Pov Harry Potter.
"Então, como está nosso progresso?" - disse uma voz fria e ofídica que Harry conhecia muito bem.
"Eu tenho novidades, milord. Potter e o menino Malfoy realmente estão envolvidos, se o senhor puder apenas capturar o menino Malfoy, Potter virá correndo para resgatá-lo." - respondeu outra voz familiar, mas Harry não pôde identificá-la.
"Está me dizendo que finalmente tenho um meio de ter Harry Potter em minhas mãos e ainda vê-lo agonizando em dor antes de matá-lo?" - perguntou Voldemort em triunfo.
"Sim, milorde. Se pegar Draco Malfoy, Potter estará em sua mão" - respondeu a voz misteriosa.
"Faça-o!" - ordenou Voldemort.
Harry suava e gritava no chão de seu dormitório, Rony veio ampará-lo.
- O que está havendo, cara? - perguntou aflito.
- Me.. leve.. para.. Dumbledore. - Harry disse com toda as forças que o restavam antes de desmaiar devido a dor em sua cicatriz.
- Harry, Harry... HARRY! - Dumbledore o balançava calmamente e tentava o acordar
- D-D-Dumbledore? - Harry perguntou acordando lentamente de seu breve desmaio.
- Sim, Harry. Os senhores Weasley e Longbottom o trouxeram para cá, disseram que acordou gritando novamente e que pediu para que o trouxessem a mim antes de desmaiar.
- Oh, claro... - Harry se sentou lentamente e contou o sonho que teve ao diretor.
- Entendo... - Dumbledore então tomou sua habitual posição atrás de sua mesa com os dedos entrelaçados - Minerva... - só então Harry percebera que a professora McGonagall estava ali - se importaria de trazer o senhor Malfoy? Diga apenas que Harry está aqui mas está bem, e que preciso falar com ele...
- Claro... - disse a professora e saiu pela porta.
- Professor, eu não sei se quero que Draco saiba. - disse Harry cautelosamente.
- Temo que seja preciso, Harry. Precisamos da confirmação de que o senhor Malfoy irá cooperar, e então poderemos mover vocês. - o velho homem então deu ao garoto um de seus olhares penetrantes que significavam que ele sabia mais do que demonstrava. - Acredito que o senhor Malfoy tenha pensado em se entregar ao Lord das Trevas e troca de sua proteção, estou certo, Harry?
- Sim, ele considerou a ideia.
- E posso estar seguro de que você o convenceu do contrário?
- Sim, eu o convenci. Mas acredito que ele tentará fugir agora que contaremos a ele sobre o plano de Voldemort... - o garoto sentiu uma enorme dor ao imaginar o que Voldemort faria com Draco se o capturasse.
- Harry?! - Draco irrompeu pela porta com lágrimas nos olhos, abraçou Harry e disse - Você está bem? O que aconteceu?
- Dray, eu... tenho que te contar algo. - e então Harry e Dumbledore explicaram tudo ao garoto.
- Está vendo, Harr? - Draco andava de um lado para o outro no escritório do diretor - Eu não te disse? Ele usa as pessoas que somos próximos para nos atingir, ele irá me usar para chegar até você, eu não posso deixar que isso aconteça!
- Nós podemos te proteger... - começou Dumbledore, mas foi interrompido.
- Não! Vocês já se arriscaram o bastante por mim. - o garoto loiro tinha lágrimas nos olhos - Aquela noite na mansão de minha família Harry quase foi morto, há quatro semanas atrás Lupin teria sido morto se Sirius não tivesse voltado dos mortos, eu... Eu preciso estar fora de cena. Não é justo que se arrisquem ainda mais por mim.
- DRACO, ME OUÇA! - Harry gritou sem saber muito bem de onde isso vinha - Nós podemos te proteger, é isso que fazemos. Mesmo se não estivéssemos juntos, Aluado ainda teria sido quase morto, todos ainda teriam se arriscado lutando contra os comensais, você mereceu isso quando se arriscou para salvar a vida de Dumbledore e a minha.
