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História Dragon Ball - Another Universe - A Guerra! - Parte 4 - História escrita por ShinsukeAtsugi - Spirit Fanfics e Histórias
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História Dragon Ball - Another Universe - A Guerra! - Parte 4


Escrita por: ShinsukeAtsugi

Capítulo 95 - A Guerra! - Parte 4


 

Lua.

O turbilhão mais poderoso que Lettuce criou em toda sua vida avançou ferozmente contra o Mitra, que correu na direção do ataque com a expressão de um verdadeiro maníaco. Os músculos de Szyers ficaram rígidos e todo seu ki contornou o seu corpo. Concentrou toda sua força no punho direito e desferiu um poderoso soco contra o turbilhão. O impacto dos golpes foi tão poderoso que explodiu a lua em milhões de pedaços, que choveram sobre o planeta terra como se fossem pequenos meteoritos - causando ainda mais destruição. 

Era possível ver no céu o intenso brilho de um ki dourado e azul que confrontava a aura vermelha emitida pelo mitra no momento em que utilizou toda sua força. Após mais algumas explosões causadas pelo confronto dos golpes, os dois se afastaram e partiram para o último ataque. Voaram a toda velocidade na direção do outro gritando com todas as forças. Eis que o punho esquerdo de Szyers atingiu o rosto de Lettuce ao mesmo tempo em que o joelho do sayajin colidiu contra as costelas do mitra. Ambos cuspiram muito sangue e caíram na atmosfera terrestre no meio do mar. 

Após alguns minutos, os animais de uma pacata ilha se agitaram quando viram um vulto saindo do mar. Szyers estava com o traje todo danificado e corpo gravemente ferido. Suas costelas se quebraram com o último ataque de Lettuce e isso dificultava a sua respiração por ter tido os pulmões perfurados. Os cabelos do mitra estavam soltos, balançando conforme ventava. Sua mão esquerda segurava firmemente o pulso de Lettuce, que estava desmaiado na sua forma base. 

– Obrigado, sayajin. – o mitra sorriu antes de jogá-lo na direção da praia. Olhou para o braço direito e percebeu que havia perdido parte do antebraço no confronto anterior. Sua pele estava ainda mais pálida devido a falta de sangue e energia no corpo. – Eu queria poder te curar para continuar lutando, mas... Acho que acabou pra mim. Ha ha ha... 

O guerreiro mitra sucumbiu. Caiu de costas na beirada do mar e seu corpo foi levado pelas ondas, enquanto seus olhos se fechavam lentamente ao contemplar o céu estrelado. O sorriso de satisfação descrevia perfeitamente o sentimento do mitra após aquela luta formidável. Lettuce abriu um dos olhos e virou o rosto lentamente, fazendo esforço descomunal para conseguir se levantar e ajudar o mitra, porém, só conseguiu se rastejar meio metro e estender o braço direito. 

– Não... morra.... – após sussurrar, o sayajin perdeu a consciência. 

______________

Montanhas

– Pare, Catherine. – impediu Kornz, segurando o pulso de Catherine com firmeza. Ele flutuava com dificuldades. – Jamais interfira quando dois sayajins estiverem lutando. Levante-se, Nietz!

– Esse é o orgulho dos sayajins...? – Catherine disse, pensativa. – Ou será que....? 

"Ele está lutando contra aquele sayajin pela vida daquela mulher... Fará de tudo para agradar o nosso líder e assim preservar aquele pequeno suspiro de vida..", pensou Catherine, olhando para Danna sem esconder o ciúmes que sentia daquela relação.    

– Você não precisa demonstrar essa falsa lealdade, Kornz. – advertiu Nietz com o tom de voz sereno. O sayajin já estava em pé e segurava o seu ombro quebrado com a mão direita. 

– Cale-se! Se eu não lutar pelos mitras, Danna morrerá! – retrucou o mestiço com veemência. – Pela vida dela, irei cumprir as ordens que me foram dadas! 

– O que você está fazendo não passa de egoísmo. – continuou Nietz, ignorando a reação do adversário. 

– Egoísmo? – confuso, ele indagou encarando Nietz fixamente. 

– Exatamente. Ela já está morta, Kornz. A sua recusa em aceitar essa realidade só tem causado um imensurável sofrimento a alma dessa mulher. A morte é uma fase de transição onde os bons serão recompensados e os maus serão castigados até se arrependerem dos seus pecados. Em vez de estar descansando em paz, a alma dessa mulher se tornou escrava e, pior, tem assistido toda a sua agonia sem poder fazer nada para libertá-lo disso. 

– Não se meta nos meus assuntos! – bradou Kornz, incomodado com aquelas palavras. 

Ele voou na direção de Nietz e desferiu um soco. O sayajin se esquivou e golpeou o rosto de Kornz com a costa da mão, lançando-o contra uma das montanhas. O mestiço voou novamente na direção de Nietz e o atacou com diversos socos e chutes. A luta rápida recomeçou. Ambos estavam enfraquecidos devido a perda de energia, mas ainda assim protagonizavam um excelente combate. Kornz atingiu Nietz com uma cabeçada no rosto. O sayajin revidou com um chute no abdômen. Quando os dois iriam se confrontar novamente, Danna se colocou entre os dois e ambos pararam.  

