História Enfant terrible

Sinopse:
A babá que costumava cuidar de mim me chamava de “enfant terrible”. Ela chorava lágrimas amargas sempre que tinha que lavar minhas roupas sujas de beterraba, borscht, romã; dizia que eu era como um pequeno selvagem, um animal vestido nas peles de um ser humano.

Quando falamos de alguém, frequentemente nos referimos à pele como uma metonímia; sentir na pele é ter real dimensão do peso de uma situação; arriscar a pele é correr um risco; estar na pele é colocar-se no lugar de outra pessoa; lobo em pele de cordeiro é aquele que finge ser o que não é; ser da pele do Diabo é sinônimo de maldade e agressividade, um desvio de caráter tipicamente judaico-cristão.