Uma tigela cheia com sopa de legumes e curry é deixada na sua frente, um sorriso seu esquenta meu coração, esses treze dias precisei passar cada refeição em completa solidão, nesta jantar com o seu retorno eu gostaria de fazer algo especial, entretanto minha péssima lembrança fez com que eu esquecesse de realizar as compras semanais e deste modo só temos sopa hoje.
— Não se preocupe, continua sendo delicioso. — Ji Yong me disse quando percebeu a preocupação estampada na minha cara, depois disso mencionou a cadeira à sua frente para que eu pudesse também juntar-me nessa refeição. — Hum, isso está muito bom.
— Eu fico contente, você comeu nesses dias que esteve fora?
— Eu consegui me virar, não se preocupe. Esqueceu que eu passei boa parte da minha vida nas ruas? Quando estou com fome eu tenho meus pontos.
— Quando você estava sumido, eu passei esses dias te procurando por toda cidade. Até mesmo perguntei para o dono daquele restaurante que você contou sobre ele ter de dado comigo no passado enquanto ainda era um gato, porém nem mesmo ele soube me informar sobre seu paradeiro.
— Então está dizendo que você ficou preocupada comigo?
— Yah, pare de me provocar. Eu não sabia o motivo pelo qual você sumiu, de repente eu cheguei em casa e você não estava mais aqui. Me perguntava o que fiz de errado para você fugir, o que disse, sei lá, me veio um pânico imenso. Você não me disse onde esteve durante esse tempo, por favor me conte.
— Não tem o que contar, estive vagando pelas ruas.
— E como você se protegeu da chuva? Os dias anteriores uma forte tempestade tomou as ruas de Seoul, você pelo menos se encontrou um abrigo?
— Se faz tanta questão, tudo bem, eu conto como passei durante esses dias na rua.
— Não se trata de "fazer questão" Kwon Ji Yong, eu realmente me preocupo com você como qualquer pessoa que eu conheço. Gostaria muito que você fosse um pouco compreensível comigo e que reconhecesse minha preocupação, não gosto quando você é despreocupado com as coisas.
— Está bem S/n, eu sinto muito.
Essa é uma das primeiras vezes que Ji Yong pedirá desculpas para mim, ele está sendo sincero, vejo que não é algo forçado e é isso o que está me deixando mais encantada por ele, a sua mudança realmente estava perceptível.
— Você pode me passar o pão?
Eu entrego a cesta para ele, mudando totalmente de conversa mas querendo retomar com a anterior mais tarde.
— Enquanto você esteve na rua, conseguiu encontrar sua família?
— Aish, não. — Ji Yong larga sua colher frustrado. — Sinceramente, eu não sei para onde eles se meteram. Mas vamos ser realistas, eles podem estar em qualquer lugar deste país, e eu estou aqui, me focando apenas em Seoul.
— Eu conversei com o Seung hyun, talvez ele possa nos ajudar.
— Ah... — Apenas ouvir o nome do outro, fez com que o homem à minha frente resmungasse mais que um velho ranzinza.
— Não bufa, ele pode mesmo nos ajudar. Seung hyun é jornalista, ele tem muitos contatos e pode cooperar com as investigações. Sem contar que...
— Será que você não percebeu que eu não gosto deste cara perto de você?
— Ji Yong, não diga isso. — Um suspiro saiu dos meus lábios cansados, eu detestaria arranjar uma nova discussão logo agora que ele retornou para a minha vida. — Não seja orgulhoso, ele é meu amigo e poderia nos ajudar encontrando sua família.
— Amigo? — Ele pergunta porém mais com um som de deboche, de fato estava tentando compreender o seu comportamento. — Desde quando amigos vão para encontros? Se toca S/n, esse cara gosta de você e está tentando todos os meios para te conquistar.
No momento eu fico sem palavras, não tinha o que dizer em relação ao que tivera dito sobre os sentimentos de Seung hyun.
— Apesar de eu ser híbrido continuo sendo homem, e sei o que ele está procurando.
