Ayanna
Cheguei em casa, depois que o motorista do professor deixou e no caminho ficamos conversando e conheci mais o professor de filosofia. Aquela história que ele inventou, aí tem e ele mentiu e eu sei que mentiu, conheci pelo seu tom de voz.
‐ Quem é aquele cara que te deixou aqui? — Perguntou a minha mãe, é que o meu coração gela pelo susto.
‐ Motorista do meu professor. Mãe eu passei mal e eu estava queimando de febre e só agora estou melhor. — Disse e sentei no sofá.
‐ Meu amor, porque não me ligou? — fala a minha mãe.
‐ Ué pra que? Estava no final da aula e quando vi a última aula perdi! — Disse e completei. — Depois pego o final da matéria com os meus amigos. — Falei.
‐ Você deve ir ao médico! — Fala a minha mãe.
‐ Não precisa, já estou medicada e só preciso mesmo é descansar e sei que você vai Falar isso. — Disse e completei.
‐ Não tomo injeção nem ferrando... — Falei rindo.
Aquela história não saiu da minha cabeça nem, ele estava diferente, não sei o que estava acontecendo com ele e nem comigo, porque fiquei doente tão repentina e perto dele, peguei a minha mochila e subi para o meu quarto e não sei porque fiquei tão mal hoje, até agora estou perguntando isso até agora. Joguei a minha mochila na cama e fui tomar banho, ainda estava com um pouco de febre. Eu deixei que a água quente batesse na minha cabeça e fechei os meus olhos.
‐ Eu estou enjoado — aquela frase passou pela minha cabeça como um flashback. Por que diabos ele estaria mentindo para mim? Ele sabe que eu não acreditei.
‐ Você não me engana — agora resta-me saber a verdade por trás disso.
O sr. Jackson estava muito estranho hoje. Tentando beijar-me, me seguindo, saindo do carro no meio do caminho. pergunto-me o que tem de errado com ele. E, porque essas coisas só acontecem comigo? Coloquei o meu pijama, deitei e dormi e eu precisava estar muito mal mesmo.
Michael
Ontem o dia não foi bom pra mim, estava um pouco confuso e era óbvio que essa menina é bem esperta e vai sacar tudo. Parei o carro no meio do caminho e tentei quase beijei ela. O que deu em mim? Nunca me faltou profissionalismo, meu Deus não sabia mais o que fazer. O Chris tem razão o que vi de tão especial nela, não dá pra descrever acho que o seu sorriso. Mas também não posso me render, o que está acontecendo hum! Fiquei no meu quarto até o dia amanhecer, não estava bem.
Acordei com vento forte batendo na janela, e vi o dia amanhecendo e ainda estava escuro, olhei pro relógio e dava 05:67h nossa porque isso, tenho que levantar cedo demais, mas vou até o fim.
Peguei o livro e de qual matéria seria hoje, não paro de chorar estou fazendo esforço dando, mas ela não sai da minha mente isso dói-me muito, deixa-me tão confuso e não sei o que fazer mais. Quando tinha seis horas, disse ao Bill que prepararia o carro, pois ele ia levar-me à escola. Sei que vou enfrentar, Deus me ajuda pelo amor de deus, já não aguento mais isso. Mas pra falar a verdade, não estava conseguindo concentrar em nada.
Coloquei o meu roupão e fui tomar o meu banho, e faço a minha higiene pessoal e deixo a água cair no meu rosto, isso vai se aliviar um pouco e eu precisava me relaxar, eu estava muito tenso. Saio do banho e depois coloco a minha roupa e hoje eu vou de preto, a minha cor favorita.
Os meus fãs sabem disso, eles sabem da minha cor, do meu sapato e também do que eu gosto de comer, não sei como! Mas eles sabem até demais, isso deixou-me morto de vergonha, quando eles falam comigo. Termino de arrumar-me e vou tentar tomar o café, pelo comer um pouco não sei se devo. Descendo as escadas e um frio dava-me, as minhas mãos suavam e não sabia o porquê disso.
‐ Bom dia, Remy! — Disse. — Bom dia. Você não dormiu de novo? — Perguntou Remy, enquanto eu me sentava.
