< Lisa >
Sentada no jardim com meus pés dentro da piscina, tomava minha bolsa de sangue enquanto ouvia música com meus fones e lia: O sol é para todos. Era um livro interessante, que abordava assuntos importantes e era completamente diferente de todos que a Rosa já havia me indicado. Sentindo um cheiro único, amadeirado, fechei meu livro após colocar o marca texto na página que estava e tirei meus fones assim que Dylan se sentou do meu lado. Fazendo o mesmo que eu, colocou seus pés na água, porém, deitou o tronco na grama húmida e encarou o céu.
– Está bravo comigo? – perguntei após alguns minutos em silêncio.
- Um pouco..
Mordendo a bochecha internamente, virou a cabeça para me olhar nos olhos com uma expressão séria. Eu não podia culpa-lo, havia feito uma grande bagunça e estava ciente que teria consequências, tipo os sermões da Rosa ou a forma que não retribuiu meu abraço de imediato dias atrás, ou os socos que recebi da Jennie e tudo que ouvi a Sooya confessar.
Seria difícil reconquista-las...
- Você tem total liberdade para me dizer o que está sentindo, sabe disso né? Mesmo que eu tenha ocultado algumas coisas, nossa relação sempre terá como base o diálogo.
- Não gosto de pensar que para você, está tudo bem morrer, correr riscos e nos afastar contanto que a gente fique em segurança. Não gosto desse sentimento de medo, de não ter realmente a certeza que terei você todos os dias do meu lado. Parece que você sempre está em perigo e que eu sempre corro o risco de perde-la.. Aquela mulher irá merecer qualquer sentença que o conselho escolher, mas se você tivesse morrido, se tivesse nos deixado, ela teria vencido e o que fez com ela não teria válido de nada, porque ela nunca irá mudar o pensamento que você não faz a mãe feliz.
- Agora eu sei disso. Eu sinto muito, você não deveria viver com essa dúvida. Deveria ter a certeza que eu sempre estarei do seu lado, como sua amiga e como sua mãe.
Fungando, sorri quando assentiu. Eu entendia que ele estava magoado com as minhas escolhas, mas esperava que ele não me afastasse ou ficasse com receio de me ter presente em sua vida novamente. Deitando a cabeça sobre meu braço, não contive o sorriso que surgiu novamente nos meus lábios quando fechou os olhos e abraçou minha cintura.
- Eu te amo, mãe!
- Eu também te amo, filho!
Me contando tudo que perdi nesses dias que estive dormindo; como ele havia decidido pedir a Yerin em namoro, como estava as coisas no curso, como a Jennie estava saindo mais para tirar fotos ou apenas correr, como nossa casa sempre tinha alguém e que todos estavam preocupados comigo, entre outras coisas, Dylan acabou dormindo enquanto eu fazia um cafuné na sua cabeça e ouvia cada palavra com atenção. O pegando no colo depois de ter certeza que ele não iria acordar, caminhei calmamente até seu quarto que continuava uma bagunça. Talvez fosse coisa de garoto ter coisas jogadas no chão ou fora do lugar. Após coloca-lo na cama, sequei seus pés com a toalha e cobri seu corpo antes de deixar um beijo de boa noite na sua testa.
Entrando no quarto da Chloe, sorri quando percebi que todos os gatos estavam dormindo com ela. Me sentando na beirada, tirei sua franja para que pudesse deixar meu beijo de boa noite e, então, arrumei seu corpo mais para o canto e puxei o edredom sem atrapalhar o sono dos gatos mais traíras que eu pude arrumar. Rindo do meu próprio pensamento, deixei mais um beijo em sua bochecha e sai após ligar o abajur.
Abrindo a porta do nosso quarto após ouvir sua permissão, sorri fraco ao ver Jennie sentada em sua poltrona amamentando o Marco enquanto olhava com um olhar que eu não soube decifrar nosso jardim. Confesso ter perdido o ar com tamanha beleza; Jen usava um vestido preto com decote em V e alças mais grossas do que ela estava acostumada usar. Seu cabelo, sempre exalando um cheiro único, brilhosos e arrumados do seu jeito. Eu ama vê-la com cabelo liso, cobrindo suas costas ou dividido, mas quando usava-o com cachos, conseguia fazer com que me apaixonasse mais por ela. Parando no berço da Chae antes de entrar no closet e pegar meu pijama, sorri quando deixei um beijo em sua bochecha e a vi se remexer preguiçosa. Ela seria uma cópia da Jennie e como nossos filhos que sempre fazem manha para acordar. Um sorriso dominou meus lábios com esse pensamento e quando um sentimento de felicidade preencheu meu coração.
