A saudade da vovó Kaede se intensificou no último mês, quando recebi uma carta repleta de memórias nostálgicas da época em que passava minhas férias de inverno em sua casa. As minhas visitas diminuíram após entrar numa das mais prestigiadas escolas da capital, onde, mesmo durante as férias, precisava manter uma rotina de estudo para continuar nos padrões da instituição.
Entretanto, ao ler todo o conteúdo da carta escrita à mão, senti o peso de ter abandonado não apenas o local, mas todas as pessoas que me acolheram durante a infância.
Eu estava cansada, meu corpo clamava por um repouso e nada melhor do que voltar para a casa da vovó Kaede neste período de recesso letivo. Peguei-me sorrindo, ao imaginar sua expressão de surpresa ao me ver chegar.
— Certo, irei sem aviso! — exclamei, embora estivesse sozinha em casa. Olhei para a minha mala completamente empoeirada em cima do armário e tratei de buscar uma escada para pegar o objeto. — Uma visita surpresa será bem mais emocionante.
[...]
A nostalgia tomou conta do meu ser quando a paisagem urbana começou a dar espaço para uma vegetação mais campestre. Através da janela do trem, eu pude ver os moradores nos alagados arrozais, algumas crianças curiosas que pararam de correr ao lado da linha do trem para observar a passagem da locomotiva, já que raramente ela cruzava a região e mais a frente estava a imensidão da floresta que cobria toda a extensão da montanha.
Tudo estava exatamente como lembrava. Essa sensação de que nada havia mudado trazia uma calmaria aos meus pensamentos, finalmente senti meu corpo relaxar e pude apenas refletir que ali, na pequena cidade, viveria sem o caos do centro da metrópole.
Lentamente, o trem começou a desacelerar, minutos depois, a voz do maquinista foi transmitida pelo sistema de som interno da locomotiva, indicando estarmos a dois minutos do nosso destino, consequentemente minha parada.
Assim que o trem parou totalmente no setor de desembarque, na pequena e velha estação da cidade, peguei a minha pequena mala de mão, que havia colocado no suporte superior do vagão, e dirigi-me calmamente à saída da locomotiva. Recebi alguns olhares curiosos, mas já era de se esperar após tantos anos, a maioria dos moradores ali presentes não me reconheceriam.
Continuei a caminhar sem dar muita importância para isso, agradecendo aos deuses ao perceber que todos os caminhos continuavam os mesmos. Eu reconhecia todos os locais, havia algumas novas construções, mas nada que atrapalhasse meu senso de localização.
Rumei até a casa da vovó Kaede, seguindo pelo caminho que levava à casa que ficava bem ao pé da montanha. Sendo acompanhada apenas da brisa gélida do inverno, embora estivéssemos quase na transição para a primavera e a neve já cobrisse a paisagem com seu manto branco, ainda era possível sentir a temperatura agradavelmente mais baixa.
O caminho de chão batido, a grama rasteira estava nas laterais e nada além de vegetação junto a algumas cerejeiras, que provavelmente estariam completamente rosadas daqui a algumas semanas, quando a primavera chegasse.
Por ser uma das casas mais afastadas do vilarejo, não havia vizinhos perto. E durante o trajeto, encontrei alguns moradores que passavam por ali com suas carroças e esses, já mais velhos, acenavam para mim nostálgicos e eu retribuía com sorriso ao me lembrar deles, alguns até paravam para conversar. Dessa vez, meu peito se encheu de felicidade por ainda fazer parte das lembranças dessas pessoas.
[...]
Demorou muito mais do que recordava para chegar à casa da Kaede. Já estava sem fôlego quando parei em frente ao pequeno portão de madeira que separava o jardim de flores medicinais da casa principal.
