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História Entrelinhas - Primeiro caso - História escrita por EveBrea - Spirit Fanfics e Histórias
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História Entrelinhas - Primeiro caso


Escrita por: EveBrea

Notas do Autor


Boa noiteeee. Nossa mais já? Capítulo novo? Sim, domingo já outra semana, não? E eu sou ansiosa...enfim. Capítulo novinho pra vocês.

Antes de mais nada devo avisar os gatilhos que pode aparecer nessa fic, suicídio, violência, drogas, narcisismo, jogo de poder, sexo. Imagem Gotham, pser, igual. Se não gosta NÃO LEIA.

Outra coisa, atentem-se as informações que forneço antes da narração, vai servir que vcs entendam melhor.

Desculpa os erros, eu revisei, mas algo sempre foge.

Dito isso, boa leitura

Capítulo 2 - Primeiro caso


Fanfic / Fanfiction Entrelinhas - Primeiro caso

—Quem é o magnata? —perguntou ansiosa, tinham pouco tempo.

—Você nunca vai pegá-lo.

—Responda, Neil. 

—Atira em mim.

—Não até você falar.

—Atira, atira, por favor —respondeu ele segurando firme a mão que portava a glock.

—Niel!

 

Delegacia de Raccoon City 

2020 

Quarta 9:00 a.m.

—Claire isso é uma péssima ideia.

Não ousou diminuir a velocidade de sua passada, Ben suspirou fundo com a teimosia da mulher, ele lamentou ter duvidado dos boatos sobre ela que 90% da delegacia lhe disse. Claire era indomável.

—Você não tem qualquer prova para confirmar se isso é verídico ou não. Se seguirmos o protocolo…

Ben se assustou quando viu Claire parar de uma vez e virar em sua direção com um olhar irritado.

—Eu não sei o que passa pela sua cabeça ao fazer isso, mas é bom reformular seus princípios policiais, Bertolucci. Nem tudo são protocolos.

Ela virou-se novamente seguindo o percurso e Ben suspirou fundo antes de seguí-la rumo à sala de Brian, não entendia o que se passava na cabeça de Claire Redfield, ele sabia que se transferir para uma cidade tão perigosa para Raccoon City não era boa coisa, ele só não esperava ter uma parceira tão complicada quanto, trabalhar com Claire era desafiar sua própria sanidade todo santo dia.

Viu a mulher empurrar de uma vez o escritório de Irons e a seguiu sem opções.

—Consegui uma pista do caso Javier —declarou colocando o papel sobre a mesa de chefe que olhou para o folha surpreso.

—Onde conseguiu isso?

—Minha informante —Claire mentiu e Ben olhou para ela ao ver a mentira, mas não ousou dizer nada.

Irons olhou para ela desconfiado, mas Claire não vacilou. 

—Você devia ter abandonado a missão.

—Ela que me ofereceu a informação, deseja a justiça quanto qualquer um de nós. A prova está aí, Irons. Precisa me deixar falar com ela.

—Vou emitir uma nota pedindo que ela venha responder algumas perguntas, mas não posso garantir nada, entendido?

— Sem problemas.

— Você me deve um relatório, Redfield.

— Irei entregar o mais rápido possível. 

Claire saiu da sala junto com Ben, ele esperou ter espaço o suficiente para questionar a parceira.

— Por que você mentiu? Aquilo não é uma prova.

— Irons sabe.

Ben arregalou os olhos com a sentença de Claire, não imaginava aquele tipo de resposta.

— Escute uma coisa, Bertolucci. Raccoon City não é uma cidade pacata onde as regras funcionam, ou você faz o certo do seu jeito ou você não tem justiça. 

Claire continuou seu caminho, pegaria os arquivos do caso de Adam para averiguá-los e ver o que ela deixou passar. Ben permaneceu lá parado, pensando se realmente fez uma boa escolha se mudar para aquela cidade.

 

Delegacia de Raccoon City

Sexta

07:00 p.m.

