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História Eles e Eu - Real love and pré vacation part I - História escrita por laubenchelly - Spirit Fanfics e Histórias
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História Eles e Eu - Real love and pré vacation part I


Escrita por: laubenchelly

Notas do Autor


MEUS DEDOS E MINHAS COSTAAAAAAAAAAS... </3 Boa leitura e nos vemos lá embaixo.
Ps: Seria legal se vocês lessem ouvindo a música quando indicada.
Ps2: Tem alguma *Piazete*/ fã mesmo do Lucas que lê a fic? Se sim, fale nos comentários, estou com um projeto ai!

Capítulo 17 - Real love and pré vacation part I


Fanfic / Fanfiction Eles e Eu - Real love and pré vacation part I

“Sério, Mario?”

Desculpe... Não foi a intenção deixar você brava... Foi uma noite bem especial pra mim, queria registra-la.”

Suspirei e escrevi calmamente a mensagem.

“Não me importo pela foto em si, me importo pelo o que você escreveu... Não temos nada, não é? Foi apenas uma noite... Não gosto que me tratem como se eu fosse apenas uma coisa, uma propriedade...”

Demorou um tempinho, mas Mario respondeu.

“Me desculpe, espero que você não fique chateada comigo.”

“Tá tudo bem, mas não faça mais isso sem falar algo, ok?”

“Vou ir dormir, beijos e boa noite”
“Boa noite, bae”

E assim larguei o celular em cima da minha escrivaninha e me virei para o lado da parede, encarando a camada lisa de tinta branca que estava ali.

Essa semana seria a reta final antes das merecidas férias, não iríamos treinar para focar nas provas, então, isso me dava certo alivio. Um alívio tão bom que me fez pegar no sono rapidamente.

__

- Nem acredito que a gente se livrou daquela prova, a galera vai penar! – Lucas disse enquanto revisamos os últimos conteúdos na biblioteca, das outras provas que teríamos, agora estava ocorrendo à prova em que eu e ele fomos “absolvidos” já que havíamos tirado a nota máxima no trabalho.

- Concordo!... Mas espero que todos eles se deem bem, acho que todos estão aqui merecem um pouco de descanso. – Disse.

- É... Mas e você e o Mario? Falou com...

- Eaê gente! – Oscar interrompeu e se sentou conosco.

- Oi, já acabou a prova? – Perguntei.

- Sim, senhorita! Tá vendo essas olheiras aqui! – Ele apontou pra ao redor de seus olhos – Noites e noite em claro estudando!

Eu e Lucas o aplaudimos e demos risada, que nos fez ganhar um olhar “feio” do Sr. Stewart, o bibliotecário.

- Mas continuando... Falou com o Mario?

- Hm... Falou sobre o que? – Oscar lançou um olhar malicioso, me fazem revirar os olhos.

- Sobre a foto que ele postou e não falamos nada de mais, eu disse que eu não gosto que me tratem apenas como uma propriedade, além do mais que nós não somos nada. – Falei me recostando na cadeira.

- Tá certo... Mas até seria legal ver vocês dois juntos. – Lucas disse mexendo no celular.

- Eu não acho isso... – Falei rindo.

- Qual é, Lau! Já te disse que você e o Cristiano sempre vão ficar assim, nesse zero a zero e mais nada... Ele tá com a Irina, se ele realmente gostasse de você, estaria com você, não com ela. – Oscar enfatizou o com você.

- Para de atormentar ela, Oscar! Faça o que você achar melhor, Lau! – Lucas disse e eu concordei com a cabeça.

Ouvimos o sinal bater e fomos recolhendo nossas coisas. Despedimos-nos do Sr. Stewart e fomos em rumo ao refeitório.

Assim que chegamos, vimos Barbara, Carlie e Madison sentadas, elas acenaram e fomos até lá.

- Oi gente! – As cumprimentei e os meninos fizeram o mesmo. – Como foram as provas?

- Não sei... Espero que bem! Preciso de férias! – Madison disse com expressão de revolta e cansaço.

- Cadê as outras garotas? – Lucas perguntou.

