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História Dream Man - Surpresa - História escrita por bellsmm - Spirit Fanfics e Histórias
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História Dream Man - Surpresa


Escrita por: bellsmm

Notas do Autor


Olaaar~

Tudo bem com vocês?

Olha quem voltou depois de 300 séculos. Eu mexma.
Gente desculpa mesmo. Faculdade voltou, é muita fic pra atualizar ao mesmo tempo, e poucas "eu" pra escrever tanto.
Mas sigo firme e forte.

Espero que gostem. Sorry qualquer erro.

Boa leitura~

Capítulo 7 - Surpresa


Fanfic / Fanfiction Dream Man - Surpresa

Na quarta-feira, o dia que Hoseok fizera Hyungwon marcar sua próxima sessão de fisioterapia, seria também o mesmo dia em que Chae levaria Jinsoo para a casa. O jogador de futebol havia praticamente implorado para ele também estar presente quando Jinsoo fosse deixar o hospital finalmente totalmente curado de sua pneumonia.

A verdade é que Wonho não sabia que o menino estava ali há mais tempo por conta do incêndio que temiam ter lhe provocado algum mal. E também, ninguém havia comentado nada com o jogador de futebol, que segundo Hyungwon, já sabia de muita coisa. Jooheon ajudou Jinsoo a empacotar suas roupas e brinquedos dentro da mala que Hyungwon havia levado. Enquanto isso, o fisioterapeuta trabalhava no tornozelo de Hoseok, que parecia uma matraca de tanto que falava durante a sessão.

– Posso levá-lo ao parque de diversões depois que sair daqui? – Wonho indagou enquanto estava deitado sobre a maca, com o corpo todo estendido. Hyungwon fez sinal para que ele se sentasse ao final da sessão e assim o jogador o fez, sorrindo e balançando as pernas que nem uma criancinha. A maca era um pouco mais baixa que a cintura de Hyungwon, então os dois ficaram frente a frente.

– Levar quem? – Chae questionou avaliando a perna em que estava a lesão e tocou o joelho do mais velho, não retirando a mão de lá por alguns minutos – Pare de balançar as pernas.

– O Jinsoo, ué! – o atacante exclamou e parou de balançar as pernas – Eu disse que queria ser próximo dele, e é isso que vou fazer. Gosto do pirralho. Ele é uma criança e tanto, inteligente assim como o pai.

O olhar de Hyungwon pairou sobre o de Hoseok. Os dois se encararam por um bom tempo antes do jogador descer da maca e se aproximar mais ainda, deixando seu corpo aproveitar do calor que vinha do médico. Naquele momento, Hoseok não fez questão de lembrar-se nem por um segundo de seu tornozelo. Até Hyungwon ficou calado e sentiu o hálito quente bater contra sua boca, os olhos castanho fixos nos seus.

– Posso te beijar, doutor? – o sussurro foi quase como uma pluma tocando os lábios cheios de Hyungwon, marcante, porém também com sua dose mínima de não perceptividade. Chae teve que se segurar para não puxá-lo para perto, atacar aquela boca e empurrá-lo naquela maca para que vissem galáxias juntos.

– Sinto em te desapontar, mas isso aqui ainda é uma sessão de fisioterapia, Dream Man – retrucou com um sorrisinho de canto, aproximou sua boca mais ainda, sobrando nada entre os lábios e sussurrou com seus lábios tocando os do outro – Guarde o beijo para depois, okay?

– Depois?

Hyungwon assentiu.

Sim, depo...

Wonho o interrompeu com o beijo. Seus dedos segurando o rosto do mais novo – apesar do mesmo ser três centímetros mais alto –, de forma extremamente cuidadosa e doce. O beijo foi apressado e quente. Línguas se tocando, dentes mordendo e puxando lábios, e selares. Somente se soltaram quando Hyungwon ouviu passos do lado de fora da sala e empurrou Hoseok de leve.