— Agora você está passando dos limites. Seung hyun não é desse tipo, ele não está pensando em tirar vantagem de mim.
— Você o conhece tanto assim para ter certeza?
— Eu também não te conheço o bastante. Tecnicamente, conheci o Seung hyun e você em um tempo bem semelhante então também não posso dizer que te conheço o suficiente.
— Está dizendo que eu não tenho importância em sua lista de amigos?
— Você está distorcendo todas as minhas palavras! — A cadeira acaba sendo levada para trás quando eu me levanto, Ji Yong pode ter até tentado disfarçar seu susto, mas eu estava bem firme quanto às minhas palavras e eu não iria amolecer tão facilmente. — Você está arruinando outra vez a nossa relação. Vai continuar brigando pretextos para nós brigarmos?
Nossa troca de olhares havia sido interrompida quando o som da campainha chegou na cozinha, também tocou o meu celular, poderia não ser a hora certa mas qualquer coisa serviria para que esse clima entre nós se esfriasse, pelo menos só um pouco para que possamos resolver isso com diálogo. Porém adiante as coisas somente piorariam, seus olhos caíram sobre a mensagem de Seung hyun quando eu deslizei meus dedos na tela, a respeito dele estar aqui me aguardando para que possa buscar o seu guarda-chuva, mas que é apenas uma desculpa para me ver outra vez.
Antes mesmo que Ji Yong saísse, ele retoma à nossa conversa da qual ainda não tivera a chance de entregar sua resposta.
— E você? Quando vai perceber a maneira diferente que eu trato você em relações às demais pessoas?
Ele deixou a mesa e subiu, sentia-me pesarosa ao ponto de cair de joelhos no chão. Como dito anteriormente, os meus sentimentos pelo Ji Yong ainda são indecifráveis mas que me instiga a buscar pela resposta. Eu poderia não saber ao certo o que nutria por ele, porém sabia que essa era a oportunidade exata de resolver as coisas com Seung hyun para que ele não crie por muito tempo uma fantasia sobre nós dois, algo que a princípio eu acreditava que aconteceria mas com o tempo, meus pensamentos foram mudando como o percurso de uma nascente.
Meus pés me guiam para a porta, estava tensa e sem motivo algum aparentemente. Ao girar a maçaneta e dar de cara com o homem alto trajando um casaco preto mas com o zíper aberto, fazendo da vestimenta apenas um adereço a mais para seu estilo.
— Choi, boa noite.
— Boa noite, eu espero não estar te incomodando vindo tão tarde e sem avisar.
— Claro que não, você não é um incômodo. Está aqui para pegar seu guarda-chuva, pode entrar pois irei te devolver.
Seung hyun atravessou uma passagem pequena que eu disponibilizei, e a partir deste instante visualizou todos os cantos da sala, com olhos vislumbrados nos quadros e plantas ornamentais que eu espalhei pelo cômodo.
— Sua casa é tão linda, adorei o jeito que você conseguiu combinar as plantas com esses quadros de Monet.
Eu peguei o seu guarda-chuva, guardei ao lado de uma estante para em uma próxima oportunidade poder devolver ao seu dono.
— Obrigada, eu simplesmente sou apaixonada pelos quadros dele. Estou impressionada agora, é raro os rapazes de hoje se interessar em arte.
— Eu curto algumas coisas, mas eu não sou o expert no assunto. — Disse ele dando um risinho enquanto caminha pelo meio da sala com as mãos no bolso. — Oh, é mesmo! E seu primo? Ele está por aqui?
— Primo? — Questionei cerrando os olhos, porém logo me fazendo lembrar que eu apresentei o Ji Yong como se fosse parte da minha família. — É mesmo, ele deveria estar por aqui.
— Que fofinhos, eles são seus? — Um comentário seu me fez seguir os seus passos, e nisso o meu coração se congela quando vejo que Seung hyun está caminhando em direção dos gatos.