Eu irei vê-los crescer de perto graças a minha família, de novo.
Ao entrar no banheiro, apoiei minhas mãos na pia e observei meu reflexo no espelho enquanto pensava em como deveria agir; antes de tudo, Jennie havia me pedido um tempo e eu havia aceitado e até mesmo estava esperando por isso. Mas e agora? Eu deveria dormir no outro quarto e continuar respeitando seu desejo? Chama-la para conversar e perguntar como estava nossa relação? Ou apenas agir como se tudo estivesse normal... Não! Não seja burra, Lalisa, seria muita cara de pau agir dessa forma e seria completamente idiota. Suspirando, inclinei minha cabeça para frente e fechei meus olhos pensando em como poderia reconquistar minha noiva.
Relaxando conforme a água quente caia sobre meu corpo, podia senti-lo mais firme, menos dolorido e me sentia bem melhor. Hoje mais cedo, quando acordei, eu mal conseguia ficar em pé sozinha e por isso Sra. Kim achou melhor que eu ficasse na cama de repouso, mas quando a Chloe pulou na cama me avisando que Sooya e Rosa estavam na sala, eu não me importei com nada disso, eu só não podia perder a oportunidade de conversar com ela. De olhar nos seus olhos e ver o tipo de olhar que me olharia. Como ela agiria na minha presença. Eu havia pensado em diversas formas para me desculpar, mas todas pareciam idiotas, superficiais e não sinceras, então, decidi fazer o básico mas com sinceridade.. bom, até ver seu olhar indiferente mesmo que estivesse me analisando. Naquele momento, eu percebi que não poderia pedir para que ela me desculpasse e eu sabia que ela jamais iria desistir de mim por vontade própria, então, eu precisava fazer a coisa certa pela primeira vez, deixa-la ir. O que foi um pensamento idiota e eu só percebi quando a ouvi dizer: “ Você é uma idiota! E quer saber, estou cansada de você!” Eu senti um buraco se abrir no chão, uma falta de ar e um medo me dominar. Eu estava com medo dela ir embora e nunca mais sermos como antes e, por isso, pude ter uma ideia de como ela se sentiu sabendo que eu iria morrer... claro, nunca o que senti chegará perto do que ela sentiu e nem posso comparar nossos sentimentos porque eram situações diferentes; Sooya estaria indo embora da minha vida, mas estaria presente de alguma forma por causa da Jen, meus filhos e com certeza por causa da Rosa. Eu estaria indo embora para sempre.. ela teria apenas memórias e histórias para compartilhar e relembrar.. É, talvez eu ainda não entenda o que ela sentiu e prefiro não sentir para entender.
- Ainda bem que deu tudo certo. – pensei alto me enxaguando.
Saindo do banheiro com a minha toalha no ombro e vestida, franzi o cenho ao encontrar Jennie sentada no meio da cama com as pernas cruzadas e de frente para a porta que eu acabará de sair. Percebendo que estávamos sozinhas no quarto, caminhei um pouco hesitante em sua direção para me sentar ao seu lado, mas sendo mais rápida, Jennie ficou de joelhos na ponta da cama e agarrou o colarinho da minha camiseta, nos mantendo a centímetros de distância uma da outra. Seus olhos transmitiam tantos sentimentos; desejo, mágoa, felicidade, raiva e... amor. Depois tudo, Jennie ainda me amava e, saber disso, aquietou alguns sentimentos que me atormentavam.
- Eu não consigo mais ficar longe de você, Lili. – soltando minha camiseta lentamente, como se não quisesse, Jennie se sentou nas próprias pernas. – Mas eu quero que você me deseje tanto quanto eu te dese..
Não permitindo que ela terminasse de falar esse absurdo, a puxei gentilmente para continuar de joelhos e segurei seu rosto com minhas mãos. Tocando-a como se fosse de vidro, namorei todos os seus detalhes e que eu era apaixonada; seus lábios que tinham uma tonalidade avermelhada natural, seus olhos delicados e seu olhar que podia matar uma pessoa ou deixar alguém completamente desarmado, seu nariz tão delicado quanto seu rosto de criança mas ao mesmo tempo de uma mulher poderosa que pode ter qualquer pessoa na sua mão. Deslizando meu polegar entre seus lábios, senti meu corpo arrepiar quando seu semblante mudou completamente e sua expressão sexy me prendeu. Essa Jennie..