E como sempre, lá estava ela, encolhida em meio ao canteiro de plantas, embora poucas mudas sobrevivessem ao período do ano. As expressões da idade estavam mais acentuadas do que eu recordava, o sorriso ainda jovial estava intacto em seu rosto e talvez ela estivesse um pouco mais baixa. Seria uma impressão minha, talvez? Já que havia crescido e provavelmente a diferença de tamanho havia aumentado.
— Kagome! — Uma voz ecoou, pude notar o tom de espanto. Rin estava parada diante de mim, deixando a cesta de flores caída aos seus pés.
De forma recíproca, também não contive o espanto ao perceber que a garotinha que eu lembrava agora era uma moça, mesmo que ainda mantivesse a feição delicada e olhos tão expressivos.
— Kagome… — minha avó murmurou, contendo as lágrimas, parando tudo que estava fazendo e correndo na minha direção com certa dificuldade por conta da idade. Larguei a mala no chão, encurtando a distância e finalmente abraçando-a.
Inspirei o aroma natural da lavanda, esse que sempre me foi acolhedor por me lembrar dos abraços calorosos da minha avó. Não percebi o quanto senti falta deles, até ser envolvida pelos braços curtos e trêmulos da senhora. Rin observou o momento com uma expressão terna em seu rosto, tendo apenas um sorriso discreto.
— Por que não mandou uma carta? Sabia que o coração da sua vó não é mais o mesmo? Quer me matar do coração? — Kaede perguntou, desfazendo um abraço e não pude conter um múrmuro involuntário de protesto pelo gesto.
— Conheço seus dramas, vó! — respondi, fingindo uma falsa indignação, arrancando uma risada amistosa de ambas. — Não enviei, pois a carta chegaria depois de mim, a senhora sabe o quão arcaico são os serviços postais. A senhora deveria ter um celular, sabia?
Eu tinha noção sobre o quanto a vovó Kaede era resistente às novas tecnologias, entretanto, não podia negar que ver a sua reação exacerbada e o monólogo explicativo sobre diversos motivos para não ter um aparelho, era bem cômico.
— Ora, Kagome, continua a mesma! — Vovó me deu uns tapinhas nas costas, mais calma após terminar sua extensa lista de contras e Rin ter interrompido seu falatório. — Vamos entrar e tomar chá, temos muito que conversar e você precisa se aquecer, onde já se viu andar com roupas assim, ficará resfriada.
Apenas ri, sendo acompanhada por Rin, mesmo que fosse uma atitude exagerada, eu apreciava seu zelo comigo — confesso que senti falta desse mimo.
— Venha, Rin, adoraria saber de como andam as coisas — disse, acenando para que a jovem adolescente se aproximasse e fizesse-nos companhia na hora do chá.
Peguei a mala que havia deixado no chão, sem dificuldade, segui o caminho até a casa da vovó. Ela estava perfeitamente intacta, assim que adentrei no local, uma dúzia de memórias invadiram a minha mente, era como reviver os velhos tempos.
Os quadros antigos continuavam a adornar o ambiente, os livros sobre mitologia japonesa poderiam ser encontrados aos montes e espalhados em diversas pilhas; os seus artefatos que, segundo ela, eram mágicos, estavam guardados em uma gigantesca prateleira, estes foram passados por suas antecessoras e, por lógica, um dia seriam meus.
Continuei a seguir Kaede pela casa, ela trilhou seu caminho até a cozinha. Enquanto Rin e eu deixamos minha mala ao lado do sofá carmesim. Sentei-me diante da mesa de centro, vendo-a repetir o movimento e observava-me com atenção.
— Então, como está a vovó? — perguntei a Rin, enquanto me acomodava na almofada que estava no chão.
— Ela está bem, continua firme e forte — Rin disse, sem conseguir conter uma risada. — Estou aprendendo bastante com ela, sabe? E sempre venho fazer companhia a ela após as aulas. Ela sente sua falta.