- Ainda não saíram das provas, eu acho. – Barbara disse sem tirar os olhos de Oscar.

- Vocês viram o David? – Carlie perguntou meio sem jeito e demos risada.

- Serve aquele? – Apontei pra uma vareta de cabelos cacheados que veio em nossa direção.

- Olá! – David disse animado, se sentando ao lado de Carlie.

- Okay, todos os casais estão aqui... Agora deixa eu ir pegar minha melhor companhia: A comida! – Falei me levantando e pegando o celular.

Apenas os ouvi dando risada e engatando numa nova conversa.

Fui em direção ao uma espécie de self-service que tinha ali, peguei uma bandeja e fui me servindo, até que eu senti meu celular vibrando,mas resolvi ignorar.

Assim que terminei de me servir, passei os olhos ao redor do refeitório e achei Mario sentado numa mesa sozinho, comendo bem lentamente.

Fui até lá, desviando de alguns alunos e trombando em outros.

- Olá Götze! – Me sentei ao seu lado e o cumprimentei com um beijo no rosto.

- Oi Bae. – Sua voz estava fraca e tinha um sorriso tristonho em seu rosto.

- O que foi? – Peguei algumas minis torradas da minha bandeja e comecei a comer.

- Nada...

- Não minta pra mim, Götze! – Falei séria.

- Eu... Ah, por favor, não vamos falar sobre isso! – Ele pediu docilmente.

- Ok... Então vamos lá pra mesa junto com a galera! – Me levantei e o puxei.

- Será que eles vão querer que eu fique lá?

- Relaxa e vem comigo!

Ele pegou sua mochila e sua bandeja, fiz o mesmo e fomos caminhando, sentia alguns olhares pra cima de nós, eu ignorava e apenas continuava andando.

- Mario vai se sentar com a gente, ok? – Todos concordaram, então puxei mais uma cadeira de uma mesa vazia e ele se sentou ao meu lado.

Começamos a conversar e terminamos de comer, havia percebido alguns olhares de Cristiano, mas logo ele era distraído pelos afagos de Irina e parecia se esquecer de tudo.

Concentrei-me na conversa com Mario e percebi que ele era uma pessoa bem de boa, dava risada de tudo e tinha um grande apetite, conseguia conversar sobre tudo com ele, conseguia me sentir a vontade perto dele.

__

Já havia terminado minha prova de estatística... O que a matemática tem haver com a psicologia? Também não sei! Mas estava fácil então terminei logo.

Boa parte da turma já havia saído da sala, restando apenas Lucas e mais algumas garotas. Me sentei do lado de fora da sala e me encostei na parede. Mario havia saído da sala pouco antes de mim e havia desaparecido, mas o mesmo disse que era para espera-lo depois da prova... Eu hein...

Comecei a mexer no celular e vi que havia recebido uma mensagem dos meus pais e outra do Cristiano. Resolvi ler a dele primeiro.

“Lau... Podemos conversar pessoalmente? És sobre mim e ti.”

Pelo horário, ele havia mandado na hora do intervalo, então, nem fiz questão de responder.

Olhei a mensagem dos meus pais que perguntava como eu estava e que talvez, antes do término das minhas férias, eles viriam para Londres me visitar, o que era ótimo, já que eu realmente precisava deles para organizar a minha cabeça.

Senti alguém se sentar do meu lado no chão e encostar o braço no meu.

- Desculpe por te deixar sozinha... Queria comprar um chá gelado, quer? – Mario perguntou me oferecendo a latinha.

- Tudo bem e não, obrigada. – Sorri e enviei a mensagem para os meus pais. – Então, quais são os planos para as férias?

- Ir no rancho da Candice e voltar pra cá... Por quê? – Ele bebeu um gole.

- Nada, só perguntando. – Bloqueei a tela do celular e suspirei, olhando para os armários cinza embutido na parede em nossa frente.

- Hm. E você? Quais são seus planos?

- Quase os mesmos que o seu... E ir ver meus pais...

- Vai ir pro Brasil? – Seu tom de voz era uma mistura de medo e espanto.

- Não, eles talvez vão vir pra cá... Eu não sei aonde ele vão ficar, mas eu faço questão de ficar pelo menos dois dias inteiro com eles.