- Você sabe o quanto eu te desejava, o quanto eu te desejo e o quanto sempre irei te desejar, Jennie Kim.
- Então me mostra! Me mostra como me ama com cada batida do seu coração.
Sorrindo, aproximei meu rosto do seu até que a ponta do meu nariz tocasse sua pele gélida. Enquanto pincelava seu rosto carinhosamente e roçava meus lábios nos seus, envolvi sua cintura com meus braços e a puxei para frente, fazendo-a envolver meu pescoço com os braços. Me afastando apenas para buscar qualquer vestígio de arrependimento nos seus olhos, sorri contra seus lábios quando me puxou bruscamente pela nuca e invadiu minha boca com sua língua em um beijo agressivo e necessitado. Arfando, afundei meus dedos no seu cabelo e tomei o controle do beijo. Ela havia pedido para mostrar como meu coração batia apenas por amar ela e era exatamente o que eu faria.
Me afastando para buscar ar, mantive nossas testas coladas por poucos minutos, pois assim que arrancou minha camiseta de forma brusca, Jennie me puxou pelo pescoço me fazendo cair sobre seu corpo. Apoiando minhas mãos no colchão, franzi o cenho ao perceber que tinha algo diferente; a forma que me beijava, como passava as mãos no meu corpo, como me olhava e até mesmo a forma despreocupada que me puxou. Eu sabia que a Jennie tinha um lado mais.. selvagem, se posso dizer assim, e que eu havia prometido explorar mais, porém, essa não era sua versão.
- O que houve? – perguntei me sentando nas minhas próprias pernas. – Essa não é você!
- O que? – me respondendo com tom alterado, tive a certeza que tinha algo errado. – Se você não quer, é só me dizer!
Antes que pudesse sair andando em direção ao banheiro, segurei seu pulso gentilmente e a puxei para sentar no meu colo. Negando com a cabeça, observei minha noiva com um beicinho fofo, olhos semicerrados e uma expressão irritada tentando soltar meus braços que estavam em volta da sua cintura. Fungando seu cheiro antes de deixar alguns beijos em sua pele, mordi levemente seu queixo sabendo que ela gostava quando eu fazia e achava sexy.
- Jennie..
Falei em um quase sussurro, esperando que ela me contasse o que a incomodava ou o que tinha mudado. E quando eu achei que não falaria nada, Jen encostou sua testa no meu ombro após soltar meus braços e aceitar que eu era mais forte. Relaxando meu corpo com o seu colado ao meu, acariciei suas costas mostrando que estava tudo bem me falar e, Jennie, de uma forma fofa e talvez hesitante, envolveu meu pescoço com os braços carinhosamente.
- Desculpa.. eu te machuquei?
- Não! Você não me machucou. – segurando seu rosto com minha mão, acariciei sua pele com meu polegar e sorri quando fechou os olhos aproveitando meu contato. – Só me diz o que está acontecendo. O que está te incomodando.
- Eu falei a verdade quando disse que não consigo mais ficar longe de você, mas quando te beijei, lembrei que você transou com a Taeyeon e senti ciúmes. Eu sei que não devia, mas não consegui evitar.
- O que passou na sua cabeça?
- Que você beijou o pescoço dela como beija o meu. Deslizou suas mãos no corpo dela como desliza no meu.. – dando de ombros, tentou se afastar do meu contato, mas não permiti, mantendo-a ainda mais colada ao meu corpo. – E mesmo que vocês tenham tido uma história, odeio saber que ela ouviu seu gemido.. Eu sou uma idiota por pensar nessas coisas.
Afastando-a gentilmente, obriguei que ficasse de pé e, então, me levantei também. Ficando nas suas costas, afastei seu cabelo para o lado e sorri quando percebi que seu vestido era de zíper. Deixando beijos demorados nos seus ombros e que subiam para o seu pescoço, envolvi sua cintura com meus braços e conduzi seu corpo em um balanço lento. A música tocava apenas na minha cabeça, mas já estava bom para que eu fizesse o que pensei desde agarrou minha camiseta.
- Os sentimentos e pensamentos que tem, não são idiotas, mas irei te mostrar a diferença de fazer amor ou sexo selvagem com você, e uma foda qualquer com a Taeyeon.