— Fico feliz que você esteja fazendo companhia para a vovó, espero em breve conseguir vir mais vezes aqui — comentei agradecida e esperançosa de retornar à essas terras. — As coisas em Tóquio não são fáceis, precisei deixar muita coisa apenas para descansar aqui nessas duas semanas.
— Pelo menos você vai poder ter um descanso e quem sabe algumas memórias inesquecíveis dessas férias? — ela mencionou, colocando a mão no queixo e ponderando sobre a sua retórica. Apenas ri do posicionamento, esperançosa de que realmente viesse a se concretizar.
— E os outros? — questionei, observando um retrato mais afastado que a vovó Kaede havia tirado de quando éramos crianças. — Continua se encontrando com eles?
— Sim, principalmente o Sesshoumaru — ela respondeu, com as bochechas levemente rubras. Após todos esses anos, seus sentimentos não haviam mudado, provavelmente o do rapaz também não.
— Eles são quase inseparáveis — vovó comentou, aproximando-se com a bandeja de chá em mãos. — E o Jaken, esse trio está sempre junto.
— Quem diria — respondi rindo, ajudando a colocar a bandeja sobre a mesa de centro e servir o chá. — Camomila com alecrim?
— Continua com aroma aguçado, Kagome. — Rin gesticulou com as mãos um tanto surpresa. — Lembro que só perdia para o Inuyasha.
— Sim, Inuyasha… — murmurei, após degustar da bebida quente. As memórias com Inuyasha nunca saíram da minha mente, sempre que podia, pegava-me pensando no jovem de longos cabelos brancos. — Como ele está?
— Bem, apenas mais ranzinza do que antes — vovó Kaede mencionou, segurando o copo de chá nas mãos e ponderando antes de voltar a falar. — Ele continua te esperando.
— Por todos esses anos? — questionei, não escondendo a minha surpresa. Eu sabia da promessa que fizemos quando éramos mais novos, porém, não imaginei que ele ainda a manteria.
— E você continua a esperar por ele? — Rin perguntou, apoiando os cotovelos sobre a mesa e descansando o queixo sobre a mão. Seus olhos me observavam com bastante curiosidade, quase como se estivesse assistindo a um desfecho importante de uma novela.
Eu sabia que tanto ela quanto Kaede estavam curiosas com a minha resposta. Não podia negar que havia saído com outros rapazes, inclusive recusado algumas propostas de namoro, mas jamais considerei começar um relacionamento, porque sempre me lembrava do inesquecível menino do interior que me prometeu seu coração.
— Eu não conseguiria esquecer o Inuyasha, mesmo se eu quisesse — respondi, sendo sincera.
Kaede demonstrou um sorriso satisfeito enquanto Rin comemorou com alguns gritinhos contidos.
— Inuyasha ficará feliz com essa notícia — Kaede falou, tentando demonstrar desinteresse.
As minhas bochechas esquentaram, sinal claro da minha timidez ao me lembrar do meu primeiro amor e que, muito em breve, voltaria a vê-lo. Rin deu uma risadinha após observar a minha reação.
— Você deveria se encontrar com ele — Rin falou, animada. — Sesshoumaru me disse que hoje ele estaria descansando na clareira aonde as flores florescem na primavera.
— Pensarei sobre isso — murmurei, tentando manter uma linha de raciocínio e não surtar com a possibilidade de encontrar a pessoa que tanto esperei.
[...]
A conversa se estendeu durante quase toda tarde, vovó me perguntou sobre meus pais e os meus estudos; enquanto Rin, manteve-se nas perguntas sobre a diferença de viver na cidade grande e se sentia falta de vir ao campo.
Rin se despediu ao final do nosso pequeno lanche e vovó voltou a tomar conta do jardim. Eu subi para o segundo andar da casa, caminhei até o meu antigo quarto e quando abri a porta, deparei-me com a decoração infantil ainda preservada e totalmente limpa.