– Essa foi quase – Wonho murmurou e depois riu – Você não disse se posso ou não levar Jinsoo ao parque de diversões, a não ser que queira vir conosco. Posso pedir que fechem o Happiness Dreamland para nós.

A mente de Hyungwon quase deu pane naquele segundo em que ouviu o que o jogador de futebol tinha dito. Fechar um parque de temático de diversões só para eles três? Um parque enorme do tipo que toma uma cidade inteira? Hoseok estava maluco por acaso? E se os paparazzi descobrissem sobre tudo? As fotos nas primeiras páginas dos jornais, em revistas e nas telas iniciais de sites de fofoca. Se a mídia descobrisse, teriam um dia cheíssimo.

– Eu acho que fechar um parque só para três pessoas é coisa demais, não acha? – disse sutilmente, o sorriso gentil pairando em seu rosto – Tipo assim, é muita coisa só para três. Pode levá-lo sozinho ao parque, mas tome conta dele direito, por favor. Irei passar tudo direitinho por mensagem sobre como cuidar de Jinsoo direito. Antes que tenha ideias, sem sorvete.

– E o que tem de mal em um sorvete de chocolate inofensivo? – Hoseok questionou enquanto entrelaçava seus braços ao redor do tronco de Hyungwon. O médico aproximou seus lábios dos do jogador novamente, distribuindo alguns selares. Deixou-se aproveitar, afinal, aquilo era só por diversão, não é mesmo? Não faria mal algum.

– Ele pode ficar doente de novo. Não se esqueça que ele acabou de ter alta médica – ditou calmamente, seus dedos passeando pelos cabelos platinados do outro. Hoseok sorriu entre o beijo e subiu seus dedos para a gola do jaleco do fisioterapeuta.

– Sem sorvete, eu prometo. Mas ele vai querer hambúrguer ou algo assim, como batatas fritas – murmurou.

– Só o dê uma porção infantil. Pronto – riu e depositou um último selar sobre os lábios do outro. Soltou-se de Wonho e caminhou até a mesa, onde iria escrever no prontuário do jogador – Nós acabamos por hoje, Hoseok.

– E como está a minha lesão? – indagou descendo da maca e calçando seus sapatos. Hyungwon havia o dito anteriormente que já não precisava mais da bota, e que agora era só tomar cuidado com o tornozelo.

– Ótima, na verdade. A estabilidade está boa, os remédios fizeram efeito, a lesão está sem qualquer inchaço, dores ou hematomas, apesar de ter desobedecido algumas vezes – estreitou os olhos – Acho que só mais duas sessões de fisioterapia para garantir sucesso, e pronto. Estará bem para jogar novamente, contanto que seja cuidadoso, eu te imploro – respondeu enquanto escrevia no papel dentro da pasta azul típica de hospitais. Wonho assentiu – Poderá malhar para melhorar a condição física, mas em exageros. Não quero que venha reclamar no meu ouvido de novo.

– Você me pinta como um bebê chorão, Hyungwon – o jogador rebateu com uma sobrancelha erguida e com olhar desafiador e depois riu – Sou mais do que isso. Bem mais.

– E o que você é? Um astro internacional de futebol, podre de rico? – indagou o fisioterapeuta enquanto deixava o prontuário de lado sobre a mesa ali próxima. Hoseok assentiu – Você também é bem mais que isso.

– E o que eu sou, Senhor Doutor, posso saber?

Hyungwon sorriu.

– Um homem bom. É isso que você é, além de ser o homem dos sonhos, o melhor jogador da Coreia – ele sorriu de forma calma – Eu o vejo com Jinsoo, eu vejo como o trata. Você é amável, é gentil e totalmente paciente.

– O que significa isso tudo?

– Shin Hoseok é muito mais do que futebol, escândalos e milhões de dólares – responde – Shin Hoseok é uma pessoa incrível que embora tenha seus momentos ruins, consegue ser gentil apesar de tudo.

O atacante riu.

– Por acaso está apaixonado por mim?

A expressão de Hyungwon escureceu e ele fitou o chão.