- Ah, sim... – Mario colocou a latinha do seu lado no chão e cruzou os braços.

- E o seus pais? Não vão vir ou você não vai ir visitar eles? – Perguntei encostando a cabeça na parede atrás de nós e olhei para ele.

- Definitivamente eu não sei... Fora que eu meio que to sem dinheiro e faz um tempo que eu não falo com eles. – Disse triste.

Eu queria saber o que estava acontecendo, mas acho que isso era uma coisa bem pessoal, então, resolvi apenas concordar.

- Ah, sim... – Repeti o que ele disse.

Ouvimos a porta sendo aberta e era Lucas, seu rosto estava num tom avermelhado e expressava cansaço.

- Matemática não é pra mim. – Ele disse e nós rimos.

Levantamos-nos e fomos para republica.

__

A semana havia sido bem longa, as provas não estavam tão difíceis, mas estavam extensas e cansativas. Acho que eu fui bem e Lucas também. Falando nele, o garoto estava num tanto nervoso em apresentar o trabalho para à todos os alunos... Melhor dizendo, apresentar o trabalho para Shelse inteira, já que os diretores e coordenadores estariam presentes.

Já havia terminado de me arrumar¹, passei um brilho nos lábios e peguei o notebook em cima da cama, nosso trabalho era tanto oral, tanto em vídeo.

Desci as escadas e Lucas estava com um blazer preto e blusa branca por baixo e uma calça jeans escura. Ele havia tirado a barba e estava com o cabelo num tanto arrumado.

- Vamos? Não precisa ficar nervoso, Lucas! – Disse já ficando nervosa com ele andando de um lado para o outro na sala de estar.

- É a Shelse inteira, Lau! Não dá pra não ficar nervoso! – Ele comentou.

- Eu sei, mas olha, já tiramos a nota necessária e a Srta. Tesdale já falou que nosso trabalho superou as expectativas dela! Então... Relaxa! – Falei puxando sua mão e fomos de volta para uma espécie de teatro que tinha lá.

Com certeza havia sido feito para abrigar todos os alunos da faculdade, já que era imenso, lotado de poltronas e com um palco enorme bem ao centro.

Chegamos, entreguei o notebook para Lucas. Havíamos pendurado uma espécie de banner onde passaria os vídeos do nosso trabalho. Luzes amareladas estavam focadas onde eu e Lucas ficaríamos e o projetor foi ligado.

A capa de nosso trabalho digital já estava estampada na tela branca, coloquei duas cadeiras na lateral do palco e fiquei lá, até Lucas sair da salinha e vir em minha direção.

- Já, já a galera chega! – Ele disse esfregando as mãos e depois “estralando” seus dedos.

- Vamos nos sair muito bem! – Falei. – Eu espero...

__

- Olá, sejam todos bem vindos! – Srta. Tesdale começou a falar. – Sou a professora Anne Tesdale do curso de psicologia aqui da Shelse. Para começo de conversa, vou explicar a real razão pela qual todos vocês estão aqui. A alguns meses atrás, propus um trabalho para a classe, na qual, ele deveriam tomar maior conhecimento de certa coisa, saber mais sobre como estamos vivendo, como estamos no relacionando e tal... Após alguns dias, este dois jovens apresentaram pra mim e para turma um trabalho brilhante! No qual... Eles fizeram de uma pergunta bem... Intrigante... O tema do trabalho: “O amor verdadeiro existe?”... Isso realmente é uma coisa para se pensar! Então, para ajuda-los, eles iriam apresentar o trabalho. Boa sorte, Mr. Piazon e Mrs. Benchelly.

Ouvimos a plateia aplaudir e as luzes que antes estavam extremamente fortes abaixaram um pouco, fazendo com que eu relaxasse e começasse a falar.

- Obrigada pela presença de todos e vamos lá! – Respirei fundo e fechei os olhos por segundos, esperando a musica de introdução começar a tocar² – O que podemos dizer do amor nos dias atuais? Que ele é um sentimento ou algo que é pra apenas ser debatido em uma mesa entre amigos? Algo profundo que muitas vezes é levado como brincadeira? Onde aparece em frases tolas para postar em redes sociais? Bem, amigos, o amor é bem mais que isso!

