-se com um sorriso sádico entre os lábios.
– EU ME TORNEI IMORTAL! VOCÊS JAMAIS IRÃO ME ELIMINAR, TRAIDORES! – cantou vitória, utilizando sua psicocinese para limitar os movimentos dos corpos dos dois.
– Aaaaaaarrrhhhhhhhhhhh! – Catherine gritou, paralisada. Tentava se mexer, mas era impossível. O braço esquerdo de Romeu se enrolou sobre o corpo dela como se fosse uma cobra e começou a esmagá-la.
Kornz, embora mais lento, ainda conseguia se movimentar. Tentou chegar até Catherine para salvá-la, porém, não percebeu a mão de Romeu agarrar o seu calcanhar. Foi arremessado no chão com violência e logo em seguida foi envolvido pelo braço do inimigo da mesma forma que sua companheira.
– E agora... – Romeu esticou o seu pescoço na direção de Kornz na intenção de mordê-lo. – Você será o meu alimento, Kornz!
Pouco antes dele alcançar o pescoço de Kornz, foi golpeado por uma "voadora" de um vulto que surgiu na sua frente. O seu pescoço retornou para o devido lugar e a distração fez com que Kornz elevasse o seu ki e escapasse, libertando Catherine logo em seguida. Romeu demonstrou um certo desconforto quando viu aquele homem... Cabelos longos, vermelhos, rosto jovial e de sorriso irônico..
– Ha ha ha ha. Foi mal, Romeu-san... A sua cara parecia estar implorando para ser chutada, então eu chutei. – Szyers pousou como um legítimo lutador de kung fu. A perna direita esticada para cima na mesma posição em que havia dado o chute.
– VOCÊ....!!! Também se atreveu a nos trair! – esbravejou Romeu, pois não suportava a presença de Szyers e sabia que tê-lo como adversário seria extremamente difícil.
– Aye! Eu me atrevi a trair vocês, então venha tentar me matar! – sarcástico e sorridente, ele assumiu posição de combate.
– Szyers... Por quê? – perguntou Catherine.
– É simples, Catherine-san, ele é mais forte do que vocês. Eu quero lutar contra os mais fortes. – respondeu com a maior naturalidade do mundo. Caso Catherine e Kornz fossem os mais poderosos, Szyers teria se juntado a Romeu. Essa era a simples lógica do mitra viciado em lutas. – Além disso, se eu ajudar, o sayajin vai lutar comigo de novo.
– Não suporto mais ver esse seu sorriso cínico e os seus atos inconsequentes! – desabafou Romeu – Sempre foi uma ofensa você ser mais poderoso do que eu, mas agora... EU SOU INVENCÍVEL! Irei me apossar dos seus poderes e nem mesmo o nosso líder será capaz de me deter! Eu irei governar o universo! Contemplem o meu poder! – ele abriu os braços e começou a elevar o ki de maneira espantosa.
Kornz não esboçou nenhuma reação física, embora internamente estivesse preocupado. Catherine demonstrou medo e surpresa com o imenso poder adquirido por aquele mitra. Já Szyers... Bom... Estava sorrindo feito uma criança diante do seu brinquedo favorito.
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