História Encontros e Desencontros. - Prólogo - Encontros e Desencontros.

Uma garotinha de cabelos loiros curtos e belos olhos azuis corria atrás de seus dois amigos, que riam da irritação da garota, ela tentava os alcançar mais era inútil pois não iria conseguir tão cedo pegar eles ela gritava para eles parar, mas era inútil aqueles dois não iriam parar até chegarem em casa onde estariam salvos que sua amiga os batesse, e sua mãe não deixariam aquela menina fazer nada de mal a eles.

Ela parou de correr e os olhou ofegante enquanto ambos corriam colina a cima indo em direção de sua casa, ela ficou irritada e mais nada gritou ou disse apenas observou os dois se afastarem.

Assim que chegaram no jardim de sua casa o garotinho menor olhou para trás e viu que sua amiga não os seguia.

- Nii-san.- Ele falou para o irmão.- A Winry não está mais atrás de nós.

- Será que ela desistiu? - O irmão mais velho perguntou.

- Acho que sim. Se não ela ainda estaria correndo.

- Fomos salvos.

- Do que vocês foram salvos?- Uma voz feminina perguntou.

Uma mulher de cabelos castanhos e olhos verdes se aproximou dos dois em seus lábios havia o mais doce sorriso.

- Mamãe!- O menor falou todo sorridente.- A Winry estava brava.

- Por que ela estava brava?

- Nii-san provocou ela.

- Mas bem que ela mereceu por ter me chamado de nanico.- O maior falou emburrado.

- Ora Ed, não precisava de tanto.- A mulher falou. - Agora entrem eu preparei um lanche para os dois.

- Oba!- Disseram juntos.

Eles entraram dentro da casa e se sentaram a mesa e começaram a lanchar o que sua mãe havia preparado menos o maior que não tomava o leite de jeito nenhum.

[...]

Alguns meses haviam se passado e com isso a pequena Winry havia perdido seus pais que eram médicos e estavam ajudando as pessoas em uma das guerras e acabaram falecendo, mas noticias ruins não acabaram por aí os irmãos haviam descobrido que sua mãe andava muito doente e para tratar essa doença eles precisariam se mudar para a cidade grande.

- Vocês não podem ir!- A Winry exclamou.

- É claro que podemos.- O mais velho falou. - Além disso nossa mãe está doente e precisa de tratamento.

- Mas os médicos daqui podem...

- Não vamos mudar de idéia se for para o bem dela, nós vamos sim.

A Winry não compreendia aquilo e nem queria aos olhos dela os dois estavam a abandonando e ela não gostava disso.

- Vocês não podem me abandonar!- Ela gritou. - Não podem.

Ela saiu correndo deixando os dois pra trás que apenas a observavam sumir de suas vistas.

- Ela não vai ficar brava né Nii-san?- O mais novo perguntou.

- Ela vai acabar entendo nossos motivos Al.

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Um garotinha loira de olhos castanhos estava em seu quarto lendo como sempre fazia aquela hora da tarde, ler era seu passatempo favorito isso quando não estava com sua amiga Levy Mcgarden, mas aquele dia era diferente era hoje que sua mãe voltava de viajem junto de seu pai, uma viajem que durou seis meses e com isso ela ficou aos cuidados dos empregados da mansão onde morava.

Bateram na porta de seu quarto e ela fechou o livro e foi abrir toda alegre e viu sua criada Virgo e sua governanta Aquarius, sua criada tinha cabelos rosas chamativos e olhos azuis e era como uma segunda mãe para ela. Já sua governanta tinha longos cabelos azuis e olhos da mesma cor e ela era séria e dava medo na garotinha que nunca a desobedecia por medo dela brigar com ela.

-Ainda não está pronta?- Aquarius falou irritada.- Eu lhe disse para se trocar já faz vinte minutos.

-Desculpa Aquarius.- A pequena falou se encolhendo.- Mas é que eu acabei me perdendo nos livros de novo.

-Você não muda nada pirralha. Virgo irá te ajudar, esteja pronta em dez minutos seus pais já estão chegando.

Dito isso ela se virou e andou pelo corredor, a Virgo entrou no quarto da pequena e já abriu seu armário e tirou dali um vestido rosa de babados e fez a menor vestir e depois prendeu uma parte de seus cabelos loiros em uma fita rosa.

- Está linda Hime.- A Virgo falou sorrindo.

- Obrigada Virgo. Agora eu preciso descer antes que a Aquarius brigue comigo.

A loira abriu a porta de seu quarto e correu até as escadas e as desceu apressadamente, assim que chegou na sala viu seus pais adentrando o local e ela foi até eles com um sorriso no rosto.