- Eu... - Draco começou ao que Dumbledore prontamente interrompeu levantando uma de suas mãos.
- Acredito, Draco, que as coisas tenham mudado nesses últimos meses, e que você seja agora fiel a nós?
- Sim, eu lhes devo a minha vida e a vida de minha família.
- Creio também que seu nome do meio é Black, o fazendo um primo distante de Sirius Black, estou correto?
- Sim... - Draco parecia confuso.
- Você estaria disposto a se tornar oficialmente um membro da Ordem? - o bruxo perguntou como se não fosse grande coisa.
- Eu até mesmo faria o voto perpétuo, senhor.
- Definitivamente será necessário, para que se torne um dos fiéis do segredo - disse Dumbledore calmamente.
- Mas, prof... - Harry começou mas foi interrompido.
- Veja bem, Harry, sabemos que há muita resistência a pessoas que já estiveram em contato com Tom Riddle a entrarem na casa, você mesmo já demonstrou sua infelicidade com o fato de Severo fazer parte da Ordem. - o bruxo então o lançou um olhar levemente desaprovador - Sendo assim, acredito que a única maneira de Draco ser bem aceito em nosso meio é se ele jurar fidelidade à nossa causa, assim, todos confiarão nele, ninguém faz um voto perpétuo levianamente.
- Eu quero fazer isso, Harry. - Draco então foi em direção ao diretor e olhou para o namorado - Pode ser nosso elo?
Harry sacou sua varia a contragosto, quando o jovem e o velho bruxo uniram suas mãos, ele a colocou sobre elas.
- Você, Draco Black Malfoy jura ser fiel a Ordem da Fênix? - Disse Dumbledore seriamente.
- Eu, Draco Black Malfoy juro minha fidelidade à Ordem da Fênix. - Disse Draco e uma língua de fogo saiu da varinha de Harry envolvendo suas mãos.
- Irá guardar nossos segredos, e lutar ao nosso lado quando a hora chegar?
- Irei. - Outra língua de fogo saiu da varinha de Harry e entrelaçou-se com a anterior.
- Jura ser fiel a todos os seus integrantes e protegê-los se necessário?
- Juro ser fiel a todos os integrantes da Ordem e protegê-los se necessário. - após uma pequena pausa ele disse - Juro também minha fidelidade e proteger Harry Tiago Potter com minha própria vida se necessário. - uma terceira língua de fogo deixou a varinha de Harry, selando o voto. Harry estava estupefato.
- Bom, está feito. - afirmou Dumbledore calmamente - Senhor Longbottom, se importa de voltar a seu dormitório? Os senhores Weasley, Potter, Malfoy e eu temos assuntos a tratar em particular. - Harry esperou até Neville deixar o escritório e disparou.
- Você não tinha que ter feito isso! Como pôde?
- Eu o faria de qualquer forma, agora você apenas sabe o que esperar. - Draco deu de ombros como se aquilo não fosse nada demais.
- Eu não acredito, eu... - Harry foi novamente interrompido por Dumbledore.
- Minerva, se importa de mandar um patrono a Remo e Sirius avisando que os três garotos e a senhorita Granger estarão chegando em alguns minutos? - a professora assentiu - Fico feliz que finalmente vá conhecer o Largo Grimmauld 12, senhor Malfoy, o lugar, de certa forma, também é seu sendo você um descendente da família Black.
- Estamos indo agora? - perguntou Draco - Não tenho nada comigo, não preparei meu malão.
- Dobby! - Dumbledore chamou e com um CRACK o elfo surgiu em seu escritório.
- O senhor Dumbledore chamou Dobby, senhor? - ele então viu os meninos - Oh! Harry Potter! Dobby está muito feliz em vê-lo, senhor! Senhor Weasley, olhe o que Dobby está usando! - o elfo esticou a perna mostrando as meias que Rony o havia dado há alguns anos, ele então se encolheu - Senhor Malfoy, Dobby não esperava vê-lo senhor...