Gatos, não cometi um erro em falar no plural, o que estava vendo não era nenhuma miragem e eu também não me concentrava presa em um sonho.
Seung hyun ingenuamente agachou para passar sua mão em Kiki, durante o tempo em que Ji Yong me encarava com aqueles olhos redondos e verdes como esmeraldas. O meu corpo por inteiro tremia, eu queria achar uma razão para Ji Yong ter se disfarçado ao invés de revelar a sua verdadeira face.
— Eu lembro de você ter me contado que havia somente um gato.
— Sim, mas esse não é meu! Ahm, eu... Estou cuidando temporariamente, ele é do meu... Amigo Daesung.
— E por que não está com ele?
— Por que? — Céus, eu estava me enrolando cada vez mais nessa mentira. Em breve eu não terei mais o que dizer, isso se tornará um enorme novelo de lã e na hora em que Seung hyun descobrir a verdade, ele achará que eu sou uma tremenda mentirosa. — Bem, Daesung está reformando a sua casa e não quer o seu gato se machuque.
— Entendi... — Ele se levantou. — É mesmo, eu esqueci completamente de entregar isso para você.
Da sua mochila, ele retira um fichário amarelo e em seguida me entregou. Isso me ocasionou diversos questionamentos, mas também uma grande curiosidade para saber o que havia dentro.
— O que é isso?
— Lembra que eu dei a minha promessa em ajudá-la a investigar para onde aqueles gatos estão? Bem, eu levei alguns dias e com as minhas investigações, consegui chegar neste endereço. É um abrigo de animais de rua. — Respondeu gesticulando com as mãos. — Desculpe, eu não consegui encontrar mais coisas além disso. Talvez lá você possa encontrar mais informações.
— Está brincando? Seung hyun, você me ajudou muito! — Empolgada, eu não meço direito minhas ações e abraço com todo vigor o rapaz que recebeu o aperto todo desajustado. — Obrigada, eu não sei como posso retribuir isso.
— Fácil, me servindo de companhia no jantar desta sexta-feira. — Eu ouço a sua resposta e o pesar cai sobre mim, não havia como ficar empolgada do mesmo modo que ele está. Já estava na hora de eu abrir meu coração e ser sincera, não era correto alimentar as esperanças do pobre rapaz, ele merece alguém de bom coração e esta garota infelizmente não era eu. — E então? Está combinado?
— Seung hyun, eu não posso. — Respondi já dando sinais de desapontamento na sua expressão. — Eu me sinto mal em dizer isso, mas acho que é melhor a gente continuar saindo mas somente com a ideia de que seremos bons amigos. Desculpe, o problema não é você, mas eu não consigo ver nós dois juntos. Você me entende?
— Sim. — Me responde e eu já sinto o ar de derrotado aqui em mim. — Para ser claro, eu já notei no nosso primeiro encontro que isso não daria certo.
— Sério?
— Você estava tão distante, eu sentia que alguém já estava na sua mente, eu estou certo? — Não precisou escutar a minha resposta, porque o meu silêncio já era o bastante para o homem entender perfeitamente as coisas. — Tudo bem, quer dizer, o meu orgulho foi ferido mas eu não quero estragar a nossa amizade.
— Então está tudo bem entre a gente?
— Bem, só estará se você fizer uma coisa. Que aceite o meu convite para jantar nesta sexta-feira. — A sua condição me retirou uma risada. — Vamos, será um jantar somente de amigos. Eu realmente vivo sozinho e não tenho ninguém para compartilhar as minhas refeições, isso é tão solitário.
— Tudo bem, mas como amigos. — Eu entreguei a condição e estendendo a mão para selar nosso acordo.
— Como amigos. — Ao mesmo tempo sorrimos um para o outro. O que eu imaginei já era de se esperar, o coração de Seung hyun não me pertencia e a nossa amizade era o bastante para eu seguir em frente. Eu não queria encarar a verdade, pois muitas vezes nós nos assustamos por elas serem inescapáveis. Primeiro estamos vivendo a vida infelizes, caminhando cegos de mentiras e carregando uma falsificação em nós mesmos.
