História Dragon Ball - Another Universe - Limite de tempo!

Planeta Wagan.

A transformação mais poderosa de Veena estava finalmente completa. Os longos cabelos dourados balançavam conforme a 'dança' da aura do seu ki, que erguia centenas de pedras e ainda provocada tremores nas regiões mais próximas. Buu abriu completamente os olhos, demonstrando certo medo por aquela mulher que minutos atrás era tão "fraquinha". Buu não tinha inteligência suficiente para coisas do cotidiano, mas era um gênio nas batalhas e os seus instintos alertaram para o perigo. 

Vietz, Neena e Yohan chegaram e imediatamente se esconderam atrás de uma das poucas montanhas que não foram totalmente destruídas. Demoraram para perceber a presença de uma mulher assustada, que também escondia-se daqueles dois "monstros" que destruíam tudo somente com as forças dos seus kis. Ela tinha longos cabelos castanhos, pele rubra, orelhas pontudas e trajava uma roupa totalmente fora de moda para os padrões humanos; mesmo assim era muito bonita. 

– Uaaaaaaaaaauuuuuuu! Olha só a mamãe!! Que legal, eu quero me transformar nisso também! – Vietz estava quase babando de empolgação. 

– Shhhhhh. Ela vai nos escutar e nos castigar. – pediu Neena, falando baixinho. 

– Nossa, quantas transformações têm os sayajins? Incrível! É muito poderosa, mestra. – elogiou Yohan, maravilhado com aquilo. Sem delongas, voltou a atenção para a mulher. – Você está bem? Fala o meu idioma? 

– Sim, nobre cavalheiro, mas estou com muito medo. – ela o abraçou e o beijous nos lábios, fazendo-o corar.

Neena fez uma expressão de "éca, que nojento" devido a sua inocência, enquanto Vietz olhava-os curiosamente. 

– Ér...é, é, é... ér.... é... é...., éhhh.... Se-se-se-sesesesenhorita... eu, eu, eu, eueueueueueu.... tenho namorada.... por popopor fafavooor... me, me, me sol..sol...soooool.... 

– Óh, desculpe, cavalheiro, essa é a maneira que cumprimentamos em meu planeta. Perdão, eu não queria lhe causar problemas, nobre cavalheiro. – envergonhada, ela o soltou. 

– Moça, me cumprimenta também. – Vietz fez um biquinho e apontou o dedo para os próprios lábios. 

O punho furioso de Neena acertou-o na cabeça, fazendo-o ficar com um galo. 

– Aiiiiiii! Essa doeu! 

– Você mereceu, pervertido! Humf! – ela cruzou os braços emburrada. 

De volta a cena da luta, a sayajin não perdeu tempo. O tempo, quando se transformava em SSJ3 era algo precioso, pois o consumo massivo de energia deixava-a mais fraca a cada segundo. Apareceu na frente de Buu e o socou com muita força na barriga, afundando-a de modo jamais visto antes, causando extrema dor no demônio. Outro soco. Mais um. Em segundos, dezenas de socos deixaram Buu sem reação, atordoado suficiente para não reagir quando ela o segurou na antena e começou a socá-lo ainda mais. No fim, ela o arremessou contra o chão, abrindo uma grande cratera. Desceu rapidamente e pousou com os dois pés na barriga dele. 

– GOSTOU DISSO, VERME? AQUI ESTÁ O TROCO DO QUE VOCÊ FEZ COMIGO AQUELA HORA! – bradou com ferocidade e começou a socá-lo no rosto sem parar, numa velocidade espantosa. 

Voou para os céus e estendeu as duas mãos na direção de Buu para disparar centenas de esferas de energia contra o seu corpo para, enfim, concentrar energia e disparar o TITANIC EXPLOSION que o explodiu em vários pedaços. Infelizmente, os pedaços começaram a se juntar para formar outro corpo. A regeneração do demônio era anormal, beirando a imortalidade. Ela rangeu os dentes e desceu para atacá-lo, porém, desta vez ele reagiu e a atingiu com um soco no rosto. Veena recuperou-se e o chutou no rosto. O golpe de Buu foi defendido e os dois iniciaram uma luta em ultra velocidade. 

