– Prepare-se! – bradou Lettuce.
O sayajin se lançou como um míssil pra cima de Reecome. No meio do caminho, girou o corpo de forma a dar vários mortais até atingi-lo em cheio na barriga, rachando sua armadura e provocando a sensação de dor no corpo do grandalhão das forças Ginyu. Rapidamente ele emendou um “gancho” no queixo do adversário que o jogou vários metros pra cima.
Voou atrás do seu alvo e desferiu outra série de ataques violentos aproveitando-se da guarda baixa do grandalhão até ser surpreendido pelas duas mãos do soldado de Freeza agarrarem a sua cintura. Ergueu o corpo de Lettuce com a sua força e voou na direção da ilha com a intenção de jogá-lo violentamente contra o chão.
Quando Reecome o arremessou, o sayajin já havia elaborado o plano para se livrar da queda. Lançou duas rajadas de energia contra o chão e amorteceu o impacto, revertendo para que seu corpo subisse em alta velocidade e desse um chute duplo no rosto do membro das forças Ginyu. A marretada lançou Reecome contra uma montanha.
– Bleu Explosion! – concentrou gigantesca quantidade de ki na palma da mão e o lançou no local onde Reecome havia caído, provocando grandes explosões.
Sem delongas, o sayajin olhou para Gurdo enfurecido. Desejava matar a qualquer custo o desgaçado que cortou a sua cauda.
– É a sua vez! – criou uma esfera de energia na mão direita e ameaçou lançar em Gurdo, quando ouviu uma explosão provocada pelo ki de Reecome.
– UOOOOOOOOOOOOOORRRHHHH! – gritou Reecome fazendo uma pose onde ele levantou a perna igual uma bailarina.
O sayajin lançou em Reecome a bola que seria lançada contra Gurdo, mas o grandalhão a rebateu com a costa da mão. Voou na direção do sayajin, que também partiu para o confronto. Os dois trocaram socos, chutes, joelhadas e a vantagem era claramente do Tokusentai. O sayajin recebia a maioria dos golpes e seus revides quase não afetavam Reecome e seus 52 mil de poder de luta.
– Bleu Kick! – tentou chutar a costela de Reecome, mas teve sua perna prensada pelo braço do mesmo. – Argh!
– WOHOHOHOHO. Reecome quebra ossos! – bradou o guerreiro de Freeza.
Usando a outra mão, Reecome golpeou a tíbia de Lettuce com tanta força que o osso quebrou.
– Aaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhh! – o sayajin gritou de dor.
– OHOHOHAHAHAHA! Reecome... CABEÇADA! – após pronunciar seu ataque, Reecome deu uma cabeçada no peito de Lettuce que caiu de costas no chão. – Acho que você não vai mais conseguir andar, sayajinzinho.
– Argh... Ahhh... – caído no chão, o sayajin agonizava de dor. Sua perna esquerda tremia e estava muito inchada.
O grandalhão começou a fazer poses esquisitas lá em cima e de repente mergulhou a toda velocidade na intenção de pisotear Lettuce, que flutuou e se movimentou para o lado escapando por muito pouco. O pé de Reecome afundou no solo e abriu uma cratera devido a tanta força que ele colocou.
– Seu...! – o sayajin avançou e desferiu vários socos no rosto de Reecome, que os recebia propositalmente.
– Isso não está doendo nada...! – zombou Reecome.
Ele segurou o punho de Lettuce e o golpeou com força na barriga, fazendo-o cuspir sangue e perder o ar por alguns segundos. Mesmo com a visão embaçada por causa da falta de ar, ele viu que Reecome planejava quebrar seu braço, então rapidamente golpeou o cotovelo do adversário para que o soltasse e assim conseguiu voar para trás. Disparou o Bleu Explosion novamente utilizando todo ki que restou. Explodiu em cheio na carade Reecome que caiu para trás.
Em um pulo, Reecome se levantou gargalhando. Estava quase careca, dentes quebrados e rosto todo ferido por causa do golpe, mas sua energia ainda estava muito alta.
– Esha doeu! – falou de maneira confusa por causa da falta dos dentes. – Pishtola Eshmagadora do Grande Reecome!
Disparou de sua boca uma incrível rajadade Ki contra o sayajin que colocou os braços na frente do corpo para tentar se defender, mas foi engolido pelo imenso poder do inimigo. O corpo de Lettuce caiu no chão a poucos centímetros de um dos rios do planeta namekusei. A jaqueta do sayajin havia sido totalmente rasgada junto da camisa. Sua calça estava danificada em alguns pontos e a bota direita havia sido destruída.
– Ungh... – Lettuce só tinha força para mexer os dedos.
– Ainda eshta vivo. Que xujeitinho mais rexistente. – disse Reecome cuspindo enquanto andava até o sayajin.
Karl assistiu aquilo tudo e sua raiva foi aumentando cada vez mais. Aquele sayajin era um companheiro de Ráo, o que significava ser seu companheiro também. Elevou o seu ki e voou na direção de Reecome com a intenção de atingi-lo pelas costas já que o rastreador do mesmo havia sido destruído, mas de repente seu corpo ficou pesado e ele foi paralisado por Gurdo.
– Grrrrrrr. O QUE ESTÁ ACONTECENDO COMIGO? – reclamou o barbário tentando se mover.
– Kuhuhuhu. Fique quietinho aí! Não é a sua vez de lutar! – alertou Gurdo com as mãos estendidas para o barbário.
– É isso mesmo! Eu serei o seu oponente. – concluiu Jess.
