– Acho que não cheguei a lhe contar antes... – Hyungwon começou a falar enquanto afrouxava a gravata e tirava o blazer, colocando-o sobre uma cadeira próxima, na copa do hospital. Estava sentado à mesa, de frente para o mais velho. Sua própria voz oscilava algumas vezes, mas tentava se manter o mais calmo possível – Também não achei que fosse se envolver tanto a ponto de precisar saber sobre, mas eu estava completamente errado.
Os dedos longos e finos estavam apertando um copo de papel vazio, que antes estava cheio de café puro e fumegante, deixando o recipiente todo amassado. Sentiu sua respiração se tornar mais urgente e fitou o tampo da mesa branca, deslizando as pontas dos dedos sobre o mesmo e ouvindo o tamborilar apressado de suas unhas contra o material. Tentava pensar numa forma de contar aquilo de um jeito mais fácil e menos demorado, além de dolorido.
– Saber sobre o que exatamente, Hyungwon? – indagou o jogador confuso. O fisioterapeuta mordeu o lábio inferior e continuou a fitar o tampo da mesa, além de apertar o copo de papel já em frangalhos.
– Jinsoo não é exatamente meu filho – disse com o olhar disperso e a garganta seca. Já podia imaginar o olhar confuso de Hoseok, e naquele momento, assim que levantou o olhar para o jogador, conseguiu ver exatamente como imaginara. O mais velho parecia mais perdido que cego em tiroteio – Meu filho ele é, porém não biológico. Meu sangue pode não ser o mesmo que o dele, mas ele é meu filho independente do que o DNA diga.
– Quê? – Wonho questionou tentando raciocinar – Como assim, Hyungwon? Estou confuso! Vá mais devagar. Conte tudo do começo, por favor.
Chae respirou fundo, mordeu o lábio inferior e assentiu.
– Eu o adotei há algum tempo – explicou sentindo sua garganta arder e não era por ter queimado com café quente, mas sim por conta das lágrimas que segurava – Jinsoo era filho da minha vizinha do lugar anterior onde eu morava. Eu costumava brincar com ele, cuidar dele quando podia e inclusive dava uma força. Até que um dia, houve um incêndio na casa deles e ela não resistiu – Hyungwon pigarreou – Só consegui salvar Jinsoo. E ele ainda ficou um tempo no hospital, por conta dos perigos de ter inalado gazes tóxicos. Quando você o viu pela primeira vez, ele ainda estava em observação. Logo depois, ele ficou com uma pneumonia e, bem... Depois disso você sabe.
Hoseok parecia chocado assim que Hyungwon pousou seus olhos sobre o mais velho. É claro que ele imaginava que Jinsoo fosse filho biológico de Hyungwon, considerando que o menino era tão apegado afetivamente ao médico, além de parecer bastante fisicamente com o outro. Wonho respirou fundo e disse algo por fim:
– Sendo biológico ou não, ele é seu filho.
Hyungwon assentiu e não soube interpretar o sentimento na voz do jogador de futebol. Ele estava se sentindo traído por não saber daquilo antes? E se não quisesse mais saber dele e de Jinsoo? E se ele simplesmente largasse tudo por conta daquilo? Mas se ele o fizesse, seria um completo idiota. Um idiota como Yeonsu foi ao deixá-los para trás.
– E eu não me importo se ele tem ou não o seu sangue ou muito menos o meu. Para mim, ele é seu filho e também é meu – aquilo fez Hyungwon arregalar os olhos sem nem menos pensar. O que Wonho havia acabado de dizer?
– Seu? – questionou – Hoseok, ele... Você não precisa.
– Eu sei que eu sou um babaca, mas eu também tenho sentimentos, okay? E eu queria conversar sobre adoção há um tempo – ele sorriu gentilmente – Jinsoo uma das pessoas que me fizeram sentir algo forte de novo. Você e ele se tornaram a minha família quase que involuntariamente. Aquele menino é tão filho meu quanto ele é seu.
