A decepção estava estampada em seu rosto.
Ela não apareceria conforme o combinado.
Quer dizer, Hinata não havia concordado ou discordado com aquela proposta inconsequente de Naruto, mas ele acreditou veementemente que ela fosse ter com ele naquele lugar.
A festa de recepção já havia acabado há algumas horas atrás e, quando teve certeza que o lugar estava completamente vazio, o Uzumaki desceu novamente para encontrar com Hinata.
Mas, depois de alguns longos minutos esperando pela perolada, estava começando a acreditar que ela realmente não apareceria.
Vê-la à distância durante a festividade, não fora uma tarefa muito fácil. Ele queria estar ao lado dela, mostrar para quem quer que fosse, o amor que sentia por Hinata. Bem, a maioria das pessoas ainda acreditavam que Sakura era a sua esposa e ele não as culpava. Passou uma boa parte da vida ao lado da ninja médica, dando a entender que o casamento entre eles era solidificado no mais sublime amor. Por isso, Naruto não via a hora de falar abertamente sobre o seu divórcio e sobre a sua nova história de amor que seria construída ao lado de Hinata.
Pelo menos era isso que ele planejava.
Bufou, virando-se no intuito de sair dali e voltar para o seu quarto, quando suas pernas travaram ao notar a silhueta da figura feminina que aparecia naquele recinto.
Hinata estava usando roupas de dormir, ele pôde perceber detalhadamente o tecido fluido e delicado das peças de seda que ela usava e, mesmo o lugar estando desprovido de luz artificial, Naruto conseguia ver seus belos detalhes pela cintilância da lua, que adentrava pelas enormes janelas do salão.
Céus! Ela estava ali mesmo.
— Hinata! — correu ao encontro dela, não importando com as suas reações exageradas.
— Naruto! — a perolada estava trêmula, nervosa e assustada. Relutou em descer até ali, mas quando dera conta, seu corpo já havia agido por vontade própria, guiando-a até o encontro do loiro.
Como sempre, deixou o quarto sorrateiramente, tendo certeza que Sasuke ainda dormira. Antes mesmo do casal Uchiha ir se deitar, após a recepção matrimonial, Hinata já havia dado uma desculpa qualquer, alegando que talvez dormiria no quarto da filha, caso o marido pudesse acordar no meio da madrugada e sentir sua falta.
Desde quando mentira tanto?
— Que bom que você veio — ele disse e ela pôde notar os olhos azuis repletos de malícia.
A mulher abriu a boca, querendo falar alguma coisa para ele, mas não conseguia dizer nada. Sua mente pervertida apenas imaginava o que Naruto poderia fazer com ela. Então, acabou ficando levemente vermelha.
— É… eu vim — depois de alguns segundos, respondeu — Você me chamou e cá estou eu — batendo os dedos nervosamente, ela respirou fundo, tentando acalmar o coração desenfreado.
Ele chegou ainda mais perto de Hinata, fazendo com que o espaço entre eles se tornasse quente demais, excitante em demasia. A respiração de ambos estavam se chocando, os olhares agora estavam fixos e tudo que os dois conseguiram fazer naquele instante, fora se unir em um beijo urgente e voluptuoso.
Hinata estremeceu dentro dos braços de Naruto. A forma lasciva que ele a tocava, enquanto beijava sua boca, fazia sua intimidade pulsar em expectativa. Sentiu o Uzumaki encher as mãos, apertando seu bumbum com firmeza, fazendo-a sentir o quão duro e necessitado ele estava.
— Oh! Naruto! — gemeu, baixinho, vendo-o se afastar levemente, causando nela uma breve confusão pelo egresso.
— Antes de devorar você inteirinha… porque sim, minha Hime, irei tocar, beijar e amar cada pedacinho seu essa noite. Mas antes, quero fazer algo que desde o momento em que te vi, fiquei doido para fazer.
— O que seria? — sem protestar ou retrucar a fala anterior de Naruto, Hinata perguntou curiosa, mesmo estando transbordando de tanta excitação pela promessa feita.