Sentindo seu corpo estremecer com as minhas palavras, deixei mais um beijo demorado em seus ombros e me afastei contra minha vontade. Descendo completamente o zíper de forma lenta, sorri vendo seu reflexo pela janela. Mesmo dizendo que mostraria as diferenças, Jennie se permitia ficar impaciente com a minha delicadeza e educação.. coisas que não tive com a Taeyeon, infelizmente. Ficando na sua frente, em uma distância razoável, usei meus indicadores para descer suas alças e observei seu vestido deixar seu corpo no tempo ideal; rápido o bastante para que eu pudesse tocar sua pele e lento o bastante para que eu contemplasse sua beleza a luz da lua. Eu nunca me cansaria de ver essa cena e meu coração jamais se acostumaria com sua beleza e sedução.
- O seu corpo..
Diminuindo nosso espaço, tomei seus lábios em um beijo possessivo, talvez, para um prazer único meu. Minhas mãos passeavam pelo seu corpo como se fosse a primeira vez tocando o corpo de uma mulher, um pouco afobada, mas com delicadeza e aproveitando cada segundo que acariciei suas costelas, suas costas, sua cintura e cada segundo que mantive suas nádegas em minhas mãos; apertando com vontade e tentando matar a saudade que meu corpo sentiu do seu corpo. Me afastando por pura falta de ar, encarei seus olhos castanhos escuros e que havia deixado alguns sentimentos de lado, deixando apenas; desejo, amor e um fogo que fez meu corpo reagir, como qualquer coisa que Jennie Kim fazia.
- É o único que venero, Jennie Kim.
Dando a volta pelo seu corpo, acariciei sua pele delicadamente enquanto distribuía beijos pela suas costas, ombros e pescoço sem pressa, e diferente de antes, Jennie não parecia nada impaciente. Tombando a cabeça para trás, segurou meu braço que não havia deixado sua cintura. Deslizando minha mão até sua calcinha, soltei um baixo rosnado de frustração quando percebi que teria que me afastar para tirá-la. Eu podia simplesmente rasgar o tecido, mas não queria que ela pensasse que faríamos algo além de sexo com muito sentimento. E novamente, me afastei do seu corpo contra gosto e me ajoelhei na sua frente. Retirando sua calcinha com calma, inalei seu cheiro único e que era completamente viciada. Eu quase não havia a tocado e já estava tão molhada.. afastando suas pernas gentilmente, chupei sua intimidade; desde os lábios levemente inchados até seu clitóris tão inchado quanto. Brincando com minha língua, senti seu corpo estremecer e me segurei para não faze-la gozar ali, em pé, podendo cair ou se desequilibrar.
- Seu gosto contínua sendo meu sabor favorito, Kim, e depois de você, só existiu você.
Com um olhar curioso, mas uma expressão surpresa, não esperei que fizesse perguntas. Selando nossos lábios como sempre fazia, de forma calma e apaixonada, eu poderia dizer diversas vezes que não senti nada quando fiquei com a Taeyeon, mas não adiantaria enquanto Jennie não tivesse a certeza que aquilo não significou nada para nós duas. Que não passou de algo carnal, diferente do que temos. Deitando-a na cama e me arrumando no meio das suas pernas, não tive pressa ao tocar meus lábios em seu pescoço novamente e descer uma trilha até suas coxas e, então, voltar novamente para os seus lábios. Eu beijava Jennie com calma, aproveitando cada segundo que meus lábios tocavam sua pele. Ao tirar seu sutiã, abocanhei seu peito sem que estivesse esperando e envolvi o outro com a minha mão com força, fazendo-a gemer baixo. Como senti falta desse som. Enquanto eu me fartava; beijando, chupando, mordendo e apertando seus peitos, Jennie arranhava minhas costas carinhosamente e tentava engolir os gemidos manhosos que escapavam prazerosamente de seus lábios inchados pelo beijo de minutos atrás. E, sinceramente, não era isso que eu queria. Eu queria ouvi-la gemer, gritar meu nome, pedir por mais..
Sentindo seus dedos afundarem no meu cabelo quando sem aviso ou rodeios chupei seu clitóris com vontade e deslizei minha língua entre os lábios da sua intimidade, sorri quando senti seu corpo se erguer e percebi que havia parado de tentar segurar os gemidos, deixando-os sair descontrolados, manhosos e altos. Erguendo sua coxa no meu ombro, penetrei sua vagina com a minha língua enquanto estimulava seu clitóris com meu polegar em movimentos circulares e rápidos. Com seu corpo mostrando que estava perto de gozar, passei a chupar seu clitóris e penetra-la com meus dedos de maneira frenética, ansiosa para vê-la se desfazer na minha boca.