- Está tudo bem, Dobby. Draco agora está ao nosso lado - riu Rony para o elfo - belo chapéu!
- Obrigado senhor Weasley! - respondeu Dobby em admiração.
- Como vai, Dobby? - Harry acenou para o elfo.
- Olá, Dobby. Há quanto tempo, huh? Espero que me desculpe pela maneira que te tratei no passado. - Draco estendeu a mão para Dobby.
- Senhor Malfoy está pedindo desculpas a Dobby, senhor? - guinchou o elfo.
- Sim, você aceita? - Draco respondeu e o elfo se pôs a chorar.
- Claro que aceito, senhor Malfoy. Qualquer amigo de Harry Potter é amigo de Dobby também.
- Hum-hum. Dobby, preciso que me faça um favor, você se importaria? - disse Dumbledore.
- Qualquer coisa que o senhor pedir, senhor Dumbledore! O senhor Dumbledore é gentil, é sim, todos os amigos de Harry Potter são gentis e nobres. - disse o elfo.
- Ele realmente venera você, Harr, ele poderia ser o fundador de seu fã-clube. - sussurrou Draco no ouvido de Harry.
- Sim, ele acha que me deve por tê-lo libertado de sua família. - o moreno sussurrou de volta.
- Você poderia, por favor levar os pertences desses três nobres garotos e da senhorita Granger ao Largo Grimmauld 12, Dobby? Depois talvez você poderia acompanhá-los em um chá, o que acha? - disse Dumbledore sobrepondo-se aos sussurros.
- Dobby adoraria, senhor! Dobby não vai incomodar Harry Potter e seus amigos? - guinchou o elfo.
- Seria um prazer ter sua companhia Dobby. - os três garotos responderam ao mesmo tempo. E com um CRACK o elfo havia partido.
- Agora que cuidamos disso... - Dumbledore começou e nesse momento uma sonolenta Hermione entrou confusa na sala - Oh, senhorita Granger, vejo que recebeu a mensagem de Fawkes! Venha! - o bruxo então pegou um espelho e o encantou - Vocês conhecem o procedimento, quando eu contar três: 1... 2...
Quando chegaram ao Largo Grimmauld 12, foram recepcionados por um Monstro um pouco mais educado que o habitual:
- Senhor Potter, senhor Weasley, senhor Malfoy - ele reverenciou cada um deles, e então olhou para Hermione fazendo uma semi-reverência - senhorita Granger... o que Monstro pode fazer por vocês?
- Olá Monstro. - disseram e então Harry emendou.
- Poderia avisar Sirius que chegamos?
- Não será preciso, Harry. Estamos aqui. - Sirius disse, enquanto ele e Lupin entravam na sala.
- Aluado, Almofadinhas! - Harry os abraçou - Parece que não os vejo há anos...
- Oh Harry, realmente. - disse Lupin e então se dirigiu ao resto - Boa noite garotos, a que devemos a honra de sua ilustre visita?
- Boa noite Remo. - disse Hermione.
- Aluado. - cumprimentou Rony.
- Prof... Lupin. - Draco disse apertando a mão do homem.
- Olá garotos, vejo que algumas coisas mudaram. - Sirius piscou para eles. Eles acenaram e apertaram mãos.
- Então... - disse Lupin interrogativo.
- Ora Remo, assim parece que não está feliz com a visita. - Sirius passou os braços sobre os ombros do noivo.
- Sabe que estou apenas preocupado, ainda faltam 5 dias para o recesso de Natal e são 3 horas da manhã, algo deve ter acontecido... Teve outro sonho-visão, filho?
- Na verdade, sim... - e então Harry contou a história para Sirius, Lupin e Hermione. - e agora estamos aqui.
- Eu te disse, Almofadinhas. Temos que trazer Harry para cá no próximo verão, não importa o que Alvo diga, estaremos ca... - Lupin parou se dando conta do que estava prestes a revelar.