— Dançar com você — disse, estendendo a mão para ela — Me concede uma dança, princesa?
Perguntou, todo galanteador, vendo Hinata corar e aceitar aquele convite. Por dentro, ela estava achando graça da mudança abrupta de Naruto. Ele conseguiu ir de zero a cem muito rápido, pois, minutos atrás, agia como um predador e, nesse instante, estava sendo extremamente romântico.
Ela amava as facetas de seu Naruto.
E quando ele a puxou, enlaçando os braços em sua cintura, colando novamente os corpos, Hinata sentiu que poderia flutuar a qualquer momento. Aquela sensação era única, o sentimento de proteção que a mulher sentia dentro daqueles braços era real. Estar com Naruto era diferente, era quase como um sonho, porém totalmente tangível.
Naruto sempre fora o seu porto seguro, mas agora, ele pertencia à ela, inteiramente, assim como ela sempre pertenceu à ele. O sonho juvenil de uma Hinata romântica e sonhadora era legítimo.
— Você é tão cheirosa — disse, tirando-a de seus devaneios. A mulher ficou envergonhada com aquele elogio repentino, escondendo o rosto no peitoral do homem. Ele apenas riu, guiando-a levemente em uma dança lenta. Mesmo com a ausência de música, os dois se movimentavam perfeitamente naquela valsa.
— Somos dois loucos — Hinata sorriu, olhando fixamente nos olhos oceânicos de Naruto.
— Sim, somos — sorriu para ela — Eu te amo — declarou, beijando os lábios da perolada docemente, enquanto dançavam agarradinhos por mais alguns minutos — Vamos subir, Hina — pediu, e ela viu o brilho alaranjado inundar os olhos azuis — Preciso de você! — e novamente uma mudança rápida acontecera com ele. Ela conseguia sentir o desejo ser transmitido na voz do Uzumaki.
Um pouco assustada, sentindo o corpo estremecer, Hinata titubeou, mas acabou concordando positivamente com a cabeça. Quem ela queria enganar? Sua vontade era de se entregar logo de corpo e de alma para Naruto e, mesmo que ambos tivessem conversado, concordado em esperar o momento certo para se envolverem, a necessidade daquele desejo primitivo falava muito mais alto do que a razão.
Por isso, deixou todas as suas incertezas e medos para trás, quando subia as escadas ao lado de Naruto.
(...)
O quarto dele era maior do que o seu e os detalhes daquele recinto eram bem luxuosos, dignos de um Kage. Hinata observou cada cantinho, enquanto tentava não transmitir a avalanche de nervosismo que percorria seu interior. As ondas de medo, insegurança e receio por estar ali, estavam presentes, mas logo se acalmaram, quando sentiu os lábios de Naruto sobre o seu pescoço.
— Tão linda — a voz rouca soprou em seu ouvido.
Então, ela virou-se, ficando frente a frente com ele. Andou alguns passos para trás, vendo-o se aproximar. Todavia, fez um sinal com a cabeça para que ele parasse.
Sem entender muito o que Hinata queria fazer, ele parou, estudando cada ação dela. Sua vontade era de beijar a mulher e partir para cima com urgência, rapidez e muita sede de possuí-la por inteiro, de uma maneira nada pudica. Contudo, acabou paralisando com os movimentos daquela miúda.
Devagar, munindo-se de coragem e ousadia, Hinata começou a desamarrar o laço do robe de seda, retirando a peça lentamente do corpo. Nervosa, mas sentindo-se um tanto quanto sedutora, ela abaixou as duas alças da fina e curta camisola, fazendo-a deslizar languidamente pelo corpo.
Nesse instante, Naruto havia se esquecido completamente de como respirar. Os olhos estavam arregalados, fixos naquele ato tão sensual. E o coração quase sofrera uma parada, quando, lentamente, Hinata abaixou a calcinha de renda, ficando totalmente exposta para ele.
— Puta que pariu! — xingou, sentindo o membro endurecer dolorosamente dentro das roupas.
