Beijámo-nos até sentirmos os lábios incharem.
O caminho até a churrascaria não era tão longo a partir da casa de Sasuke. Ou talvez fosse distante e Sakura nem tivesse percebido o percurso, tão entretida estava com seus novos amigos que acabou não prestando muita atenção ao local.
Antes de saírem de casa, Naruto explicou a Sakura que quando o frio chegava repentinamente a Suna, era realmente intenso. As ruas pareciam decoradas com flocos de gelo devido à geada persistente, lembrando árvores de Natal, e tudo estava tão branco que poderia ser confundido com uma cidade de filme.
As pessoas estavam todas agasalhadas com casacos longos, luvas grossas e toucas com pompons. As crianças corriam desesperadamente sobre a ponte, algumas patinavam no lago congelado, e as lojas estavam quase todas cheias. O aroma forte de café expresso emanava de alguns pequenos estabelecimentos. Era tudo tão novo e revitalizante que a rosada sorria ainda mais a cada rua explorada.
— Em Konoha não faz tanto frio como aqui, não é? – Lee perguntou, olhando para ela.
— Sim, nem mesmo no inverno Konoha chega perto desse frio recorde.
— Será que a churrascaria vai estar cheia? – foi Naruto quem perguntou primeiro.
— Não sei, Naruto. Mas pela hora, acho que sim – confirmou Sasuke enquanto atravessavam a rua.
— Esse frio não ajuda quem está solteiro – lamentou Lee.
— Azar o de vocês, solteirões – Neji sorriu, lembrando-se de Tenten, que estava viajando com a família. — Pelo menos eu e Shikamaru estamos aqui para salvar esse grupo desfalcado.
— Verdade – concordou Shikamaru, dando um toque de mãos com Neji.
— Eu também namoro, então estamos salvos – disse Naruto animado.
— Mas até ontem você estava solteiro, Naruto – observou Sasuke. — Não acredito que engatou um romance e não nos contou.
— Sempre estive namorando, só que vocês nunca levam isso a sério – respondeu Naruto com convicção. — Eu e Hinata sabemos que estamos destinados desde a adolescência. É coisa do destino, vocês não entendem.
Sakura riu da forma como Naruto se expressava. Desde que saíra da casa de Sasuke, ela notara duas coisas distintas sobre o loiro: 1) Ninguém conseguia manter um semblante sério ao lado dele e 2) Se havia algo que Naruto gostava de discutir, era seu próprio relacionamento, que ainda estava em desenvolvimento.
— Minha prima nunca vai se envolver com um cabeça oca como você, Bakaruto! – disse Neji sério, dando um tapa na cabeça do loiro. — Esqueça isso, cara, na minha família você não tem chance. Meu tio já deixou isso claro.
— Desculpa perguntar, mas quem é essa tal namorada do Naruto? – Sakura perguntou curiosa.
— Ela não é namorada desse idiota! – protestou Neji, indignado com a pergunta de Sakura. — Como você já deve ter percebido, Hinata é minha prima, filha do meu tio. – Neji começou a explicar, visivelmente ciumento. — Mas o Na-
O som de uma música animada interrompeu Neji, que buscou rapidamente no bolso de sua calça verde escuro o aparelho que tocava uma música eletrônica de Avicii. Na tela, estava claramente a foto de sua prima, deixando Neji preocupado com o que poderia estar acontecendo.
— Só um momento. Vou atender essa ligação e termino de explicar.
— E você, Sakura... – Sasuke perguntou em voz baixa, aproveitando que os outros amigos estavam distraídos conversando sobre um jogo de futebol que tinham participado na semana anterior. — Hmm... O que você gosta de fazer?
— Ah, na maior parte do tempo eu passo escrevendo algumas coisas. Às vezes assisto TV no sofá, perturbo meu irmão nos momentos vagos e outras coisas. Mas ultimamente tenho conversado bastante online.
