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História Dream Girl - 3 dias - História escrita por goorgeousz - Spirit Fanfics e Histórias
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História Dream Girl - 3 dias


Escrita por: goorgeousz

Notas do Autor


Lembrem de visitar meu twitter @goorgeousz e ver as fotos do capítulo.
Todas as palavras entre asteriscos (*) terão suas fotos publicadas.
Boa leitura!

Capítulo 5 - 3 dias


3 DIAS ANTES DA REUNIÃO

 

9:30 a.m, 99 PD

 

-Jake? Você ouviu alguma coisa que eu disse?- Rosa perguntou irritada fazendo o amigo despertar de seus devaneios.

-Claro que sim. E eu concordo.

-Ah que bom. Por um momento achei que você fosse se incomodar com o fato da Amy estar saindo com outra pessoa. Você é muito maduro.

-QUE? COM QUEM? DESDE QUANDO? COMO.... Ah. Entendi o que você fez. Ela não ta saindo com ninguém, isso foi só pra me provocar. É tudo mentira. Certo?- ele perguntou com um sorriso amarelo.

-Cacete Peralta, pare de ser idiota. E se ela tiver? Você gosta dela?

-Não?

-Eu quero uma resposta.-ela disse revirando os olhos.

-Jake, pode falar. Nós somos seus amigos!

-AHHH- Jake e Rosa gritaram com a presença repentira de Boyle. Ele puxou uma cadeira e se sentou ao lado de Peralta e Rosa na sala de descanso.

-Continuando, você sabe que gosta dela. E ela também gosta de você.

-Claro que não! A gente se provoca o dia inteiro!

-Jake, sabe por quê os meninos puxam o rabo de cavalo das meninas no jardim de infância? É porquê eles gostam delas e esse é o único jeito de chamar a atenção delas.-Boyle disse em um tom educativo.

-Vai dizer que não aconteceu nada de diferente com vocês?

-Na verdade aconteceu algo sim. Mas eu sei que foi só pelo trabalho.- ele respondeu Rosa e contou do episódio da boate.

 

-E o que você sentiu?- Charles perguntou animado.

-Eu não sei. Aquilo da boate foi muito estranho, foi totalmente profissional e foi bom para o momento mas eu só queria que aquilo acabasse de uma vez.

-E por que?- a mulher perguntou.

-Porque minhas mãos estavam tão suadas e meu coração tão acelerado que eu achei que ela fosse ouvir e começar a rir de mim.-ele disse rápido e com os olhos arregalados falando aquilo em voz alta pela primeira vez.- Só que eu percebi que pra ela não tinha sido nada demais, era tudo por causa do trabalho, por isso não falei nada e nem tentei nada. Mas depois, no Empire States, ela deu a entender que queria e eu enlouqueci. O que eu faço? O QUE EU FAÇO?-ele sacodiu o amigo.

-Vá até a casa dela e converse ue. Olhando no seu rosto e nesses olhos angelicais vai ser impossível ela dizer não. Exagerei?- Boyle perguntou com uma careta recebendo dois acenos de confirmação. 

 

4:00 p.m, 99 PD

 

-Jake?

-Oi Amy! Pode falar!- ele disse um pouco animado demais tentando encarar a amiga do outro lado da mesa. 

-Me empresta o seu celular? Preciso tirar umas fotos e o meu está descarregado.

-Claro!- ele disse desbloqueando e entregando o aparelho. 

 

Ele não sabia, mas aquele era o momento onde seu plano misterioso entrava em ação. Ela entrou no e-mail dele e favoritou todas as mensagens enviadas por ela que juntas formavam o aviso que ela queria dar. Agora era só esperar ele perceber.

 

9:30 p.m, casa da Amy

 

Ela *vestia* uma calça preta de couro e saltos altos escuros. Vestiu uma blusa preta canelada com mangas longas. Passou maquiagem, mas pouca. Aquele definitivamente não era o estilo de roupa que ela usava, mas passara a se vestir assim sempre que ia a reuniões que Mikhail Stepanov organizava. Geralmente não ia pra todas, mas aquela semana iria acontecer o "encontro anual dos mafiosos", como Amy gostava de chamar. 

 

Mikhail explicou que era feita pra atrair novas alianças e fazer novos negócios. Teriam bebidas, musica e todas as drogas possíveis. Ela não tinha o que fazer, mas torcia para que o FBI realmente tomasse conta dela e Jake prestasse atenção no recado que ela havia deixado no e-mail dele. Escreveu também uma nota que dizia "olhe seus e-mails favoritados. agora" mas ela sabia que era mais fácil ele olhar o e-mail por conta própria do que usar as notas.

 

Estava prestes a sair de casa quando bateram na porta. Ela terminou de passar seu batom vermelho e foi abrir a porta, ainda tentando chutar quem poderia ser. Mas dentre todos os nomes que passaram em sua cabeça, nenhum era o do homem que estava a sua frente.

 

-Jake?

-Amy? Você ta de saida né? Tudo bem.-ele disse nervoso e se virando. Ela segurou o seu braço antes que algo pudesse acontecer.