- Sim, podemos adotar Harry legalmente assim que estivermos casados. - Sirius olhou para o afilhado - Se você quiser Harry, é claro.
- Que pergunta é essa? Morar com vocês? Ser seu filho legalmente? - o garoto abriu um grande sorriso - É claro que eu quero!
- Então é o que faremos, filho. - disse Lupin com lágrimas nos olhos.
Nesse momento ouviram um CRACK na cozinha, o que indicava que Dobby havia chegado. Eles se sentaram e tomaram um chá com o elfo como o prometido.
- Então, quando será o casamento? - perguntou Mione.
- Dia 22 de dezembro, Molly e Arthur nos ofereceram A Toca como local para a cerimônia. - disse Sirius - Espero que ainda queira ser meu padrinho, filho.
- Mas é claro! - respondeu o garoto.
- Ouvi dizer que Lupin convidou Fred para seu padrinho ao invés de mim, estou ofendido. - brincou Rony.
- Haverá um grande bolo. - disse Lupin, Rony riu. Ouviram outro CRACK e Fred e Jorge estavam na cozinha.
- Ouvimos dizer que... - começou Fred.
- ... o nosso menino Harry... - continuou Jorge.
- ... teve outro sonho estranho.... - disse Fred.
- ... viemos saber se estava tudo bem, não é Fred?
- Sim, Jorge. Mas também viemos para comer mais alguns pãezinhos, certo Jorge?
- Certo, Fred. Temos que aproveitar o bom humor de Monstro. - os ruivos enchiam as bocas de pequenos pães de batata.
- Com certeza! - disseram juntos e se sentaram à mesa.
A conversa transcorria agradavelmente, indo do casamento ao sonho de Harry, passando por quão felizes os gêmeos estavam com o sucesso de sua loja Gemialidades Weasley. Draco estava especialmente quieto e Harry não fora o único a perceber.
- Não está gostando da companhia pequeno primo? - perguntou Sirius.
- Não é isso, a companhia está ótima e vocês parecem ótimas pessoas, divertidas e carinhosas...
- Então o que é, Dray? - perguntou Harry.
- Pode dizer Draco... - disse Hermione.
- É, cara. Estamos ficando preocupados. - disse Rony.
- Está com medo de nós? - os gêmeos piscaram para o loiro.
- Vocês não estão o deixando falar! - interveio Lupin.
- Não é nada, é só que... normalmente nessa época do ano estou me preparando para voltar para casa e encontrar meus pais... - Draco engoliu em seco - eu sei que eles não são suas pessoas preferidas...
- Mas você sente a falta deles. - Lupin disse em tom compreensivo.
- Sim. Se eu ao menos pudesse vê-los, ou saber como eles estão... - Draco tinha lágrimas nos olhos.
- Você já usou um feletone, Draco? - disse Rony com a boca novamente cheia de pãezinhos.
- Telefone, Ron. - Hermione revirou os olhos.
- É, é. Isso. Não é mágico, certo? Draco poderia usar um desses para falar com seus pais e o Ministério jamais saberia. Aluado sabe onde é o esconderijo deles, certo? - Rony olhou esperançoso para Lupin que pensou por alguns segundos antes de dizer:
- Na verdade, Ronald, essa é a ideia mais inteligente que você teve desde que o conheço.
- Vou aceitar o elogio. - Ron fez beicinho.
- Podemos realmente fazer isso? Não é muito arriscado? - disse Draco com seu rosto iluminado pela repentina esperança.
- Sim, como Rony disse telefones são objetos trouxas, mesmo que Voldemort tenha pessoas no Ministério, jamais seria capaz de rastrear algo assim. Acredito que nem mesmo teria o interesse. - Harry afirmou.
- Acha que poderia me ajudar, Lupin? - Draco olhou esperançoso para o bruxo que assentiu.
- Irei providenciar isso o mais rápido possível. Agora, garotos, acredito que queiram dormir... os meninos podem dividir um quarto e Hermione?
- Sim?