Sasuke, atordoado, parou no meio do caminho. Suas pernas automaticamente congelaram como se estivessem paralisadas, e seu corpo imóvel parecia estar analisando toda a situação em busca de uma solução para superar o obstáculo. As lembranças do último e-mail que escrevera passaram rapidamente por sua mente, e isso o perturbou. Ele não havia recebido resposta após sua breve declaração, então entendia uma coisa: Sakura, com seu jeito animado e despreocupado, não estava interessada nele.
Certo. Sakura não sentia o mesmo por ele, isso estava claro.
— Espero que nessas conversas você não tenha me substituído – ele riu nervosamente.
— Ora, jamais trocaria meu melhor amigo por outra pessoa – ela sorriu.
Amigo. Melhor amigo.
Ok. Isso não era exatamente o que Sasuke esperava ouvir.
Estava acostumado a ter amigos e ser chamado por essa nomenclatura. No entanto, naquele curto período de tempo, nunca desejara tão fervorosamente que aquelas simples palavras fossem apenas fruto de sua imaginação. Como poderiam duas palavras simples causar tanta dor em um lugar onde nunca imaginou sentir qualquer desconforto?
A situação definitivamente não estava a seu favor. Primeiro, recebera um e-mail de um remetente desconhecido, depois respondera, e com o passar do tempo, criara um vínculo auspicioso com essa pessoa. Quando percebeu, já era tarde demais: o sentimento de estranheza que inicialmente dominava todo o contexto agora desaparecera, dando lugar a um sentimento caloroso e florescente... era amor.
Estar no mesmo ambiente que Sakura era perturbador. Não que ela fosse a pior pessoa do mundo, mas para Sasuke, seu corpo não respondia como esperado. Suas mãos trêmulas estavam escondidas dentro dos bolsos do casaco de pelagem bege, tentando disfarçar o suor úmido, e seu rosto estava levemente corado pela situação inesperada, constrangido por não saber como conduzir a situação ou iniciar um assunto interessante. E, por fim, seu coração batia acelerado como o motor de um carro novo, enquanto malditas borboletas esvoaçavam caoticamente em seu estômago.
Ele estava completamente encantado por Sakura Haruno.
— Hinata acabou de me ligar pedindo ajuda com as fotos do ensaio fotográfico em que está participando – murmurou Neji, guardando o celular no bolso. — Infelizmente, terei que fazer esse sacrifício e ajudá-la, então o churrasco fica para depois, galera.
— Poxa, estava me divertindo tanto com vocês! – lamentou Sakura.
— Mais tarde dou um jeito e volto para a casa do Sasuke. Até lá, aproveite bastante Suna e faça esse cara gastar todas as notas congeladas que estão na carteira – Neji acenou com a cabeça, afastando-se lentamente dos amigos.
— Espera, Neji, vou com você. Hinata pode precisar de uma terceira opinião e sou ótimo em ajudar as pessoas! – Naruto disse rápido, correndo atrás do rapaz. — Encontro vocês mais tarde! – gritou!
— Acho que só restamos nós quatro – Lee sussurrou entre eles.
— Creio que Temari e as outras garotas estejam reunidas na casa de Hinata para ajudá-la. Elas sempre estão juntas – Sasuke comentou brevemente.
— Temari? – Shikamaru disse alarmado. — Hmmm... Acabei de lembrar que tenho que preparar uns relatórios de autorização de imagem para a empresa. Lee, vamos, preciso da sua ajuda!
Rock Lee não conseguiu entender o raciocínio de Shikamaru.
Eles não trabalhavam no mesmo setor, e Lee não lidava com documentos de privacidade. Pelo contrário, ele estava no departamento de contabilidade e finanças, áreas completamente distintas. Não havia nada que ele pudesse fazer pelo amigo. No entanto, ao abrir a boca para responder ao preguiçoso, Shikamaru simplesmente o olhou com a sobrancelha direita arqueada, o que significava claramente uma coisa: "Me acompanhe e não faça perguntas. Explico no caminho."
Lee concordou com a cabeça e acenou para os dois que restaram.
Após a saída dos últimos amigos, restaram apenas Sasuke e Sakura, parados em frente a uma loja de doces, sem entender o que estava acontecendo.
