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História E se... Interativa - E se... T Challa - História escrita por Lady_JR - Spirit Fanfics e Histórias
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História E se... Interativa - E se... T Challa


Escrita por: Lady_JR

Notas do Autor


OOOOII Galerinha!!!! Com vocês mais um capítulo da fic.

Pedido da leitora: Zayri

Espero que gostem

Boa leitura...

Capítulo 24 - E se... T Challa


E se... você, 26 anos, empresária, conheceu T´Challa, a amizade que surgiu entre os dois acabou evoluindo para um romance verdadeiro que (já que nem tudo é fácil) terá muitas coisas para interferir nesse amor.


- S/N, vem tomar café!
- Já estou descendo! - falei quando meu pai me gritou da cozinha, eu já estava pronta para o trabalho, estava apenas arrumando meu penteado.
- Bom dia princesa! - disse ele todo animado fazendo uma reverência, sacudindo o pano de prato - Prato especial do dia: Ovos mexidos com Bacon.
- Vulgo, meu café preferido. - falei pegando uma xícara, meu pai é a única pessoas que conheço capaz de acordar feliz mesmo acordando cedo, quando digo cedo, é cedo mesmo, é assim que faz todo fazendeiro - Pai, hoje eu vou chegar mais tarde. Vou sair para jantar. - ele não falou nada mas me encarou seriamente esperando mais explicações - Com... o T´Challa.
- Então... - disse dando a volta no balcão e chegando perto de mim - E então, você pode me dar a certeza que tá rolando? - não respondi, meu pai é o homem que mais confio no mundo, mas não me sinto muito a vontade de... falar de sentimentos amorosos com ele - S/N, você e o T´Challa? O namoro é sério? É... tenho que concordar que é até bonitinho. - essa frase me pegou um pouco de surpresa.
- Pai, eu gosto do T´Challa. Tipo, gosto muito muito. Demais.
- Gostar... - disse meu pai sarcástico - Gostar eu gosto de doces, gostar era o que você sentia pelo... - torci para que ele não dissesse o nome - Por aquele safado manipulador que você ousou namorar. Graças a Deus você acordou que ele não prestava.
- Faz quase dois anos, não é necessário ficar relembrando essas coisas. - meu pai amou intimida-lo demostrando seus golpes de artes marciais - Tá, eu amo o T´Challa sim pai. Satisfeito por me ouvir falando isso? - falei levantando e colocando o prato na pia - Mas mesmo assim, mesmo que eu saiba que ele também sente algo, não vai rolar. - fiz questão de relembra-lo, peguei um jornal de algumas semanas atrás que estava guardado em baixo da pia, atrás de uma cortina, o joguei no balcão para meu pai ler (digo: Reler) "Futuro rei de Wakanda deve se casar em breve".
- Tá, idai? Casamento arranjado, não foi isso mesmo que você falou. - disse ele jogando o jornal pro lado - Eu vi nos olhos do princeso, digo, futuro reizinho, que ele é um rapaz legal, responsável e verdadeiro. - meu pai é protetor demais para assumir algo do tipo - Mas se você acha que não, vai lá jantar com ele, espero que a comida esteja boa, ou que seja bem caro o restaurante. - disse sorrindo, ele me deu um beijo na testa, pegou um chapéu e saiu para andar a cavalo. Peguei minhas coisas, meu carro e sai para o trabalho.
A anos eu e meu pai moramos em uma fazenda, mas antes disso passamos por muita dificuldade, já vivemos na miséria. Minha mãe morreu pouco depois que completei três anos. Até que as coisas começaram a melhorar, meu pai conseguiu recuperar parte do dinheiro que havia perdido em um golpe, começou a investir, hoje moramos (somos donos) em uma grande fazenda e eu voltei pra faculdade. Hoje já sou formada e sou empresária (ainda em ascensão, mas chego lá). T´Challa chegou em minha vida ao aparecer na empresa, seu pai havia acabado de falecer, chegou para continuar um dos serviços do pai e com o tempo acabou conquistando minha amizade. Ultimamente ele está tendo de ficar mais tempo em Wakanda do que ficava antes, então aproveito todo o momento possível que tenho com ele.