"Complacência muitas vezes nos faz embarcar em situações não claras, principalmente no terreno sentimental", foi o que eu escutei uma vez em um post e me fez refletir que este caminho faz de conta não me levará para a felicidade. Às vezes procuramos a felicidade lá fora para nos tornarmos aptos de sobrevivência, contudo podemos esquecer que algumas pessoas ao nosso lado poderá exercer esse cargo bem melhor do que buscamos em qualquer coisinha.
Seung hyun deixou a minha casa e eu busco logo pelo Ji Yong, ele sumiu já tem algum tempo e eu não consigo encontrá-lo. Não responde os meus chamados, não aparece na minha vista e isso me deixa preocupada só em imaginar dele sumindo mais uma vez durante dias.
Eu subo para o quarto, se ele não estava em nenhum outro cômodo então estaria aqui.
— Ji Yong? — Chamei pelo seu nome, já recebendo o que já era de se esperar. Um silêncio que quebrou comigo, era como se uma faca tivesse atravessado em meu coração e sangrasse até meus últimos suspiros.
Eu sinto arrepios penetrar em mim, uma corrente de ar entrava através da janela aberta e eu me direciono para fechar, entretanto uma sombra suspeita por cima da cobertura me faz cerrar mais os olhos e enxergar do que se tratava esse tal figura misteriosa.
— Ji Yong? — Digo perplexa, atravessando a minha cabeça pela janela e conversando com ele. — O que está fazendo aí? Você pode cair.
— Você acha? — Ele me encarou brevemente para dar mais atenção nas estrelas brilhantes do céu limpo. — Eu costumo sempre passar a noite aqui, não tem nenhum perigo em ficar sentado aqui. Essa cobertura foi feita para isso, não sabia?
— Por que você desapareceu?
— Eu não gosto de pessoas, me sinto bem melhor isolado de todos. — A sua frase bem alfa me fez refletir um pouco, apesar da sua aparência de um cara que não se preocupa com nada e sempre está sério ou respondendo rude, bem lá no fundo existe um coração bom e o desejo de ser amado como qualquer um.
Eu atravesso a janela e isso chama a atenção do rapaz, com cautela eu caminho pelo telhado para chegar até ele, eu teria um fim trágico se por um pé no lugar errado caísse desta altura. Ji Yong parece estar acostumado, mas eu nunca experimentei ficar em um lugar desses, apesar dele ter dito o certo, que essa cobertura foi planejada para que pessoas pudessem sentar e vislumbrar o presente entregue por Deus.
— Você não deveria estar aqui. — Respondeu ele sem manter qualquer tipo de contato visual, mas posso notar um pouco seus lábios entreabertos e sobrancelhas erguidas. — Você não deveria estar com o Seung hyun? Ele te convidou para jantar, mulheres sempre costumam já procurar o que deve vestir e essas coisas.
Ji Yong parece estar triste, e com ciúmes. Isso ele não consegue disfarçar, um alfa sempre deixar bem transparente quando algo não os agrada e de alguma forma busca marcar "território" no eles acreditam serem os seus pertences.
— Você sumiu em qual parte da nossa conversa?
— Isso não importa, eu sei que vocês estão gostando um do outro e eu não terei mais participação na sua história. — Respondeu e afastando-se de mim para eu não tocar nele. — Ele te convidou para um jantar, você não estava torcendo para isso?
— Seung hyun apareceu para me ajudar, deve ter escutado essa parte.
— Sim, em troca da sua "ajudinha" ele foi ardiloso em chamá-la para sair.
— Ji Yong, você costuma ser bem precipitado e por isso nunca está lá para escutar o restante da conversa. — Sou calma para explicar as coisas para ele, o moreno apertou seus braços e virou ainda mais a cara para mim, porém isso de alguma forma não me afetou. — Seung hyun me convidou sim para um jantar, mas sabe qual foi a minha resposta? Eu falei que seria melhor nós continuarmos como amigos, pois eu não consigo ver um futuro para nós dois.