– Eu tenho que ir. Vou ajeitar algumas documentações do próximo paciente e ver se Jinsoo conseguiu ajeitar tudo na mala – disse o médico enquanto virava-se de costas para Wonho.

– Oh, espere! Eu vou com você – o jogador disse, mas antes que pudesse seguir Chae, o mais novo murmurou:

– Não precisa.

E saiu.

Simplesmente deixou Hoseok ali para trás, com cara de tacho. O mais velho não fazia a menor ideia do porquê de o fisioterapeuta ter fechado a cara e saído da sala assim sem mais nem menos. O jogador não entendeu nada e ficou alguns minutos dentro da sala de fisioterapia infantil, tentando entender o que fizera para Hyungwon ficar daquela forma estranha.

Não tinha dito nada demais, não é? Só havia brincado com Hyungwon, questionado de forma divertida se o homem à sua frente havia se apaixonado por ele. Não era nenhum bicho de sete cabeças... Ou era? Em sua mente não, porém não sabia o que aquilo havia significado para o médico mais novo. Era tudo tão diferente. Usualmente ele só saía com caras e garotas que encontrava em baladas, os levava para casa, transava e depois nunca mais os veria novamente. Raramente conseguia passar mais de um mês com alguém, quem diria se apaixonar. Para Hoseok, se apaixonar parecia algo longe de acontecer. Só a palavra em si parecia forte demais.

Naquele momento ele não sabia ao certo o que sentia exatamente por Hyungwon. Eles se beijavam há alguns dias e talvez evoluísse para sexo, mas era realmente só isso? Sexo e uns amassos aqui e ali? Parecia um pouco vago pela forma cuja se sentia em relação a Jinsoo. Nunca havia gostado de uma criança como havia gostado de Jinsoo. Era quase como se o menino fosse um filho amado. Sentia-se tão reconfortado ao ver Chae brincando com o menino, tratando-o de forma doce e paterna. Talvez ele quisesse aquilo como parte de sua própria vida? Era uma possibilidade que nunca havia rondado sua mente antes.

Nunca pensara em ter filhos ou uma família. Sua mãe quem vivia dizendo que queria netos antes de ficar velhinha, mas o próprio Shin nunca cogitara aquilo antes. Sua vida era atribulada demais. Também pensava que, trazer uma criança e um parceiro ou parceira para aquele mundo caótico era maldade. Serem seguidos por paparazzi, milhares de matérias sobre suas vidas estampadas em revistas e telejornais.

Era realmente aquilo que queria para Jinsoo? Ou para Hyungwon? Ele sentia alguma coisa profunda pelo fisioterapeuta? Todas eram perguntas sem respostas. Perguntas que possivelmente nunca iria responder.

Abriu a porta da sala e saiu, vendo Hyungwon no balcão da estação das enfermeiras, provavelmente resolvendo papeladas sobre seus pacientes. Resolveu visitar Jinsoo antes, para avisar que iria levá-lo ao parque depois que os dois passassem no estádio sede do Red Fighters Football Club para que Hoseok resolvesse algumas coisas.

Agradeceu aos céus por já poder andar sem muletas e a bota ortopédica. Resolveu usar as escadas para ir mais rápido e assim que chegou ao quarto da criança, o viu empacotar seus bichos de pelúcia dentro de uma mochila roxa.

– Oi campeão – sorriu de orelha à orelha. Jinsoo levantou o olhar e correu até o jogador, abraçando-o rapidamente, quase fazendo Hoseok cair. O mais velho o pegou no colo e ajeitou os fios da franja do menininho que caíam sobre os olhos do mesmo – Tenho novidades. Seu pai deixou que eu o levasse ao parque de diversões. Só vou precisar ligar e ajeitar algumas coisinhas, mas logo iremos, tá legal? – o menino sorriu e assentiu animadamente. Jinsoo já estava vestido com roupas normais e já havia tirado o pijama do hospital, revelando que tivera alta – Então vá terminar de arrumar suas coisas com o Jooheon, hm?