– Kornz... – disse a mulher sorrindo carinhosamente. – Por favor, não se preocupe com o que pode acontecer comigo... Eu não aguento mais... te ver sofrer... Eu quero que você viva... E volte a ser um sayajin... 

– Danna... – o rapaz demonstrou uma expressão triste – Eu... sinto muito por te causar tanto sofrimento... Eu só queria que as coisas voltassem a ser como antes. 

De repente, os olhos de Danna se tornaram obscuros e uma aura negra cobriu o seu corpo. A consciência da sayajin morta-viva foi totalmente drenada pelo poder do líder dos mitras. Frustrado, o mestiço rangeu e praguejou contra o líder dos mitras. Sua mente e suas emoções estavam tão confusas que ele demorou para perceber que sua amada estava lhe atacando com todas as forças. No entanto, as costas de Danna foram atingidas por uma explosão. Catherine, com toda sua elegância, se colocou entre Danna e Kornz, assumindo uma posição de combate. 

"Catherine, você se atreve a me trair?", uma voz firme e temerosa ecoou na mente da mitra. Ela tremeu por um instante, mas estava decidida: iria confrontar o seu próprio destino e se libertar dessa vida de escravidão, dessa existência patética que consistia em satisfazer todas as vontades do líder dos mitras. 

– Eu não vou deixar você ferir o Kornz! – ela gritou com firmeza, surpreendendo a todos. Olhou para o mestiço com um sorriso entre os lábios e depois disparou diversas rajadas invisíveis na direção de Danna. 

Uma barreira obscura surgiu e as explosões não atingiram a morta-viva, que estava sendo controlada pelo líder e por isso a sua força crescia tanto. Antes que a batalha pudesse continuar, toda energia que circulava o corpo de Danna desapareceu. Algo estava errado, mas Kornz não parou para pensar. Antes que o corpo de Danna caísse no chão, ele a segurou nos braços. Lágrimas saíram dos seus olhos quando percebeu que ela estava sem vida. O choro silencioso do mestiço fez com que Catherine se aproximasse dele. 

Antes que Nietz pudesse dizer alguma coisa, ele sentiu um poderoso ki se elevar ainda mais. Com uma expressão de espanto, ele se virou para a direção de onde a energia estava sendo emitida. 

– O que será que está acontecendo na Capital do Oeste?!

No instante seguinte, ouviu o som da chuva de meteoritos causados pela destruição da lua. Colocou o dedo indicador na testa se preparando para fazer o teletransporte. 

– Espere! – pediu Kornz, em um grito. 

– Nossa luta acabou, Kornz. –  respondeu Nietz, encarando-o. 

– Mas a guerra ainda não acabou. Você precisará do nosso poder se quiser vencê-la. – o mestiço fechou os olhos de Danna e a deitou no chão com cuidado. – Nós não podemos lutar contra o líder, pois o poder dele anula o nosso, mas posso exterminar o Romeu para vocês e assim pagar a minha dívida. 

– Aquele louco deve ter injetado alguma coisa e seu poder está saindo de controle. É melhor nos apressarmos. – completou Catherine. 

– Entendo. Segurem-se em mim, usarei o teletransporte.

_____________

Cidade do Oeste. 

Os dois sayajins, Ráo e Marjô, avançaram contra o monstruoso Romeu em suas formas mais poderosas. A aberração desferiu um soco com seu punho gigante. Esquivaram-se sem muitas dificuldades e voaram na direção do rosto do monstro. Romeu tentou pegá-los com a outra mão, mas ambos escaparam por entre seus dedos e Yohan, de surpresa, se colocou na frente da criatura. 

– Tayoken! – bradou o terráqueo, emitindo uma intensa luz que causou cegueira temporária no inimigo. 

Nesta oportunidade, Marjô golpeou o rosto de Romeu com uma poderosa rajada de ki, enquanto Ráo concentrou ki ao redor do corpo e o agrediu com uma cotovelada na testa, derrubando-o de costas no chão. Nos céus, Piccolo aumentou o tamanho do próprio corpo - tornando-se gigante também e desceu agressivamente pisando no abdômen da criatura com seu imenso pé. Pulou novamente e carregou um gigantesco Makankosappo. Yohan pousou no ombro de Piccolo e desferiu o Kamehameha que se aliou a técnica do namekuseijin e ocasionou uma grande explosão, espalhando pedaços do corpo de Romeu por todos os lados. 

– Conseguimos? – perguntou o terráqueo, respirando fundo. 

Os dois sayajins voaram para perto do gigante Piccolo. O grito eufórico de Romeu respondeu a questão do jovem. Estava vivo. Bem vivo. As partes se juntaram e seu corpo se tornou ainda maior e deformado.

– Parece que estou me adaptando a esta forma. Hu hu hu hu. Minha racionalidade está voltando aos poucos. – a voz do mitra fez os quatro defensores do planeta se surpreenderem. Se já estava difícil combatê-lo, agora ficaria ainda pior. 