Kaede continuou a tomar conta do meu quarto por todos esses anos, numa forma nítida de demonstrar o quanto sentia falta e se importava comigo. Coloquei a mala sobre a cama, observei a mesa de estudos branca e segurei o porta-retrato nas minhas mãos. Lá estava a foto de Inuyasha e eu, abraçados à beira do pequeno riacho, felizes por termos pego nosso primeiro peixe.
Sorri ao me lembrar de quão simples, modesto e direto ele era. Por conta disso, eu estava receosa de encontrá-lo, afinal, não sabia qual versão do Inuyasha encontraria, já que eu não era mais a Kagome bobinha e inocente de oito anos atrás e provavelmente ele também não era mais o mesmo.
Suspirei, afastando os pensamentos e decidindo que esperaria para tirar conclusões no momento que o visse. Sentei-me na cama e ela rangeu, ri ao lembrar que até isso continuava igual.
Abri a mala, separando uma blusa de manga num tom esverdeado, uma saia que deveria ir até o joelho e uma meia calça com uma manta interna que serviria para não deixar o frio em minhas pernas. Caminhei até o banheiro, decidida a tomar uma ducha e aproveitar o contato da água morna que vinha diretamente do poço artesiano e era aquecida num sistema arcaico, que vovó se recusava a trocar, feito com a queima de lenhas.
Não foi somente isso que decidi, cheguei à conclusão de que não postergaria o encontro com Inuyasha.
[...]
Saí através do jardim dos fundos, abrindo com cuidado o pequeno portão enferrujado e acessando a trilha que dava acesso à floresta, tão explorada por mim na infância, já que vivia fugindo para brincar, caçar insetos ou nadar no lago com Inuyasha.
A clareira que Rin mencionou, ironicamente, fora o local onde fizemos a nossa promessa de que esperaríamos um ao outro para enfim ficarmos juntos. Ao decorrer do caminho, percebi que a vegetação estava um pouco mais densa do que lembrava, o que dificultou minha caminhada e tornou o trajeto mais longo.
Justamente no local que imaginei, encontrei Inuyasha sentado sobre uma pedra. Seus longos cabelos perolados voavam a favor da brisa suave, mesmo de costas para mim, podia notar a diferença do tronco robusto por debaixo das vestes tradicionais vermelhas longas e robustas elaboradas para o inverno.
Lentamente, comecei a andar na direção dele, mantendo-me silenciosa até pisar num galho seco, que estalou e entregou a minha presença.
— Kaede, já falei que quero ficar em paz! Saiba que eu não vou ficar doente, entendeu?! — o rapaz esbravejou, sem nem ao menos olhar para trás, concluindo precipitadamente que era a minha avó.
— Não é a Kaede — respondi ansiosa, meu coração estava tão acelerado, que parecia que a qualquer momento ele sairia do meu tórax.
Inuyasha nada disse, apenas se levantou e encarou-me. Aproveitei o momento para observar o quanto ele havia mudado e, julgando pela sua expressão, o rapaz estava fazendo o mesmo.
O maxilar quadrado e definido, as íris amendoadas, os lábios finos, o ombro largo que acompanhava os braços fortes e alvos; suspirei por um momento, Inuyasha estava muito mais belo do que em meus sonhos.
Ele começou a andar até mim com passos largos e apressados e, em questão de segundos, estava tão próximo que eu podia sentir sua respiração. Os dedos calejados tocaram a minha face como se confirmasse se a minha presença ali realmente fosse real.
— Kagome — ele disse, parecendo ainda tentar compreender a situação. — É você, você de verdade?
— Quem mais seria? — indaguei, não esperando ser acolhida pelos seus abraços. A proximidade e a diferença de altura me permitiram desfrutar tanto do calor do seu corpo, extremamente contrastante com o meu corpo gélido, quanto das batidas descompassadas do seu coração. — Desculpa pela demora, eu realmente não queria ter lhe feito esperar tantos anos, se eu soubesse…
— Eu não queria que você voltasse por pena, esperaria o tempo que fosse até que voltasse por conta própria — ele comentou, afastando-me um pouco, apenas o suficiente para observar diretamente meus olhos.
