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História Encontros que seguem o ritmo do mar - A vida continua... - História escrita por SofiaMar - Spirit Fanfics e Histórias
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História Encontros que seguem o ritmo do mar - A vida continua...


Escrita por: SofiaMar

Notas do Autor


Resumo do capitulo anterior: Kuroo ainda está aprendendo a nadar quando cai no mar e é salvo por Daishou, que o mantém a salvo até que sua família possa resgatá-lo. Neste meio tempo os dois tem uma briguinha infantil, após o resgate, a mãe de Kuroo pergunta se havia alguém junto com ele no mar, o que ele nega imediatamente.

Capítulo 3 - A vida continua...


Fanfic / Fanfiction Encontros que seguem o ritmo do mar - A vida continua...

Estar no segundo ano traz muitas sensações estranhas, talvez por ser o meio do ensino médio, esse pareça ser o ano mais longo, ou mais chato. Para Kuroo não era muito diferente, a maioria dos dias era exatamente igual, não que não gostasse de passar os dias com seus amigos e companheiros de time, essa parte era a mais interessante e divertida, mas de certa forma, ainda se sentia entediado na maior parte do tempo. 

É claro que, no dia de hoje, ele não se sentia nem um pouco entediado. Naquele dia, o time da escola que ficava na colina vinha para uma partida, e Tetsurou estava muito animado para derrotá-los.  Na verdade, a animação de Kuroo era meio duvidosa, já que a academia Nohebi tinha ganho 15  vezes nos últimos dois anos, contra míseras 3 vitórias do Nekoma, sua escola,  mas quem estava contando? 

— Hoje nós é que vamos ganhar! - afirmou animado enquanto entrava nos vestiários. 

— Se você diz. — Foi tudo o que Kenma respondeu, já se trocando. 

Poucas coisas se comparam a emoção de estar em quadra, o misto de ansiedade, entusiasmo, expectativa e orgulho que era estar na frente da rede. Os dois times se cumprimentam, a arquibancada está vazia, é mais um jogo treino, mas nenhum jogador ousaria fazer pouco caso por isso, o som das batidas na bola deixa tudo claro, poderia ser uma final de campeonato. 

Daishou, como bom capitão de seu time, não pode deixar de mostrar a língua para o rival que chegava próximo a rede, o mais novo, apenas sorriu com o típico ar de superioridade, o que fazia Suguru querer derrotá-lo ainda mais: “ Humano idiota”.  

É claro que, nenhum dos dois se reconhece, embora tenham uma sensação de familiaridade quando estão próximos, Kuroo e Daishou nem imaginam que já se conheciam antes mesmo de sua rivalidade em quadra começar. 

Para o tritão, que neste momento estava em sua forma humana, aquela vitória seria o fechamento épico para o seu ensino médio, faria o sorriso pretensioso ser engolido pelo rival.  

Faltas, provocações e placar apertado para os dois lados, assim se resumiria a partida, que acabou sendo ganha pela Nohebi, após quase duas horas de jogo. 

Kuroo se deitou no chão da quadra, exausto, e dali observou o outro time recolhendo suas coisas, ainda em clima de comemoração, os rivais que estavam no terceiro ano, Daishou e Numai, foram erguidos nos ombros dos colegas, dando uma volta pela quadra, como uma despedida. Tetsurou analisou a cena em silêncio, sentindo um leve aperto no peito, mas ainda sorrindo com a risada genuína que era dada pelo capitão rival. 

— Se você vai se confessar ou algo assim é melhor ir logo — Kenma se aproximou, lhe entregando uma garrafa de água — sua mãe está vindo buscar a gente e você está com cara de bobo. 

— Do que você está falando? — Kuroo desviou o olhar.  

— De você babando pelo número 1 da Nohebi. 

— Fala sério, eu tenho um gosto muito melhor que isso.

— Não, você não tem, e é melhor não desperdiçar sua última chance. 

— Se eu sentisse algo por ele, essa não seria minha última chance — Sorriu convencido.

O toque do celular interrompeu a conversa, Kozume se levantou primeiro, ajudando o melhor amigo logo em seguida, os dois foram recolher suas coisas, sem prestar atenção no que acontecia ao redor, por estar ao celular, Tetsurou não viu que alguém havia feito menção de ir em sua direção. Suguru desistiu de fazer alguma provocação adicional e ficou observando a dupla se retirando da quadra, de qualquer forma, nem sabia o que diria se fosse ao encontro deles. 

Logo agradeceu por sua ação, pois a mulher que viu no portão o assustou profundamente. Daishou se virou de costas, pedindo uma toalha para cobrir seus cabelos, imaginava que a chance daquela humana o reconhecer era baixa, já que naquele dia eles não haviam entrado na água para procurar outra criança, mas ainda se perguntava o que ela fazia ali. 

Do outro lado da quadra, a mãe de Kuroo estava pensativa, encarando o time adversário enquanto o filho a olhava sem entender. 

— Vamos? 

— Querido, aquele rapaz não parece familiar? O número um? 

— A gente sempre tem jogos com eles, você já deve ter visto antes. — deu de ombros. 

— Ah, sim. 

A mulher moveu a cabeça para os dois lados, como se quisesse acordar de algo, e caminhou em silêncio ao lado dos adolescentes que discutiam alguma estratégia de vídeo game, de qualquer forma o pensamento não a deixava, ela tinha certeza que tinha visto aquele menino com Kuroo no dia em que ele quase se afogou.


Notas Finais


Eu revisei, mas caso algo tenha passado batido por favor me avisem!
Até logo.


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