Beacon Hills estava um desastre. Mortes sem explicações, como se fossem tiradas diretamente de um sonho excêntrico de uma pessoa que não bate bem.
A Pack Hale-McCall não sabia o quê fazer. Os monstros culpados dos assassinatos não tinham cheiro, não deixavam pistas, nada!
Os Alfas, Derek e Scott estavam vivendo a base de café com acônito e dor de cabeça. Eram noites de pesquisas viradas sem nenhum sucesso. Isso era desesperador.
Scott rosnou jogando todos os livros da mesa no chão, respirando ofegante com seus olhos brilhando em vermelho e sua garras a mostra.
— Se controla, Scott. — Derek rugiu. Era a quinta vez que Scott fazia o mesmo show em menos de dezesseis horas acordado. Talvez seja o efeito do café com acônito.
— Derek, não tem como me acalmar! Tem pessoas inocentes morrendo! — McCall se jogou na cadeira fechando os olhos soltando um suspiro exausto. Seus músculos estavam tensos e sua cabeça estava o matando. Ele se sentia inútil, incapacitado.
Derek soltou o bestiário que estava lendo não sabendo o que fazer para confortar o outro Alfa. Talia saberia o que fazer.
Antes que o Hale pudesse fazer algo em relação a Scott, um furacão loiro entrou arrombando a porta do escritório.
Era Erica.
A garota estava ofegando e seus olhos brilhavam em esperança.
— O Deaton disse achar o que está acontecendo. — Ela gritou depois de se recuperar.
Os Alfas trocaram olhares.
🌙💭
— Meninos, entrem, entrem. — Deaton pulou para fora da clínica ao ver o Camaro e uma SUV prateada pelas persianas. Ele empurrou a Pack para dentro imediatamente. — Que bom que vieram. Tenho algo importante a dizer.
O Pack se entre olharam pela esquisitice nada normal do veterinário.
Alan bufou.
— Bem, — Ele pegou alguns livros de aparência antiga de uma prateleira caindo aos pedaços. — eu acho que sei o que está acontecendo.
— Então fale! — Scott se agonizou roendo as unhas, seus olhos oscilando em chocolate e vermelho. Deaton o olhou repreendedor.
— Continuando, os pesadelos das pessoas estão se tornando reais. — Ele Suspirou observando as expressões dos sobrenaturais. — Vocês já ouviram falar dos Perpétuos?
🌙💭
— Então os Perpétuos são Deuses antigos? Tipo, Zeus e Hades? — Isaac perguntou ainda confuso, era muita informação.
— Sim, mas eles são bem mais velhos que os deuses da mitologia, Lahey. Vocês estão em busca de um deles, Morpheus. — O druida pegou um papel amarelado de dentro do bestiário.
— Tipo o Sandman?! — Erica bufou tentando entender a situação. Boyd, que estava ao seu lado, a encarou.
— Erica, somos lobisomens. Não é muito difícil de acreditar que Sandman existe. — Vernon apontou inteligente, sua voz era séria, mas tinha uma pitada de diversão.
— Obrigada, Boyd. — Agradeceu Deaton, sorrindo amplo. Ele se virou para os dois Alfas. — Tenho que invocar Morpheus, avisar que um dos pesadelos dele fugiu e se rebelou.
— E quem garante que não é esse próprio Morpheus que está fazendo isso?! — Derek diz ríspido, massageando os olhos.
Alan sorriu enigmático entrelaçando suas mãos.
— Porque ele não perderia seu tempo com problemas da humanidade. Ele pegará o pesadelo rebelde e se tivermos sorte, Morpheus irá nos ajudar.
— Com sorte?! Dependemos do humor dele pra salvar a cidade?! — Scott rosnou indignado.
— Não se preocupem com o humor dele. Ele costuma ser bem... Humorado.
— E o que precisamos pra fazer essa invocação? — Cora, irmã de Derek que estava quieta absorvendo tudo em um canto se pronunciou.
— Uma pena, sangue e areia.
🌙💭
Um pentagrama de sangue e ereia ocupava uma grande parte da clínica, os Isaac e Boyd tiveram que remover alguns móveis para que o símbolo coubesse. Deaton diz que tem que ser grande para caber o Perpétuo, Erica perguntou se o cara era um gigante e ganhou um olhar raramente debochado do druida.
— Muito bem, — Alan Murmurou relendo a profecia. - se afastem.
Todos obedeceram.
— Morpheus, aeterne deus. Obsecro te, o Deus somniorum. Somnium infinitum. hoc te, hoc pluma, — Deaton estendeu a pena. — hoc sanguine, hoc arena, - O druida assoprou a areia no pentagrama. — invoco.
Silêncio.
Então a clínica começou a tremer, como se um asteróide tivesse acabado de bater na terra. Os betas prenderam a respiração. Um redemoinho de areia preta se formou sobre o pestagrama e um homem todo de preto caiu dele.
— Quem me invoca? — Sua voz era desafiadora, venenosa.
Deaton pôs um passo a frente.
— Eu, vossa majestade.
— Seu nome, ser corajoso. — A voz profunda ecoou. Morpheus usava uma máscara de corvo tapando seu rosto.
— Eu invoquei vossa senhoria para informar-lo. Um de seus pesadelos se rebelou e está matando as pessoas da nossa cidade. Sei que somos insignificantes, mas pesso que nos ajude. — Deaton se ajoelhou.
Morpheus parece analisar todos alí e sua máscara parece olhar fixamente para Derek.
O Perpétuo suspirou.
— Tudo bem. Eu os ajudo.
— Obrigado, vossa majestade Morpheus. Não posso expressar minha felicidade.
— Oh, por favor... - Ele tirou sua máscara. — Pode me chamar de Stiles.

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