Ao chegarem na vila, logo todos foram avisados da continuação do ritual. Todos prepararam tudo às pressas, enquanto os quatro iam se trocar. Maka e Tsubaki em uma casa e Soul e Black Star em outra.
As duas terminaram mais rápido e ao saírem, assustaram-se com o tanto de garotas que olhava pela janela (buraco) da casa ao lado. As duas se entreolharam, antes de sair cortando em meio à elas e olharem pelo buraco, só pra ver Soul e Black Star apenas de cueca, jogando as coroas de flores nas caras um do outro. As meninas riam baixinho e falavam algo, enquanto Maka ficava mais que vermelha.
- “Não reparei que Soul havia mudado tanto...”- ela pensou, espantada. Vendo ele rir e falar algo à Black Star, notou o quão desenvolvido estava seus músculos. Peitoral mais largo, assim como os ombros, o abdômen definido, coxas grossas, braços torneados... Outra coisa que reparou, foi na tatuagem que ele tinha no ombro. Eram tatuagens tribais. Iam do ombro até parte das costas, e fechava-se entre as costelas. Ele e Black Star riam, sacudindo as flores.
- Temos que resolver isso. – Tsubaki saiu andando.
- Eh?- Maka a olhou.
- Eles estão brincando. Vamos. – ela segurou o pulso de Maka e logo ambas estavam na frente da casa, ouvindo os risos dos dois e Tsubaki entrou de uma vez, os fazendo saltar de susto. – Ponham logo essas coroas! – ela exigiu. – Black Star, Soul, parem de brincar.
- Err... Desculpa. – os dois murmuraram. Soul olhou para a saia.
- Tenho mesmo de usar isso?- ele apontou pra ela. Tsubaki o repreendeu com o olhar, antes de sair da cabana, arrastando Maka, que estava mais vermelha ainda por ver de perto o parceiro seminu.
As duas pararam do lado de fora, e Maka enfim soltou todo o ar que prendeu nos pulmões. Foram cinco segundos, mas foi o suficiente pra ela quase desmaiar.
- Está bem, Maka?- Tsubaki perguntou.
- C-como conseguiu entrar lá assim?- Maka perguntou, ainda vermelha.
- Hmm... Acho que por ser mais velha, vejo todos vocês... Como crianças... Desculpe colocá-la naquela situação. Achei que seria engraçado. – ela sorriu, meiga e Maka nem conseguiu sentir raiva. – Soul e Black Star são como irmãos menores pelo qual me sinto responsável... Você também... É como uma irmãzinha fofa... Mas acho que as coisas são diferentes, já que tem a mesma idade que eles.. – ela murmurou, pensativa. – Seria por que...
- Bora!- disse Black Star, com os dois saindo da cabana. Maka quase saltou de susto, mas parou ao fitá-los. A roupa ficava bem em ambos, visto que tinham um corpo idêntico ao dos homens que viviam ali. Forte.
Os quatro seguiram para onde haviam feito o ritual da última vez. Ali haviam apenas pilastras e o esqueleto de uma enorme casa em construção, mas o “altar” estava montado outra vez. Maka deitou-se primeiro, depois Soul, em seguida Tsubaki e por último, Black Star. Os quatro se ajeitaram, tiveram os braços e pernas amarrados, como da última vez e logo o som de tambores começaram. As pessoas se reuniam ao redor, tanto crianças, quanto adultos.
Uma mulher idosa, magra e mais alta que a anciã mais velha se aproximou de Black Star, cantando algo e logo o ritual teve inicio.
Black Star fechou os olhos, enquanto todos olhavam pro céu. Começava à ficar estrelado e as pessoas cantavam junto da mulher. Quando ela terminou de cantar, trouxeram-lhe quatro potes. Ela se aproximou de Maka, iniciando outra cantiga, mas antes disse algo. Maka olhou pra Soul e o mesmo sorriu.
- Apenas relaxe. Pode ser frio agora. – ele disse, e no mesmo instante, a mulher começou à passar do que quer que fosse de um dos potes na barriga de Maka. Era uma pasta amarelada, e que fez a loira estremecer com o toque gelado. Ela fazia desenhos e símbolos, e em seguida, fez os mesmos no rosto de Maka, ainda cantando.
