História Dragon Ball - Another Universe - A queda do ladrão!

Montanha do Patriarca.

– Obrigada, Nendê. – agradeceu Veena após ser curada.

Nietz foi o último a receber os tratamentos. Ele raramente venca uma discussão com Veena, mas ela sabia que jamais ganharia do cavalheirismo do sayajin. O jovem não aceitava receber tratamento antes da sua mulher e do seu jovem discípulo. Depois que todos estivessem bem é que ele se sentou para que o menino namekuseijin curasse os seus ferimentos.

Neste intervalo de tempo, Lettuce finalmente recobrou a consciência e se surpreendeu ao ver que estava na sala do patriarca com os seus companheiros e Sieben. A androide não saiu do lado dele desde que chegou e ficou observando-o enquanto dormia.

– Minha cabeça dói... – resmungou Lettuce. – O que estamos fazendo aqui...? Eu me lembro de ter desmaiado após... Heil? O que aconteceu com ele? – o sayajin fez uma série de perguntas.

Pacientemente, o patriarca respondeu todas elas e explicou a atual situação para os quatro jovens estrangeiros.

– O mau se apossou do corpo de Nail. – avisou o patriarca quando percebeu que o corpo do seu filho foi tomado.

– Aquele desgraçado do Hanyu... – praguejou Nietz, levantando-se após se recuperar.

– Com a esfera que Nail deixou, nós possuímos as sete esferas do dragão. Já podemos fazer os desejos. – avisou Sieben, fitando os três sayajiins.

– Sim... No entanto, precisamos esperar. Não sabemos qual será o resultado da luta contra Freeza... O ki dele está aumentando monstruosamente. – analisou Nietz com frieza.

– Compreendo, mas... Vocês ainda pretendem lutar contra esse monstro? – indagou Sieben. – Sabem que não podem vencê-lo.

– Não existe luta perdida para um sayajin. – respondeu Nietz, tomando toda atenção da androide.

O silêncio pairou, mas o sayajin movimentou os lábios como se estivesse dizendo alguma coisa para Sieben, que captou perfeitamente a mensagem e assentiu para ele. Ela suou e tentou esconder a expressão facial para não mostrar tensão. Além dela, os namekuseijins foram capazes de ouvir a voz de Nietz, mesmo sendo baixíssima, por causa da audição aguçada. Piccolo ameaçou protestar contra aquilo, porém, calou-se com um olhar de Nietz.

– Estão prontos? – perguntou Nietz, olhando para Lettuce e Veena.

Os dois balançaram a cabeça positivamente e colocaram as mãos nas costas de Nietz. Piccolo segurou no braço dele. Antes de desaparecerem, Lettuce acenou para Sieben.

– Até depois! – despediu-se, recebendo um sorriso dela.

– Confio as esferas aos seus cuidados. – disse Nietz, relembrando-a do que falou agora pouco.

Quando os sayajins desapareceram, Sieben olhou para o patriarca revelando a sua preocupação. O ancião, que havia escutado os sussurros, não deixou de emitir a sua opinião.

– Infelizmente Porunga só concede três desejos e estes devem ser feitos na língua de Namek. – lamentou o patriarca.

“É muito provável que sejamos mortos por Freeza. Se isso acontecer, com os dos primeiros desejos você deverá reviver Lettuce e Veena. Com o último desejo você pedirá ao deus dragão que teletransporte todos vocês ao Planeta Terra”, foram os sussurros de Nietz. Mesmo sabendo da possibilidade de revivê-los, pensar na morte de Lettuce deixava-a sufocada. Não costumava ser muito sentimental, mas pensar no sofrimento de Veena em viver sem Niietz também a deixava aflita. Seria uma decisão difícil.

– Senhorita Sieben... Desde que o patriarca esteja vivo, as esferas do dragão poderão ser utilizadas novamente daqui um ano. – falou Nendê tentando animá-la.

– Um ano é muito tempo quando se ama alguém... – respondeu a androide, olhando para o garoto. – Eu sou uma androide. Perdi parte das minhas emoções e mesmo assim viver sem aquele sayajin ignorante, infantil e atrapalhado tornou-se impossível... – lembrou-se do rosto de Lettuce. – Não consigo imaginar a intensidade do sofrimento de Veena se Nietz morrer.

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Local da batalha contra Freeza.

A transformação de Freeza se encerrou. A sua forma final não era tão assustadora quanto as outras, mas a sua expressão era a de um verdadeiro assassino. O poder de Freeza ultrapassou todos os limites possíveis. Era tão absurdo que fez até mesmo Hanyu congelar de pavor, embora ele não fosse capaz de sentir ki. Estava com medo. Não conseguia se mexer para ataca-lo ou fugir. Os olhos vermelhos de Freeza fitavam-o com profundidade, semelhante ao de uma serpente prestes a dar o bote.

– O que foi, traidor? – indagou Freeza, sorrindo malignamente. – Suas pernas estão tremendo. Quer que eu as arranque para que não tremam mais? – demonstrou todo seu sadismo na segunda pergunta.

O imperador do universo apontou o dedo indicador para Hanyu e utilizou a mesma técnica que explodiu Kuririn em pedaços em dragon ball z. No entanto, ele explodiu apenas as pernas, sendo uma de cada vez, do corpo de Nail - provocando uma intensa dor em Hanyu.

– AAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHH! – gritou o traidor.