— Como é? — Por fim ele me observou, seus olhos estavam saltados e o choque atravessou a sua expressão. — V-você... Por que fez isso?
— Porque eu não posso mentir para mim mesma. Eu percebi que sempre esteve alguém no meu coração, e cega eu não pude perceber até então.
— Hum, pois então você já deveria ir até ele.
Com o comentário dele eu levo a minha mão até a boca cobrindo o riso involuntário. Ji Yong não era tão esperto quanto aparentava ser.
— Seung hyun me deu o local onde sua família foi levada. — O assunto é mudado bruscamente da minha parte, eu me arrasto mais para o lado ao ponto de não ter mais nenhum espaço entre a gente. — O que acha de irmos amanhã?
— Eu não sei, estou confuso.
— Como assim?
— Antes o meu propósito de ter te encontrado, era porque eu sentia muita falta da minha família e queria a qualquer custo encontrá-la. Mas agora, eu me sinto triste por precisar sumir da sua vida.
— Aigoo, você não vai sumir da minha vida. Olha, na segunda-feira eu estou sempre na praça durante as tardes passeando. Na terça eu costumo ter aulas de ioga, na quarta estou em casa pois é a minha folga, na quinta-feira tenho encontro com algumas amigas no meu clube de mandala, na sexta...
— Aish, você fala demais! — De repente o rapaz se alterou sem explicação nenhuma, eu tentei contestar entretanto não tive a chance. Seus lábios agora estavam colados aos meus, o seu beijo era desesperado, sua mão grudou em meu pescoço e ali permaneceu. Ao contrário do que ele esperava, eu consenti o seu beijo, sentindo um embrulho no estômago e a sensação de ter aguardado isso por muito tempo.
Aprendi a ver a realidade da forma que ela apresenta, eu dei a oportunidade de me reconhecer e mesmo precisando me desgarrar da minha versão mais antiga, essa foi uma das melhores escolhas que pude exercer.
Ji Yong era quem eu queria, ele chegou sem o intuito de pegar meu coração mas eu entreguei mesmo assim quando senti que ele já pertencia ao rapaz.
Nos afastamos e cada um de nós esperava que o outro fosse dizer alguma coisa. Com o silêncio era possível escutar as batidas sincronizadas dos nossos corações, a conexão entre nossos olhos e seus olhares sobre mim me deixavam tímida.
— Ahm, a vista é linda daqui de cima. Você não acha? — Minha mudança brusca de assunto era para que o beijo não voltasse a me deixar ruborizada.
— Eu acho que estou gostando de você. — A sua resposta me estremeceu, eu achava que o assunto dos nossos sentimentos não seriam tocados novamente mas me enganei. — Desculpe, eu... A noite está bonita mesmo.
Será engraçado ver um alfa envergonhado, isso não era para ser do seu feitio só que eu me sinto orgulhosa por causar este efeito no híbrido.
— Desculpe, eu preciso ir. — Eu não esperava que ele iria se levantar, se em algum momento lhe causei desconforto então estava na hora de consertar, eu não podia deixá-lo ir sem que ele saiba também dos meus sentimentos recíprocos.
— Ji Yong. — De alguma forma minha voz tem poder de congelar seus passos. Ji Yong parou, me olhando de uma maneira indecifrável, o que não me amedronta em dizer a ele o que também sentia. — Eu acho que também gosto de você.
Com isso nós sorrimos para o outro, feitos dois adolescentes apaixonados durante a exploração de seus sentimentos. Kwon Ji Yong sorriu para mim, antes de se virar e entrar pela janela e avisar que eu deveria entrar em breve também, para que eu não fosse atingida por um resfriado, caso contrário não se disponibilizaria o seu valiosíssimo tempo para prestar cuidados em mim.
Ah, como eu adoro o seu jeito meigo se dizer o quanto se preocupa comigo.
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