– SEUS VERMES! – retrucou o konge.
Quando Reecome chegou perto Lettuce, pisou em seu peito com força suficiente para arrancar um grito de dor do sayajin. Lettuce, orgulhoso como todos os sayajins, reagiu mais uma vez ao disparar uma rajada de ki no rosto do integrante das forças Ginyu que inclinou a cabeça para trás.
– HHIHEIHEHEEHEHE. VOSHE É BEM PERSHISTENTE. NÃO VAI IMPLORAR PELA XUA VIDA? – questionou Reecome ao voltar a pisar no peitoral do rapaz.
– Vá pro inferno, monstro maldito. Sayajins não pedem clemência. – respondeu Lettuce completamente incapaz de se defender.
“O meu único arrependimento nessa vida foi não ser capaz de cumprir a nossa promessa. Parece que vou morrer sem saber se somos namorados ou não, hahaha.”, o sayajin sorriu com os seus últimos pensamentos e fechou os olhos lentamente.
De repente, o som de uma pancada no chão incomodou o seu ouvido esquerdo. Lentamente virou o rosto para o lado e quando abriu os olhos se deparou com a cabeça de Reecome rolando antes do corpo do grandalhão cair para trás.
Os integrantes das forças Ginyu observaram o fato totalmente incrédulos. Os rastreadores não os alertaram para a aproximação de ninguém e isso os incomodava profundamente. O ataque semelhante ao Kienzan de Kuririn decapitou Reecome pelas costas e ninguém havia sido capaz de perceber a presença da mulher que o atacou no alto da montanha. A desconcentração de Gurdo libertou o corpo do barbário da paralisação. Profundamente irritado, o mesmo pegou um pequeno machado que guardava na cintura da sua roupa e o arremessou diretamente na nuca de Gurdo, que caiu no chão com um rombo na cabeça.
– Perdemos gurdo e Reecome em menos de um minuto! – disse Jess com os olhos arregalados.
– Teremos que treinar novas poses de apresentação agora que somos três. – opinou Burter.
– Aquela mulher... Nossos rastreadores não a detectaram. Fiquem espertos, podem haver mais inimigos escondidos. – alertou o Capitão Ginyu.
Sieben voou até o campo de batalha e se posicionou na frente do trio das Forças Ginyu. Pela primeira vez a androide demonstrava uma emoção tão intensa. Estava com raiva. Muita raiva. Tanta raiva que suas mãos tremiam de vontade de golpear aqueles inimigos que feriram gravemente o sayajin. O capitão Ginyu apertava o botão do scoutter, mas ele não funcionava. Não era capaz de medir os poderes daquela androide.
– Não vai conseguir medir o meu poder com esse aparelho tão arcaico. – argumentou Sieben.
– Hum. Mesmo assim, você acha que é capaz de lutar conosco, jovenzinha? – questionou Ginyu com bastante ironia.
– FLASH! – ela gritou e seus olhos brilharam ao liberar uma intensa luz que cegou os três temporariamente.
Com a ponta do dedo indicador, ela lançou finas rajadas de ki que destruíram os aparelhos rastreadores. Voou a toda velocidade na direção de Lettuce e o pegou nos braços. Em seguida jogou bombas de gás tóxico na ilha e fugiu o mais rápido possível na direção do local onde ficava o Grande Patriarca.
Reconhecendo que seria incapaz de vencer aqueles adversários, o barbário seguiu a androide. Os três membros das Forças Ginyu gritavam por causa dos olhos ardidos e também sentiam os corpos fraquejarem por um momento por causa do gás venenoso. Aquele gás era produto do Planeta Mona e tinhas propriedades parecidas com o veneno usado por Frost no Dragon Ball Super.
– Cof cof coof... Aquela maldita! Aaaaahahhhhhhhh! Meus olhos! – Ginyu elevou o ki e provocou correntes de ar para dispersar o gás.
– Esse maldito veneno... Não consigo me mexer direito! – reclamou Jess, caindo de joelhos.
– O que era aquela mulher? – perguntou Burter.
– Eu não sei, mas temos que encontra-los. O Grande Freeza está de mau humor, se nós voltarmos sem nada... Seremos assassinados. – explicou Ginyu.
_______________
A caminho da montanha do Patriarca.
– Sieben... – sussurrou Lettuce.
– Vai perguntar por que deixei de ir até o Patriarca para ir te ajudar? – falou quase gritando, pois suas emoções estavam a flor da pele. – Eu apenas defini quais são as minhas prioridades. A minha prioridade número um é você, sayajin. Quando senti a aproximação daqueles cinco, sabia que você não seria capaz de lidar contra todos eles, então mandei o menino namekuseijin ir na frente e retornei para tira-lo de lá.
– Entendo... há há há há. – o sayajin sentiu-se satisfeito com a resposta e começou a rir baixinho.
– Por que está rindo? Qual é a graça? Pare de rir, só vai piorar os seus ferimentos. Fique calado até o menino te curar! – protestou Sieben com a voz alta novamente.
– Calma... Eu não estou rindo por que é engraçado... – começou a tossir devido a fraqueza.
– Já não falei pra ficar calado, sayajin teimoso? Conversaremos outra hora! – a androide se recompôs e tornou a falar firmemente como de costume.
Atrás dos dois, Karl ouvia em silêncio todo aquele dialogo sem nenhum interesse. A única parte que lhe interessou foi sobre o namekuseijin com poderes curativos já que ele precisava restaurar a sua força se quisesse ter alguma chance contra as Forças Especiais Ginyu.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.