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POV Leo
Eu realmente queria ir ao banheiro apesar de achar que alguma coisa vai acontecer ali... A Piper e o Jason não param de se encarar! Será que vai rolar algum pedido, hein? Apesar de ser um pouco curioso, eu realmente preciso ir... Despeço-me afobadamente e corro em direção à privada mais próxima, tanto que nem fecho a porta do banheiro de tanta vontade que eu tava. Talvez eu devesse ter feito isso porque estou sentindo dois olhos me observando...
– Alguém já te disse que não é educado observar as pessoas fazendo suas... Você sacou! - Até que me virei em direção á pessoa e levei um susto do tamanho de um dragão de ferro. - Rachel!? O que você está...
– Eu não sei...
– Sabe sim! Senão, não estaria aqui. - respondi seco.
– Talvez... Sei lá... Eu só queria...
–O quê? - disse, já em tom nervoso
– Connor e Travis tacaram esterco no meu armário... Pela quinquagésima vez... Podia ter me avisado...
— Por que? Pra quê?
— Você participou? Pode pelo menos me dizer isso?
— Não... Depois dá segunda vez perdeu a graça... - dei um pequeno sorriso para tentar amenizar o clima... Ela retribuiu o sorriso, mesmo assim recebi um empurrão que quase me desestabilizou.
– Você podia ter me avisado!
– Eu não sabia! E mesmo que eu soubesse, eles iriam fazer do mesmo jeito! Rachel... Eu só...Sinto muito... - falo de um modo que consiga acalmá-la.
– Eu sei... Eu só não aguento mais isso! Eu até não posso ser a simpatia em pessoa, mas eu também não sou esse monstro sem coração que todo mundo pensa! Eu gosto de roupas legais,sim! O que tem de mal algumas roupas da Vogue e mochilas dá Kipling? Mas não é como se fosse a coisa mais importante pra mim no mundo! Não sei... Mas parece que só você sabe do jeito que eu realmente sou...
– Talvez... E por isso acho que você deve tentar mostrar o seu verdadeiro eu. OK, provavelmente não vai ser a coisa mais fácil mundo, mas precisa começar a fazer. - eu a tento convencer e como resposta recebo apenas um abraço e duas palavras:
– Obrigada, Lion.
– Não tema! Porque o Super Leo está sempre disposto a ajudar vizinhas indefesas!
– Ai, Leo... Só você mesmo... - eu sabia que de uma forma ou de outra eu tinha a alegrado...
– O que?
– Pra me fazer parar de chorar... De novo.
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POV: Hazel
Sabe quando você está tão feliz, mais tão feliz que dá vontade de sair cantarolando como em um musical? E olha que eu não sou nem um pouco fã desse tipo de filme! Mas é porque hoje eu e o Frank fazemos um mês de namoro!!!! Eu confesso que sempre achei baboseira isso de comemorar mês por mês... Todavia, eu também nunca pensei que eu fosse me sentir tão bem com alguém do meu lado! Então agora nós estamos onde ele me pediu em namoro! Não que eu ache que um mês de namoro é uma vida, como certas pessoas por aí acham entretanto:
1) O Frank trabalha aqui e
2) Eu tinha que vir de qualquer forma porque tenho que comprar comida.
Ah, isso me faz me lembrar da história do pedido, digamos que é no mínimo peculiar:
Um dos meus tipos preferidos de comida é japonesa. Um dia, eu estava andando pela rua e vi um restaurante que era japonês/chinês?? Bem, eu achei interessante e entrei. E descobri, que o restaurante era dá família do Frank. E a comida é tão boa que eu acabei por transformar isso em um hábito. E em uma dessas idas que eu achei que seria um dia comum aconteceu:
– Afinal, aqui é um restaurante japonês ou chinês? - resolvi brincar um pouco. O que eu não tinha vontade de fazer há muito tempo...
