Kurama olha para todos os lados do corredor antes de sair correndo em direção as escadas com Blue correndo atrás dela. Desde que Carla e Grisha chegaram, os dois não a deixaram sozinha nem por um minuto, estava sendo sufocante. Mesmo que fosse bom ter seus avós por perto, queria ficar um minuto a sós. Quando chegou perto da escada, ouviu barulhos de passos e vozes, e se agachou encostada na parede.
- É um absurdo isso! Como o corpo de Eren ainda não chegou? - ela ouviu a voz de Grisha gritar enquanto se dirigi para a porta principal.
- Eu não sei senhor, era pra ter chegado há alguns dias, mas até agora nada - ouviu Hanji dizer.
- Eu mesmo vou buscar o corpo dele.
- Está louco? Será morto!
- É meu filho, mesmo que seja somente o corpo dele, irei arriscar minha vida...... Se eu não voltae, diga a Carla que eu a amo.
- Senhor, senhor! - ela sai correndo atrás dele.
- Não acha mal educado ouvir as conversas dos outros escondida? - Kurama se assusta com a voz atrás dela, ela se vira e ve um homem alto e loiro com o uniforme da guarda do castelo. - O que faz aqui princesa?
- Kura-chan não pode falar com estranhos - ela responde se levantando e agarra Blue em seu colo.
- E está correta, não deve conversar com quem não conhece... Mas eu não sou um total estranho, meu nome é Erwin Smith, sou o guarda desse castelo - Erwin se abaixa para ficar na altura dela. - Por um tempo protegi seu pai.
- Pai? - por ainda ser muito pequena e por já fazer bom tempo que não vai seus pais, Kurama acabou que esquecendo um pouco o rosto deles. Ela sabe que tem dois pais, que eles são reis e ainda lembra de seus nomes, Vi e Eno, mas não lembra de seus rostos. - Então você não é um desconhecido.
- Não mesmo. Posso saber aonde a senhorita vai a essa hora? - já estava quase anoitecendo.
- Kura-chan não pode dizer, é segledo!
- Segredo? Oh..... Muito bem, pode ir então. Mas não saia do castelo e da visão dos guardas, pode ser muito perigoso.
- Está bem! - ela sorri.
Kurama desceu as escadas ainda com Blue em seu colo. Erwin ainda permanece aonde está, olhando para a porta de entrada acompanhando a pequena demônio sair correndo para o lado de fora. Não pode deixar de lembrar de Eren quando era mais novo, e abre um sorriso nostálgico.
Kurama é a copia de Eren quando menor, só que sem os chifres. Ela tem a mesma senso de aventura e quer sempre empunhar uma espada, já a viu várias vezes brindando de lutinha com sua espada de madeira. Mas ela também tem traços de Levi, não só nos olhos, mas também em outroa fatores, como a sua agitação de sempre querer fazer algo, sua incrível paixão por livros e de ser muita curiosa.
De fato, Kurama é uma mistura bela dos dois. Será uma grande rainha.
Há passos largos, Kurama correu para o jardim que seu pai Vi cuidava. Mesmo sem a presença do mesmo, o jardim contínua com a mesma beleza de sempre, as flores cloridas, o gramado verde e a fonte deixavam ainda mais o lugar incrível. Sem ninguém ver, Kurama correu em direção a árvore de carvalho. Ninguém sabia mas ela construiu uma pequena cabana atrás da árvore. Pegou tabuas e paus de madeira, lençóis - que até hoje as servas procuram - e cordas.
O chão da cabana é de tábuas de madeira, amarrou os paus e os lençóis em cima, deixando a cabana no formato de triangulo. Dentro daquela cabana foi onde fez a sua espada de madeira. De alguma forma, Kurama acabou nascendo com uma inteligência acima da média em sua idade - tanto idade demoníaca quanto idade 'humana". O que faz dela ser especial das outras crianças.
- Bom Blue, temos que pensar o que fazer para despistar a vovó. Ela é muito chata - disse Kurama engatinhando para dentro da cabana, largou Blue emcima das almofadas e se virou para sua "mesa de oficina" - Kura-chan pensou em fazer algo grande e nojento, para ela nunca mais apertar as bochechas de Kura-chan.
Após conhecer sua neta, Carla passou a ser uma avó babona e coruja, sempre vigiando os passos dela, monitora o que ela está fazendo e o que está vestindo. É por causa de sua avó que está de vestido.
- Isso mesmo, Blue! Podemos tacar cocô no cabelo dela! - Blue não é uma boa influência para Kurama.
