História Encontros e Desencontros. - Capítulo 46 -- Juntos?

Juvia olhava para o Lyon, que estava sentado ao seu lado no sofá, a azulada ouvirá do rapaz tudo o que aconteceu entre ele e a Lisanna três anos atrás, também ouvirá Lyon se declarar para ela e agora o rapaz precisava de uma resposta sincera vindo dela, por mais que tentasse, pensasse, ela não iria mudar sua resposta iria até o fim com aquilo, mesmo que depois disso eles nunca mais se olhassem.

- Eu fico muito feliz que tenha me contado o que você sente, Lyon. - Juvia disse olhando para ele. - Mas eu não posso, mesmo que eu tentasse e fizesse muito esforço eu não posso aceitar seus sentimentos!

Juvia imaginou que ele faria uma gritaria e a questionária, mas não foi bem isso que aconteceu, Lyon apenas deu um sorriso de lado e bagunçou o cabelo, uma maneira de mostrar sua frustração.

- Eu imaginei que você diria isso. - Ele falou baixo. - Você ainda gosta dele não é? Do Gray?

Ela queria negar e dizer que aquilo era loucura, mas do que adiantaria? Lyon a conhecia muito bem.

- Sim, eu ainda gosto dele. - Sua voz saiu baixa.

- Então o que ainda está fazendo aqui? Deveria ir atrás dele, agora! - Lyon disse se levantando e indo até a porta.- Gray está te esperando.

- Lyon...

- Vá Juvia!

A azulada se levantou e saiu da casa do Lyon, que assim que fechou a porta sentiu um enorme peso sair de seus ombros.

- Foi melhor assim. - Ele murmurou.

May olhava com certa inquietação para o loiro a sua frente, ela estava preocupada com a resposta que Alphonse daria a ela, sobre a sua declaração.

- Al?

Alphonse respirou fundo, tomando coragem para falar pra ela a conclusão que chegará.

- May, eu ainda gosto da Lucy. Mas eu também gosto de você e sinto coisas diferentes ao estar ao seu lado, por isso o que eu vou te pedir agora seja muito egoísta da minha parte e você não precisa aceitar. - Ele falou olhando pra ela. - Então, eu queria lhe pedir um tempo, até que eu esquecesse a Lucy de vez e pudesse abrir o meu coração inteiramente para você.

May não lhe respondeu por longos dez minutos, então Al concluiu que não tinha sido a melhor idéia a se fazer para a descendente de chineses.

Antes que ele falasse que aquilo não tinha sido uma boa idéia, Al sentiu os lábios delicados dela pressionarem os seus, May iniciou o beijo mais delicado e carinhoso que Al já tinha dado, as mãos delicadas da garota estavam em seu rosto, enquanto as mãos dele apertaram a cintura dela.

Os dois se separaram e a May sorriu para ele.

- Eu vou fazer esquecer ela. - May disse com seu sorriso no rosto. - Então, já pode guardar meu lugar no seu coração.

- Eu vou. - Al disse com um sorriso.

Juvia mal sairá da casa do Lyon e já mandará uma mensagem para o Gray, pedindo para que ele fosse até a praça central de Magnólia, pois ela queria ter uma conversa séria com ele. A azulada não imaginou que chegaria o dia em que falaria tudo que estava no seu peito para o Gray, mas ela precisava, ela precisava fazer aquilo, tirar aquele sentimento que guardava no peito desde muito tempo.

Quando chegou na praça, encontrou o moreno sentado em um dos bancos mexendo no celular, assim que se aproximou dele, Gray a olhou e se levantou.

- Eu gosto de você! - Juvia disse sem rodeios. - Eu gosto de você a mais tempo do que você imagina, mesmo depois de tudo que aconteceu eu não consegui deixar que esse sentimento fosse embora. Então se você decidir não aceitar os meus sentimentos eu vou entender!

Gray não havia compreendido todas as palavras de primeira, mas assim que compreendeu, ele sorriu e se aproximou da azulada e pois as mãos no rosto dela, Juvia sentiu as bochechas corarem pelo ato do moreno, mas não o impediu.

- Eu também gosto de você, então se você puder aceitar esse grosseiro como seu namorado eu ficaria muito feliz. - Gray disse baixinho para apenas ela escutar.

- É claro que eu aceito!

Gray a puxou para um beijo, que Juvia logo correspondeu.

Daquele dia em diante os dois decidiram não deixar nada e nem ninguém atrapalhar o relacionamento deles, e se algo como o acontecimento de três anos atrás voltasse a acontecer, eles iria conversar, antes de tirar conclusões precipitadas.