- Bem vindos de volta!- A Lucy falou sorrindo.

- Estamos de volta pequena.- Sua mãe falou sorrindo.

A Lucy a abraçou animada, a Layla retribuiu o abraço e depois a Lucy abraçou o seu pai que se encontrava sério como sempre, depois que abraçou seus pais a loira olhou sorrindo para eles.

- Como foi a viajem?- A Lucy perguntou.- Ocorreu tudo bem?

- Foi tudo muito bem, meu amor.- A Layla falou. - Só precisamos descansar, depois conversamos mais tudo bem?

- Sim.

A Layla e o Jude subiram para os seus quartos deixando a Lucy ali, ela começou a pensar no que poderia fazer, a Virgo apareceu nesse momento e se aproximou da loira.

- Hime a Senhorita tem visita. - A Virgo falou.

- E quem é?

- A Levy-san, está aqui. Ela está no jardim te esperando.

- Já estou indo. Obrigada por me avisar Virgo.

A Lucy correu em direção do jardim e viu a azulada sentada em um dos bancos, sua mochila estava ao seu lado no banco e em seu colo havia um livro onde a azulada respondia algumas perguntas. A Lucy se aproximou dela com um sorriso.

-Levy-chan que bom que veio.- A Lucy falou animada.

A Levy ergueu seu olhar e deu um sorriso para a loira que estava animada.

- É claro que eu vim, você me disse que a Tia Layla e o Tio Jude iam voltar hoje.- A Levy falou.- Eles já chegaram?

- Já sim. Mas eles vão descansar um pouco. Então como foi na escola?

- Normal. Seria mais divertido se você estivesse lá.

- Sabe que eu não posso ir para a escola. A Aquarius é quem me ensina.

- Eu sei, eu sei. Lu-chan você quer ir no parque comigo?

- Quero sim. Mas a Aquarius tem que deixar.

- Pergunta pra ela.

- Está bem.

A Lucy procurou a Aquarius pela casa e quando a achou perguntou se podia ir no parque com a azulada, com muita insistência por parte da loira a deixou com a condição de que o Capricórnio fosse junto e a protegesse.

A Lucy e a Levy chegaram no parque e começaram a andar, a loira olhava com entusiasmo o local já que raramente ia ali. Enquanto andava distraída acabou trombando em alguém e caindo no chão.

- Não olha por onde anda não?- A voz de um menino falou.

A Lucy ergueu a cabeça e viu um garotinho de cabelos rosas e olhos verdes a olhando irritado, a loira achou curioso a cor do cabelo do garoto.

- Rosa?- Ela sussurrou.

- Não vai pedir desculpas loirinha? - O rosado perguntou.

- Por que deveria?

- Você trombou em mim, por qual outro motivo seria?

- Eu não vou pedir desculpas.

- Você é muito mal educada loira.

O rosado saiu andando irritado, a Lucy se levantou e bateu no vestido para tirar a poeira, a Levy se aproximou da amiga.

-Você está bem Lu-chan? - Levy perguntou.

- Estou sim. Aquele garoto foi muito mal educado além de ser esquentadinho.

- O Natsu?

A Lucy olhou para a azulada.

- Conhece ele?

- Conheço sim. - A Levy falou assentindo.- Ele se chama Natsu Dragneel.

[....]

Depois de alguns meses a Lucy recebeu a notícia que passaria a estudar em uma escola e não mais em casa e isso a deixou muito feliz e ela escolheu estudar na mesma escola que a Levy, a escola primária Fairy Tail e lá ela voltou a ver o rosado e conheceu outras pessoas.

Em um dia ensolarado a Lucy e a Levy se encontravam na biblioteca, a azulada queria ler algo novo então puxou a loira para a biblioteca, ela conversava com a Lucy sobre alguns livros, mas a mesma nem prestava atenção já que sua atenção estava toda no rosado sentada em uma mesa junto de uma garota de curtos cabelos brancos e olhos azuis e uma garotinha de cabelos vermelhos e olhos castanhos e um garotinho, cabelos azuis quase preto e olhos pretos.

- Lu-chan! - A Levy exclamou.

A Lucy pulou e olhou para a Levy que suspirou, ela apontou para o rosado e depois para a loira.

- Sério? Como pode gostar dele?- A Levy perguntou. - Ele é irritante e vive te perturbando.

- Eu não gosto dele.- A Lucy murmurou.

- Mentirosa. Você gosta dele sim.

- Eu não gosto dele. Ele apenas me irrita todos os dias, eu não sinto nada por ele.

- Sei mesmo.

A Levy continuou olhando os livros enquanto a Lucy fazia biquinho.

- Eu não gosto dele.- Ela sussurrou.