- Precisarei de sua ajuda pela manhã, não sou familiarizado com esses artefatos trouxas... você quer ficar em um quarto separado ou quer ficar junto de seus amigos? - perguntou Lupin.
- Se não se importa, Remo, eu gostaria de ficar com eles. - a garota pediu.
- Certo... Monstro, venha até aqui por gentileza?
- Chamou, senhor Lupin? - o elfo fez uma reverência exagerada e seu nariz encostou no chão.
- Se importaria de preparar o maior quarto da casa para os garotos? - o bruxo pediu.
- Sim mestre Lupin. - o elfo guinchou e começou a deixar a cozinha.
- Dobby pode ajudar se o senhor quiser senhor Lupin, Dobby se sentiria honrado. - guinchou Dobby se levantando.
- Ora Dobby, você não está a trabalho, é nosso convidado! - disse o bruxo.
- Dobby não se importa, Dobby gosta de ajudar.
- Na verdade, Dobby, por mais que gostemos de sua presença, acho que você deveria retornar para o castelo. - interveio Harry.
- Harry Potter irá chamar Dobby caso precise de alguma coisa? - o elfo perguntou com seus olhos gigantescos apontados para Harry.
- Sim Dobby. - e com essa afirmação todos se despediram do elfo, que desapareceu com um CRACK.
Harry esperou que todos estivessem distraídos para puxar Jorge para um canto e lhe fazer um pedido.
- Preciso que mande uma coruja a Gina e conte tudo o que aconteceu, diga a ela que pedi que a informasse que o plano continua o mesmo e que a espero aqui em alguns dias. Poderia fazer isso por mim? - pediu o garoto.
- Devo me preocupar com o fato de estar de segredinhos com minha irmã? - perguntou Jorge.
- É apenas uma surpresa que estou preparando há um mês para Draco. - Harry corou.
- Tudo bem Harry, farei o que pediu. - o garoto piscou e voltou a se despedir dos outros.
Pov Draco Malfoy.
Faziam 2 dias que os garotos haviam deixado Hogwarts e partido para o Largo Grimmauld 12, e a vida era boa. Draco e Harry passavam a maior parte do dia abraçados próximos a lareira ouvindo Sirius contar histórias sobre seu tempo em Hogwarts, quando os pais de Harry ainda eram vivos e ele ainda não havia assumido sua paixão por Remo. Remo era mais sério e um pouco tímido para falar a verdade, mas era extremamente gentil, bondoso e carinhoso, o lobisomem contava histórias sobre a mãe de Harry e sobre como acreditava por muito tempo que na verdade Sirius era apaixonado por Tiago, devido aos sussurros e segredos dos amigos. Hermione havia ido à casa de seus pais no mundo trouxa para providenciar dois telefones móveis devido ao plano de colocar Draco em contato com seus pais por meios não mágicos. Draco se sentia feliz, completo e quase esquecera que uma guerra aguardava por eles.
- Aqui estão. - disse Hermione entregando duas caixas pretas retangulares com pequenas antenas na extremidade para Remo.
- Como funcionam? - perguntou o bruxo examinando os estranhos objetos.
- Aqui está o número deste aparelho, você irá levá-lo para os Malfoys e dizer que quando ele começar a fazer barulho eles devem abrir essa tampa e apertar esse botão verde, então eles devem aproximar a parte de cima do aparelho, a com antena, isso... a suas orelhas e sua boca deve ficar próxima à outra extremidade, assim quando Draco falar com eles, eles conseguirão ouvir e responder. - explicou Hermione dando pequenas risadas.
- Acho que entendi... obrigada Mione, você realmente é a bruxa mais inteligente da sua idade - o bruxo disse e Hermione corou - acho que devo ir indo, espere 5 minutos para contatá-los ok? - Remo fez menção de sair pela porta, mas Draco o pegou de surpresa com um abraço.
- Obrigado, Aluado! - disse o garoto.