Maka relaxou e deixou-se ser pintada pela mulher. Em seguida, foi a vez de Soul. A mulher reiniciou a canção, fazendo desenhos com uma pasta vermelha na barriga dele. Ela fez o mesmo no rosto dele.
Depois, fez em Tsubaki com uma pasta rosa e em Black Star, uma pasta branca. Depois, cantou um trecho diferente, erguendo as mãos pro alto, e todos a imitaram. As marcas desenhadas pela mulher começaram à emitir um brilho dourado, fazendo a pele deles formigar, e involuntariamente remexerem-se, inquietos. As marcas começaram à desaparecer e aos poucos, o incômodo se fora.
A canção parou e todos olharam para a mulher.
- ...Que Tierã ilumine o caminho de vocês. – Soul traduzia o que ela dizia. – Perigos incontáveis estão por vir. O sacrifício não garante que a lua não chegue à sua ira. Tomem cuidado com ciladas da mente. Mente perturbada não raciocina direito. Precisam aquietar o coração... E confiar um no outro. - Soul murmurou. A mulher bateu palmas duas vezes e as pessoas se aproximaram, soltando eles. – O ritual terminou. Eu acho q... – Soul ia dizendo, quando a mulher segurou as duas recém libertas mãos dele e o olhou nos olhos. Ela disse palavra atrás de palavra em uma velocidade incrível. Pra quem não entendia a língua já era uma guerra de raciocínio acompanhar uma fala normal, imagine uma três vezes mais rápida. Soul apenas concordou com a cabeça, atordoado.
Após todos serem soltos, Soul disse mais algumas coisas ao líder e voltou ao grupo.
- Resumidamente explicando o que ela disse: as nossas memórias estarão todas de volta em três à quatro dias. Irão retornar aos poucos. O líder disse que devemos ir. Eles ainda não velaram os mortos do dia do ataque. Eles fazem isso como algo apenas da tribo. Não se sentem em paz tendo estrangeiros aqui. Falei que partiríamos depois de nos trocar. Ele também disse que servirão o jantar daqui a pouco. Vão ficar e comer ou vamos pôr o pé no ar?- ( A-Chan: “... Pôr o pé na estrada”, mas meio que eles vão voando hehe). Maka e Black Star começaram à rir, e Tsubaki ficou perdida na situação.
- Nunca iria embora sem comer. – Black Star falou. Estava voltando à ser o Black Star de antes?
- Mal vejo a hora de rever um chuveiro... – Maka suspirou.
- Mal vejo a hora de rever Rin... – Soul sorriu. – Ah.. É... – ele franziu o cenho. – Não...
- Rin? Quem é Rin?- Maka o olhou, enquanto os quatro iam em direção aos lugares onde deixaram as roupas.
- Ah, Rin é uma amiga de infância. Nunca falei dela?
- Não. – ela disse, seca.
- Ela agora é minha namorada. Deve estar surtando por não receber uma ligação minha. – ele riu baixo.
- Namo... Rada?- Maka engoliu em seco.
- É... Eu acho... Acho que esqueci algo... Talvez a memória que eu tenha entregado tenha afetado isso também. – ele disse.
- Ah... – Maka olhou pra trás. Tsubaki sorria, falando de algo com Black Star.
Depois de se trocarem, eles voltaram para a vila. Eles haviam coberto o chão com folhas de bananeiras e estavam colocando tigelas de barro no centro, repletas de frutas. Haviam pãezinhos, frutas diversas, peixes assando em fogueiras. As pessoas que não foram ao ritual deviam estar preparando tudo isso antes.
Eles foram guiados à simplesmente se sentarem, enquanto os outros também se sentavam. Quando enfim terminaram de colocar tudo à mesa, todos se acomodaram e entre conversas, se serviram. Todos comiam, e mesmo que não entendessem o que falavam, Maka e Tsubaki tentavam se enturmar, enquanto Black Star se via focado na comida. Soul conversava com o líder, que ria mais alto que todos ali.
Era um clima pacífico e todos estavam aproveitando aquela paz. Sabiam que as coisas ficariam mais difíceis, afinal, não desvendaram porcaria nenhuma. Apenas acharam mais um monte de “por quê's?” nesse enigma.
