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História Entre o Céu e o Inferno - O encontro - História escrita por JessicaRoffe - Spirit Fanfics e Histórias
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História Entre o Céu e o Inferno - O encontro


Escrita por: JessicaRoffe e EveBrea

Notas do Autor


Não taquem pedras pelo amor de Deus. Nos iludimos na ideia de que conseguiríamos postar de 15 em 15 dias, não só minha vida (EveBrea) como a da JessicaLemos, ficou uma bagunça muito louca nesse final de ano e início, a gente quase não conversou ou teve cabeça para fazer o capítulo e sim foram só 2057 palavras, mas foi um capítulo muito bem feito junto com uma capa maravilhosa feita pela @JessicaLemos que é f*dástica em edição, sério gente.
Ah! Iamos nos esquecendo... gente que recepção foi essa, nunca imaginaríamos que um capítulo iria ter tanto retorno e ficamos muito feliz com isso, agradecemos pelos favoritos e comentários maravilhosos.
Enfim aproveitem o capítulo e prometemos que iremos não demorar tanto como dessa vez, o roteiro pro terceiro capítulo já está sendo feito e logo começaremos a escrever. Mais uma vez pedimos desculpas.
Aproveitem.

Capítulo 2 - O encontro


Fanfic / Fanfiction Entre o Céu e o Inferno - O encontro

Pois o ciúme desperta a fúria do marido, que não terá misericórdia quando se vingar. 

Provérbios 6:34

 

Molly entrou no laboratório com uma aura totalmente renovada, a tempos não tinha um encontro tão divertido como o de ontem à noite, Crowley soube mostrar uma parte de Molly que ela nunca tinha visto e hoje ela se sentia capaz de tudo; a morena parou vendo o detetive analisando algo no microscópio, respirou fundo e continuou sua trajetória rotineira indo pegar o jaleco e colocar as luvas, depois que vestiu o jaleco e se dirigiu as luvas sentiu novamente a dor nos pés, tinha dançado demais ontem e agora estava sofrendo as consequências da falta de costume.

−Bom dia Sherlock, começou cedo hoje. – Molly falou casualmente se aproximando do homem que até agora não moveu um único músculo, ela olhou os arquivos que tinha deixado na noite passada e andou até os equipamentos e decidiu continuar o trabalho.

−Com quem? –Molly parou o que estava fazendo e olhou para o homem que ainda estava na mesma posição, aquilo a assustou. 

–O que disse?

−Está de bom humor, você saiu com alguém. –falou ele finalmente tirando os olhos do microscópio e lhe fitando com aqueles olhos afiados, Molly tinha ódio daqueles olhos, era como se eles estivessem a vendo nua, ela respirou fundo.

−Saí com uma amiga. –ela decidiu mentir, sabia que se falasse que fosse um homem o Holmes começaria a encher sua paciência, preferiu evitar por enquanto.

O Holmes voltou a analisar o microscópio e ficou novamente parado igual estátua o que irritou profundamente a patologista.

−O que você tanto olha nesse microscópio?

−Desenvolvimento de uma bactéria, quero ver como ela reage a algumas substâncias, é um processo chato que precisa de concentração e silêncio então se puder me deixar trabalhar doutora Hooper eu agradeceria. –respondeu ele firme e frio, Molly decidiu não abrir mais a boca, alguma coisa irritou o detetive e ela sabia que ele descontaria em quem quer que fosse, preferiria evitar para não estragar o seu bom humor.

−Droga! –Sherlock exclamou ao ver que seu experimento não tinha dado certo, já faz um bom tempo que estava realizando os testes e ainda não conseguiu sucesso. –Molly poderia me dar a fenacetina?

Molly pegou a substância e levou até o detetive, ela tentava ao máximo não fazer careta pela dor que sentia na sola de seus pés, estendeu o recipiente para Sherlock que recebeu.

−Dançou muito ontem à noite? –Sherlock perguntou surpreendendo Molly.

−Minha amiga, Agatha, é bastante animada e me forçou a dançar ontem, acabei exagerando na dose. –ela respondeu da forma mais natural possível, Sherlock voltou a se concentrar no microscópio e Molly voltou ao seu ponto inicial, Sherlock estava muito estranho, mais do que o normal, Molly sabe que algo está errado, mas ela não sabe o que é e preocupa ela de uma forma que nem mesmo ela entende.

−Terminei por hoje. –avisou Sherlock retirando as luvas e as colocando no lixo.

−Conseguiu finalizar?

−Não.

−Espero que consiga. –respondeu Molly sincera.

−Também espero. Molly tenha cuidado na próxima vez que for dançar.

−Vou tomar cuidado com a Agatha dapróxima vez.

−Você mente muito mal Molls. –respondeu ele saindo do local deixando Molly chocada.

_______________________

Depois que Sherlock sai do laboratório do Bart’s e volta para o 221B e encontra John sentado lendo jornal tranquilamente em sua poltrona vermelha. 