—Está me dizendo que ela não vem? —proferiu irritada para o homem a frente que tremeu com a irritação da voz de Claire. 

—O…O juiz não concedeu. Falou que não vê razões para falarem com Alexia, além de que seu assassino está preso aqui e tem a restrição de distância. Eu tentei, mas Robert não é um dos juízes mais amigáveis.

—Ele nunca é.

Suspirou resignada com aquela mentira deslavada, nada de novo na Elite daquela cidade de merda, Kendo era um dos juízes mais solicitados de Raccoon City, mas a Redfield o odiava com todas as forças.

Sem paciência para a explicação do Ben, caminhou a passos pesados já sabendo onde ela conseguiria alguma explicação contundente de toda a patifaria que estava recaindo em cima do caso. Claire já não havia dormido bem por conta das lembranças que voltaram a atormentá-la na noite anterior, e para piorar ainda não tomou uma única dose de café a manhã toda. Empurrou com força a porta de Irons mostrando toda a indignação para ele que já sabia o que o aguardava.

— Pode me explicar que merda é essa sobre a Alexia? —questionou para Irons que suspirou cansado enquanto tomava um gole do café se preparando para dar alguma resposta.

— Estou trabalhando em outros meios para conseguir alguma coisa. Alexia viajou hoje de manhã, aliás.

— Para onde?

— Ninguém sabe. Ela pegou o jatinho particular e simplesmente saiu da cidade. Ela está sendo protegida por Kendo. Estou fazendo tudo ao meu alcance, Redfield.

— Lógico que está, ao contrário do idiota do Bertolluci —respondeu sentando na poltrona frente a mesa organizada dele. —Quero que transfira ele.

— Claire, é o quinto parceiro que te ofereço.

— Eu disse pra você que não trabalho com ninguém —refutou. Claire odiava a parceria, nunca deu certo e a pessoa mais a atrapalhava do que ajudava, o único que realmente funcionou com ela ainda fez o favor de morrer. Decidiu que não funcionava com ninguém, somente ela, o café e os remédios controlados.

— Você sabe que a delegacia tem um sistema e você precisa segui-lo.

— Foda-se o sistema —reclamou se levantando. Se Irons não resolvesse nada para ela, nada a impediria de ir até Kendo e socar a cara dele. 

— Olha o que diz, Redfield. Sabe que posso demitir você —rebateu Irons sério. 

— Pode, mas não vai.

Não ousou olhar para trás, Claire sabia que as ameaças de Brian eram vazias e que qualquer conquista dele foi graças a Claire “questione meus métodos, mas jamais meus resultados”. Voltou para sua sala onde Bertolucci permaneceu no mesmo lugar, não mexeu um único músculo.

—Irons está chamando você —avisou ela sentando na cadeira e abrindo a lista de contatos no e-mail.

—Sabe do que se trata? —ele perguntou monótono.

—Não, ele disse que é urgente —respondeu Claire sem nem olhá-lo, mas pela vista periférica pôde vê-lo saindo do escritório. 

Ela sabia que Brian iria transferi-lo, sua personalidade não é das mais amadas na delegacia e ninguém aceitava fazer parceria consigo, os que aceitaram vieram de fora e desistiram, ou até mesmo foram mandados para outro polo por ela, se o agente não está pronto pro seu tipo de trabalho, então ele não lhe serve.

Resolveu esquecer o Bertolucci e tentou lembrar da pessoa mais próxima do centro jurídico que tinha para conseguir qualquer informação da localização de Alexia Ashford.

Socialite renomada na cidade, junto com seu irmão, tomam de conta de 25% das ações da Umbrella, grande empresa farmacêutica e de cosméticos. Porém embaixo de toda aquela perfeição existem mais de cem delitos que Claire se perde a cada dia que vai averiguá-los. Mas é claro que ela é acobertada pela cúpula jurídica daqui comprando todos os políticos e juízes oferecendo uma noite única de prazer a alguns.