Por T´Challa


As coisas estavam começando a ficar tensas em Wakanda, mas logo... eu seria coroado rei. Ser rei nunca estava em primeiro lugar nos meus planos, sabia que esse dia chegaria, mas torcia para que demorasse, agora só quero honrar meu pai, guiar e proteger meu povo. Depois de dias em Wakanda eu conseguir dar um "fugidinha" para vê-la. Apareci na empresa em que ela era associada na hora combinada e hoje, ela jantaria comigo.
- V-você está linda! Como sempre. - falei assim que a encontrei e beijei sua mão, ela me retribuiu com um lindo sorriso e um abraço apertado. S/N surgiu em minha vida pouco tempo depois que meu pai foi assassinado, em um momento que eu procurava por algo que ocupasse parte do buraco que se abriu em meu peito, que... "tapeasse" a tristeza. E, em busca de expandir o que meu pai iniciou e em busca de distração para minha mente, fui me aventurar novamente fora das terras de Wakanda, mas agora mais longe, fora da África.
- Challa, eu... eu, não tô me sentindo muito confortável com essa situação. - falou ela, eu não disse nada - Challa, quando você voltar para lá você terá novas responsabilidades, você será rei em breve! - ela estava praticamente cochichando, mas claramente seus ânimos estavam exaltados - E lógico, não podemos esquecer que... - ela interrompeu quando viu que meu olhar havia mudado de direção, eu continuava a escutar, mas olhava seriamente para a janela onde uma das Milajes havia acabado de passar, ela voltou e me olhou pela janela, fiz um gesto discreto para que saísse de lá, S/N olhou pela janela e com certeza sabia do que se tratava - T` Challa? - perguntou indignada, e logo voltou a dar atenção em seu jantar.
- S/N? - perguntei, ela não respondeu, acariciei levemente seu rosto com os dedos, passando por seus cabelos castanhos e ela olhou para mim - Eu te amo. Sei que nos conhecemos a apenas seis meses, mas me sinto bem com você e parece que te conheço a tempos.
- Meu pai disse que o amor faz seus olhos brilharem ao falar da pessoa. - completou ela - Até meu pai percebeu isso em mim, disse que ele sofreu o mesmo impacto que... que eu com você. - isso arrancou um sorriso meu e só reforçava que tinhamos uma conexão verdadeira - Quando conheceu minha mãe. - completou - Eu lembro quando você apareceu, o filho de um grande chefe africano dando continuação aos trabalhos do pai, rico, gringo, mimado e em busca de diversão.
- Até que você começou a mudar sua visão sobre mim e que sou muito mais interessante né? - falei chegando mais perto dela, escorando os braços na mesa - Adivinhei? - ela riu, concordando - Você também me surpreendeu, diversão? - ironizei a palavra que ela havia usado antes - Descobri que na minha frente estava algo mais sério que eu poderia imaginar. Ai por acaso nos tornamos... amigos, colegas, que seja! Simplesmente jogando video game nas horas de almoço na empresa. - isso tudo no breve momento que eu ia praticamente todo dia. - Até seu pai me surpreendeu, você disse que ele era fazendeiro, mas ele não é apenas fazendeiro.
- O fazendeiro faixa preta em Karatê, Jiu Jitsu e... Taekwondo, que eu saiba. Mas ainda sim ele é fazendeiro. - disse ela. Lembro que o conheci dias depois que revelei para S/N ser um príncipe (cerca de um pouco mais de um mês atrás), prestes a ser rei de Wakanda e contei mais sobre meu povo. Ela ficou muito brava, pois já estávamos namorando e eu não havia falado tudo com ela (eu estava com receio, gente interesseira é o que mais aparece na vida). Ela ficou tão nervosa que não atendia minhas ligações, sabia onde era sua casa, fui até a fazenda, seu pai me atendeu e para minha surpresa ele não tinha cara de um simples fazendeiro, com cerca de 1,80 de altura, estava de kimono e