−Olá para você. 

Sherlock preferiu não comentar nada com o amigo, sabia que se ele falasse com John sobre ter ido até Molly ele provavelmente acharia estranho, afinal ele passou boa parte da noite anterior fora de casa e ele ir ao Bart’s tão cedo era um tanto incomum sem ter um caso em vista.

−Não vai falar nada? Tudo bem. – John voltou seu olhar para o jornal novamente. 

O detetive retirou seu celular do bolso da calça e mandou mensagens para sua rede de sem teto, nela tinha as devidas características do tal cara que a Molly estava saindo. 

Após algumas horas, em quanto estava sentado olhando seus e-mails para ver se tinha algum caso que merecesse seus devida atenção, seu celular anuncia uma nova mensagem, era um dos seus contatos das ruas, informando que a melhor maneira de lhe dar as informações era o encontrado em um local.

−John, nós vamos sair. 

−Como assim? Eu realmente já deveria estar acostumado com esse seu jeito Sherlock. −disse balançando a cabeça e se aproximando do amigo. −Apareceu um novo caso? Sobre o que é? 

−Vamos ter que ir até esse meu contato para descobrirmos mais sobre um sujeito.

−Ok, vou avisar Mary que vou me atrasar. 

Ao chegarem na estação de Paddington, Sherlock foi caçando com o olhar o seu informante, ao encontrá-lo se aproximou do local, o homem estava sentado em um dos bancos da estação. 

−Olá Sr. Holmes, já quero lhe advertir que esse cara é muito estranho, nunca tinha visto alguém tão incomum, e olha que vivo nas ruas dessa cidade, já vi cada figura! Mas ele é totalmente fora do comum, tem amigos mais incomuns ainda. 

−Deixe de papo fale logo o que você sabe sobre ele. 

−Depois não diga que eu não lhe avisei! Ele tem hábito de ir sempre no Sant. Jamais park lá geralmente ele encontra um amigo dele, o outro cara é loiro e sempre parece que tem uma aura ao redor dele, como se o cara fosse algum tipo de... de eu nem sei o que lhe dizer, o que eu descobri é que ele se chama Antony, vive fazendo coisas diversas, não parece ter um emprego fixo, mais é como se vivesse muito bem, quando estão na praça eles se comunicam estranhamente, o loiro sempre parece estar tenso e o cara ruivo é mais largado, eles se encontram sempre as 16h, então eu sugiro que vá e veja com seus próprios olhos o quanto esse cara é estranho. 

Sherlock tirou do bolso um papel dobrado, provavelmente com dinheiro, afinal, informações como essas não são de graça. 

Os dois se encaminharam para a praça em busca do cara ruivo, até que o viram sentado em um dos bancos próximo do lado.

−Realmente seu informante não mentiu, esse cara é muito esquisito, até mais que você. – Disse John olhando para Sherlock. 

−É, pelo que parece ele é mais do que estranho, ele guarda alguma coisa. 

−Afinal, por que estamos atrás dele? O que ele fez?

Sherlock não falou nada, não queria dizer o motivo por trás disso.

 

______________________________

−Então... −Aziraphale falou para tentar começar uma conversa. −Qual o motivo de você me chamar?

−Eu recebi uma missão. −Crowley comentou olhando para o movimento do parque como se não quisesse nada, o anjo olhou desconfiado.

−Eu também. −ele respondeu. −Vai dizer qual é? −perguntou.

−Diz você primeiro.

−Você me chamou! −o anjo exclamou.

−Ok, mandaram eu...impedir um certo anjo de juntar as encarnações de Adão e Eva. 

−Bom Deus. Não acredito nisso. −Aziraphale lamentou.

−Olha, é uma boa que seja eu e você trabalhando nisso, se fosse outro anjo as coisas seriam bem mais complicadas. −Crowley argumentou tentando melhorar a situação.

−Como pode ser mais complicado que isso? Crowley, é Adão e Eva! Não podemos bagunçar as coisas como fizemos no jardim.

−Nós não bagunçamos, fomos obedientes o suficiente para fazer o que nos foi mandado, bom....eu fui. −respondeu Crowley.

−Podemos, por favor, esquecer a espada?

−Se insiste. −Crowley falou dando de ombros.

−Continuando, vamos ver o que podemos fazer para tudo dar certo.

−Já estou saindo com a Eva. −Crowley soltou a informação interrompendo o anjo que olhou surpreso para o ruivo.

−Você o quê?

−Estou saindo com a encarnação de Eva, seu nome é Molly Hooper, ela é bem sem graça, mas sabe se divertir se der um empurrãozinho. 

Aziraphale respirou fundo, não saberia como lidar com Crowley nessa missão e nem como faria para isso dar certo sem prejudicar o demônio, sim, se importava com ele porque querendo ou não, lá no fundo sabia que ele era seu amigo.

