Thor havia levado Loki para Asgard à fim de receber um julgamento por seus crimes, levando também o Tesserat que descobri ser a fonte inicial do problema junto com o Asgardiano. Thor que me agradeceu constantemente o auxílio que eu havia dado contra seu irmão. Mas, talvez. Só talvez... Ele tenha gostado do soco que dei em Loki, assim que pisei na torre Stark. Sendo aprovado pelos Vingadores, inclusive.
Vingadores.
Era esse o nome da nossa equipe. Nossa! Já que depois da minha colaboração em NY, todos pareciam bem dispostos a me persuadir a entrar definitivamente a equipe. Dispostos, igualmente ansiosos e curiosos a me conhecerem. A mim e aos meus poderes, provavelmente. Já deviam ter investigado toda minha vida e isso me enervava.
E eu estava aqui na porta da tão amada e em reformas torre Stark, eu sabia que os Vingadores e a Shield estavam me esperando. Resumindo, muito curiosos ao meu respeito.
- Srtª. Scarlet. Sou J.A.R.V.I.S, a inteligência artificial que auxilia o Sr. Stark. O mesmo já foi avisado de sua presença, junto com os Vingadores e Nick Fury, o diretor da Shield. Informou, roboticamente.
- Obrigado. Foi somente isso que consegui dizer. E em alguns minutos depois, eu estava com os Vingadores e o diretor da Shield na minha frente. A própria Shield queria que eu fosse para uma de suas bases, mas os vingadores (E principalmente, Stark.) foram terminantemente contra e afirmaram que eu era uma responsabilidade deles. Eles não confiavam na Shield.
- Então, Srtª. Cross. Quais são os seus poderes e desde quando os tem? Fury perguntou e parecia muito curioso, apesar de esconder bem.
- Direto ao ponto! Eu gosto disso. Sorri, aprovando. - Eu controlo os elementos. Olhei para eles, enquanto sentava em um bonito sofá. - Ar, fogo, água e terra. O que traz certas e maravilhosas vantagens, como voar. Meus sentidos são mais aguçados, muito mais. E tenho uma excelente regeneração, e quando falo sobre regeneração significa que eu não sofro os efeitos do envelhecimento. Disse. Eles pareciam chocados. E impressionados! - Descobri meus poderes com 10 anos. Quer dizer, eu já os tinha antes. Mas, eram coisas mínimas que ninguém percebia. Quando eu e meus pais sofremos o acidente, eles se desenvolveram com força total. Eu estava presa nas ferragens... Fiquei tão desesperada, entrei em pânico e dor ao ver meus pais mortos. Quando percebi o ferro estava ainda mais retorcido. Meus poderes se manifestaram através da minha dor, o ar e água da chuva abriram caminho para que eu pudesse sair. Me despedi deles e parti. Disse, eu me lembrava como se fosse hoje daquele dia. Me lembrava de tudo em riqueza de detalhes, Deus havia sido gentil e meus pais faleceram assim que o carro bateu. Sem dor, nem culpa, sem despedidas.
- E então, o que aconteceu? Bruce perguntou, tão baixo que quase não ouvi.
- Eu passei 10 anos em cabana isolada em uma floresta. De tempos em tempos, eu visitava as cidades... Mas, sempre voltei para floresta. Continuei, respondendo aquele interrogatório. Eu devia estar realmente afim de entrar para os Vingadores. Mas quem não estaria?
- Porque? Fury perguntou.
- Inicialmente, medo. Eu era uma criança, sem ter ideia do que fazer. E apesar de amar meus poderes e controla-los, nunca subestimei o potencial destrutivo deles. Então, me isolei e me acostumei com a companhia da natureza e dos meus poderes. Aprendi, evoluí e descobri que eu fazia coisas, coisas que a maioria do seres humanos se quer sonhariam. Me tornei a melhor! Olhei para eles convicta, eles pareciam surpresos. Talvez, o fator isolamento por uma década os incomodavam bastante.
- Como conseguiu? Capitão América continuou, a série de perguntas.
- No início, foi difícil... Eu pensei várias vezes, em voltar. Mas, sempre pensava que ficaria em um orfanato e acabaria machucando crianças inocentes. Com o tempo, me afastei mais da civilização e por consequência, me aproximei dos meus poderes. Eles estavam conectados comigo e eu sentia toda vida ao meu redor. Até que 3 anos atrás, eu decidi que estava pronta para viver entre pessoas novamente. Encontrei uma escola para mutantes, eles me acolheram e cuidaram de mim. Mas, fiquei lá por ano e parti. Vim para cá até ontem, eu vivia uma vida normal. ‘’ Normal ‘’ dentro do possível para mim. É claro! Disse, realmente disposta a encerrar essa conversa.
- Porque nós ajudou? Não me leve a mal, nós apreciamos muito. Mas, porque? Gavião perguntou, interessado.
- Não me levem a mal. Mas, fiz pelas pessoas. Se um dom me foi dado, não poderia ficar inerte ao que estava acontecendo. Eu deveria agir, caso o contrário... Eu seria tão culpada, quanto o exército que estava destruído NY. Finalizei meu discurso, sobre o motivos que me fizeram lutar ao lado deles. Talvez, os tivesse chocado demais com minha vida e minhas perspectivas dos fatos. O ar no local parecia tenso ou eles estavam processando muito lentamente o que eu dizia.
- Scarlet, já ouviu falar sobre a iniciativa Vingadores? Fury perguntou retoricamente, não pude evitar de sorrir com aquilo. Nem os vingadores! - Mas, primeiro precisamos de uma opinião especialista. Continuou dizendo até que Charles Xavier apareceu em um holograma entre nós.
- Puta merda! Foi a única coisa que consegui dizer. Novamente, não me leve à mal. Eu amava o professor e ele havia sido a chave para entender a extensão dos meus poderes. Mas, discordamos em algumas teorias sobre mim e minhas habilidades. Ele sempre me dizia que eu evoluiria muito e adquiriria muitos mais poderes do que teria hoje. Assim, como todo mutante que com o tempo e uso dos seus poderes evolui de forma gradativa o professor acreditava nisso. Já eu preferia acreditar que eu ficaria assim do jeito que estou e do jeito que eu sabia lidar.
- Olá, Scarlet. Acenei, timidamente para ele. - Permita-me dizer que estou particularmente orgulhoso do que fez. Todos nós, estamos. Disse, paternalmente. Como sempre se dirigia à mim.
- O que pode nós dizer, professor? Capitão América disse.
- Qual é o objetivo disso? Realmente? Perguntei, um pouco indignada. Eu sabia o que ele falaria, não era a primeira vez que ele insistia naquele assunto. E porra, dá mesma forma que poderia acontecer, também não poderia. E ignorando completamente minha indignação.
- Scarlet é uma das mutantes mais poderosas que já passaram em minha escola. Mas, diferente da maioria deles... Ela sempre teve um domínio invejável de seus dons. E ama ser mutante, será uma adição preciosa em sua equipe. Foi apenas o que ele disse e internamente, eu estava agradecida. - Venha nos visitar, Scarlet. Você faz falta!
Acenei rapidamente, direcionando um olhar afetuoso à ele.
- Eu irei, professor. Eu irei! Foi só o que consegui dizer. Ele acenou a cabeça em um gesto de despedida e desligou.
- Gostaríamos que fizesse parte dos Vingadores, Scarlet. Capitão América em sua postura natural de líder, tomou a frente. E todos, pareciam concordar com ele.
- Eu aceito! Sorri, abertamente para ele.
Eu era uma vingadora agora. Isso pode melhorar? Foi o que passou rapidamente por minha cabeça.
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