– Meio a meio, acho. Minha família é chinesa, mas como a culinária japonesa é mais difundida, nós trabalhamos com as duas! E também só porque a gente é de um país não quer dizer que não podemos gostar dá comida do vizinho, né? - falou bem humorado.
– Claro! - ri do jeito dele. É TÃO FOFO. Parece um ursão que dá vontade de apertar. É... Nem vou me dar o trabalho de me contrariar... Eu acho que realmente gosto dele.
Recebo um cutucão que me retira de meus pensamentos.
– Hazel? Quer ou não jantar comigo?
– Hã? Desculpe... Às vezes eu penso demais. Mas enfim, vamos nos sentar?
– Sim.
O restaurante, ao meu ver, pelo menos, é o mais aconchegante possível. É relativamente simples. Tem aquela iluminação meio escura que eu adoro é aquelas mesas que as cadeiras são tipo um sofá. E o cardápio, eu já disse que é muito bom?
– O que vai pedir?
– Uhm... Sei lá... Tem tanta opção boa...
– Você falar isso já está se tornando um padrão...
– Só é a verdade.
Passo mais tempo com o cardápio na mão do que realmente deveria e acabo por escolher o que sempre escolho: yakisoba de carne.
– Sabia que ia escolher yakisoba.
– Desculpa?
– Nada... Mas às vezes é bom experimentar coisas novas.
– Bem... Acho que eu tenho um pouco de dificuldade quanto a isso...
– Pois não devia. - ele dá um sorriso fraco que me encanta completamente.
O resto do jantar passou tranquilamente, conversamos bastante até que...
– Hazel, aceita um biscoitinho dá sorte? – disse me oferecendo um pote cheio destes biscoitos que não tem gosto nenhum! Mas eu não vou fazer desfeita porque eu adoro os dizeres que eles botam nos papeizinhos...
Quando eu ia responder uma mulher loira (arrumada até demais se você levar em consideração o estilo do restaurante) da mesa ao lado levantou dá cadeira e começou a gritar " SIM! SIM! SIM! Sim, MEU AMOR! ". Em contra partida, o cara que a estava acompanhando ou estático e estava tentando entender o porquê da histeria dá mulher. Até que tomou o biscoito da mão dá mulher e viu a mensagem "Quer namorar comigo?" e ele disse:
– Quer namorar comigo?! QUE PALHAÇADA é essa? Graça, não fui eu que escrevi isso!
A mulher estava contrariada, perguntando freneticamente se o cara realmente a amava, se era só diversão e coisas desse tipo... Ela estava chorando até...
–Carlos Eduardo...Acho melhor pararmos por aqui...
–Graça, não é isso! Eu te amo!
– Se realmente me amasse não demoraria três meses pra me fazer a porra de um pedido de namoro!
–Só que eu nunca via o momento certo para te pedir em namoro!
– Carlos Eduardo... Cansei... Thau, não quero mais nada com você!
–Graça... Por favor...
A tal Graça já tinha ido embora. Mas, peraí...
– Quem eram eles?
– Longa história...
– Mas vai ficar tudo bem?
– Claro... Acontece toda hora com eles...
– Mas se aquela mensagem não era pra ela... Então era pra quem? - perguntei realmente curiosa com isso.
– Na verdade, era pra você...
– Pra mim? - eu estou escutando certo? Eu não estou acreditando no que o universo está me dizendo!
– Pois é...
– Então, porque não botou em um só biscoitinho e me entregou?
– Eu cheguei a pensar nisso... Mas, sei lá... Acho que queria ter certeza que você recebesse o bilhete... Então botei na sobra inteira do último lote que veio. Mas, o que você acha? - ele explicou e a cada palavra estava ficando cada vez mais vermelho e cada vez parecendo mais como um ursinho.
– Da ideia?
– Sim...
– Eu amei. Podemos começar a por em prática agora? - Estendi meu braço até encostar em sua mão e a segurei.
– Acho que podemos providenciar isso. - E sorrimos feito dos novos apaixonados pelo resto do dia. Neste caso, era exatamente o que nos somos.
@Luh
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