‐ Não, você sabe o que eu passo. — Disse.
‐ Mike, vai ao médico, você precisa de um médico. — Remy disse e dei um sorriso. — Já disse que eu não vou! — Falei.
‐ Tudo bem, não estou mais aqui, quem falou. — Disse dona Remy, pegando uma xícara de chá pra mim.
Comi umas, coisa bem forçado mesmo, o meu estômago não estava bem e disse pro Bill arrumar o carro, e agora enfrentar Ela na sala de novo e eu estava mais nervoso que tudo. Elani deve ter estranhado o porquê eu parei o carro no meio do caminho, ela vai-me fazer essa pergunta. Como vou fugir disso?
Cheguei na escola e estava meio chuviscando, não sei se vai, vim muitos alunos, Fernanda e o Paul e o que mais falta. Na sala dos professores, deixei as minhas coisas e peguei o livro que ia da, a matéria e isso vai balançar minha mente quando ver essa menina novamente.
O coração começa ter reação estranha. Bate o sinal da primeira aula, e por incrível que pareça será a minha! Ah! não o meu Deus, tudo menos essa é a sala dela era 38, no andar de cima e como vou enfrentar, embora ela parece ser menor de idade, não sei correto da sua idade. — Bom (Dia)... – dei bom dia a turma e logo o meu olhar foi nela, tô falando não posso ver essa menina.
‐ Bom dia! ‐ A turma respondeu. ‐ Abrem na página 67…– Todo o mundo abriu, e como a mesa dela estava bem na minha frente, quase colado.. ‐ Toma. ‐ Entreguei o livro pra Ela e ela olhou sem entender e nada
‐ Pra que isso? ‐ Perguntou ela.
‐ Bom, fica fácil para você copiar enquanto eu for ditando, bem complicado. ‐ Disse e ela arqueou as sobrancelhas confusa e os amigos dela, tudo olhando para nós. ‐ Prof., posso sentar com ela? ‐ Disse Fernanda.
‐ Pode sem problema. ‐ Disse e olhei novamente para e desviei o olhar, comecei a ditar o texto, Fernanda e ayanna estavam com o livro.
Pov Fernanda
A quilómetro da pra notar o clima Entre o prof. e a ayanna e só ela não está percebendo, que ele está dando em cima dela e às vezes dá muito na cara, pena que são aluna e prof.
‐ Amiga, que clima é esse? ‐ disse.
‐ Fernanda, para não começar. ‐ Disse ayanna e notei o seu nervosismo.
‐ Amiga e ele não ia fazer isso, entregar o livro assim do nada, você está saindo com ele? — Perguntei.
‐ Você é maluca? Faltou parafuso a menos no seu cérebro? Para Fernanda, ele, o nosso professor, chega a esse assunto.
Ayana disse e colocou o fone de ouvido. Voltei pro o meu lugar e prestando atenção no professor e nela, os dois trocavam olhares, sorriso e isso estava muito suspeito. Enquanto o Prof ditava, ela estava com livro por isso está com fone de ouvido. Na aula dele.
Ayanna
Não vou mentir agora, o professor e ele que está-me causando nervosismo, quando ele me entregou o livro meu coração quase saiu pela boca e será? Que está tão na cara que nos se gostam, assim não para, tenho que lutar contra isso. O sinal bateu e foi a hora do intervalo, e claro que é eu ia tirar a limpo o que ele quis dizer com aquilo e eu não engoli e foi a hora do Intervalo e após o intervalo seria aula dele outra vez. Então esperei todos saírem e fiquei e ele notou a minha presença ali.
‐ Não vai participar do intervalo? — Perguntou ele e fechei o livro e cruzei os braços e ele estava-me evitando olhar-me.
‐ Porque inventou aquela mentira e você acha que eu engoli? — disse tudo de uma vez e ele olhou-me confuso, passou a mão na cabeça.
Ele estava evitando mesmo a olhar pra mim e ele estava na frente da sua mesa, e com as duas mãos para se apoiar e eu comecei ficar nervosa. Mas não demonstrei que estava.
‐ Eu não sei o que você está falando — ele diz olhando para os lados.