Ela era linda! Disso ele não tinha dúvidas. Mas ver o corpo nu de Hinata era insanidade. As curvas bem acentuadas, os seios enormes e arrebitados, a cintura delgada… Céus! Eram tantos detalhes para gravar em sua memória. A perolada era perfeita em cada pedacinho. Naruto não era de fazer comparações, pois cada mulher tinha a sua beleza singular, entretanto, não havia criatura mais bela e sublime que Hinata. Nem mesmo os seus jutsus sexys, feitos no intuito de seduzir os seus oponentes, chegavam aos pés daquela mulher.
Sem perder mais tempo, ele se aproximou, mas parou novamente ao ouvir o pedido dela:
— Eu também quero ver você!
Entendendo o recado, ele começou a tirar as próprias roupas. Talvez não tão lento ou sensual como ela, pois estava com pressa de fazê-la sua, mas retirou cada peça, mantendo os olhos azuis fixos nos dela. A camiseta, a calça de moletom e a cueca, foram parar no chão em questão de segundos. Hinata acompanhou os movimentos de Naruto com expectativa. Só Kami sabia o quão ela desejava vê-lo pelado. Seu lado pervertido imaginou tantas vezes os detalhes do corpo do loiro sem roupas e, saber que veria aquele homem nu, fazia um frio gostoso percorrer toda a sua barriga pela excitação do momento.
Bom, a realidade superou a expectativa.
Esfregou as pernas com o intuito de acalmar o pulsar de sua intimidade. Oh! Kami! Ele era enorme! Sua mente a todo momento gritava para que ela deixasse as comparações de lado, mas seus olhos gravavam em sua memória, cada pedacinho dele, impressionada com a beleza e a virilidade de Naruto. O corpo era esculpido, com músculos bem trabalhados. Hinata sabia que ele sempre treinava duro em seu tempo livre, mantendo aquela boa forma, fora que quando os dois se beijaram e deram uns amassos, ela pôde sentir a rigidez do corpo do Uzumaki com as próprias mãos.
Céus! Na noite em que Hinata havia flagrado o momento íntimo de Naruto, no escritório em Konoha, quando o mesmo estava se tocando, não conseguiu ver muita coisa pela ausência de uma boa luz, mas agora, enxergava claramente os detalhes. Ele era grande. Muito maior do que ela imaginava. Era extenso, grosso, levemente sinuoso para a esquerda, em uma coloração rosada, um pouco mais escura que o tom de pele dele. Pelos deuses! Era esplêndido e ela sentiu a boca salivar.
— Gosta do que vê? — ela estava literalmente babando nele, pois havia se esquecido de tudo, até mesmo da própria nudez. E mesmo sendo pega no flagra, apreciando o pau hasteado de Naruto, Hinata sorriu maliciosa para ele, confirmando com a cabeça que sim. Ele estava amando a visão — Pois saiba que estou louco de tesão por vê-la assim, tão exposta para mim.
Com um sorriso cafajeste, ele deslizou a mão vagarosamente pelo peitoral, abdômen, chegando por fim, no membro teso. Massageou lentamente, gemendo o nome de Hinata de forma libidinosa, sentindo um prazer descomunal por ver aquele par de orbes lunares fixos em seus movimentos impudicos.
A mulher tragou uma quantidade gigante de ar, tentando buscar novamente o compasso respiratório, por ter perdido o oxigênio segundos atrás com aqueles movimentos tão eróticos.
— Naruto… — sussurrou, desejosa e ao mesmo tempo necessitada por um contato.
Visto as expressões nada castas de Hinata, ele parou seus próprios movimentos, indo ao encontro dela. Os corpos se chocaram abruptamente e as bocas começaram a se devorar em um beijo afoito. A urgência do loiro era tanta, que em um ato brusco, acabou prensando Hinata contra a parede. E entre beijos e carícias, ambos estavam desfrutando das sensações que os corpos unidos causavam.