– Está querendo dizer que está pensando em adotá-lo? Colocar seu nome junto ao meu na certidão de adoção dele? – Hyungwon passou a mão no rosto e respirou fundo, logo depois estalou a língua – E se isso entre nós não der certo? O que vamos fazer com um filho no meio disso tudo? Como vai fazer para explicar para a mídia que, de repente você tem um filho de cinco anos?
– Se não der certo entre nós dois, nós iremos agir como adultos responsáveis por uma criança. Seremos pais além de tudo – ele sorriu de canto – E a mídia irá saber quem vocês são para mim. Eu disse qualquer coisa, Hyungwon.
– Isso não inclui adotar uma criança que você mal conheceu! – exclamou o outro – É muita responsabilidade. Responsabilidade essa que não é sua, Hoseok.
– Inclui isso e muito mais – o jogador de futebol sorriu de canto mais ainda – Jinsoo é meu filho sim. Irei pedir que meus advogados entrem com o pedido de adoção dele para mim também. É sim uma responsabilidade minha. Eu o amo como um filho.
Hyungwon revirou os olhos e encostou a palma da mão contra a testa.
– Você vai contar tudo praqueles repórteres irritantes – grunhiu – Eu não vou dizer uma palavra, não tenho paciência pra gente bisbilhoteira que nem eles, você sabe bem disso.
Wonho gargalhou.
– Tudo bem, ranzinza. Eu vou declarar tudo assim que eu entrar com o pedido.
Hyungwon estava pensando no quão profundo aquilo havia chegado. Em breve os dois seriam pais de Jinsoo perante a lei. Responsáveis legais por uma criança de cinco anos – isso ele já era, mas Hoseok em breve seria também. Os dois teriam um elo tão grande quanto uma vida pela qual tinham que zelar e cuidar. Aquilo parecia coisa de outro mundo. Algo totalmente bizarro, mas que agora viraria uma verdade atestada pelo governo.
– Mas saiba de uma coisa: ser pai não é só vestir roupinhas bonitas e dar presentes. Ser pai é educar e cuidar quando fica doente, além de muitas coisas mais – Hyungwon ditou com um olhar sério – Espero que saiba no que está se metendo, atacante.
Hoseok levantou-se da mesa e se posicionou em pé atrás da cadeira onde Hyungwon estava sentado, e pôs-se a massagear os ombros do mais novo, que virou-se para fitá-lo.
– Eu sei o que estou fazendo, okay? – Wonho respondeu com um enorme sorriso nos lábios – Sou responsável o suficiente para tal. Sei as consequências e aceito cada uma delas.
×××
Hyungwon havia dormido em seu beliche de quando fazia plantão e Hoseok havia dormido no sofá ao lado da cama de Jinsoo, no hospital. Cedinho de manhã, o fisioterapeuta acordara rapidamente, escovara os dentes e lavara o rosto, indo direto par ao quarto do filho depois de pegar algumas coisas na cantina para que ele e Wonho comessem. Carregava dois copos cheios de café quente e um saco pardo com algumas rosquinhas e pães dentro para que desfrutassem enquanto estivessem no quarto de Jinsoo.
Assim que chegou ao quarto, viu que o jogador de futebol ainda dormia profundamente sobre o sofá. Ele sorriu brevemente e deixou os cafés e o saco de papel sobre uma mesa ali perto. Caminhou até a estação dos enfermeiros e viu Jooheon tomar café de uma caneca branca de porcelana enquanto analisava a ficha de algum paciente.
– Ocupado? – Hyungwon questionou batendo suavemente na porta. O enfermeiro sorriu de canto e balançou a cabeça, abaixando a fixa médica e depositando-a sobre a mesa – Ótimo. Queria te perguntar...
– Jinsoo está bem. Changkyun o checou hoje cedo e assegurou que ele estava com os sinais vitais estáveis e sem sintomas restantes – o enfermeiro sorriu – Jinsoo é um garoto muito forte, Hyungwon. Ele tem uma história difícil, mas deu a volta por cima.
