É incrível como ele consegue ir de fofo a um completo gostoso em segundos. Eu sei que deveria estar prestando atenção na minha série de exercícios, mas a visão dele a alguns metros de mim se exercitando não me deixa concentrar. Acaba que pela milésima vez o personal me enche o saco ao me mandar focar no que estou fazendo, e pelo filho da puta ter falado alto, Changbin olha diretamente para mim como se esperasse por isso e vejo um sorrisinho cínico nascer no canto dos seus lábios.
Reviro os olhos me perguntando porque aceitei seguir a mesma vida saudável que ele e porque eu aceitei namorar com esse exibido que falta tirar a camiseta ali mesmo para se mostrar ainda mais. Já não basta me deixar sedenta apenas pela visão dos seus braços…balanço a cabeça afastando esses pensamentos e focando finalmente no que estou fazendo para acabar logo com esse sofrimento.
Horas mais tarde finalmente chegamos em casa, comigo reclamando a cada passo.
-Porque eu aceitei isso mesmo?! - me jogo no sofá
-Você sempre diz isso quando chegamos, mas continua indo - Changbin que aparece atrás do balcão que separa a cozinha da sala, está sem camisa enquanto bebe água
Fecho os olhos e jogo a cabeça para trás, tentação a essa hora da manhã não. Jamais poderia responder que só continuo indo para observá-lo, não vou aumentar esse ego já inflado.
Depois de um bom banho tomado estamos deitados na cama assistindo um filme, na verdade ele porque já perdi o interesse a tempos. Alguns minutos depois sua mão passa pelas minhas pernas, que estão a seu alcance por estar com a cabeça na minha barriga, não evito o arrepio que corre meu corpo e minha atenção se volta toda para ele. As pontas das unhas grandinhas arranham a pele e ele se vira para mim.
-O que foi? - pergunto confusa
-Esse filme já ficou chato
-Mas você que quis ver - rio ao passar as mãos por seus cabelos e ele solta um gemido manhoso
Aí está a dualidade que me deixa doida. Bin acena concordando e logo continua.
-Mas poderíamos fazer algo melhor - ele sai de cima de mim para se deitar ao meu lado e passar a perna por cima da minha me prendendo contra seu corpo
Sem saída sou obrigada a olhá-lo nos olhos e enxergo todo o desejo que ele sentia. Por impulso fecho os olhos pelo peso do seu olhar. Ele beija meu pescoço e mordo o lábio segurando um suspiro pela sensibilidade do local, levo a mão para seu braço e sinto os músculos contraindo sob meus dedos.
-Abre os olhos - ele sussurra rouco no meu ouvido e balanço a cabeça negando - Do que ainda têm vergonha? - com um beijo na minha bochecha se afasta, mas ainda me segura
Abro os olhos o procurando e o encontro deitado de lado virado para mim. Ele abre um sorriso e me dá um selinho.
-Não tenho vergonha só é automático - passo a mão por seu rosto e ele se inclina buscando mais do carinho
-Mas eu quero que me olhe nos olhos
-Vou tentar mudar isso - o empurro para deitar e subo por seu corpo - Vamos falar da saudade que eu estava de você
Seu sorriso malicioso se abre e suas mãos agarram minha bunda antes de levantar minimamente para me beijar. Passo os dedos por seu cabelo o puxando levemente e Changbin volta a me deitar na cama ficando por cima aproveito para descontar o aperto na sua bunda cheinha não contendo a satisfação no gemido que sai entre o beijo. Nos beijamos até matar a saudade um do outro e voltamos a deitar para escolher algo que realmente nos entreta.
Já tínhamos visto quase todos os filmes que passavam na TV e o tédio já tava começando a bater novamente. Changbin já estava no seu décimo quinto sono e não o culpo o filme realmente tinha perdido a graça. Reviro na cama e acabo chamando sua atenção, que logo acorda me puxando pela cintura nos deixando mais próximos.
-O que foi? - ele pergunta com a voz rouca ainda de sono e colocando a cabeça no meu ombro
-Tédio e estou sem sono
Vejo seu sorriso ladino abrir e estremeço ao tentar saber o que se passa pela cabeça dele.