— Eu nunca me esqueci da nossa promessa, por longos oito anos, você sempre esteve com a posse do meu coração. — O alívio que senti ao dizer as palavras que estavam guardadas por tanto tempo era reconfortante, julgando pela sua expressão serena, Inuyasha estava aproveitando da mesma sensação.
Nosso amor era como uma flor em meio ao inverno, esperando apenas o nosso reencontro para ter luz e calor suficiente para desabrochar. E assim, como a virada das estações, agora estávamos vivendo a perfeita transição entre as fases mais importantes das nossas vidas.
— O meu coração sempre foi seu — ele disse, esboçando aquele sorriso tão belo, igual ao dia que selemos a nossa promessa, pelo qual me apaixonei. — Me perdoe pela atitude precipitada, porém eu não aguento mais.
Em um movimento rápido, Inuyasha selou seus lábios nos meus, rodei meus braços ao redor da sua cintura, diminuindo a distância ainda mais. Só voltamos a nos afastar quando nossos pulmões imploravam por um pouco de ar.
Foi então que percebi que meus pés voltaram a tocar o chão por completo, nem notei que havia ficado na ponta dos pés para realizar tal feito, nem imaginaria que o menininho que um dia fora menor do que eu agora estava tão alto.
— Está perdoado, apenas porque esperei muito por isso — murmurei a última parte, todavia, isso não passou despercebido da audição aguçada dele.
Inuyasha sorriu galanteador e triunfante por ter adquirido essa informação.
— Você está tão bela — ele elogiou, tocando os fios negros do meu cabelo, afastando-os do meu rosto. — Só de pensar que consegui adiantar o nosso encontro dessa forma, é quase um milagre.
— Adiantar? — perguntei um tanto confusa, seu comentário parecia um tanto confusa.
— A carta não chegou? — Inuyasha perguntou como se fosse óbvio.
— Não, eu apenas recebi a carta da vovó, nenhuma outra no último mês — respondi com sinceridade.
— Ora, eu lhe enviei uma carta dizendo sobre a minha mudança para a capital no final desse inverno e avisando da minha transferência para a sua escola — ele contou, ou melhor, jogou todas as novidades de uma única vez, tão rápido que me perdi.
— Você vai morar na capital? — questionei, incrédula com a coincidência de toda a situação. Provavelmente, vovó e Rin já sabiam de todos os detalhes, mas não me contaram, para que pudesse me reencontrar logo com o rapaz.
— Meu pai ganhou uma transferência da empresa dele e vamos ter que mudar para a mesma cidade que a sua, pensei em lhe surpreender lá, mas acabei de ser surpreendido por você — explicou , não pude deixar de rir com a expressão que ele fez ao dizer a última parte da frase.
— Então, vamos ficar juntos de verdade? — perguntei, sentindo as lágrimas quentes escorrerem pela minha face e não demorando para sentir o toque gentil dos seus dedos em meu rosto.
— Vou para o seu mundo, para que assim você fique no meu, Kagome. — Suas palavras tão poéticas e cheia de metáforas soaram perfeitamente para o nosso momento. Qualquer estranho que ouvisse acharia que ele era algum tipo de poeta ou romântico incorrigível, mas, conhecendo ele, provavelmente essa frase estava pronta e guardada por muitos anos em seu coração.
— Eu lhe mostrarei tudo na cidade grande e te prometo que nunca mais me afastarei do seu mundo — disse, voltando a diminuir a distância, beijando-o novamente.
Realmente, Rin estava certa, esta seria a primeira de muitas memórias inesquecíveis que havia coletado naquelas férias de inverno e muitas outras seriam feitas nas próximas estações que estavam por vir.
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