– VERME! – bradou Ráo, voando na direção de Romeu. 

– Você não cansa de ser humilhado, sayajin? – os olhos de Romeu dispararam dezenas de feixes de energia pelos olhos, mas o sayajin se esquivou. 

– NÃO VAI ME VENCER COM ESSA MERDA DE ATAQUE! – gritou o orgulhoso guerreiro até que, de repente, seu corpo paralisou. – O QUE....? NÃO PODE SER.... GRRRRRRRRRR....

– HAHAHAHAHAHAHA! Já consigo utilizar a minha psicocinese! – vangloriou-se. 

– HÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁHHHHHHHHHHHHHHH! – Marjô gritou e disparou centenas de esferas de energia na direção do gigante.

Tranquilamente, Romeu desviou as esferas com seus poderes psíquicos. Nisso, o braço de Piccolo se estendeu e o atingiu no rosto. Romeu rangeu os dentes e perdeu a concentração, nisso, foi atravessado pela ferocidade do ataque de Ráo. O bastão mágico de Yohan se estendeu e o atingiu na cabeça. 

– Essa criatura verde está me atrapalhando! – esbravejou Romeu, regenerando os ferimentos. 

– PORRA! DESSE JEITO ISSO NÃO VAI ACABAR! – irritado com a regeneração do adversário, Ráo tentou pensar em alguma estratégia. 

– Ah, isso vai acabar sim, sayajin... Eu vou devorar TODOS VOCÊS! – respondeu Romeu tentando atacá-lo com uma cotovelada, mas o sayajin se esquivou. 

Piccolo novamente partiu para o confronto físico. Gigante contra gigante. Poderosos golpes físicos causavam estrondo e destruição por toda região. Infelizmente, a vantagem de Romeu era larga. Ele segurou o braço de Piccolo, girou o corpo e o derrubou no chão. Em seguida, utilizando seus poderes psíquicos, o arremessou para os céus. Abriu a boca e expeliu diversas lâminas de ar que retalharam o corpo do namekuseijin. Piccolo voltou ao normal e seus pedaços se espalharam pela cidade. 

– NÃÃÃÃOOOOOOOOOOO! PICCOLO!!! – gritou Yohan desesperado. 

Furioso, ele voou na direção de Romeu girando o bastão entre os dedos. Romeu sorriu maléficamente, pois planejava esmagá-lo com um golpe rápido, porém, no momento em que levantou o braço, o "lariat" de Ráo o decepou e atingiu o seu rosto, arremessando seu corpo para vários metros longe contra os destroços de vários prédios. 

– VENDAVAL LUNAR! – o poderoso ki cinzento com contornos dourados atingiu violentamente o corpo de Romeu, espalhando seus pedaços novamente por todo campo. Marjô utilizou toda sua energia neste ataque. – Destruam as partes deles! – gritou. 

– VOCÊ OUVIU, MOLEQUE! – ordenou Ráo, disparando uma chuva de energia em todas as partes de Romeu que ele conseguia ver. 

– SIM! – Yohan também lançou seu poder. 

Após alguns minutos, todas as partes do grotesco ser haviam sido destruídas, mas Romeu retornou a sua forma original através de uma das poças de sangue. Mesmo destruindo a sua carne, era possível retornar a sua forma original através do sangue e isso pegou todos de surpresas. Marjô não acreditava no que via. Ela piscou por um momento e sentiu seu corpo ser atraído na direção do inimigo. Yohan e Ráo também foram paralisados e atraídos. Preparado para dar-lhes o golpe de misericórdia, Romeu gargalhou eufóricamente. 

Uma energia espiral atravessou o peito de Romeu e ele perdeu a sua força psíquica por alguns segundos. Olhou para trás com o corpo trêmulo e viu Piccolo respirando de maneira ofegante e encarando-o com raiva. A energia do namekuseijin caiu drasticamente por causa do esforço que teve em juntar as suas partes, mas ele teve muita sorte da cabeça não ter sido destruída no ataque anterior do mitra. 

– Teimosos... Persistentes... Criaturas patéticas, rendam-se de uma vez! Não há nenhum cálculo que lhes dê alguma chance de vitória, então se entreguem! Façam parte do meu corpo e do meu poder! Eu reinarei nesse universo e em todos os outros! 

– CALA ESSA PORRA DE BOCA, SEU FILHO DA PUTA! ESTOU CANSADO DE OUVIR AS SUAS MERDAS! VOU TE ESMAGAR DE UMA VEZ POR TODAS! – enfurecido, Ráo elevou o seu ki. 

Marjô, Yohan e Piccolo estavam esgotados e não tinham muito como ajudá-lo. O maior peso ficaria nas costas do mestiço, que acumulava o restante do seu ki e o poder da transformação barbária somada ao super sayajin nível 2. 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Sinto muito pela demora em postar o capítulo, mas tive diversos problemas que me impediram de escrever durante um bom tempo. Como não quero estragar a fanfic escrevendo de qualquer jeito, esperei a melhor hora para continuá-la.


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