- Lili..
Ouvindo seu tom manhoso, a penetrei de forma mais precisa, movimentando meus dedos dentro da sua vagina e com seu clitóris entre meus dentes enquanto minha língua o acariciava de forma lenta e rápida. Assim que seu corpo começou a dar espasmos, me inclinei sobre seu corpo e encarei seus olhos antes de senti-la tomar meus lábios possessivamente enquanto bagunçava meu cabelo demonstrando o prazer que recebia. Com a minha respiração totalmente irregular, me afastei dos seus lábios para beijar e chupar os lábios de baixo. Chupando-a como se o tempo tivesse parado e sem pressa alguma, continuei estimulando seu clitóris calmamente enquanto lambia e me saboreava de cada gota do seu orgasmo perfeito.
Começando uma trilha de beijos que; começou nas suas coxas, passou por sua virilha, quadril, abdômen, peitos, clavícula, pescoço, queixo, lábios e parou na ponta do seu nariz, sorri quando envolveu meu corpo com os braços e me virou na cama de repente. Se sentando no meu abdômen, se inclinou completamente para tomar meus lábios para si, mordendo sexymente e chupando de forma erótica, fazendo partes do meu corpo se animarem. Prendendo minha respiração com seu contato gélido repentino dentro da minha cueca, encarei seu rosto surpresa ao perceber seu semblante. Se eu havia feito tudo com calma e sem pressa, Jen faria o oposto. Porém, não da forma bruta que havia tirado minha camiseta e me puxado com tudo, mas de um jeito que seu lado inexplorado se soltasse. Tirando sua mão de dentro da minha cueca, Jen prendeu o cabelo em um coque frouxo, que permitiu alguns fios ficarem soltos, a deixando tão sensual quanto antes.
- Espero que não se importe..
Franzindo o cenho, ergui levemente a cabeça para ver sobre o que estava falando, ao ver meu sutiã rasgado no meio, sorri de orelha a orelha. Bom, era um dos meus sutiã favoritos, mas não podia negar ficar extremamente excitada quando ela fazia isso. E eu sempre podia ir comprar outros. Raspando os dentes no meu peito, joguei a cabeça para trás quando prendeu meu mamilo entre os dentes e chupou toda a aréola. Se saboreando dos dois, Jen chupou com força, me fazendo entender que eles estariam sensíveis amanhã e com algumas marcas, mordeu sem pretensão de me machucar e beijou da forma mais delicada que ela poderia fazer.
- Desculpa! – negando com a cabeça, a puxei pela nuca e selei nossos lábios de forma lenta, explorando sua boca e deixando que explorasse a minha.
- Me mostra o quanto sentiu minha falta. – chupando seu lábio inferior, sorri maliciosamente soltando sua nuca. – Me mostra o quanto me deseja, Jennie Kim.
Como se tivesse jogado álcool no fogo, vi como seu olhar e seu semblante mudaram, me fazendo arrepiar pela forma que encarou meu corpo quase nu. E me pegando novamente desprevenida, Jen agarrou meus peitos e os massageou enquanto descia uma trilha de beijos pelo meu abdômen até o cós da minha calça de moletom. Vendo-a deslizar do meu quadril, apoiei meu peso nos meus cotovelos e observei a impaciência voltar quando começou a tirar minha calça. Erguendo meu quadril para ajudar, neguei com a cabeça sorrindo quando jogou minha calça para o ar e aproveitou que eu continuava com o quadril erguido para arrancar minha cueca de uma vez.
Deslizando suas mãos nas minhas coxas, gemi manhosa quando arranhou minha pele e envolveu meu pênis com sua boca. Agarrando o lençol, com a cabeça tombada para trás e o corpo erguido, gemia cada vez mais manhosa conforme Jennie deslizava a língua da base até a glande de forma lenta.. ela queria me matar.
- Lili.. – gemendo ainda mais manhosa quando cravou suas unhas na minha coxa, me forcei a erguer a cabeça e encarar seus olhos. – Quero olhar nos seus olhos enquanto goza.