— Eu quero foder você de tantas maneiras diferentes… — largou os lábios da perolada para sussurrar obscenidades em seu ouvido, fazendo-a suspirar desejosa — Mas antes, irei lamber cada pedaço de seu corpo — voltou novamente a beijá-la.
Havia algo diferente naquele beijo, Hinata conseguia simplesmente sentir a forma luxuriosa que ele a beijava; era adoração, com misturas vivas de amor e de tesão.
— Por favor, faça logo o que disse — pediu, sentindo o seu corpo implorar pelos toques devassos de Naruto.
Ele rapidamente colocou a mulher deitada sobre a cama, ficando por cima dela. Começou a distribuir beijos pelo pescoço pálido, deixando uma pequena marca após um chupão. Ouviu um breve protesto sobre aquilo, mas ignorou, trilhando os beijos em direção aos seios de Hinata.
— Oh! Sim! — disse, ao senti-lo abocanhar o bico intumescido.
Os gemidos dela estavam deixando ele, de certa forma, desconcertado, com vontade de perder o controle. Mas seria paciência. A quanto tempo mesmo ele não transava? Tinha medo de ir rápido demais, ainda mais sendo Hinata, bem ali, nua em sua cama, gemendo por seu nome, enquanto implorava por mais.
— Deliciosa — mordiscou o bico do seio dela, passando em seguida para o outro. Chupou com avidez, sentindo-a se contorcer sob ele. Os seios de Hinata eram lindos, sendo o seu novo atributo preferido, referente a mulher. Eram tão grandes e macios, que ele se perguntava como a gravidade conseguia mantê-los arrebitados.
Mas, haviam outras partes do corpo para serem exploradas por sua boa. Por isso, desceu morosamente, beijando ao redor do umbigo, alternando em morder e lamber a pele branquinha de Hinata.
Notou a cicatriz, pouco abaixo da costela, lembrando-se imediatamente do motivo dela ter aquela marca esbranquiçada gravada na pele. Beijou por alguns segundos o lugar, olhando para Hinata como se estivesse fazendo um pedido mudo de desculpas.
Ela apenas sorriu, acariciando os cabelos loiros, pedindo para que ele continuasse com aqueles beijos devassos em seu corpo e, ele faria com muito prazer, voltando a beijar e lamber a barriga dela.
Porém, quando desceu mais um pouquinho, sentiu a mulher estremecer e ficar hesitante, contudo, imaginou ser apenas expectativa pelo ato. Por essa razão, ele continuou o que estava fazendo, chegando finalmente na intimidade da perolada. Beijou demoradamente a parte de cima e, quando fora abrir as pernas dela, para explorar a vulva, Hinata falou:
— Naruto? Tem certeza disso? — perguntou, envergonhada, fazendo-o ficar enleado.
— Você não quer? — devolveu com outra pergunta, ainda confuso.
— Eu quero, só que não precisa fazer caso não queira, não se sinta na obrigação. É só que… deixa pra lá — se atrapalhou, desviando o olhar.
Entendendo o receio dela, ele voltou a subir, ficando cara a cara com Hinata novamente. Beijou os lábios dela devagar, acariciando o rosto da perolada, dizendo:
— Como eu disse, Hina, quero provar cada pedacinho seu, mas não irei fazer nada que você não queira.
— Eu quero! Quero muito. Desculpe estragar o momento — disse, tampando o rosto com as duas mãos.
Droga de insegurança!
— Eu te amo, Hime. Deixe-me venerar o seu corpo do jeito que você merece. Quero te dar prazer como nenhum outro fez antes — ela apenas confirmou que sim com a cabeça, para aquela fala erótica, deixando aquele encalistramento de lado.
Naruto meio que entendeu o receio dela. Maldito Sasuke! Praguejou mentalmente, odiando que até mesmo de longe, as ações passadas do Uchiha estavam atrapalhando o momento dele com Hinata. Ele não queria saber detalhes da relação íntima de marido e mulher dos dois, contudo, suspeitava que o moreno era um tremendo filho da puta, por causa das atitudes receosas de Hinata minutos atrás. Mas não importava, pois ele ainda continuava duro como uma pedra, desejando e muito aquela miúda. Estava necessitado de sentir o sabor daquela mulher. Então, desceu novamente, abrindo as pernas dela subitamente, mergulhando na intimidade quente e convidativa
— Hmmm! — Hinata gemeu, sentindo a língua dele deslizar avidamente bem no centro de seu prazer.
