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História E v o l u ç ã o - E s c a l a s - História escrita por Angel_Espinosa - Spirit Fanfics e Histórias
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História E v o l u ç ã o - E s c a l a s


Escrita por: Angel_Espinosa

Notas do Autor


Oi, pessoa linda que veio ler minha bela história! Espero que aproveite a atmosfera da minha fic, é boa, garanto.
Dêem todo o amor que quiser nos comentários, recebo de braços e pernas abertas (Não malicie, eu sei que você maliciou).
Beijo da Mari<3

Capítulo 1 - E s c a l a s


Fanfic / Fanfiction E v o l u ç ã o - E s c a l a s

Falha 0.1.0

Falha genética de múltiplos cromossomos, acarreta em mudanças hormonais e possível aguçamento dos 5 sentidos.

Escalas:

Escala Rubi: Apuramento significativo dos principais sentidos, altas taxas de testosterona, cios perigosos. Máxima atenção aos Alfas.

Escala Safira: Apuramento de no máximo dois sentidos, sensibilidade extrema, crises psicológicas, cios moderados. Atenção mediana aos omegas.

Escala Jasper: Sentidos normais, mutação dos órgãos reprodutores, multiplicação dos óvulos e espermatozóides, cios dolorosos. Atenção mínima aos betas.

Yoongi’s P.O.V:

Refeitório- almoço, 12:54 a.m

Estava almoçando em uma das mesas Rubi, nada diferente do habitual; faltavam seis minutos para os guardas nos arrastarem de volta para nossas tarefas. Mas ouvi certo movimento fora do refeitório, o que de fato não é normal.

Os guardas, que nos vigiavam com afinco, viraram-se e bateram continência ao ver o general entrar.

— SAFIRAS! — Gritou e todos os rapazes e moças com marcas azuis se levantaram. — Tragam o novato. — Falou sorrindo em escárnio.

Devia estar muito feliz, mais uma pobre alma para poder atormentar.

Todos olhamos em direção à porta. Dois guardas apertavam o braços finos do baixinho, – O que devo admitir que foi bem desnecessário, já que se tratava de um ômega. – o rapaz estava bem pálido, suas bochechas cheinhas estavam levemente vermelhas e seus lábios machucados.

O ômega de cabelos rosados – Com certeza Jin vai amá-lo. – estava calado e com os olhos marejados, mordia forte os lábio, e parecia querer sufocar gritos.

É apenas um ômega, deve estar sentindo muita dor.

— Se apresente! — Exigiu-lhe o general de cabelos grisalhos.

— P-park Jimin. — Falou baixinho, e para mim, quase inaudível.

— Se recomponha! — O mais velho Gritou deferindo um forte tapa no menor.

Minhas orelhas se aguçaram ao ouvir um gemido sôfrego do Safira e levantei de súbito, acidentalmente derrubando a cadeira em que estava sentado.

— Rubi, Min! — Ouvi o grisalho sussurrar, mesmo estando do outro lado do refeitório; fechei os olhos com força me repreendendo  por meu próprio ato. — Do meu lado! — Falou apontado para a sua direita.

Fui em passos rápidos e parei ao seu lado, como havia solicitado.

O ômega baixinho estava a poucos centímetros de mim, bem a minha frente, porém, de costas para mim. Olhei para seus braços, que estavam vermelhos e logo ficariam roxos.

— Se apresente, Safira! — O general falou enquanto me olhava de soslaio.

— Park Jimin! — O de cabelos rosa falou , agora com mais firmeza na voz.

Meu corpo gelou e todo o calor de meu corpo foi para minhas bochechas; senti um arrepio me percorrer e logo sumir. O general riu nasalado.

— Rubi! — Chamou e virei em sua direção prontamente. — Leve-o para seu quarto! — Falou puxando o braço do mais novo e o entregando para mim.

— Mas, senhor...

— Me obedeça! — Falou entredentes.

— Sim, senhor! — Assenti e puxei o menor junto a mim.

Antes de atravessar a porta o general me avisou:

— Não toque no Safira! — Falou sorrindo cinicamente. — Eu saberei se o fizer.

Saí de lá pisando fundo e bufando. O ômega devia estar morrendo de medo, já que não parava de tremer.

— SERÁ QUE DA ‘PRA PARAR DE TREMER, CARALHO!? — Gritei parando no meio do campo e agarrando-o pelos ombros.

— Estou com frio. — Falou em um fio de voz e uma lágrima sua caiu.

Respirei fundo, enquanto me xinguei mentalmente.

— Vamos! — Voltei a puxa-lo, só que agora com mais rapidez.

Quando chegamos ao quarto mandei-lhe se sentar na cama e fui até meu armário.

— Toma! — Joguei um moletom em sua direção.

O casaco bateu em seu rosto antes d’ele poder ter uma reação; o moletom caiu em seu colo e olhei para seu rosto, seus olhos estavam arregalados e ele olhava para seu colo assustado.

Não pude me segurar e ri; foi a cena mais adorável que vi na vida.

— Obrigado! — Falou sem graça e com as bochechas coradas.

— Sempre que precisar! — Falei sorrindo e fui retribuído.

Um belo sorriso, devo admitir, o mais lindo que já vi.

Balancei a cabeça expulsando meus pensamentos e falei:

— Você fica na cama de cima. — Puxei ele para fora da minha cama.

— Mas e se eu cair? — Falou fazendo um bico.

Fofo!

— Bom, aí o problema é seu! — Falei e ele riu baixinho.

— Okay, obrigada Min Yoongi! — Falou subindo a escadinha para sua cama.

— Aí! — Chamei-o depois de um tempo em silêncio. — Não precisa me chamar de Min Yoongi! — Falei e levei um baita susto quando seu rostinho fofo apareceu de cabeça para baixo bem na minha frente

— Mesmo? — Perguntou sorridente.

— Ei, Safira! Você vai acabar caindo. — Falei me sentando e ficando perigosamente perto dele.

— Bom, aí o problema é meu! — Falou quase em um sussurro.

Seu hálito quente bateu contra meu rosto e me fez sentir embriagado. Seu sorriso infantil aos poucos foi sumindo.

— Aish! — Resmungou e seu rosto sumiu de meu campo de visão.

— O que houve, Safira? — Me levantei e olhei seu rosto todo vermelho.

— Meu sangue foi todo ‘pra cabeça! — Falou fazendo uma careta engraçada.

— Eu disse que ia se machucar! — Falei rindo nasalado.

— Não, você disse que eu ia cair! — Falou sorrindo. — Está errado, hyung.



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