- Amor pode-se ser considerada uma palavra e um sentimento que expressa em algo ou alguém que você gosta e muito! Você pode perguntar para uma criança que ela irá responder... – Lucas falou e apertou uma espécie de controle onde começou a rodar o vídeo de uma garotinha que havíamos encontrado com os seus pais no centro de Londres.

Amor é quando você perde um dente, mas não tem medo de sorrir porque sabe que os seus amigos ainda vão te amar mesmo se tiver faltando uma parte sua.” A garotinha disse mostrando o local onde seus dentes haviam caído.

“Quando alguém ama você, a maneira como ela fala seu nome é diferente. Você apenas sabe que seu nome está seguro na boca dela.” Um menininho disse num tom envergonhado.

- Então, por favor, levantem a mão quem já sofreu por amor verdadeiro! – Disse e boa parte, acanhados, levantaram a mão e logo abaixaram. – Como diria um falecido cantor brasileiro: Se fosse amor verdadeiro não faria ninguém sofrer, concordam?

 - Mas sofreram por um sentimento um forte, não é verdade? – Lucas perguntou – Nunca devemos sofrer por amor, já que ele, amor é algo simples e grandioso... Tão grandioso quando sua mãe ouviu as batidas do seu coração. – Um vídeo de ultrassonografia foi exposto e junto, um som de coração batendo ecoou pelo recinto, então, continuou. – Ou até mesmo quando seu pai te viu pela primeira vez, chorando a todos os pulmões em plena madrugada e mesmo assim, foi lá e te acolheu! Sem reclamar e sem te culpar.

- Amor verdadeiro não é apenas o que você sente quando está numa relação... Amor é aquilo que o Senhor que você crê, sente por você! Amor não é apenas algo fantasioso que você vê estampados em revistas, livros e até mesmo, quando falam nos filmes, ele é bem mais do que isso. – Afirmei.

- Amor não é apenas no sentido sexual! Até pode ser,se você confiar no Wikipédia. – Lucas disse e eles deram risada. – Mas agora que demos uma base, o que é amor verdadeiro pra vocês?

Todos ficaram em silencio e ouvíamos alguns cochichos.

- Amor verdadeiro...³ – Comecei a falar e por alguma coisa do destino, meus olhos focaram-nos de Cristiano – É aquele onde nada abala e que resiste a qualquer dificuldade e que o casal se une nos momentos ruins e celebra todos os momentos alegres juntos. Amor verdadeiro é aquele em que você pode passar anos ao lado de alguém, e todas as manhãs quando acordarem, seu coração vai palpitar rápido por ver a pessoa ao seu lado.

“Amor verdadeiro...” Voltamos para o telão, onde encontrava um vídeo de um casal de idosos, caminhando abraçados. “É você ter medo de perder a pessoa. É ter medo que ela vá embora ou simplesmente desapareça... É você querer a pessoa ao teu lado pelo resto da sua vida, não importa a aparência dela ou o que vão dizer... É apenas ela que importa!”.

- Muitos de vocês podem não acreditar em amor, ou até mesmo que o amor verdadeiro realmente existe, mas posso afirmar a vocês que existe sim! O amor que a sua família sente por você, é verdadeiro, tenho certeza! O amor que você terá na sua futura profissão, terá que ser verdadeiro para ter sucesso! O amor que você irá receber do seu futuro filho, será verdadeiro, por mais que ele não deixe claro. Amor verdadeiro daquele seu melhor amigo que tenta te proteger de alguém que está querendo apenas se aproveitar de você, é verdadeiro. – Disse.

- Há varias formas de percebermos o amor verdadeiro... Não é porque um relacionamento fracassou, que você tem que desacreditar! Pegue tudo isso e junte forças para lutar e continuar caminhando até a pessoa certa. – Lucas falou calmamente, conseguíamos ver bastantes garotas emocionadas e alguns garotos disfarçando o choro. – E se você que ainda não achou alguém, se reguarde para pessoa certa! Não deixe o mais precioso sentimento que existe em você nas mãos de qualquer um.