– Tudo bem! – a criança exclamou e correu até o enfermeiro. Wonho procurou e discou o número da administração do parque de diversões. Acabou que conseguiu falar com o gerente antes que abrissem o parque para o público, e assim agora iriam deixar o local fechado para que somente o jogador e Jinsoo pudessem se divertir. É claro que ele estava pagando muito a mais para que aquilo fosse possível, mas valia a pena. Tudo para ver Jinsoo feliz.

Fez mais algumas ligações para a diretoria do time e também para Vince, dizendo que iria passar por lá em alguns minutos. Depois pensou em ligar para Hyungwon, para avisá-lo que iria levar o menino para o parque, e assim o fez.

– Alô? – a voz do fisioterapeuta parecia afetada. Shin pigarreou.

– Eu vou levar Jinsoo ao parque. Já está tudo combinado. E sem sorvete.

Hyungwon riu baixinho, um pouco fraco, mas melhor do que antes.

– Isso mesmo. Sem sorvetes ou coisas geladas e também sem fast-food cheia de gordura. Ele acabou de sair do hospital – disse – Ah, eu também trouxe o assento de elevação do carro para ele. Deixei tudo com Jooheon. Você sabe como ajeitar tudo certinho, não é? É só colocar no banco de trás, sentar ele no assento e afivelar o cinto de segurança.

O atacante riu.

– Eu vou me virar, Hyungwon. Colocar uma criança na cadeirinha não pode ser tão difícil assim – rebateu – E, ah! Nós vamos passar na sede do time antes. Tenho que conversar com o presidente do clube e também com um amigo.

– Tudo bem, mas tome cuidado. Sempre fique de olho nele, afinal de contas, crianças são imprevisíveis – o médico alertou – E também te mandei o endereço da minha casa, para que o leve depois.

– Okay. Vou tomar cuidado. Até logo, Hyungwon – disse alegremente.

– Cuide do meu filho.

Hoseok sorriu, porém Hyungwon não podia ver.

– Pode deixar. Irei cuidar dele como se fosse meu.

E a ligação foi encerrada.

É isso que me preocupa – Chae disse enquanto encarava o telefone com uma expressão séria.

– O que foi? – Minhyuk questionou curioso – Não vai me dizer que quer trocar aquele paciente de novo! Ah não Hyungwon! Você tem que saber lidar com ele, eu sei que te irrita, mas faz uma forcinha – o mais velho disse cheio de birra – Eu não aguento mais mudar.

– Quem disse que era isso, exagerado? – retrucou – E sim, eu estava falando com Shin Hoseok.

Ahá! – o outro apontou-lhe o indicador – Eu sabia que se tratava sobre ele.

Hyungwon revirou os olhos.

– Mas não tem nada a ver com trocá-lo de médico. Jesus, Lee Minhyuk! – exclamou – É que ele se aproximou bastante do Jinsoo nos últimos tempos, como você já sabe – Minhyuk assentiu enquanto ouvia – Só que ele colocou na cabeça que queria levar o meu filho pra um parque de diversões ainda hoje. Aliás, irão sair em alguns minutos.

– Ele vai levar o menino para se divertir um pouco depois de tanto tempo preso num hospital. Qual é o mal disso? – Lee questionou confuso – Acho até bem gentil da parte dele.

– O problema é além disso, acredite. Hoseok disse que iria cuidar de Jinsoo como se fosse dele, além de ter fechado o parque inteiro só para os dois – Hyungwon suspirou – Aquele jogador de futebol se apegou demais a Jinsoo. É algo totalmente bonito e tudo mais, mas ele está sendo quase como um...

Pai – Minhyuk completou – E você está com ciúmes disso? Por Jinsoo estar tendo uma possível figura paterna que não seja você?

– Não sinto ciúmes, mas sim uma preocupação – o olhar de Hyungwon estava longe – Há três meses eu não me importei quando um homem se aproximou emocionalmente de mim e de Jinsoo, e esse homem acabou sendo um grande suporte na vida do meu filho enquanto ele se recuperava... Mas por outro lado ele também nos apunhalou pelas costas. Eu...