−Desta vez não poderemos nos ajudar. −o anjo respondeu tentando por um fim naquilo, ele se levantou para ir embora, porém o demônio decidiu segui-lo.

−Vamos lá, anjo. Podemos fazer a coisa da certo para nós dois, sempre fizemos isso.

−Mas essa é uma situação diferente, não existe meio termo nisso.

−Que tal um vinho? −Crowley ofereceu ao anjo.

−Não vai dar certo dessa vez. −Aziraphale respondeu fazendo o demônio revirar os olhos.

−Isso não vai te matar ou....desincorporar, é só uma bebida.

Aziraphale não respondeu, estava considerando a ideia de aceitar o pedido do amigo, há um bom tempo não fizeram isso, era só ter cuidado para não cair na armadilha dele.

−Tudo bem, mas será na minha loja. −Aziraphale respondeu cedendo, Crowley sorriu com a resposta.

−O que estamos esperando?

Os dois entraram no carro e Crowley, como de costume, dirigiu descontroladamente pelas ruas de Londres, ele olhou pelo retrovisor e percebeu o carro que os seguia desde quando saiu do parque.

−Tem alguém nos seguindo −informou Crowley.

−Você acha que pode ser algum dos seus ou dos meus? −o anjo perguntou preocupado.

−Não, é um humano. −ele parou o carro um pouco longe da loja.

−Por que parou aqui?

−Preciso saber quem é, vamos anjo. −ele saiu do carro virando para trás para ter visão, viu o carro que o estava seguindo e conseguiu ver a feição do homem que ao seguia graças a sua visão.

Eles continuaram andando ate chegar na loja.

−O que vamos fazer? −perguntou Aziraphale.

−Não se preocupe eu tenho um plano e anjo, não se esqueça da minha proposta.

−Crowley, já lhe falei.... −o sino da porta soou informando que alguém entrou, passando segundos Sherlock aparece na visão de Aziraphale que estava nervoso, ele olhou para o lado esperando ver Crowley, mas tudo que viu foi uma enorme cobra.

−Ahn...Bem-vindos, meu nome é Aziraphale, em que posso ajudá-lo? −o anjo perguntou tentando demonstrar neutralidade, Crowley iria pagar pelo que fez.

−Onde está o seu amigo? −Sherlock perguntou rude olhando por todo canto e parando na cobra que estava descansando no sofá.

−Sherlock tenha um pouco de educação, desculpe o meu amigo, ele está de mal humor hoje, meu nome é John Watson e esse é Sherlock Holmes.

Na mesma hora o anjo lembrou do nome, jamais imaginaria que a encarnação de Adão aparecesse tão facilmente na sua frente.

−Onde está seu amigo? −Sherlock perguntou de novo.

−Que amigo? 

−O que estava andando com você, o que entrou na loja com você. −Sherlock respondeu dando um olhar duro para Aziraphale, querendo que o anjo cedesse.

−Ele já foi. −Az inventou uma desculpa de última hora, John cerrou os olhos desconfiado.

−Nós acabamos de entrar. −respondeu John começando a achar estranho também.

−Ele saiu pela saída de emergência. −Aziraphale inventou outra desculpa ridícula.

−Por que ele sairia pela saída de emergência? 

−Porque ele, tinha uma emergência? −Aziraphale deu um sorriso torto, que merda de plano era aquele que o Crowley fez?

−Sherlock, é melhor irmos. −John falou tentando convencer o amigo que ainda estava vidrado na cobra.

−Essa cobra é sua? −ele perguntou.

−Ahn? Ah sim, ele é minha cobra de estimação.

−Ele?

−Cobra macho. 

−Hm.

− Obrigada pela visita, espero que venham novamente para ver mais livros, teremos semana que vem um evento aqui na livraria. −Aziraphale que estava com as mãos para trás fez em um passe de mágica um panfleto de uma roda de conversa sobre anatomia humana divulgando um livro, estendeu o panfleto para Sherlock que entregou para John enquanto saiam da livraria. 

Aziraphel lembrava de já ter lido dos grandes feitos do famoso detetive nos jornais e sabia que seria um tema que o atrairia para loja, é como ele teria que se aproximar da encarnação do Adão nada melhor do que algum tema que a encarnação gostasse.

Quando teve certeza que estava somente os dois, Crowley voltou a sua forma humana.

−Viu? Eu disse que tinha um plano. −respondeu ele sorrindo sedutor.

−Um plano que envolvia em meter em uma enrascada dessa, porque não estou surpreso, você é um demônio.

−Então onde paramos?

−Paramos na parte em que você ia embora. −respondeu Aziraphale.

−Ainda temos que decidir um acordo sobre isso.

−Eu sei.

Crowley saiu deixando Aziraphale pensando no que faria, estava definitivamente lascado.


Notas Finais


Então? Espero que tenham gostado. Ficamos ansiossímas para postar esse cap e saber da opinião de vocês.


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