Chae respirou aliviado e sorriu.
– Claro. Ele é um bom garoto – disse.
– Sobre o Wonho... – Jooheon começou.
– Estamos juntos, namorando ou algo assim – Hyungwon afirmou – E também estaremos ligados por um elo imenso de agora em diante. Eu ainda não sei o que esperar disso, ainda me sinto meio surpreso desde ontem, quando ele falou sobre, mas eu acho que ficaremos bem por enquanto.
– O que ele falou? – Jooheon indagou e bebeu mais da caneca.
– Que também ia adotar o Jinsoo legalmente, junto comigo – o fisioterapeuta respondeu. Na hora, o enfermeiro cuspiu o café no chão e quase engasgou com o líquido amargo – Ah! Que nojo, Jooheon! Agora o chão tá todo sujo de café e saliva.
– Ele disse o quê?! Ele é louco por acaso? Que tipo de cara começa a namorar e do nada quer adotar uma criança de repente, Hyungwon? – Lee parecia agitado e confuso além da conta. Hyungwon também não sabia o que havia dado em Hoseok assim do nada, mas havia aceitado que o mais velho havia adquirido um sentimento paterno gigantesco por Jinsoo, algo que ele não poderia ficar no meio. Jooheon correu para pegar um pano no banheiro da enfermaria e limpar o chão. Assim que o fez, lavou o pano e colocou dentro do balde onde estava anteriormente.
– Eu não sei, okay? Ele gosta do Jinsoo e quer ser pai dele – Hyungwon deu de ombros – Pode ser uma decisão um tanto precipitada? Pode, mas ele gosta do meu filho como ninguém nunca gostou. Nem mesmo Yeonsu! Quando todos vocês mencionaram para que eu abrisse meus olhos, finalmente pude ver quem Shin Hoseok realmente era, além de um jogador de futebol teimoso. E além do mais, Jinsoo não era tão amoroso assim, nem com aquele bastardo do Kim Yeonsu. Em três semanas, eu pude conhecer Shin Hoseok de um jeito totalmente novo.
– Um tanto precipitada? Essa decisão é mais do que precipitada, hyung. Mas se vocês querem tentar dessa forma, eu dou o meu maior apoio. Fico feliz que você e Wonho estão se dando bem – o mais novo sorriu como uma criança, seus olhos se fechando e as covinhas fofas aparecendo em suas bochechas.
– Obrigado, Jooheon – o mais velho agradeceu de forma calma e logo suspirou – Mas eu vou ter que entender com o que irei lidar de agora em diante.
O enfermeiro assentiu.
– Changkyun mencionou sobre dar alta para Jinsoo depois do almoço – Lee comentou – Está bem desta forma? Acho que você não viu a situação lá fora ainda, não é?
Chae franziu o cenho.
– Situação lá fora? – questionou confuso – Sobre o que está falando exatamente, Jooheon?
– Bem, aparentemente alguém da mídia estava de penetra na festa em que vocês foram ontem, e por isso os jornalistas de várias revistas e programas acabaram descobrindo sobre o que ocorreu – explicou o enfermeiro – Resultou em milhares de paparazzi sabendo sobre a situação e agora cobram um posicionamento do clube de Wonho. Especulam sobre você e ele juntos, além do que Jinsoo significa para ele.
– Eu vou fazer uma declaração ainda hoje – a voz grave surgiu por detrás de Hyungwon, que tomou um susto ao ver o jogador de futebol ali parado, de braços cruzados, com o corpo rígido e uma expressão séria – Se eles querem saber, ótimo, que saibam. Não vou deixar que continuem a mentir sobre tudo, sobre a nossa vida – olhou para Hyungwon e suspirou – Concorda com isso?
– Se é pelo bem de todos nós, é claro que concordo – respondeu Chae. Wonho assentiu.
