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História Dragon Ball - Another Universe - Uma xícara de chá. - História escrita por ShinsukeAtsugi - Spirit Fanfics e Histórias
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História Dragon Ball - Another Universe - Uma xícara de chá.


Escrita por: ShinsukeAtsugi

Capítulo 194 - Uma xícara de chá.


Fanfic / Fanfiction Dragon Ball - Another Universe - Uma xícara de chá.

Universo 6. Planeta Sadala. 

Os aeroportos espaciais estavam trabalhando intensamente para evacuar o planeta após as ordens do príncipe dos saiyajins. Todos estavam em estado de alerta após o "sorteio" de que o universo 6 seria o próximo alvo dos deuses genocidas. O salão principal do palácio real estava movimentadíssimo. Ace caminhava apressadamente acompanhado de um saiyajin enorme, que chamava atenção de todos os olhares, pois não havia nenhum saiyajin tão alto e forte quanto aquele. Broly não compreendia os motivos dos olhares, mas não se importava; de certa forma, estava contente em conhecer novos membros de sua raça. 

O príncipe adentrou o salão real e caminhou até o trono, cumprimentando com um gesto a rainha. Broly, não sabendo se comportar, apenas copiou o que o rapaz fez. 

– Mãe! A senhora deve partir com os outros! – protestou Ace, preocupado. – Estimamos que em três horas eles estarão aqui! 

– Modere o seu linguajar, moleque! – a rainha se levantou, mostrando seu lado temperamental. – Eu não irei ignorar o desafio desses deuses e, como rainha, estarei no campo de batalha!  

– Com todo respeito, peço-lhe como seu filho... Por favor, vá junto dos outros. Os saiyajins não podem perder a sua rainha, isso abalaria o futuro de nossa raça. – argumentou Ace, contendo o seu nervosismo. 

– Deixem-nos! – ela ordenou que todos saíssem do salão. Quando os saiyajins se retiraram, com exceção do rei e da irmã de Ace, a rainha se aproximou do filho e cochichou. – Meu filho, não teremos futuro se perdermos. O universo será destruído, não importa se fugirmos ou se ficamos e combatemos. Para não tirar as esperanças do nosso povo, dei-lhes a falsa esperança de que fugir para o Planeta Namekusei os protegeria das consequências dessa batalha. 

– Cof cofff.. cofff... – o pai de Ace tossia e sentia dificuldades de respirar. 

– Pai?! – o príncipe tentou se aproximar, mas sua mãe o segurou pelo braço. 

– Seu pai adoeceu muito há dois dias, mas se propôs a permanecer sentado no trono para não tirar as esperanças do nosso povo. – ela olhou profundamente nos olhos do filho querido. – Ace, você é o futuro de nossa raça.. Como lendário super saiyajin e, mais importante, como meu filho querido, você deve sobreviver e guiar nosso povo. 

– Mãe? Por quê está dizendo essas coisas? – o príncipe a tocou no ombro e manteve o olhar firme. – Ninguém aqui vai morrer, nós iremos vencer essa ameaça e... 

– Cof cof cof cof cof... – a tosse do rei piorou. 

– ...? – Broly observou o rei com uma expressão de dúvida.   

– Ace... A minha decisão não é negociável. Como rainha e sua mãe, eu lutarei pela honra do Planeta Sadala e pela paz que tanto buscamos! – ela foi firme em suas palavras.

De repente, um grito, um estrondo e uma pilastra desabando. Quando Ace e a rainha olharam para trás, viram Broly segurando a cabeça do rei no chão com muita força. 

– O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? – vociferou a rainha, correndo em direção ao confronto. 

O grito fez com que os guardas, capitães e militares adentrassem o salão correndo. Eles correram na direção de Brly na intenção de atacá-lo, mas foram detidos pelo ki de Ace. 

– Parados! – Ace ordenou que os soldados não interferissem. Notou que algo estava estranho; sabia que Broly não atacaria sem motivos. 

– Ele... O rei tentar matar Ace...  – respondeu Broly, olhando para a irmã de Ace. 

– Mentira! Meu pai nunca tentaria fazer algo assim! –  gritou a princesa, entre lágrimas. 

– Essa energia... – Ace refletiu, criando inúmeras teorias em sua mente. Tentou sentir o ki dos inimigos, mas não havia nada. 