Porém isso era o menor dos problemas de Claire. Pegou o telefone e discou o número já conhecido por ela.

Valentine.

— Jill? Preciso de um favor. 

Sou todo ouvidos.

— Preciso que consiga a localização de Alexia.

Eu soube que ela fez uma viagem de última hora

— Consiga alguém para me dar a localização.

Não tem pedido seu que eu não faça, Claire —respondeu a morena sorrindo, Claire podia escutar o batuque de seus saltos altos no chão ecoando. —E posso saber o motivo de estar querendo isso?

—Você sabe do boato que está rolando —comentei recostando na cadeira.

Dos atentados voltando à ativa na cidade? Ou da volta do Magnata?

Tentou afastar qualquer memória que resolveu aparecer em sua mente com a menção daquele nome.

Ainda não superou, não é? —a mulher perguntou, fazendo Claire retornar de seus pensamentos.

—Dos dois, acredito que possam estar interligados de alguma forma —confessou  jogando a isca, Claire sabia que tinha que liberar algo para convencê-la.

E onde Alexia está no meio disso? —perguntou Jill curiosa 

—Isso eu não posso te dizer, são informações ainda sendo avaliadas.

Ela permaneceu em silêncio, mas era possível escutar seu murmúrio constante e monossilábico pensando em minha proposta.

Eu posso ver o que consigo, mas você sabe que se aproximar dos Ashford não é uma coisa fácil, ainda mais envolvendo a polícia.

—Confio no seu trabalho.

Isso não cola mais comigo, Claire. Diga que a Chris que mandei lembranças —reclamou e a detetive riu antes de se despedir e desligar o telefone. Jill raramente decepcionava e alguma coisa ela traria, acreditava que escolheu a melhor pessoa pra ajudar.

—Está com cara de quem aprontou —Claire olhou para a porta do escritório vendo Barry encostado no batente da porta.

—Boa noite pra você também, Barry — cumprimentou no modo mais amigável e voltou a mexer no computador enquanto o Burton sentava na única cadeira frente a minha mesa.

—Eu soube da saída de Alexia.

—Acho que toda a delegacia sabe disso.

—Você não vai esperar o Irons, vai? —perguntou levantando a sobrancelha.

—Você sabe como eu trabalho.

—Você resolve crimes na mesma frequência que põe você mesma em risco —não pôde deixar de rir da comparação, era a pura verdade.

—Mas não estaríamos aqui se não fosse por isso, não é?

—Chris está preocupado com você — Claire se segurou para não revirar os olhos com a menção de Chris. 

—Diga a ele que não preciso de uma babá —rebateu já sabendo onde aquela conversa chegaria e, sinceramente, não estava com paciência pra isso.

—Claire.

—Olha, Barry. Eu estou bem, o que aconteceu há 5 anos não vai se repetir, eu prometo. Tudo o que eu menos preciso são de pessoas me tratando como se eu fosse de vidro.

Respondeu se levantando dali pronta para procurar algum lugar que não tivesse ninguém para torrar a paciência. Ela amava Barry, mas sua superproteção com a preocupação de Chris retiravam a pouca paciência que tinha.

—Aconteceu um atentado —Burton informou fazendo-a parar de andar e focar nele que levantava da cadeira e se virava. —Um restaurante explodiu há alguns minutos na OurWest com a 3° avenida. A S.W.A.T. já foi encaminhada.

—Como isso aconteceu?

—Ainda estão tentando tomar posse das câmeras de segurança, mas parece que não foi por vazamento de gás.

Arregalou os olhos.

— Preciso da chave do seu carro.

— Cadê o seu? 

— Ficou em casa — resumiu. Barry ofereceu as chaves do Impala e Claire não olhou para trás correndo o máximo que podia até o estacionamento da delegacia. 

 


Notas Finais


Bom, espero que tenham gostado. Pode parecer confuso, mas tudo vai se encaixar, relaxem.


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