- Amor... É ter alguém pra quem voltar depois de um dia longo de estudos e trabalho. É ter alguém que irá te segurar nas horas difíceis. É ter alguém com que você poderá dividir segredos sem ter medo de ser julgado no final de tudo.

- Mas também, amor é, você se importar mais com a felicidade da outra pessoa do que a sua própria. Não importa o quão dolorosas sejam as escolhas que você tiver que enfrentar , como diria o escritor Nicholas Sparks. Lucas disse, dava pra ver que ele estava bem... emocionado.

- Mas enfim, reflitam sobre isso! O amor verdadeiro existe sim! Por mais que você não perceba, ele pode estar bem ao seu lado, pode te conhecer melhor do que ninguém, pode estar te amando desde o seu primeiro minuto de vida... – Uma vontade enorme de chorar bateu sobre mim, mas me segurei. – Amor é simplesmente a coisa mais linda e enigmática do mundo... Basta você querer ver o quão lindo ele é e aceitar a desvendar esse enigma.

- Então... O amor verdadeiro realmente existe? – Lucas perguntou.

- Sim! – Todos responderam e se levantaram aplaudindo.

Fui de encontro ao Lucas e o abracei... Tudo havia saído perfeito!.

A Srta.Tesdale subiu novamente ao palco, dava pra ver que ela também estava emocionada.

- Vocês ainda irão longe! – Disse para mim e Lucas. – Espero que tenham gostado da apresentação... E aproveitem as férias!

O sinal estridente soou fazendo com que todo mundo gritasse de alivio e saísse aplaudindo do auditório. Mario descia as escadas e subiu no palco.

- Wow, Baenchelly! – Mario disse fazendo piada com o meu sobrenome e me abraçando. – Não deveria ter perdido a primeira apresentação! Tá explicado o porquê da nota máxima.

Retribui o abraço de Mario e assim que ele me soltou, pude ver que seus olhos estavam marejados e seu nariz estava vermelho... Ele havia chorado e muito.

- Gostou? – Enxuguei uma lagrima solitária em sua bochecha.

- Adorei!... Foi um ótimo tema e você apresentou muito bem! – Ele disse entrelaçando nossos dedos e caminhamos para fora do auditório.

- E eu? – Lucas perguntou com um bico.

- Você também, Piázon. – Mario riu e fez um toque com ele.

- Já vou indo... Acho que vou convidar a Madison pra sair, o que vocês acham? – Lucas perguntou, já estávamos fora da Shelse, andando pelo condomínio.

- Acho uma boa ideia. – Falei.

- Também. – Mario disse passando os braços por minha cintura, me levando para mais perto.

- Vou ir lá falar com ela... Cuida dela direito, alemão! – Lucas disse e saiu correndo.

Começamos a rir e caminhamos em silencio até a minha republica, estava cansada e meus pés estavam doloridos por conta do salto alto.

- Hm... Bae... – Mario começou assim que chegamos em frente de casa.

- Fala. – Disse procurando as chaves.

- Que tal eu e você sair... Hoje à noite? – Ele perguntou e suas bochechas coraram fortemente.

- Ok... Onde vamos? – Disse.

- Sério que você vai sair comigo? – Perguntou incrédulo.

- E porque não? – Comecei a rir.

- Nada. Passo aqui as sete! – Ele pegou meu rosto e beijou minha bochecha.

Antes que desce tempo, ele saiu correndo e pulando.

- Mas a onde nós vamos? – Falei pra mim mesma e entrei em casa.

__

- Oh... Meu... Deus, Mario! – Falei pausadamente ao ver a grande roda gigante brilhante perto de nós. – Meu Deus!

Ele começou a rir.

- Gostou? – Perguntou enlaçando minha cintura e eu o abracei de lado.

- Mas é claro! – Meus olhos pareciam não acreditar no quão lindo era aquilo!

Andamos pela calçada que havia algumas árvores sem folhas, tudo estava completamente iluminado, não havia muita gente, mas tivemos que andar por um longo corredor que flutuava sobre as águas do rio Thames e logo conseguimos entrar numa cabine com a ajuda de um senhor que aparentava trabalhar no local.