-Então vamos te entreter e te deixar com sono - ele fica por cima de mim e logo me beija
Bin me coloca sentada com as costas em seu peito e as pernas por cima das sua coxas me deixando aberta para suas próximas ações. Já conseguia sentir minha calcinha molhando a cada mínima carícia que deixava no meu corpo. Suas mãos passeiam pelo meu corpo ainda por cima da camiseta me deixando ansiosa para que elas toquem meu corpo diretamente.
Sua boca deixava selos e mordidas pelo meu pescoço e eu já me contorcia.
-Quietinha, princesa. Vamos devagar - ele sussurra e morde o lóbulo da minha orelha
-Binnie…
Seus dedos chegam a barra da minha roupa e logo a levanta até meus seios. O vento frio do ar condicionado me arrepia logo deixando meus mamilos eretos. Apenas a expectativa do que poderia vir já me deixava insana.
- Olha só, ainda não fiz nada e já está assim - sinto seu sorriso no meu pescoço
Quase como uma tortura ele passa as pontas dos dedos do quadril até a lateral dos meus seios sem realmente tocá-los. Arfo apenas pela sensação e me remexo em seu colo o sentindo duro nas minhas costas. Decidindo acabar com isso logo ele prende o mamilo esquerdo entre o indicador e o polegar e puxa levemente. Por saber da minha sensibilidade nessa parte não desperdiça tempo em me levar aos céus com isso. Bin segura meu quadril com a mão livre para evitar meus movimentos.
-Quietinha, amor - ele beija minha bochecha
Seus beijos retornam ao meu pescoço e levo minhas mãos para os seus cabelos os puxando para descontar o mínimo do que estava sentindo. Faço o possível para não mexer o quadril na sua direção e ao perceber que vou obedecer, Bin sobe a mão para o outro seio repetindo os mesmos movimentos. Arqueio as costas empurrando os seios na sua direção esperando mais daquelas carícias.
-Por f-favor - peço
Ele sorri e me acomoda direito no seu peito, antes de descer uma mão pela minha barriga me causando arrepios.
-Uma vantagem de você usar só minhas blusas para dormir - ele diz alcançando a barra da minha calcinha
Changbin passa o dedo na minha intimidade por cima da peça e ouço um grunhido rouco seu.
-Não fizemos nada, ainda - segura meu seio entre as mãos o apertando de leve
Sem mais delongas ele enfia a mão na peça e finalmente me toca diretamente. Fecho os olhos arqueando as costas e não evito de rebolar contra seus dedos. Seu polegar passa pelo meu clitóris e junto com o arrepio solto um gemido com seu nome.
O dedo do meio me penetra e em uma velocidade média começa a se movimentar. Com o polegar ainda no clitóris, Changbin me faz perder a linha de raciocínio rapidamente. Seus sussurros de futuros planos me deixam cada vez mais na borda. Seguro seu pulso no impulso do prazer que só aumentava a cada instante ao que ele adiciona o dedo indicador.
-Não precisa pedir quando quiser vir - ele beija minha bochecha novamente e aumenta a velocidade dos dedos
A mão que estava no meu seio desce para minha intimidade, que já estava pingando, e inicia movimentos lentos e circulares pelo clitóris. Aperto mais os olhos, que não percebi ter fechado e arranho seus braços expostos. Minha mente se esvazia a medida que o orgasmo se aproxima e ele se torna minha única preocupação.
-Os vizinhos não devem estar gostando desse barulho, amor- ele debocha diminuindo a velocidade
-Fodam-se eles
-Tem certeza? Porque não quero que reclame comigo depois
Reviro os olhos e abro a boca para discutir, mas seus movimentos voltam junto com o volume dos meus gemidos. Logo estou perto do meu ápice, levo minhas mãos aos meus seios os massageando e estimulando os mamilos. Com um último gemido contendo seu nome, gozo em seus dedos e caio em seu peito cansada, o sono já começa a aparecer. Ele nos ajeita na cama e me deita no seu peito me mandando descansar. Não iria nem discutir com isso o cansaço e a satisfação que me bateu não permite.
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