Mordendo meu lábio inferior, tentei manter um pouco da dignidade que me pertencia, mas quando chupou meu pênis novamente enquanto o massageava com a mão, percebi que não existe dignidade quando se trata de Jennie Kim de joelhos, cabelo preso e me olhando da forma mais sexy possível. E assim como pediu, mantive nosso contato visual enquanto sentia meu corpo dando espasmos, meu peito subindo e descendo de forma rápida, minha respiração irregular e meu orgasmo sujando seu lindo rostinho que havia deixado a expressão sexy e agora tinha uma envergonhada. Era claro que ficaria assim. Nesse tempo que estávamos juntas, nunca me permiti fazer tal coisa, mas essa Jennie inexplorada, gostava de experimentar coisas. Puxando-a para sentar no meu colo, limpei seu rosto com a minha língua e então chupei seus lábios tão sujos quanto seu rosto estava.
- Essa é a diferença do que Taeyeon e eu tivemos naquele banheiro. Ela não me tocou como você. Ela não me ouviu gemer como você. Ela não me viu entregue como só você vê, Jennie. – arrumando os fios soltos atrás da sua orelha, voltei a beijar com ternura seus lábios com meu gosto. – Eu não a tratei com dignidade, Jennie, apenas deixei meu lado canino falar mais alto.
- Não precisa..
- Preciso! Porque quero que você tenha a certeza de que não significou nada para mim. Eu me sinto mal falando isso, porque estamos falando de uma amiga, mas é a verdade e eu não poderia ser mais sincera com você.
Afundando seu rosto no meu pescoço, sorri ao sentir seus dedos delicados deslizarem na minha pele e seus lábios beijarem meu maxilar.
- Eu nunca duvidei dos seus sentimentos por mim.. Eu sinto muito pelo que a Chahee fez você passar. – deixando escapar um rosnado, rocei meu nariz em seu rosto como um gato carente. – Mas agora estamos bem e passaremos por isso juntas. Eu senti tanto sua falta, Lili.
Com os olhos marejados, Jen tomou meus lábios novamente, mas de forma calma e carinhosa enquanto acariciava minha nuca e minhas mãos acariciavam sua cintura.
- Eu senti tanto sua falta, Jennie. Não sei como aguentei ficar tanto tempo longe de você e não falo isso porque acabamos de nos proporcionar um dos melhores orgasmos que tivemos, mas porque meu corpo sentiu falta do seu toque, das suas carícias e do seu corpo deitado sobre o meu.
- Eu queria ter conversado com você antes de tê-la na nossa cama, mas não consegui.. Podemos conversar agora?
Sorri beijando sua bochecha e arrumando seu corpo no meio das minhas pernas enquanto afundava meu rosto no seu pescoço. Me abraçando carinhosamente, mas de uma forma protetora, me deu uma ideia do que gostaria de conversar.
- Podemos conversar sempre que quiser, Jennie.
- Primeiro, não gosto quando me chama de Jennie enquanto eu continuo te chamando de Lili. – com um beiço fofo, Jennie revirou os olhos quando me viu sorrir achando-a fofa. – O que somos?
O que somos.. me perguntando de repente e me pegando de surpresa com sua pergunta, mantive meu rosto no seu pescoço por alguns segundos antes de me afastar e olhar nos seus olhos. Mordendo meu lábio inferior, tentei pensar em uma resposta que não me fizesse levar tapas ou magoasse novamente a pessoa que mais amo, mas quando se tratava dos meus sentimentos e Jennie, eu não precisava pensar. As palavras sempre saiam com facilidade.
- Somos uma da outra. Amigas, namoradas, noivas e, futuramente, seremos casadas. Eu sei que preciso reconquistar sua confiança e curar suas mágoas, mas espero que voltemos a ser como éramos; que eu consiga entender o que pensa ou o que sente pelo seu olhar. Que você consiga entender o que penso e sinto pelo meu olhar. Quero poder falar algo e você simplesmente acreditar nas minhas palavras.. Porém, quero construir algo mais sólido com você.. – suspirando, inclinei minha cabeça para trás um pouco frustrada por não conseguir formular minhas palavras. – Eu não sei, Nini, eu amo você.. Quero você! Apenas quero ter você do meu lado a cada segundo e minuto do meu dia. Quero dormir e acordar ao seu lado. É só isso que tenho certeza, que quero você com cada batida do meu coração.
Envolvendo meu pescoço, Jen se jogou sobre meu corpo, me fazendo cair de costas no colchão. A princípio, não entendi o motivo do seu sorriso ou porque estava distribuindo beijos pelo meu rosto, mas quando pediu que eu repetisse seu novo apelido, sorri com boba vendo sua felicidade.
- Nini, eu amo você!
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