O tempo estava fechado, com um vento gélido soprando, e ao longe, vozes de crianças brincando no parquinho próximo podiam ser ouvidas. Ambos estavam agasalhados, um esperando o outro iniciar qualquer conversa.
— Agora somos só nós dois... — Sasuke começou o diálogo novamente.
— Sim.
— A churrascaria fica perto daqui, vamos continuar o caminho. — Sasuke deu mais um passo.
— Eu estou te incomodando?
— Como?
— Existe algo em mim que te incomoda tanto? Minha aparência, meu jeito, algo que eu disse? Alguma coisa te perturbou?
— Não, claro que não. Nada me incomodou — respondeu ele sinceramente. — Pelo contrário, eu gosto de você. Mas por que essa pergunta de repente?
— Quando te olho, percebo que você desvia o olhar como se não quisesse me encarar. Pensei que pudesse ter feito algo errado e comecei a questionar se essa viagem era mesmo uma boa ideia — Sakura falou baixo, observando atentamente o rosto de Sasuke.
— Ah... Eu não tinha percebido que você estava me olhando. Talvez eu estivesse concentrado olhando os arredores. Pensando em fotos novas, novas ideias para o book, essas coisas — Sasuke riu, parando em frente à porta da churrascaria e abrindo-a para que Sakura entrasse primeiro. — Ladies first.
— Entendi. Meu Amigo-nada-Secreto é mais educado do que eu imaginava — ela comentou ao adentrar o ambiente aquecido. — Ah, acho melhor não tirar o casaco aqui dentro. Notei que suas bochechas estão bem vermelhas, pode ser um começo de resfriado tentando te pegar. Cuidado, tá?
— Avermelhadas? – sussurrou envergonhado. — Droga.
Ah, Sakura Haruno, se soubesse o impacto que suas palavras têm sobre ele, jamais faria brincadeiras com coisas tão tolas.
*
*
*
Quando ambos saíram da churrascaria Akimichi com as barrigas pesadas de tanta carne de porco e petiscos oferecidos de cortesia da casa, e satisfeitos, Sasuke fez a Sakura um simples convite: acompanhá-lo até a Colina Sabaku, localizada na região oposta de onde estavam.
Suna não era apenas conhecida por ser um local quente e pelas raras flores. Dois lugares específicos atraíam os visitantes: o Lago Sabaku e a Colina Sabaku. O lago era notável pelo seu azul límpido e radiante, algo incomum em uma cidade situada em meio a um deserto árido e cheio de ruínas espalhadas. Encontrar um lago naquela região seca era como descobrir um verdadeiro oásis.
E, claro, havia também a Colina Sabaku. Localizada um pouco afastada das lojas principais da cidade e atrás do Lago Sabaku, era um refúgio aconchegante nos dias de calor, muito frequentado por casais com crianças para piqueniques. A colina era coberta por uma grama sintética bem aparada, sem buracos ou obstáculos, com mesas amplas de madeira, algumas árvores frutíferas podadas e uma singela estufa de vidro ministrada pela Prefeitura de Suna onde se cultivavam diferentes espécies de Rosa do Deserto.
Além disso, a colina oferecia uma vista plena de toda a cidade de Suna. De lá, era possível ver a beleza de toda a cidade: as ruas principais, a praça central, a delegacia do 1º distrito, a escola de ensino médio onde Sasuke estudou, a casa amarela com telhado laranja neon onde morava o espalhafatoso Naruto, e a melhor churrascaria da região. Tudo podia ser admirado daquele ponto, das belezas mais simples às mais luxuosas. Os detalhes, vistos de cima, eram impactantes e inesquecíveis para quem visitava a colina. Por isso, o local estava sempre cheio. No entanto, como a geada havia caído com força naquele dia, poucas pessoas se aventuraram a subir a colina. Apesar do frio constante, ainda valia a pena conhecer o local. E, como Sakura havia vindo de tão longe, Sasuke queria apresentar a ela seu lugar especial, onde ele podia fechar os olhos, respirar profundamente e esquecer dos problemas.