parecia sair de um treino. Ele sabia de mim, S/N contava tudo a ele. Me fez um interrogatório, eu entendi que o modo dele de conversar e me olhar parecia querer descobrir o máximo possível sobre mim apenas nas minhas ações e pequenos gestos, até que me levou onde S/N estava. Por fora, era um celeiro, por dentro uma academia, onde S/N esmurrava um saco de box, demostrando experiência mas também graciosidade. Seu pai nos deixou a conversar a sós, mas voltou pouco tempo depois confuso e também um pouco surpreso, querendo saber o porque haviam quatro mulheres com lanças rondando seu quintal e se eu tinha algo com isso. Milajes me acharam! E fui obrigado a dar outra explicação sobre porque elas estavam atrás de mim.
- Viu. - respondi - Temos outra coisa em comum, tinhamos visões equivocadas um sobre o outro.
- Você vai casar. Já saiu em alguns jornais.
- Meu amor eu te jurei e continuo te jurando. - falei segurando suas mãos e a encarando para ela ter a certeza que é verdade - Eu sabia quando assumiria o trono, mas não tinha a menor ideia que teria de casar logo depois. Eu ainda nem conheço a noiva. Eu prometo que vou dar um jeito.
- Mas... mas... sei lá. - foi a única coisa que ela disse, não ia deixar aquilo estragar nossa noite.
- Eu sei que a melhor rainha que eu poderia ter é... você.
- Eu? Ham, sei. E também eles não foram com a minha cara.
- Tenho de assumir meu povo que não é muito... fã de pessoas de fora. Mas... defendo que você só foi lá uma vez, e apenas um final de semana. - falei em defesa, mas sei que o conselho de Wakanda espera que eu case logo com uma mulher de Wakanda e já anunciaram que meu casamento sairá em breve. 
- Você deve ficar gatão com aqueles trajes reais africanos.
- Digamos que sim. - ela sabia de tudo sobre mim, mas... ainda não sobre o Pantera, apenas sobre a lenda - Ei, então assim, normal, não sou gato? - que isso mulher.
- Gatão, não. Gato. - disse sorrindo e se esticou para um selinho
- Meu povo não merece algo arranjado. - começando um novo ciclo com algo falso? Seria muito mais fácil se eu pudesse ser eu mesmo, vou interromper o casamento.
- Pois é, eu sou filhote de americano.
- Shuri disse isso mas é de forma carinhosa por que vocês tem alguns gostos parecidos.
- A gringa que faz o T´Challa gaguejar. - disse ela.
- Oi. - não respondi, se minha pele fosse clara estaria com as bochechas vermelhas agora - Mi-minha irmã disse isso?
- Não. - disse rindo - Foi a General. E falando nisso, foi ela que estava aqui? - perguntou se virando para a janela
- Não, mas ela tá com mania de mandar alguém atrás de mim. - já haviamos acabado nosso jantar, estávamos de saída e levantamos - Minha mãe viu alguns desenhos seus.
- Oque? - exclamou me dando um empurrão de leve, mas que me fez esbarrar na porta do restaurante - Como que pararam na sua mãe?
- Por acaso, eu fotografei. - e ela apenas arqueou as sobrancelhas em resposta, caminhei com ela até onde estava seu carro, mesmo ela conhecendo bem onde vive, não queria que fosse muito tarde, sozinha. - Então... - disse pegando sua mão direita - Nos vemos amanhã?
- Deixe-me olhar a agenda... - disse abrindo um livro imaginário - Programação.... livre o dia todo. Que lindo não?! - respondeu de forma humorada.
- Não mais linda que você. - respondi e nos beijamos - Até amanhã? - perguntei ao pé do ouvido dela.
- Até. - respondeu e entrou no carro.


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Compartilhe com amigos e mandem idéias para os contos em caso de dúvida use as regras que postei no primeiro capítulo.
Lembre-se que essa fic só existe com você, então se gostar mande ideias e entre nessa brincadeira.
Até mais,
Bye, bye...


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