A jovem princesa se virou para suas coisas pensando em como constituir alguma coisa que de para pegar os cocôs dos cavalos e jogar no cabelo de Carla. Quando teve uma ideia, vestiu seu manto, quando o está vestindo ela se sente mais segura e maus forte, capaz de fazer qualquer coisa. E esse manto não é nada mais do que a capaz de Levi com as asas nas costas. Ele ainda tinha seu cheiro, e por isso Kurama se sente mais segura.
- Mãos a obra!
×xXx×
Eren passa os dedos deslizando lentamente, sentindo cada canto, cada curva, da pele de Levi. O braço de Levi chega a arrepiar, mesmo os dois estando abraçados embaixo da coberta.
Os três conseguiram chegar na casa de Pieck quando faltava poucos segundos para escurecer. Levi conheceu Enzo e sentiu uma imensa saudades de Kurama. Os dois trataram os ferimentos de Pieck e depois trataram os próprios ferimentos. O problema é que ficaram no quarto onde Eren ficou sozinhos, com a porta trancada por eles. Os dois ainda tinham saudades para matar.
Levi leva suas mãos ao rosto de Eren, e com o dedo indicador deslizou pelo rosto inteiro, sentindo cada parte, memorizando tudo. Ainda não conseguia acreditar cem por cento que Eren estava vivo e bem a sua fente, respirando e o abraçando.
- Eu senti tanta saudade..... Pensei que nunca mais iria te ver, de sentir seu toque novamente - sussurou Levi. - Quando soube que você morreu, foi como se uma parte de mim tivesse morrido também.
- Eu sinto muito, não imagino a dor que sentiu.... Na verdade acho que sei, sentiria a mesma coisa se fosse ao contrário - "acho que eu enlouqueceria como meu avô."
- Como é? A morte? Você se lembra do que viu?
- Não me lembro muito bem, mas.... Era libertador - olhou para a janela, olhando para o céu exatamente. - Lembro que voei pelos céus, vi coisas que nunca tinha visto antes..... Mas ao mesmo tempo era frio e solitário.
- Você me viu? - perguntou Levi.
- Vi.... Lembro de ter ver chorando e te der jurado matar todos os elfos.... Só digo uma coisa, cuidado com Pieck, aquela mulher é fogo - os dois acabaram rindo. Mas Levi desvia o olhar, se lembra bem do que jurou, matar todos os elfos. Mas agora, olhando para Pieck e Enzo não podia mata-los...... "Eu materei somente Yelena, ela é a culpada de tudo." - Mas agora estamos juntos, isso que importa.
- Eren, eu te amo - falou novamente, sempre que diz essas três palavras sente seu coração bater mais forte.
- Eu também te amo - ele se curva para beija-lo. Quando se separou, os labios ficaram próximos um do outro. - Quanto tempo demorou para nós falarmos essas palavras?
- Muito tempo.
E voltaram a se beijar. Ambos estão nus, com apenas uma coberta de pele animal os cobrindo. No quarto havia velas, então o ambiente está bem iluminado.
Mas Eren acabou se separando e se sentou na cama, Levi ficou confuso e se sentou também.
- O que foi Eren? - perguntou.
- Não é nada demais, só estou pensando que enquanto esta guerra durar, não teremos paz - respondeu Eren passando a mão no cabelo. - Tenho que acabar com essa guerra de uma vez.
- Eu sei disso, mas por enquanto temos que descansar. Estamos ganhando
- Não é o bastante. Não se ganha uma guerra com números e sim com inteligência e Yelena tem de sobra....
- Me diga Eren, o quanto você conhece Yelena? - Levi se lembrou que sempre Eren fazia algum comentário sobre sua esperteza, sua sagacidade ou algo do tipo.
- Não sei muitas coisas sobre ela. Lembro que quando meu pai foi para Paradis me levou junto com ele, eu ainda era uma criança nesta idade - Levi presta atenção nele. - Meu pai foi para tentar convencer o rei elfo de assinar o tratado de paz. Foi quando a vi, ela era alguns anos mais velha que eu, acho que dois ou três. Nesta idade ela já era muito inteligente, ficamos brincando o dia inteiro e só de um dia juntos pude ver o quão forte, inteligente, sagaz e uma boa lider ela é.
- Então ela não é velha, Yelena tem vinte e poucos anos.... Achei que ela fosse muito mais velha.
Eren ri.
- Não, mas sua cabeça não ajuda. Muitos acham isso, mas Yelena é tão jovem quanto eu e assim como eu, essa é a nossa primeira guerra
"Yelena tem quase a idade de Eren. Então ela é filha do rei elfo, então quem será sua mãe?" Questionou Levi.