Horas depois, Changkyun finalmente assinou a alta de Jinsoo do hospital e deu o receituário de remédios caso o menino tivesse outra reação alérgica como aquela. Hyungwon agradeceu ao amigo e finalmente deixou o hospital ao lado de Hoseok.
Ah, mas que ligeiro engano terem pensado que poderiam deixar o lugar de forma pacífica e nada agoniante. Do saguão do hospital, podiam ver o enxame de fotógrafos, repórteres e câmeras do lado de fora, apenas esperando que saíssem dali. Wonho respirou fundo e segurou Jinsoo contra seu peito, colocando o blazer de seu terno sobre a cabeça da criança, tentando preservá-lo mais.
– Vamos mesmo enfrentar isso? – questionou o mais velho a Hyungwon, que deu de ombros – Se você não quiser, podemos sair pelos fundos do hospital. Jooheon me falou que eles têm uma saída por lá que dá direto no estacionamento... Meu motorista podia nos pegar lá.
Hyungwon suspirou.
– Por aqui seria mais rápido, não? – o médico indagou. Hoseok balançou a cabeça em negação.
– Duvido muito. Até conseguirmos chegar ao carro, levaremos uma eternidade. É difícil passar por todos os fotógrafos e jornalistas – Wonho respondeu – A melhor opção é ir pelos fundos mesmo, doutor. Irá preservar mais as nossas imagens e também as nossas paciências.
Chae mandou mensagens para Jooheon, dizendo que precisavam que ele os acompanhasse até a saída dos fundos do hospital, enquanto Hoseok ligava pro motorista particular, dizendo-lhe que os buscasse no estacionamento na parte de trás do lugar. Os dois correram até o elevador e encontraram Jooheon no andar pediátrico, onde o enfermeiro os guiou para o térreo e a porta de trás.
– Obrigado mesmo por isso, Joohoney – Hyungwon sorriu e abraçou o outro – Sabe que gosto muito de você, não é?
– Mais do que do Changkyun? Sim, eu sei. De nada – Lee riu. Hyungwon riu.
– Isso é um segredo entre nós. Shh.
– Tchau Enfermeiro Joo – Jinsoo acenou com uma expressão fofa no rosto – Vou sentir sua falta.
– Ah, mas eu não vou sentir a sua. Sabe por quê? – Jooheon sorriu e as covinhas apareceram em suas bochechas. O menininho pareceu ficar triste e balançou a cabeça – Por que eu posso ir vê-lo em sua casa a qualquer hora, pirralho.
– Promete? – estendeu o dedinho mindinho. Jooheon riu e entrelaçou seu dedo ao do menino, selando a promessa.
– Prometo. Agora vá com seus pais, hm? Eles cuidarão muito bem de você.
E assim os dois saíram do prédio e caminharam até o carro preto parado em frente. Hoseok e Hyungwon sorriram para o enfermeiro que acenava como um bobo da porta, esperando que eles fossem embora em segurança. Por fim, o motorista saiu da propriedade do hospital e dirigiu em rumo ao apartamento do fisioterapeuta.
Hoseok notou três coisas diferentes que ocorriam enquanto o caminho era feito por aquele automóvel pela estrada esburacada.
Número um: Hyungwon parecia tenso o suficiente para que seu maxilar enrijecesse e seu semblante mudasse.
Número dois: Hyungwon não parava de fitar a rua fora da janela, mostrando que o mesmo estava pensativo e Hoseok podia imaginar sobre o quê.
Número três: Jinsoo havia dormido no próprio colo de Wonho, abraçado fortemente ao homem que um dia a criança vira como ídolo do futebol, mas que agora via como um pai.
Wonho acariciou os cabelos pretos do menininho que dormia em seu colo, sentindo as madeixas sedosas e onduladas. A respiração calma e rítmica, os olhinhos fechados com uma suavidade de dar inveja. Qualquer um queria um sono doce e despreocupado que nem aquele, até mesmo Hoseok.