Antes que ele pudesse cair, Freeza já estava na sua frente e enrolou o rabo no pescoço do mesmo para estrangulá-lo. Desferiu um forte soco no estômago dele. Os gritos de Hanyu eram como música para os ouvidos do torturador. Não satisfeito, queria fazê-lo sofrer ainda mais, porém, ao notar o brilho no corpo de Nail, Freeza o arremessou usando o rabo e este caiu no mar.

– Idiota. Pensou que iria me pegar com essa técnica? – desprezou Freeza.

Nesse momento, os três sayajins e o pequeno namekuseijin reapareceram com o teletransporte. Freeza notou que suas roupas ainda estavam rasgadas, mas os ferimentos de seus corpos desapareceram completamente. Também percebeu que havia uma “cara nova” entre eles e sorriu.

– Ora, ora... Então todos os sayajins sobreviventes estão aqui... Perfeito. Irei exterminá-los de uma vez por todas, macacos malditos. – ameaçou Freeza.

– Lettuce... Precisamos de uma lua. – falou Nietz.

– Nail, feche os olhos! – gritou Veena, olhando para o corpo de Vegeta.

– Deixa comigo! – respondeu o sayajin, criando uma esfera na palma da mão. Ele a lançou para os céus e gritou, fechando a mão. – EXPLODA E SE MISTURE!

Os raios blutz entraram através dos olhos de Nietz e Veena, que se transformaram em Oozaru no processo. Os dois “macacos gigantes” receberam um multiplicador de poder graças a transformação e estavam muito mais poderosos do que na forma normal.

Freeza não pareceu nenhum pouco surpreso; era como se já esperasse por aquilo, porém, os olhos de Hanyu brilharam ao ver aqueles corpos magníficos. Ele se rastejou após sair do mar e começou a flutuar para conseguir ficar na mesma direção que Nietz.

– Seu corpo... Sayajin... Seu corpo será meu...! Change! – gritou Hanyu, disparando o brilho na direção do sayajin. Neste instante, o corpo de Vegeta surgiu na sua frente. – Não.... NÃÃÃOOOOOOOO!

Nail abriu os olhos e sorriu triunfante, recuperando o seu corpo. Hanyu estava no corpo de Vegeta mais uma vez. Lembrando-se de que Vegeta também era um sayajin, ele se virou para a lua, mas nada aconteceu. Somente depois percebeu que estava segurando a própria cauda – arrancada por Nail antes de pular na frente do “change”.

– Maldito... Você me paga! – ameaçou Hanyu, olhando cheio de ódio para Nail.

– Háááááhhhhhh! – bradou o Namekuseijin, recuperando as pernas em troca de boa parte da própria energia.

O corpo de Nail havia sido muito castigado por Freeza, então ele não aguentou ficar em pé. Hanyu se movimentou e o chutou no rosto. Em seguida desferiu uma sequência de golpes nos locais mais atingidos por Freeza momentos antes. O namekuseijin estava em desvantagem e não conseguia se defender.

– HAHAHAHAHA! VOU TE MATAR E DEPOIS ROUBAREI O CORPO DAQUELE SAYAJIN! – ameaçou Hanyu, pisoteando no abdômen de Nail. – É HORA DE DIZER “ADEUS”... – estendeu a mão na direção do rosto do namekuseijin.

O pé de Piccolo atingiu o rosto de Vegeta, que foi lançado alguns metros longe. Ele brecou no ar e recuperou o equilíbrio antes de colidir contra uma montanha. Seus olhos se fixaram no corpo do garoto namekuseijiin, que concentrava uma intensa energia nos dois dedos que estavam quase encostados na testa.

– Uma criança... VAI FAZER O QUE GAROTINHO VERDE? – gargalhou em desprezo.

– Te matar! – respondeu Piccolo com firmeza.

– HAHAHAHAHAHAHAHAHA! TOME! TOME! TOME! – começou a lançar várias rajadas de ki contra Piccolo.

Mantendo a concentração e a energização do makakansappo, Piccolo correu de um lado para o outro e se esquivou dos ataques. Hanyu continuava disparando, mas a velocidade de Piccolo permitu a ele escapar dos ataques sem sofrer danos. Quando sentiu que todo o seu ki estava concentrado na ponta dos dedos, ele correu na direção de Hanyu.

– ESTÁ QUERENDO SE SUICIDAR, ENTÃO VENHA! HÁAAH HÁAA HÁAAHHH! – continuou disparando energia.

Piccolo escapou de algumas, mas outras o atingiram e feriram o seu corpo, porém, não foi o suficiente para deter o seu avanço. Estando a poucos metros de Hanyu, ele disparou a sua melhor técnica.

– MAKANKOSAPPO! – estendeu o braço e disparou o ataque.

Hanyu foi surpreendido com a técnica acertando em cheio a sua barriga e mais ainda quando ela o atravessou, causando um imenso buraco em seu corpo. Vomitando sangue, ele caiu de bruços sem acreditar que estava prestes a morrer nas mãos de um garoto.

– Me dê... Seu... corpo... não vou... morrer... – agonizando, ele olhou para Piccolo com um sorriso maniaco entre os lábios. – Argh...

O pequeno namekuseijin foi iinteligente e saiu do campo de visão de Hanyu. Os olhos de Vegeta ficaram brancos e enfim aconteceu a mortedo capitão Hanyu. Piccolo pousou ao lado de Nail e caiu sentado com o corpo extremamente cansado e com alguns ferimentos provocados pelos ataques anteriores.

– Você fez um bom trabalho, garoto. – elogiou Nail. – Agora... Tudo está nas mãos dos sayajins...

Os dois olharam para os céus e viram a terrível batalha entre Freeza e os sayajiins se iniciar.