No Planeta Supremo do universo 6, que já não era mais habitado pelo antigo kaioshin, Abyss sorriu maquiavelicamente e bebeu um gole da xícara de chá. Lambeu os lábios para apreciar o delicioso sabor e depois estalou os dedos. Nisso, o corpo do rei, possuído pela sua energia da destruição, foi reduzido a cinzas. A deusa sorriu ainda mais e colocou o dedo no líquido fervendo, mexendo-o no sentido horário.

Todos estavam perplexos no salão real. Não entendiam o que estava acontecido. A rainha conteve a sua tristeza e gritou para todos as suas ordens. Ace respirou algumas vezes para não se enfurecer e permanecer consciente. 

– TODOS, FIQUEM ALERTAS! O INIMIGO ESTÁ POR PERTO! – como era muito inteligente, a rainha deduziu que aquilo era o tipo de energia que estavam destruindo os universos. 

– Papai... – a princesa se ajoelhou e começou a chorar ainda mais. Dentre os membros dessa família, ela facilmente era a mais frágil emocionalmente. 

– ACE! – ainda desconfiada, a rainha compreendeu que Broly realmente os protegeu e que algum tipo de poder maligno se apropriou do corpo frágil do rei adoecido, mas precisava demonstrar firmeza diante dos seus subordinados. – LEVE-O PARA O QUARTEL, IREMOS INTERROGÁ-LO. 

– Venha, Broly... – Ace fez um gesto para que Broly o acompanhasse. – Eu vou testemunhar a seu favor. Sei que você jamais atacaria sem motivos. 

– O papai... o papai foi assassinado por aquele homem!! – gritou em prantos a princesa. 

– Sareena, também estou triste, mas precisamos ser firmes! Não chore.. – a rainha abraçou a filha, que ficou sem reação por alguns segundos. 

Lentamente, Sareena retribuiu ao abraço. As duas sentiram diferentes tipos de calor em seus corações. A tão severa mãe poucas vezes demonstrava afeto para os seus filhos. Acariciou as costas da mãe no sentido horário, repetindo o mesmo movimento que Abyss fazia com seu chá. Logo, sussurrou no ouvido da mesma com uma voz sutil, perversa e aterrorizante. Nesse momento, Broly virou-se bruscamente e voou a toda velocidade. Ace, por instinto, o acompanhou. 

– Hakai. 

O corpo da rainha começou a desaparecer lentamente junto do corpo da princesa. A sempre tão valente e forte rainha não conteve as lágrimas de tristeza, medo e desesperança. Olhou de soslaio para Ace, que gritava o seu nome. Sadicamente, momentos antes da cabeça dela desaparecer, Sareena enxugou as lágrimas da mãe e discursou:

– Nós estamos desaparecendo juntas, mamãe! Estaremos com o papai no imenso e eterno vazio esperando por você, Ace. 

Ace tentou abraçá-las, mas desapareceram sem deixar vestígios. O príncipe ficou de joelhos em meio às cinzas das duas pessoas mais importantes de toda sua vida. O mundo ficou escuro... Sua mente se tornou escura... Uma fúria... Um grito.... Uma transformação... O palácio virou escombros. 

– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAABBYSSSSSSSSSSSSSSS!!!!! 

Ace se descontrolou de modo a atacar e eliminar vários saiyajins. Não tinha mais consciência, havia apenas ódio e fúria em seu ki. Iniciou um combate terrível contra Broly e depois de poucos minutos os dois já estavam muito feridos. De repente, um tiro de energia acertou a nuca de Ace e o deixou desacordado. Granola conseguiu atingi-lo em um ponto vital, mas não mortalmente, apenas fez o possível para evitar o combate. 

Abyss colocou o dedo indicador, que anteriormente estava mexendo o chá, e chupou-o para saborear todo o espetáculo que apresentou aos seus dois discípulos. Zamasu e Black riram. Os humanos não passavam de fantoches para os deuses. Serviam apenas para esse propósito: diverti-los e desaparecerem quando não fossem mais necessários. 

– Ora, ora... Então havia mais um humano interessante. Aqueles dois devem ter reunido os mortais mais poderosos. Bom, está na hora de partirmos para o Planeta Sadala. – disse Abyss, levantando-se. – Divirtam-se com esses dois saiyajins e com outros humanos que surgirem pelo caminho. Os gêmeos me pertencem, não interfiram. 

– Sim.. Com todo prazer. – Black sorriu. Seu sangue saiyajin clamava por uma batalha.  

 



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