Depois da refeição, eles descansaram mais um pouco. Soul conversava com o líder e ambos pareciam até amigos de longa data, trocando piadas e rindo o tempo todo.
Quando enfim partiram, foi uma despedida até dramática, pois Kali chorava rios e sua mãe os agradecia diversas vezes.
- Acho que vai ser difícil voltar ao mundo moderno, depois dessa. – Maka disse.
- É só comer uma pizza que logo você lembra em que século estamos. – Soul disse.
- Mal vejo a hora de tomar um banho... – disse Tsubaki. Era a primeira vez que ela reclamava de algo. – E de matar aquelas bruxas...
- É... Né...- Maka murmurou. Estava distraída, pensativa. Deixava Soul guiar-se, enquanto olhava a paisagem à frente: nada além de água escura e estrelas. Levaria algum tempo até chegar em terra firme.
Já não podiam mais ver a ilha dos Majuwala pra trás, o que significava que estavam longe. Seguiam sem ver quase nada à frente, quando Black Star avistou uma luz à frente, se aproximando rápido.
- Mas o q... – ela ia diretamebte em Maka e Soul, só que Maka estava distraída demais pra reparar em algo assim. - MAKA, DESVIA!- o grito fez a loira desviar à tempo de uma enorme bola de luz, que atingiu o oceano à baixo, causando uma explosão, jorrando água em todos. – TÁ COM A CABEÇA AONDE?!!
- CALA A BOCA!- ela retrucou, mas no mesmo instante, outras três bolas iguais à primeira surgiram à frente. Maka tomou o controle da foice e desviou delas, enquanto ganhava mais altitude. – Mas o que está... – ela sequer teve tempo de pensar, quando sentiu três almas poderosas se aproximando em alta velocidade.
Eram tenebrosas, tão poderosas quanto à alma de Stein. Ela olhou pra Black Star, que a seguia. Ela ergueu o cabo da foice, a fazendo ganhar maus altitude, antes de mergulhar de uma vez, ganhando mais velocidade. Uma batalha no ar seria arriscado demais. Ela não usaria toda a sua força e Black Star parecia estar no mesmo embate, pois a seguiu sem questionar.
Precisavam chegar rápido até costa, ou as coisas poderiam piorar. Ela sentia as almas indo de lado à outro. Estavam tentando cercá-los.
- Quantas são?!- Black Star perguntou.
- Três até agora. – ela disse, enquanto desviava de outra bola brilhante. – Estão mirando só em mim?
- DEVOLVA, SUA PIRRALHA!- gritou uma das bruxas, enquanto enfim aparecia no campo de visão deles. Ela usava um manto que cobria todo o corpo e uma máscara sem desenhos ou uma forma. Ela ergueu as mãos no ar, e novas bolas de luz começaram à surgir à sua frente, enquanto ela conjurava um feitiço. Com apenas um movimento da mão, ela fez uma das bolas irem na direção de Black Star.
- Elas devem querer a pedra!- disse Black Star. – Maka, segue em frente. Eu te dou cobertura.
- Hein?- ela o olhou, confusa, quando o mesmo desfez sua sombra que o mantinha no ar, e desapareceu, caindo de uma vez. – Ele... Realmente propôs o que eu ia propor?- ela olhou pra Soul.
- Atualmente ele não é o... – Maka o moveu, desviando de outra bola de luz. – Black Star. – ele terminou. – Vamos seguir com o plano.
- Certo. – ela disse, enquanto voltavam à seguir, desviando dos ataques que iam contra eles. – “Isso é estranho... Sinto três presenças... E só uma delas está nos atacando... Será que...”- antes que ela terminasse, algo passou ao seu lado, quase a derrubando da foice. No mesmo instante, parou de guiar e fez a foice apenas planar no ar, enquanto olhava ao redor. Podia ver algo à frente.
Era como finas teias de aranha, que se sustentavam no ar. Elas faziam um emaranhado, indo de lado à outro, mas Maka podia ver cada um dos seus laços. Era uma armadilha.
- Por que paramos?- Soul perguntou.