Sakura aceitou imediatamente o convite do amigo. Além de ser uma oportunidade de conhecer melhor a cidade que tanto lhe chamara a atenção, ela poderia descobrir mais sobre o rapaz de poucas palavras cujo jeito modesto a encantava.
— Acho que a colina deve estar vazia a essa hora.
— Com esse frio que está fazendo em Suna, até eu ficaria em casa enrolada num edredom e comendo besteiras – disse Sakura, concordando que muitas pessoas provavelmente evitaram o topo por causa do frio.
— Espero que você já não tenha tanto medo de altura, pois quero te levar a um lugar específico na colina.
— Vai me empurrar lá de cima?
— Claro que não, nunca faria isso – riu Sasuke. — Se caminharmos um pouco mais adiante na colina, podemos chegar a uma pequena praça abandonada.
Praça abandonada.
Um lugar frio e deserto, apenas dois amigos, de sexos opostos e personalidades diferentes. Roupas quentes, calor humano, vento gélido e um frio na barriga.
Pensamentos positivos não passavam pela cabeça da rosada.
— Isso parece um pouco clichê, como cenas de filmes de romance.
— Defina "clichê" do seu ponto de vista – pediu Sasuke, subindo as poucas escadas que levavam ao corredor estreito para chegar à praça.
— Imagine um casal de amigos indo para um lugar abandonado – explicou Sakura enquanto seguia pelo mesmo caminho. — Conseguiu imaginar?
— Uhum – Sasuke murmuou.
— Estamos indo para um lugar deserto e, além disso, está um frio terrível. Não parece aqueles filmes clichês onde a personagem principal é beijada pelo rapaz?
— Esse ponto de vista é bem relativo. Venha – disse ele, segurando sua mão com firmeza para que não escorregasse no chão molhado. — Se fosse um clichê de filme, você poderia ser a personagem principal porque é bonita. Mas eu, com todos os meus defeitos, nunca seria o cara descolado que chama a atenção da protagonista.
— Acabo de descobrir algo sobre você: é muito negativo. Eu te acho bonito, isso não conta?
— Eu? – perguntou envergonhado. — Você só diz isso da boca pra fora. Agora feche os olhos – pediu.
— Posso confiar em você?
— E por que não confiaria?
— Sei lá, te conheci pela internet e ainda não descobri muito sobre você. Vai que você quer me empurrar desta colina e ganhar seu minuto de fama no noticiário das 14h?
— Que horror, Sakura. Outro fato que acabo de descobrir sobre você: não confia nas pessoas – suspirou. — Vou colocar minhas mãos sobre seus olhos só para criar uma surpresa. Pode confiar em mim, não vou te fazer mal.
— Certo...
Sasuke se posicionou atrás de Sakura e cobriu seus olhos com as mãos. Ele tremia um pouco, nervoso e ansioso pela reação dela. Enquanto guiava Sakura, deu as coordenadas para que ela caminhasse na direção correta. Quando chegaram ao destino, Sasuke sorriu.
— Chegamos. Espero que goste – sussurrou, tirando as mãos dos olhos dela.
— Cacete! – exclamou Sakura, surpresa, soltando um palavrão que pensou já ter deixado de lado. — A vista daqui é inacreditável. Dá para ver as casas como se fossem brinquedos.
— Eu te disse que era um lugar incrível.
Sakura fechou os olhos, sentindo o vento gélido bater em seu rosto e balançar seus cabelos rosados, agora soltos e um pouco desarrumados. Seus lábios avermelhados e bochechas rosadas indicavam que estava com frio, mas o pequeno sorriso em seus lábios e as poucas lágrimas em seus olhos mostravam que estava feliz.
— Isso me lembra quando viajei com meus pais para passar o ano novo na casa da Ino – disse ela, rindo e passando a mão no nariz. — Eu tinha cerca de oito anos. Choveu muito e depois começou a nevar descontroladamente. Fiquei tão desesperada que agarrei a Ino com tanta força que ela ficou vermelha como um tomate. Minha mãe estava fora com Irina, a mãe da Ino, e houve um apagão porque o transformador não aguentou a chuva. Ino não sabia do meu medo absurdo de escuro e ficava dizendo para eu parar de bobeira, que a luz voltaria logo. Eu estava desesperada demais para me acalmar – Sakura riu enquanto limpava as lágrimas nos cantos dos olhos, lembrando com nostalgia. — Eu disse que estava com medo e ela me deu seu porco de pelúcia, depois me abraçou apertado e cantou uma música que me acalmou.