O cheiro agridoce e almiscarado daquela região aumentou ainda mais o seu tesão. Naruto sentiu-se embriagado com o sabor doce daquela boceta, imaginando como seria a sensação de estar dentro dela, fazendo o membro tremer em expectativa.
— Você é gostosa e deliciosa pra caralho — disse, apertando as coxas, enquanto chupava o montinho rosado.
Ele estava se deliciando, alternando em lamber o clitóris dela e penetrar a fenda encharcada com a língua. Os gemidos de Hinata estavam cada vez mais altos e o corpo estremecia, dando pequenos espasmos, sinalizando que o orgasmo estava a caminho. Provavelmente o prédio inteiro poderia ouvir os gritos eróticos daquela mulher e ele iria adorar, caso isso realmente acontecesse.
— Não goze! — ordenou, ao notar que ela apertava com força os lençóis da cama.
— O que? — perguntou quase incrédula — Você só pode estar brincando comigo! — puxou os fios loiros de Naruto para que ele continuasse chupando sua intimidade.
Porém, rápido como um relâmpago, o Uzumaki levantou-se, virando Hinata rudemente, deixando-a de quatro para ele.
— Você irá gozar no meu pau, princesa! — soprou as palavras, enquanto pincelava o membro na entrada de Hinata.
— Oh! Kami! — suplicou, quando ele penetrou bem fundo, cru e bruto.
— Porra! — Naruto xingou, sentindo o aperto e a sensação imensurável de estar dentro dela — Apertada, quente e muito suculenta — disse no ouvido de Hinata antes de começar a estocar.
As estocadas eram duras, violentas, causando um enorme prazer para ambas as partes. No momento havia uma grande urgência, necessidade e muita vontade de cair naquele abismo. Eles teriam bastante tempo pela frente para se amar lentamente, de maneira mais calma e mais contida. Contudo, naquele instante o desejo carnal estava em ascensão, fazendo com que os movimentos de Naruto fossem frenéticos. Hinata estava em delírio.
— Mais, por favor, mais rápido — como se fosse possível, ele aumentou a velocidade, levando a mão em direção ao ponto de prazer, estimulando-o.
— Hinataaa… Hamm…— um som animalesco fora emitido por suas cordas vocais, no instante em que sentiu as paredes internas dela apertar seu pau fortemente. Hinata desmoronou na cama, ficando apenas com o bumbum levantado, enquanto sentia o orgasmo lhe preencher completamente. Naruto estocou mais algumas vezes, gozando intensamente dentro dela — Caralho! — xingou, saindo de dentro da mulher, sentindo o arrepio do ápice percorrer seu corpo como uma corrente elétrica.
Aquilo havia sido incrível, totalmente diferente de tudo que ambos tinham vivenciado em suas vidinhas chatas e monótonas. Bem que dizem que o proibido é mais gostoso, que o sabor do pecado é inebriante e viciante. E, depois de tantas fugas e negações, não havia nenhum resquício sequer de arrependimento, pois ambos se amaram de corpo e de alma.
(...)
Um banho.
Era para ser apenas um banho.
Depois de transarem como dois coelhos no cio, Naruto pegou Hinata nos braços, levando a mulher para o banheiro.
Ele cuidou dela debaixo do chuveiro, fazendo questão de ensaboar cada pedacinho do corpo alabastrino da perolada, venerando e adorando sua Hime como ela merecia.
Houve muitos beijos tórridos e muitas declarações de amor, mas naquele instante, eles estavam unidos novamente. Hinata estava com as costas contra a parede fria do banheiro, enquanto Naruto investia languidamente dentro dela.