- Aproveite a vista, belo casal! – Ele disse piscando e logo fechando a portinha.

Fui para a uma das partes transparentes e fiquei encarando a bela paisagem da cidade londrina toda iluminada. Aquilo era meu sonho de adolescente! Andar na London Eye e em partes, morar em Londres.

- Você ainda não tinha vindo aqui? – Götze perguntou se sentando num banco de madeira, enquanto a cabine começava a ser rodada bem lentamente.

- Não, na verdade... Eu só sai da Shelse quando fui fazer trabalho com o Lucas. – Falei sem desgrudar os olhos da paisagem.

- Acho que acertei no passeio. – Ele riu;

- Com... certeza...

__

- Não acredito que você fez isso! – Mario dizia pela terceira vez em menos de cinco minutos.

- Sério... Eu gostava dele, ai né... Espero que ele nem lembre mais disso! – Comecei a rir e dei uma mordida no lanche que estava em minhas mãos.

Mario e eu, depois do passeio havíamos ido para uma espécie de lanchonete. Era um lugar com o clima agradável. Tinha algumas famílias e alguns casais, ao fundo soava uma musica nem tão lenta e nem tão animada, estava tudo de acordo.

- Mas e você? Qual foi seu maior mico? – Perguntei.

- Olha, tem vários, mas...

- Mas olha que belo casal! – Alguém se aproximou de nossa mesa, me fazendo perder a fome na hora.

Cristiano estava com um olhar furioso, enquanto eu e Mario ostentávamos uma cara de tédio.

- Concordo, nós somos um belo casal. – Mario disse e pisco para mim.

Let’s play the game...

- Sério isso, Laura? – Cristiano disse fechando as mãos em punho, suas veias do pescoço começaram a ficar saltadas de sua pele.

- E não somos? Olha... Ele é um alemão e eu sou uma brasileira... Misturando as culturas sempre dá um bom resultado. – Disse sarcástica.

Ele revirou os olhos e socou a mesa, chamando a atenção de todos ao redor.

- Provem.

- Provem o que? – Mario disse enquanto mastigava uma batatinha frita.

- Vocês dois... Juntos...

Mario olhou pra mim e engoliu em seco.

- Não precisamos provar nada a você, Cristiano! Então, por favor, se retire, tá atrapalhando nosso jantar.

- Posso até me retirar, mas você vem comigo!

Senti as grandes mãos me puxando pelo braço, fazendo doer no mesmo instante. Sai da mesa aos tropeços enquanto ele me arrastava para fora.

- Não mesmo! – Götze disse e desferiu um soco no olho esquerdo de Cris, o direcionando para o chão. – Ela está comigo, então, aceite que dessa vez... Foi você quem perdeu!

... Mario 1000 x 0 Cristiano.


Notas Finais


¹:http://www.polyvore.com/cgi/set?id=147223258
²:https://www.youtube.com/watch?v=WpyfrixXBqU
³:https://www.youtube.com/watch?v=U41KPUfOSFk

Parte do texto foi retirado dos seguintes sites: http://www.significados.com.br/amor-verdadeiro/ e http://www.hypeness.com.br/2014/06/o-que-e-o-amor-segundo-criancas-de-4-a-8-anos/
*
*
~~~Espero que vocês reflitam sobre a mensagem do amor verdadeiro que eu coloquei no capitulo~~ E ENTÃOOOOOOOOOOOOOOOOO, AMIGAS???? GOSTARAM?????????
Lauriano shippers, muita calma, porque muita água vai rolar por debaixo dessa ponte huehueheueh
Gotchelly shippers vão a loucuuuuuuuuuuuuuuura shushushuhsus

Muuuito obrigada pelos comentários no capitulo anterior, sério, fiquei bem feliz com eles e espero que continue assim. E (cr)7 capítulos para terminar a temporada!!!! huehueheue
Espero que tudo dê certo pra ter a segunda!

************Quem quiser entrar no grupo do wpp, mande o nome, ddd e o numero***********

É isso, beijos e até mais.


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