Yohan acompanhava-os com muita dificuldade e ainda perdia muitos detalhes. As crianças estavam totalmente perdidas; tudo o que viam eram vultos e as ondas dos impactos dos golpes. A mulher escondeu-se atrás de Yohan, trêmula. O terráqueo olhou de soslaio e tentou manter a compostura, até sentir uma mão apalpar a sua bunda. 

– Mo-momo-moça...? – perguntou, vermelho. 

– Oh, desculpe cavalheiro, isto é ofensivo no seu planeta também? Perdoe-me, aqui é uma maneira de expressarmos a nossa gratidão. 

O pequeno sayajin, observando aquela cena, esticou a mão bem devagarinho na direção da bunda da mulher, até tomar uma voadora de Neena e cair rolando pela montanha. 

– O que você está fazendo, Vietz? Tem só 7 anos, pervertido! – a garotinha parecia uma adulta falando. 

– Eu só queria agradecer ela!!! 

– Pelo quê? – os olhos severos de Neena penetraram na alma do irmão. 

– Por... é.... estar torcendo pra mamãe? – deu uma risadinha e apanhou de novo. 

"Por que essas coisas só dão certo pro Meliodas?", pensou o pequeno sayajin que assistia o anime Nanatsu no Taizai. 

No meio dessas brincadeiras, o combate se intensificava. A marretada de Veena na cabeça de Buu o jogou contra o chão, só que ele pousou em pé. Pegou fôlego e assoprou uma ventania de ki rosa que acertou em cheio a sayajin, rachando parte de sua armadura e rasgando um pedaço do seu short. Ela avançou novamente e acertou uma voadora de dois pés na barriga de Buu, esticou as mãos e disparou energia na cabeça do mesmo, pulverizando-a. Nasceu outra cabeça e as marcas dos golpes sumiram do corpo do demônio. 

– Maldição! Nada funciona nesse gordo rosa! – ela resmungou, já sentindo os efeitos negativos da transformação. Começava a suar mais do que o normal e a respirar de modo mais ofegante. 

– Crianças, fiquem aqui... – pediu Yohan. – Eu vou lá ajudar a sua mãe... 

– Nós iremos também! – disse Vietz, preparando-se. 

– Não. Se vocês forem, ela vai nos matar. – o terráqueo sorriu amedrontado. – Tenho mais medo dela do que desse monstro, hehe. 

– Ele tem razão, Vietz. Vamos ficar aqui e esperar que logo logo o papai volta pra ajudar. – concordou Neena. 

– Aff, tá bom.. É sempre assim, tsc, nunca posso lutar de verdade. – ficou resmungando durante um tempão. 

– Tome cuidado, nobre cavalheiro. – pediu a habitante do planeta. 

Yohan concordou com um gesto de cabeça e voou até onde estava acontecendo a luta. No meio daquele buraco causado pelos inúmeros ataques, Majin Buu atingiu uma cabeçada em Veena e a lançou de costas no chão. Quando ele saltou para tentar esmagá-la, o terráqueo - já na forma mística - atingiu-o com um forte golpe no rosto e o lançou vários metros longe. A guerreira fitou-o num misto de surpresa e alívio por estar ficando esgotada. 

– Yohan! Então o kaioshin te trouxe para me ajudar! – disse, olhando para o rapaz. 

– É... Isso.... O kaioshin me trouxe... – nervoso por estar mentindo, ele se aproveitou da suposição dela para esconder a verdade. – Mestra, esse monstro... Ele se recupera facilmente dos danos que causamos, o que faremos? 

– Vamos continuar batendo nele até não sobrar energia nenhuma para ele se regenerar... Você acabou de chegar, mas eu percebi que o ki dele começou a diminuir graças aos ferimentos que causei nele. 

– Mestra, o seu ki também... 

– Sim, só tenho mais uns 3 minutos... Precisamos agir logo antes que eu perca a transformação. 

– Certo! Vamos derrotá-lo com tudo o que temos. 

Majin Buu encarou Yohan ao abrir os seus miúdos olhos e apontou-lhe o dedo irritado. 

– Foi você que me bateu? Insolente, me deixou irritado. Eu vou te comer também! 

– Hehe, que bicho esquisito... – ele achou graça no que Majin Buu disse. 

– SEM TEMPO A PERDER, VAMOS ATACAR! – vociferou Veena. 

O terráqueo e a sayajin voaram. Majin Buu voou. A violenta batalha pelo destino do universo se encaminha para o seu final.