História Duro de Matar - Primeiro Livro - Ele é tudo o que eu tenho

Emma passava o batom vermelho pela segunda vez, certificando de que estava bem passado. A ruiva se encarava no espelho e imaginava no que a sua noite lhe oferecia. 

E era assim sempre, a vida de Emma sempre foi bem agitada, mais do que o normal, sempre acontecia algo, era bem difícil a garota sentar no sofá da sua casa e assistir a sua série preferida. Ao envés do sofá, sempre foi poltronas diferentes, de casas e lugares diferentes. Ao envés da série, sempre foram pessoas de ternos e óculos escuros, a encarando enquanto a ruiva esperava a única pessoa que Emma tem em sua vida, pois muitos quem Emma conhecia foram mortos por ele, Justin Bieber.

Um homem sem sentimentos, demostração ou mesmo consideração. Emma não sabe sobre a vida de Justin e muito menos que ele é o assassino dos pais da garota.

Justin pode ser e é um homem possessivo e uma pessoa com muitos inimigos. 

"Justin deve ser mesmo um cara muito irritante de se conviver, por isso tantos inimigos. Eu mesmo vivo um inferno ao lado dele, mas o mesmo é a única coisa que tenho"

Emma pensa, assim que observa o rosto furioso de Justin, ao ver que o Garson trouxe uma salada com mais tomates do que rabanetes 

Emma'Pov

— Justin… — tento dizer o seu nome com um tom mais calmo possível, pois caso ao contrário, isso o irritaria mais ainda.

Ele me olha assim que me ouve, respira algumas vezes e aceita se acalmar ao envés de quase quebrar o restaurante. 

As vezes eu consigo mudar a situação, digamos que "controlar" o Justin, mas isso jamais poderá chegar no ouvido dele, ou eu estarei morta. Justin me controla concerteza 90% a mais do que eu o controlo. 

Retiro os meus olhos de Justin e volto a encarar o Garson, que parecia estar bem preocupado com o seu emprego neste momento — Pode se retirar — sorrio e falo com um pouco de gentileza e volto a comer a minha comida 

Hum — Justin ri de lado, mesmo eu não o olhando, consigo capturar o seu movimento e o seu olhar para mim — adoro quando você faz isso 

— Isso o que? — faço uma pergunta retórica. 

— Você sabe o que é — ele dá uma garfada em sua comida, enquanto me olha — eu quero te beijar 

Sorrio, sentindo o seu pé escostar em minha perna cruzada, por baixo da mesa do restaurante, inclino mais para frente, deixando o meu cabelo longo todo ondulado repassar pela minha costa me fazendo um arrepio que vai a minha nuca para o local em que o seu pé se encontra.

— Me beijar? 

Justin acena com a cabeça, enquanto me "come" com os olhos, ele se vira e levanta a mão. 

— Incompetente! — ele sempre chama as pessoas no nível baixo dele, de Incompetente — a conta 

…

Ele desliga a luz do grande quarto, eu não vejo mais nada o que me deixa com medo. O Justin me exita mas me dá medo, o mesmo já me machucou muitas vezes, como eu já disse. Ele me controla.

Ouso suas roupas serem tiradas por ele, e enquanto que eu fico parada dou um paço para trás e sinto a minha bunda relar em algo, passo a mão atrás de mim e sinto que é uma mesa 

Droga, uma mesa não. Justin adora me jogar em mesas.

Penso e caminho para o lado, mas Justin chega perto de mim antes, o que me faz ter uma raiva. 

O seu rosto caminha pelos meus cabelos, rosto e pescoço, que é cheirado e beijado, enquanto as suas mãos é apertada e passada pelo meu corpo, e puxada para mais perto dele até a gente ser apenas um só. 

— Só…não precisa ser agressivo — digo ofegante, nem sei se ele entendeu o que eu disse, na hora eu rezei que não, pois percebi a burrada que fiz. Jamais tenho que dizer, ou melhor, pedir algo. Justin sempre faz o que eu não quero que ele faça.

O escuto sorrir e prevejo o pior 

— As vezes você me impressiona com a sua burrice — o ouso dizer e sinto a sua mão apertar o meu ombro direito, antes que eu possa sentir a dor, o meu corpo é virado brutalmente e jogado na droga da mesa, tão forte que o alto barulho me assustou. O seu membro rela na minha intimidade ainda com o vestido, sinto o seu corpo pesar encima do meu, e a sua respiração chegar perto do meu ouvido — amanhã eu lhe aconselho a não sair da cama, pois não vai conseguir.

Na hora que eu escuto isso, tento sair, mas Justin pega o meu cabelo e me joga outra vez na mesa, rasgando o meu vestido com brutalidade com uma mão e segurando a minha cabeça contra a mesa, com a outra mão.

Continua…