Parecia que o mundo havia parado, ou melhor, o mundo estava em câmera lenta. Os olhos lunares estavam fixos nos olhos azuis, estes, estavam tão dilatados que o tom naturalmente azulado estava oculto.
— Eu te amo tanto — ele disse, sentindo novamente uma onda de prazer invadir o seu corpo — Eu sou completamente seu, Hina.
— Também te amo demais, Naru — gemeu manhosa, sentindo um novo orgasmo a caminho — Eu sou sua, eu sempre fui sua — admitiu, beijando ele com paixão.
As mãos pequenas agarraram firmemente o ombro masculino, apertando fortemente para não desabar. Ela gritou o nome dele algumas vezes, sentindo o líquido quente lhe preencher internamente. Ambos estavam ofegantes, ébrios um pelo outro e repletos de sentimentos cálidos.
(...)
O corpo estava dolorido, os olhos pesavam e uma pequena irritação tomou-lhe conta por ter sido despertada pela luz solar que adentrava à janela. Hinata não fazia ideia das horas, mas parecia estar bastante cedo, perante o cansaço e o sono que ainda estava sentindo.
Contudo, um lampejo de tudo que aconteceu na madrugada, veio em sua mente, deixando-a desesperada por ainda estar no quarto de Naruto.
Droga! Havia pegado no sono, esquecendo-se de tudo e de todos.
Então, rapidamente, Hinata levantou-se da cama, sorrateiramente, evitando fazer qualquer tipo de barulho, pois Naruto dormia serenamente. Vestiu suas roupas, não conseguindo encontrar a sua calcinha, porém aquilo não importava. Precisava sair daquele quarto o quanto antes. Não estava fugindo, apenas queria evitar que o pior acontecesse.
Por isso, já devidamente vestida, andou até a saída, olhando uma última vez para Naruto. Ele estava dormindo tão tranquilamente, de bruços, totalmente nu. O bumbum durinho do loiro estava exposto, fazendo Hinata morder o lábio desejosa. Céus! Desde quando havia se tornado uma tarada? Sorriu e saiu imediatamente daquele recinto.
Assim que fechou a porta, estando do lado de fora, a Uchiha deu uma boa olhada por todo o corredor, aliviada por estar deserto. Desceu as escadas, chegando no andar de seu quarto, assustando-se com a figura de Sasuke presente na porra do local em que ela deveria ter passado a noite.
— Sasuke?!
— Onde você estava, Hinata? — perguntou seco, lançando um olhar de desconfiança para a esposa -- Acabei de ir no quarto de Aya e ela me disse que você não passou a noite por lá.
— Eu… — nervosa, a perolada travou, não sabendo o que dizer para o marido.
— Hinata! — aquilo só podia ser uma intervenção dívida. Temari andava em direção ao casal, sorridente — Você prometeu que tomaríamos café da manhã juntas.
— Hinata? — Sasuke endureceu o olhar, esperando por uma resposta.
— Passei a noite com Temari — disse, olhando para a amiga, torcendo por uma confirmação — Algum problema com isso, querido?
— É, Uchiha-san, algum problema? Passamos a noite falando mal de você — sorriu cínica, recebendo um revirar de olhos do homem. Ele sabia que a loira não gostava de sua pessoa e não se importava com isso. Mas não estava com paciência para provocações.
— Tsk! Tanto faz — resmungou, saindo de perto das mulheres. Porém lá no fundo, ele não estava convencido daquilo.
— Acho que você me deve uma explicação — Temari disse, encarando Hinata, assim que a figura masculina sumiu de ambas as vistas.
— Talvez outra hora — sorriu, aliviada. Arrumaria uma desculpa qualquer para convencer a amiga — Obrigada! Irei trocar de roupa para irmos tomar café da manhã.
Temari bufou, concordando. Hinata entrou dentro de seu quarto, vestindo uma roupa decente e saindo com a Nara logo em seguida. Apesar de tudo, do perigo e das reações tempestuosas de seu marido, nada poderia estragar a magia que ela viveu durante a noite com Naruto.
Nada e nem ninguém estragaria aquele amor outra vez.
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