- Não vê? Estão nos cercando. – ela disse, fazendo a foice subir mais. Olhou pro alto e viu uma das bruxas, em meio às nuvens. As teias saíam de dentro da manga de sua roupa. Ela as guiava pro alto e em seguida as fechava à frente. – “Está tentando criar uma gaiola ou algo do tipo?”- ela olhou ao redor. – Soul, a lâmina. – ela ordenou, e no mesmo instante, as asas sumiram, e ambos começaram à cair. Ela segurou no cabo da foice, enquanto a lâmina aumentava de tamanho.
Ela girou o corpo, ficando de cabeça pra baixo e moveu a foice uma vez, abrindo um buraco na teia. Se aproximavam cada vez mais rápido do oceano.
- YAHOO!!!- ouviram o grito de Black Star. – EU VOLTEI!! Hia há há há há há!!- ele ria alto, e de repente, ouviram uma explosão alta.
- Não importa o que ele está fazendo. – disse Soul. – Precisamos levar essa pedra até a Shibusen e... CALA A BOCA, EATER!- ele gritou de repente, voltando à diminuir à lâmina e abrindo suas enormes asas. Assim que Maka se reequilibrou, eles saíram pelo buraco que fizeram na teia.
Assim que saíram da teia, Maka sentiu outras presenças de almas.
- Oito... São... Oito. Não podemos deixar o Black Star!- ela disse, tentando parar e voltar, mas Soul seguiu. – São oito bruxas, Soul! Não... - ela parou ao sentir uma outra alma dez vezes mais forte que as outras. Estava consternada. Nunca havia sentido uma alma tão poderosa e instável, e nem Stein conseguiria contra ela. Era a primeira vez que pensara em algo tão assustador quanto ver um homem poderoso como o doutor derrotado por uma bruxa.
- Por que só percebeu agora?!- ela olhava ao redor, tentando encontrar a nona alma, mas percebeu que ela se distanciava cada vez mais.
- Talvez a teia tenha... Argh! Não importa! Vamos voltar antes que... – "Preciso achar o Black... Nem ele seria páreo pra nona...".
- Não se preocupa com o Black Star. Elas estão atrás da pedra, que está com você. – Soul disse, quando de repente, houve uma explosão na água à frente deles, os fazendo frear. – Droga!
- Não vamos conseguir lutar direito estando no ar!- disse Maka, enquanto ganhavam velocidade outra vez. De repente, sentiu algo esbarrar em si e a bolsa ser puxada de seu ombro. Por reflexo, ela segurou a bolsa, vendo enfim quem a puxava. Uma bruxa, usando o mesmo manto que a primeira, porém com uma máscara vermelha.
- Isso não te pertence, criança. – disse ela, com uma voz melosa.
- Cala a boca!- Maka puxou a bolsa de volta, segurou o cabo da foice, e a girou no ar, ao mesmo tempo em que a lâmina crescia. Por pouco ela não acertou a bruxa, que voou pra longe com a vassoura. As asas tornaram à aparecer e ela se equilibrou de pé em cima do cabo. – Precisamos achar algum lugar pra lutar direito.
- MAKA!- ouviram o grito de Black Star e ao olhar pra trás, viu outras três a seguido. Desviou de outras bolas de luz, enquanto a água ao redor explodia.
- Tô cansada disso... – ela disse, prendendo a mochila ao corpo. – Soul!- ele entendeu isso como sinal, pois o som de um piano começou à ecoar, e de repente, Maka se viu em um enorme salão totalmente branco.
Ela olhou ao redor e não viu ninguém. Havia apenas um piano vermelho no meio da sala. Ele emitiu outra nota, e ela se aproximou. Ela olhou-o de perto e viu o piano começar à tocar sozinho. Era uma melodia bonita. Incomum também, e até sem um ritmo definido. Mas era hipnotizante. Ela se sentou no banquinho e passou o dedo pelas teclas, que se dedilhavam sozinhas.
- Então realmente consegue entrar aqui. – ela ouviu a voz de Soul e ao olhar, o viu parado perto da porta, usando um terno preto, com riscos de giz. Sua camisa vermelha, e a gravata preta. Ele enfiou uma mão no bolso da calça, enquanto afrouxava o nó da gravata.
- O que é isso?- ela o olhou.
- Soul Comand. – ele disse, se aproximando e se sentando ao lado dela. Foi então que Maka notou que usava um vestido preto, longo. – Não consigo pará-lo sozinho.
- E como eu paro?- ela o olhou. Ele sorriu, e apontou pras teclas.