– Você tem medo que aconteça de novo. Eu sei disso, Hyungwon. Mas nem todo mundo é que nem Yeonsu. Aquele médico foi um filho da mãe, se quer saber – Minhyuk cerrou os punhos – Ainda bem que ele pediu transferência para outro estado, senão eu mesmo teria o obrigado a ir embora. Como ele foi capaz?

– Você acha que eu sei? – a voz do fisioterapeuta mais novo ficou áspera – Em um momento éramos quase como uma família perfeita. Eu, ele e Jinsoo. Mas daí tudo foi por água a baixo quando descobri que ele me traía há semanas com um residente de cardiologia... Foi horrível descobri aquilo pelas fofocas do hospital, mas só fui acreditar realmente quando o vi beijar o tal residente em meio ao saguão de entrada do hospital.

– Yeonsu mereceu tudo o que você disse a ele. Tudinho. Ele foi um babaca.

Hyungwon assentiu.

– Mas a pior parte foi o que veio depois de tudo. Como ele já tinha se aproximado muito de Jinsoo, o menino ficava perguntando o tempo todo sobre o “tio Yeonsu”. Eu tinha que mentir, dizer que ele tinha mudado de país e não pudera ficar aqui conosco. Aquilo deixou Jinsoo desolado – falou com tristeza. Minhyuk mordeu o lábio inferior.

– Eu sei que tem receio que isso se repita, Hyungwon, mas quem sabe Hoseok não é diferente? – o mais velho questionou – Ele pode ser alguém melhor que Yeonsu até. E se ele é tão bom assim para Jinsoo ao ponto de fechar um parque de diversões só pra criança, então Wonho já é diferente de Yeonsu por anos-luz. Dá para ver que ele faz bem ao Jinsoo, e isso ninguém pode negar.

Hyungwon sorriu de canto, porém de maneira fraca.

– Jooheon disse algo parecido há alguns dias – murmurou – Sobre como Jinsoo gostava de Hoseok, e com os dois pareciam fazer bem um pro outro de forma mútua.

– Wonho mudou de alguma forma enquanto passava tempo com Jinsoo? – Minhyuk indagou.

– Ficou menos irritante, talvez? Passou a ser mais compreensivo e calmo.

– Então Jooheon estava certo.

 

 

 

×××

 

 

 

– Tudo bem, Jinsoo, preciso saber como fazer isso de forma correta – o jogador fitava aquele assento elevado para carro enquanto tentava imaginar como aquilo iria ser instalado dentro de seu automóvel – Você me ajuda também, okay? – o menininho apenas riu – O que foi, tá rindo de mim, é? Isso não é nada legal.

– É só colocar no banco de trás, eu sento e você passa o cinto de segurança sobre mim! – o menininho exclamou como se fosse a coisa mais fácil do mundo, e nada parecido com física quântica, como parecia para Hoseok.

– Oh, me desculpe senhor Albert Einstein – retrucou enquanto colocava o assento no lado direito do banco traseiro. Abaixou-se para pegar Jinsoo no colo e colocá-lo sentado no lugar. Hoseok por fim puxou o cinto de segurança e o afivelou corretamente. Abriu um sorriso enorme e fitou o menininho – Ah, consegui. Agora nós vamos?

– Sim! – Jinsoo exclamou. Hoseok entrou no lado do motorista, afivelou seu cinto de segurança e finalmente ligou o carro. Ele iria passar primeiramente no clube então dirigiu até o local que não era muito longe. Apenas torceu para que não houvesse fotógrafos lá, mas era quase impossível não ter.

Estacionou dentro do estádio e saiu, indo para o banco traseiro pegar Jinsoo. Desafivelou o cinto de segurança e o pegou no colo. Lá fora havia vários paparazzi com suas câmeras prontas e flashes disparando. Até já podia ver as manchetes em menos de 30 minutos em todos os sites de fofoca: “Dream Man tem um filho escondido?”. Wonho escondeu o rosto do menino em seu ombro, pegou a mochilinha que ele havia trazido com tudo da criança e um cobertor por conta do frio que fazia aquele dia, além daquilo também ajudá-lo a manter a privacidade de Jinsoo intacta. Cobriu o menino, querendo evitar qualquer friagem que fosse o atingir. Tinha medo que a criança adoecesse novamente.