Naquele exato momento, memórias de Hyungwon começavam a fluir pela mente do atacante. Sobre como se sentira quando Chae havia trocado e colocado Minhyuk como seu fisioterapeuta... A raiva, a ansiedade e principalmente a saudade por estar longe de Hyungwon. Naquele momento mal sabia sobre seus sentimentos pelo médico, mas agora entendia muito bem os sentimentos que nutria por Chae.
“– Continue tentando, jogador. Continue tentando.”
Aquelas palavras. Aquela provocação. Fora o que fizera Hoseok ir mais fundo, cavar mais e mais além do que sentia pelo mais novo. Quando descobriu sobre Jinsoo, tudo pareceu ficar ainda mais intenso, como num tsunami de sensações e sentimentos.
“Assim que o menino passou os bracinhos em volta do pescoço de Hoseok e o abraçou de forma apertada e aconchegante, o jogador soube o porquê de Hyungwon ser tão apaixonado por aquela criança.”
O jogador olhou para o mais novo dentro do carro, e o viu fechar os olhos e respirar fundo, soltando o ar lentamente. Será que ele estava reconsiderando suas escolhas? Será que pensava em dispensar Hoseok e não deixá-lo se aproximar de Jinsoo nunca mais?
Aqueles eram os seus maiores medos.
“– Por que se sente tão ferido assim quando as pessoas tentam te conhecer melhor, Hyungwon? Você tem que deixar que as pessoas quebrem esses muros que estão erguidos à sua volta.”
Fazer o outro se abrir havia sido um dos maiores desafios de toda a sua vida, assim como se moldar de acordo com a realidade de Chae Hyungwon também. De certa forma, ambos haviam se tornado mais receptivos e maleáveis, mas tiveram muitos buracos pelo caminho. Buracos esses que aos poucos aprenderam a evitar e a tapar, buracos que pareciam crateras se tornavam pequenas rachaduras no asfalto quente de verão.
O carro finalmente chegou em frente ao prédio do médico, e por sorte, haviam conseguido despistar os fotógrafos. Saíram do automóvel e finalmente entraram na portaria, isso tudo ainda em um silêncio que ardia mais do que um ácido. O clima no elevador foi o mesmo, e Hoseok ainda tinha a criança em seus braços, totalmente aninhado no peito do jogador e parecia não querer largar tão cedo.
Somente quando finalmente entraram no apartamento do mais novo, foi quando Hyungwon disse alguma coisa.
– Pode colocar Jinsoo na cama dele, deve estar pesado – a voz seca e cansada, totalmente arrasado por conta de tudo. O rosto pálido e cheio de linhas de expressão, de uma hora para outra ele passara de Chae Hyungwon, o grande fisioterapeuta exemplar, para um trapo.
– Ele não está pesado.
Hyungwon o fitou com um olhar sério.
– Hoseok, não force seu tornozelo, por favor.
Assim o jogador o fez. Colocou o menino deitado em sua cama e não disse mais nada por enquanto. Nenhum pio. Sentou-se no sofá ao lado do outro e fitou a parede branca em frente, onde estava a televisão de tela plana. Soltou um longo e alto suspiro enquanto buscava em sua mente o que dizer e o que fazer naquele momento. Sua mente estava cheia, era um turbilhão de emoções e palavras que giravam como um tornado em excesso de velocidade.
– Lembra que eu disse que faria qualquer coisa por você e Jinsoo? – o atacante questionou depois de alguns minutos calado. Hyungwon pareceu despertar de seu transe e voltou seu olhar para Wonho, logo depois assentiu – Eu acredito que da mesma forma que eu faria qualquer coisa por vocês, nós podemos fazer isso.
– Sobre o que está falando? – questionou o outro.
– Nós podemos fazer isso... Enfrentar de cabeça erguida a mídia e qualquer um que tente nos derrubar – respondeu Shin. Hyungwon sorriu levemente e assentiu.
– Nós podemos fazer isso.
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