‐ Daquele dia, eu voltei no seu carro. O que realmente aconteceu? Você não estava realmente enjoado, estava? ‐ eu digo olhando o máximo que consegui nos seus olhos para pressioná-lo a dizer a verdade.
‐ Ok, não era para você ter visto aquilo, mas já que viu. Eu tive um ataque de pânico — um ataque de pânico? então o professor sofre com essa síndrome infernal também. ‐ Eu escondo isso das pessoas para não preocupá-las, mas a verdade é que a minha mãe está com três cânceres e a cura está em outro país. Será muito difícil esse tratamento e todos estamos sofrendo muito. E ela ainda tem Alzheimer e não se lembra que está doente, por isso eu dei um ataque naquela hora e não pude continuar a viagem com vocês ‐ ele diz tudo de uma vez e eu vi sinceridade no seu olhar.
A sua respiração era fraca e os seus olhos estavam cheios de lágrimas. Eu fiquei imóvel com cara de pateta. Não fazia ideia de que o professor estava sofrendo tanto.
‐ Sr. Jackson. Eu sinto muito, eu não fazia ideia. ‐ digo com uma voz fraca pegando na sua mão.
‐ Você não tem culpa ‐ ele foge de mim ‐ mas não conte isso a ninguém por favor. Ele diz e sai da sala.
(...)
Michael.
Quando ela me interrogou na sala de aula eu não pensei em outra escapatória a não ser pensar em uma desculpa esfarrapada para fugir dessa ileso. Eu juntei todas as minhas forças e meus conhecimentos de atuação e usei todos de uma vez, inventando de que minha mãe era doente. Ayanna parecia acreditar, então eu simplesmente saí de lá o mais rápido possível. Seja lá o que eu sinta por essa garota, eu não devo mais sentir.
Meu coração acelerou um pouco e não sei se essa história, pode um dia dar certo porque Deus teve que acontecer isso? Se um dia ela encontrar minha mãe e descobrir toda verdade, isso vai me deixar confuso, não sei o que está acontecendo nem comigo e nem com ela. Porque toda vez ela passa mal. Quando olhei pro lado, logo vi ela e os amigos vindo na minha direção.
‐ Professor...– Disse ela.
‐ Oi….– Respondi e sem olhar pra ela.
‐ Se você tem ataque de pânico, o Paul e ele também sabe que isso é horrível. ‐ Ela disse.
‐ Ayanna minha querida, pode me esperar na sala, por favor. ‐ Disse o amigo dela e ela vai e fica Fernanda e o Paul comigo no corredor.
‐ Sei que senhor mentiu, agora me diz que motivo, senhor faria isso? Professor vou logo avisando que não brinque com Ayanna, ela moça calma. Sim! Mas também pode ser má quando quer. ‐ Paul disse e como ele sabia que eu estava mentindo? Isso que passava pela minha cabeça.
‐ Paul, pra tudo tem uma explicação, mas não posso dizer agora. ‐ Disse e Fernanda respondeu.
‐ Senhor e a fim dela, por caso? ‐ Olhei pra ela e foi difícil dizer.
‐ Fernanda...‐ Disse e ela me encurralou.
‐ Disse, você é ou não é afim dela? ‐ disse Fernanda e o Paul sensato e ele deu uns tapas de leve.
‐ Fernanda, olha como fala com o nosso professor! ‐ Disse o Paul e eu tentei sair e ela não me deixou e me encostou na parede.
‐ Acha que eu não notei olhares entre vocês? Vocês não conseguem mais nem mentir a si mesmo, e agora o senhor inventou essa desculpa esfarrapada, porque é qual motivo? ‐ perguntou a Fernanda.
‐ Fernanda, por favor, para isso não vem o caso. ‐ agora quem passa mal sou eu, ficar ofegante. ‐ Pra tudo tem explicação, como eu disse. Só que não quero revelar agora. ‐ Disse e tentando acalmar a respiração.
‐ Que explicação? ‐ Pergunta Fernanda de braço cruzado.
‐ Não me impressiona, um dia vai saber! - Respondi e saí dali o mais rápido possível.
Minhas aulas foram bem tranquilas na sequência dela, mas quando e na sala dessa menina é aí que meu coração não aguenta.
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