— Minha mãe costumava cantar para mim e meu irmão quando íamos para atividades ou gincanas da escola, mas os tempos mudam e eu cresci – Sasuke se debruçou sobre o pequeno apoio de concreto ao lado de Sakura, olhando para ela. — Que música a Ino cantou para você?
— Naquela noite, ela cantou Teru Teru Bozu – disse Sakura, rindo. — Hoje, quando lembro disso, dou risadas, mas às vezes ainda canto a música pela casa quando tenho medo de tempestades, apesar de gostar delas. É um trauma, né? Não desaparece de um dia para o outro.
— Teru-teru-bozu, teru bozu. Ashita tenki ni shite o-kure... – Sasuke cantarolou, rindo. — Itsuka no yume no sora no yo ni, haretara kin no suzu ageyo.
Sakura ficou surpresa quando o amigo começou a cantar a música e riu da situação. Era, de fato, um momento nostálgico.
— Haretara kin no suzu ageyo – a rosada deu continuidade à música, sorrindo.
Teru-teru-bozu, teru bozu
Ashita tenki ni shite o-kure
Watashi no negai wo kiita nara
Amai o-sake wo tanto nomasho
Teru Teru Bozu, Teru Bozu
Por favor, espere até amanhã.
Se você ouviu meu pedido
Vamos comer salmão doce
Ambos cantaram a música juntos em um tom baixo, parando na metade da letra. Sasuke sorriu e limpou delicadamente as poucas lágrimas que escorriam do rosto de Sakura com seu dedo indicador. O toque quente sobre a pele gelada fez Sakura suspirar; eles estavam muito perto um do outro.
— Obrigada por me lembrar dessa música, Sasuke.
— Minha mãe cantava essa música sempre que chovia e eu precisava ir para a escola, então acabei aprendendo também. A música é engraçada, mas tem seu charme... – sussurrou, aproximando-se ainda mais dela, deslizando as mãos até sua bochecha e olhando-a nos olhos. — E você é muito bonita – murmurou Sasuke, observando enquanto ela fechava os olhos devagar. Quando percebeu que tudo estava bem, ele também fechou os olhos e sentiu seus lábios se tocarem. Os lábios macios estavam umedecidos, mas o momento era ainda melhor do que Sasuke havia imaginado.
Quando o breve contato terminou, com um simples e suave encostar de lábios, eles se encararam e sorriram um para o outro.
— Eu disse que parecia um filme clichê onde a personagem principal é beijada – Sakura riu.
— Eu disse que não poderia ser o cara por quem todas se apaixonam – respondeu Sasuke, mordiscando o lábio inferior.
— Sempre há exceções, Uchiha. Considere-se sortudo pelo beijo.
— Dizem que tenho sorte. Mas não é sorte, é atitude – ele piscou e a puxou para mais perto de si, preparando-se para mais uma vez unir seus lábios aos dela.
À medida que os lábios se encontravam novamente, havia um sentimento de felicidade que parecia transcender o simples ato. Não era apenas o beijo em si, mas a conexão profunda e sincera que havia entre eles. Era como se, ao tocarem-se, ambos encontrassem uma nova perspectiva sobre o que significava estar verdadeiramente feliz.
O mundo ao redor parecia desaparecer, e o momento se expandia, envolvendo-os em uma bolha de satisfação e tranquilidade. Para Sasuke e Sakura, a felicidade não era um destino a ser alcançado, mas uma série de pequenos momentos compartilhados e sentimentos revelados, cada um deles contribuindo para uma experiência maior e mais significativa. E, ao olhar nos olhos um do outro, ambos sabiam que haviam encontrado algo especial, algo que tornava cada passo em direção ao futuro um pouco mais brilhante e promissor.
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