– Nós vamos entrar no estádio rapidinho, tudo bem? O Seokie só precisa conversar um pouco com algumas pessoas lá dentro, hm? – o menininho assentiu, o jogador fechou e travou o carro, indo para a entrada do estádio.

De longe viu Vince caminhar pelo campo e acenou com a mão livre que não segurava Jinsoo. O seu companheiro de time franziu o cenho, confuso por Wonho estar carregando um menino no colo.

– Olá Vince – saudou Hoseok. O outro curvou-se levemente.

– Não sabia que tinha um filho – Vince disse enquanto sorria para Jinsoo que parecia acanhado por conhecer outro astro do futebol – Oi, tudo bem? Meu nome é Vincenzo e o seu?

– Jinsoo – a criança disse baixinho e aquilo fez Vince sorrir ainda mais com a fofura do menino.

– E não tenho. Ele é o filho do meu fisioterapeuta.

Vincenzo arqueou uma de suas sobrancelhas.

– O cara sobre o qual estava lendo outro dia? – indagou. Hoseok odiou fazer aquilo, porém assentiu. Sabia que Vincenzo estava desconfiando de alguma coisa e aquilo era óbvio.

– É que ele estava no hospital por que tinha pneumonia e hoje finalmente teve alta, daí resolvi o levar no parque de diversões. Acabei conhecendo-o lá e o achei um carinha maneiro. Nem sabia que era filho do Doutor Chae, mas depois descobri.

Vincenzo assentiu apesar de sua expressão confusa.

– O que veio fazer aqui? – questionou mudando de assunto.

– Falar com o presidente do clube sobre quando vou ter meu jogo de volta aos campos.

– Oh, entendo. Você já parece estar ótimo mesmo. Logo irá estar escalado de novo no time titular.

Tomara que sim – Hoseok sorriu – Cara, eu já vou. Foi legal te ver de novo.

Os dois trocaram um olhar amigável, um cumprimento e finalmente Hoseok foi para os escritórios do clube. Lá, o presidente do clube o esperava com um enorme sorriso no rosto, porém, um misto de confusão surgiu em seu rosto assim que avistou a criança no colo de Wonho. O atacante sentou-se na cadeira em frente à mesa e colocou Jinsoo sentado sobre suas pernas.

– É uma... Surpresa – o homem disse e depois sorriu com a fofura do rosto confuso de Jinsoo – Que criança adorável, Wonho. Posso saber quem é ele?

– Filho do meu fisioterapeuta. É uma longa história. O que tem que saber é que nos conhecemos no hospital enquanto ele estava sendo tratado por conta de uma pneumonia, e acabei gostado do menino. Depois vou levá-lo ao parque de diversões para que se sinta bem depois de tanto tempo dentro de um hospital.

O homem assentiu enquanto ponderava.

– Gosto disso. Parece uma nova fase sua. Uma ótima fase, aliás. Você parece um pouco diferente de antes, mais maduro.

Hoseok pigarreou e assentiu.

– Hm, sobre o meu jogo de volta aos campos? – questionou.

– Oh sim. Sobre isso, acho que o jogo do domingo que vem será perfeito para tal. Até lá seu tornozelo será acostumado com o ritmo de treino novamente e poderá não exigir muito do pé.

O atacante assentiu.

– Tudo bem. O jogo de domingo parece ótimo.

– Venha treinar a partir de segunda-feira. Estaremos o esperando de braços abertos.

– Claro, muito obrigado por tudo – o homem acenou de volta – Eu já vou. Tchau, presidente.

– Tchau Hoseok. Se divirta com o garotinho.

Wonho riu.

– Pode deixar.



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