-Aconteceu alguma coisa?

-Não.

-E o que você veio fazer aqui?

-Eu não sei?- ele deu um sorriso amarelo. Amy virou a cabeça de lado e arqueou a sobrancelha, o questionando silenciosamente.- Ok. Eu estava afim de comer algo e pensei em chamar você.

-Por que?

-Eu gosto de você. Da sua companhia.-ele se corrigiu rapidamente. -Mas eu to vendo que você já tem compromisso. Fica pra a próxima então.-ele disse saindo cabisbaixo. 

 

Ela não esperava aquilo, mas estaria mentindo se dissesse que não havia desejado aquilo a um tempo. Mas ela não podia fazer nada, ela estava contra ele agora. Estava com os inimigos. "Mas quer saber? Foda-se" ela pensou. Ela era forte. Não iria se privar depe momento por uns criminosos doentes. 

 

-JAKE?- ela gritou correndo enquanto descia as escadas para alcança-lo. Por sorte, seus pensamentos não demoraram o suficiente para ele ir embora. Ele virou para ela com a testa franzida e dúvida no olhar. -Eu adoraria sair com você, mas hoje eu não posso. Tenho compromisso todos os dias dessa semana.-ele deu um falso sorriso sem mostrar os dentes.

-Tudo bem, você não precisa me falar isso.

-Mas não é o que você ta pensando. Quer dizer, eu deduzi que você estava pensando que eu vou sair com alguém. Eu vou, mas não é nada romântico. Vou ver uma amiga, to ajudando ela numa coisa. Uma surpresa pra o marido.-ela mentiu.- Não precisa se preocupar. Quer dizer, não que você fosse se preocupar caso eu saísse com alguém, eu não quis dizer que você está interessado em mim nem...

-Amy?-ele falou segurando o riso e cortando o surto da amiga. -Fica tranquila ok? Eu achei que você tivesse indo pra um encontro mesmo.

-Por que? É minha roupa? Tá estranha? Ta ruim?

-Você ta diferente.-ele percorreu o corpo dela com os olhos -Mas está linda. Você sempre está.-ele falou baixo enquanto coçada a orelha.

-Obrigada.-ela corou. -Agora tenho que ir. A gente pode combinar outro dia?

-Quando isso tudo passar?

-Eu vou adorar.-ela suspirou sorrindo sincera. Ele abaixou a cabeça tentando reprimir um sorriso. Amy passou pelo portão e deu um beijo na bochecha dele antes de seguir para o carro e dirigir até Chinatown.

 

E Jake? Ficou lá por alguns minutos tentando entender o que tinha acontecido. Ela queria algo com ele? Ela também gostava dele? Por que era tão difícil saber? A única resposta que conseguiu foi: ele precisa beber.

 

10:00 p.m, Chinatown

 

Amy ja havia chegado, mas se recusava a descer do carro. Estava com a cabeça encostada no volante e repassando tudo que tinha acontecido. Ela foi estupidamente burra de colocar tudo a perder por um sentimento idiota que ela não conseguia reprimir. Qual era o problema dela? Se ela gostasse tanto assim dele, deveria ter ficado calada e deixado ele ir. Era melhor ele parar de gostar dela. 

 

As fotos que recebia de Jake dormindo, assistindo televisão ou até mesmo comendo pizza atormentavam sua mente. Eles tavam vigiando ele 24 horas por dia. Qualquer movimento errado que ela desse, a vida dele já era. Tudo que ela queria era gritar, quebrar algo, tocar fogo em alguém, qualquer coisa que pudesse amenizar a raiva que ela sentia. E sabia que assim que entrasse naquela sala, seria baleada com perguntas e acusações, ela não estava pronta. Mas não podia colocar tudo a perder. Muitas coisas estavam em suas mãos, ela não iria simplesmente jogar tudo para o ar por um momento de raiva. Por isso, respirou fundo e saiu do carro de uma vez.

 

Para a suepresa da detetive, ao chegar no ambiente foi recebida com aplausos e cumprimentos. Ela não entendeu nada, apenas agradeceu e fingiu estar aproveitando.

 

-Santiago, eu te subestimei, admito. Mas hoje você me surpreendeu.-Mikhail disse se aproximando dela sorridente. -Enganar o policial insinuando que ta interessada nele? Jogada de gênio!-ele gargalhou enquanto a cumprimentava.

 

Seu coração havia se partido em mil pedaços. O resto da noite foi um borrão em sua mente, tudo que pensava era nas palavras de Stepanov. Claro que ela não havia o enganado, mas não parou pra pensar que quando tudo isso acabasse ele poderia realmente achar que ela havia mentido. Afinal, todos os outros acharam. Ela se sentia um lixo por ter feito aquilo, mesmo sem ser sua intenção. E o pior é que ela não podia contar pra absolutamente ninguém. Muito menos falar sozinha, já que eles estavam ouvindo tudo. Aquilo era um inferno e ela só queria que acabasse de uma vez.



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