- E por ela ser desse jeito, temos que acabar logo com isso. Amanhã quando amanhecer, irei para Sifini, reagruparei os soldados marcharei contra a capital. E então matarei Yelena - disse com firmeza.
Levi pega na mão de Eren e junta as mãos, juntamente as que tem a marca da união de seu casamento.
- Nós iremos reagrupar os soldados. Nós iremos marchar até a capital e nós mataremos Yelena...
- Levi... - Eren já iria retrucar. Não que não confiasse em Levi, sabia que ele podia ser um grande lutar, afinal liderou um ataque. Mas não quer arriscar, seu coração treme em pensar ber Levi em perigo, não conseguiria concentrar na luta pensando nele.
- På grund av gudarnas välsignelser gifte vi oss. (Por causa das bênçãos dos deuses, nos casamos) - Eren olhou para Levi com tanta surpresa que seu rosto fez uma expressão bem engraçada, mas Levi não riu. - Jag lämnade mitt hem, mitt hem, mina föräldrar, mitt hem för att bo för dig. (Deixei minha casa, minha origem, meus pais, meu lar para viver para você)
Levi não estava falando em qualquer língua, aquela era a antiga língua dos demônios. Por muitos anos o Clã dos Demônios sofreu de aculturação - a misturação de culturas, raças, línguas e sangue - e por causa disso acabou deixando de falarem a antiga lingua dos demônios. Hoje em dia ela é usada mais pelo rei para contar sobre informações ultra secretas - que nem a rainha, os sacerdotes ou qualquer outro sabem - para o príncipe herdeiro. Em algumas regiões de Sharis, usam esta lingua para fazerem promessas, eles acreditam que a antigalingua dos demônios está relacionada há algo divino. E por ela ser tão divina, deve ser cumprida. Se alguém realizar um juramento nessa língua, ela deve compriri até o fim de sua vida. Se ela não realizar, ela, sua espasa, pais, filhos, netos, seus escravos e até seu gado deveram ser mortos e seu ouro vendido.
Esta é a importância desta língua. Por isso ela é usada mais pelo rei e pelo seu filho herdeiro. O rei faz seu filho realizar um juramento nessa língua. Assim como Grisha fez com Eren, Eren fará com Kurama.
Mas o que mais impressiona Eren é que Levi está falando de maneira correta, como se a estudasse a muitos e muitos anos. Até onde sabia, atualmente somente a familia real - seu avô, sua avó, seu pai, e sua mãe - é que sabiam falar em língua antiga.
- Jag svär att det bara tillhör dig. Jag kommer att stödja dig i dina beslut. Jag kommer att ge dig råd och vägleda dig som en bra make. (Eu juro que só pertenço a você. Vou apoiá-lo em suas decisões. Vou lhe dar conselhos e guiá-lo como um bom marido.) - Levi olha nos fundo dos olhos de Eren. Não faz a mínima ideia do que está falando, apenas está. Era como se tivesse alguma coisa dentro dele, fazendo-o a falar estas palavras. - Vart du än går, går jag. Jag kommer att följa dig genom haven, genom himlen, genom jordens ändar. Jag kommer att följa dig i liv och död. (Onde quer que você vá, eu vou. Eu vou te seguir pelos oceanos, pelos céus, pelos confins da terra. Eu vou te seguir na vida e na morte.)
- Jag är kött (Eu sou carne) - disse Eren reconhecendo o que Levi está dizendo. É uma poesia que sua avó escreveu para seu avô.
- Jag är blod (Eu sou sangue).
- Och vi är bara kött och blod under alla år, allt liv fram till döden. (E nós somos apenas carne e sangue em todos os anos, toda a vida até a morte). - falam juntos, ao mesmo tempo.
Com a jura de sangue Eren empurra Levi para deitar na cama.
Com as mãos deslizou pelaa coxas fartas, sua boca foi até o pescoço limpo e sem nenhuma mancha, pelo menos por enquanto, já estavam prontos para outra rodada. Levi fecha oa olhos sentindo a boca de Eren molhar, beijar e chupar seu pescoço com força, tampou a boca com a mão para Enzo e Pieck não ouvirem. Mas é quase impossível não gemer alto com as mãos de Eren puxando suas pernas e o membro de Eren estar duro feito rocha posicionado em sua entrada.
Com uma estocada firme e forte, Eren se enterra no fundo do interror de Levi, o fazendo quase ter um orgasmos instantâneo. Diferente das outras vezes que fizeram sexo, Eren não foi rápido e forte, desta vez foi devagar. Queria sentir tudo o que o corpo de Levi possa oferecer.....
Agora eles são somente uma carne e um sangue.
Continua?
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