- Decore a sequência, siga ela e a quebre quando achar que deve. – ele disse. Maka olhou pras teclas. Elas se dedilhava tão rápido que ela mal conseguia acompanhá-las com os olhos.
- É impossível. – ela cruzou os braços.
- Não é. – ele revirou os olhos. – Olha... – ele tocou exatamente numa tecla que ia ser tocada e em seguida, começou à dedilhar pelas outras, como se estivesse tocando aquela canção desde o início. Ele seguia o ritmo, que hora acelerava e hora diminuía, até que Maka resolveu tocar algo. Clicou em qualquer tecla e a música parou. – Você... Tocou o momento certo... – Soul murmurou. – Viu? Só precisa fazer isso...
- Não, eu... – ela estava confusa, quando de repente sentiu o corpo gelar, enquanto era banhado.
O ar sumiu, e tudo o que viu foi a escuridão, enquanto agitava os braços, tentando submergir.
- Maka!- ela ouviu a voz de Tsubaki, e de repente, alguém segurou em sua cintura, a puxando pra cima.
Assim que saiu pra fora da água, ela tentou recuperar o ar com todas as forças, enquanto tossia e engasgava. Ela olhou ao redor, alarmada, quando viu que Black Star era quem a carregava. Eles se arrastavam pela enseada, enquanto saíam da água. Ele andou alguns passos além da água, e só pararam de andar quando o corpo cedeu e Black Star caiu na areia, respirando pesadamente.
Tsubaki, que estava no modo katana, voltou à forma humana, e os três respiravam pesado. Quando enfim recuperou o ar, Maka se sentou, e sentiu um enorme alívio ao ver que ainda estava com sua bolsa. A abriu só pra conferir e o brilho da pedra quase a cegou de imediato.
- O que... O que aconteceu?- ela fechou a mochila e olhou para os outros dois.
- Aconteceu... Que você e Soul pararam de repente... – disse Black Star. – E você ficou cheia de marcas pretas pelo corpo... E de repente, as bruxas pararam de nos seguir também... Elas caíram na água, e tudo se acalmou... Daí vocês dois de repente começaram à cair... E quando você caiu da foice, Soul caiu... Em algum lugar pra lá. – ele apontou para o outro lado. – Só deu pra ir até você, que estava mais perto. Sou deve estar do outro lado dessa ilha...
- Como achamos uma ilha assim?- Maka olhava ao redor.
- Vocês quem seguiram pra cá, enquanto estavam em outro mundo... – Black Star se sentou. – Precisamos achar Soul. Nos livramos das bruxas, mas elas podem voltar. Pelo menos agora temos onde lutar.
- Isso... Temos que achar o Soul... – Maka disse, se pondo de pé, mas cambaleou em seguida. – Ah, estou esgotada... Parece que meus músculos são de areia... -ela respirou fundo. – Quando eu achar Soul... Vamos treinar aquele ataque novo... Parece promissor... – ela riu baixo, enquanto Tsubaki se sentava também. – Mas antes... É melhor informar ao Kid o que aconteceu. Pode ser perigoso enfrentar tantas bruxas de uma vez. Não podemos sair daqui, já que no ar estamos em desvantagem...
- Isso. – os outros dois concordaram. Foi então que Maka reparou em um enorme corte no braço de Black Star.
- E vamos tratar disso. – ela disse, séria, e aí Tsubaki reparou no machucado.
- Nossa. O grandioso eu... Foi ferido... – Black Star estava chocado.
- Você voltou. – Maka o olhou, incrédula.
- Eu disse!- ele disse, escandaloso. – AGORA NINGUÉM É PÁREO PARA O GRANDIOSO BLACK STAR!! HIA HÁ HÁ Há... Hiaaa...- ele caiu de cara na areia, desmaiado. Tsubaki e Maka se olharam, sacudiram a cabeça, revirando os olhos e em seguida começaram à rir.
- Só o Black Star mesmo... – Maka disse, enquanto ambas viravam o azulado pra avaliar melhor o ferimento.
- Pelo menos ele se esforça. – disse Tsubaki e Maka sorriu. Os dois já estavam de volta. Tsubaki, a meiga e passiva garota do autocontrole totalmente zen e Black Star, o idiota.
Continua...
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