- Ora, Draco. Não há de quê. - o bruxo respondeu passando os dedos pelos cabelos do garoto. E assim o bruxo se foi. Alguns minutos depois Hermione preparou tudo e disse:
- Você apenas tem que apertar esse botão verde e aproximar o aparelho de seu rosto, como eu te mostrei e aí é só esperar eles atenderem. Ok? - o garoto meneou a cabeça em confirmação - Vamos Harry, Rony, Sirius, vamos dar alguma privacidade a ele.
Assim que eles saíram Draco fez o que a amiga o ensinou, após alguns bipes a voz de sua mãe disse com ternura:
- Draco? É você? Está tudo bem? - lágrimas brotaram nos olhos do garoto.
- Mamãe! Eu estou bem! Como vocês estão?
- Estamos bem meu filho, o que você fez provavelmente salvou nossas vidas, est...
- Estamos seguros Draco, o Lorde das Trevas não nos encontrou, temos tido bastante tempo para pensar. - dessa vez foi Lucius quem falou.
- Fico feliz que estejam seguros, estive tão preocupado! - disse o garoto.
- Quando irá se juntar a nós? - perguntou Lucius.
- Não irei...
- Como não irá? - rugiu Lucius.
- Eu não posso, pai. Eu... Harry precisa de mim. - disse o garoto com voz trêmula.
- Harry? - perguntou Narcissa com a voz terna.
- Sim, mamãe. Harry precisa de mim, nós... - o garoto deixou a frase morrer pela metade.
- Estão juntos? Você e Harry Potter? - perguntou Narcissa que estranhamente parecia extasiada.
- É, bem, sim... já faz algum tempo. - murmurou Draco.
- Fico feliz que tenha conseguido encontrar felicidade mesmo nesses tempos sombrios, filho. Diga a Harry que lhe mandei lembranças.
- Narcissa falou e Draco sentiu uma imensa felicidade tomar conta de si.
- Obrigado mamãe, ele realmente me faz muito feliz. - disse o garoto. - Seu primo Sirius é uma ótima pessoa mamãe.
- Sirius? Mesmo? Não o vejo há muito tempo. - disse Narcissa.
- Ele me trata muito bem, é muito carinhoso com Harry, e bastante engraçado também. - afirmou Draco - Bem, eu tenho de ir, eu amo vocês.
- Entre em contato mais vezes, ok meu filho? Sentimos sua falta e amamos você. - disse Narcissa.
- Até logo mamãe. - e Draco desabou em lágrimas sobre uma cadeira.
Quando Draco finalmente voltou para a sala de estar, todos riam de alguma história que Sirius contava. Draco se deitou no colo do namorado.
- Ei, Almofadinhas, poderia nos contar algo que não sabemos sobre o pai de Harry? - pediu o loiro. - Snape sempre falou que ele era presunçoso e uma má pessoa, mas não acredito que alguém mal poderia ter feito nosso moreno aqui.
- Bem, Severo tem seus motivos para não gostar de falar sobre Tiago... - começou Sirius - mas a verdade é que Tiago era uma ótima pessoa, tinha um coração de ouro o velho Pontas...
- Não sei se sabe Harry, mas seu pai me ajudou financeiramente quando terminamos a escola, eu tinha dificuldade em encontrar emprego, ninguém queria contratar um lobisomem. Então um dia Tiago apenas me chamou e se ofereceu para me ajudar, disse que nem em três vidas conseguiria esgotar todo o dinheiro que tinha em seu cofre sozinho e que não precisava de tudo isso. - contou Remo com os olhos marejados.
- E quando eu não aguentava mais morar aqui com meus pais, - Sirius gesticulou a seu redor - Tiago me convidou para ficar com ele na casa dos Potter. Também foi ideia dele nos tornarmos animagos clandestinos para ajudar Aluado aqui em suas transformações.
- É, o velho Pontas faz muita falta... - lágrimas escorriam dos olhos de Remo. Harry também chorava um pouco.
- Parece que você teve a quem puxar por toda essa generosidade, Harr. Seu pai realmente parece ter sido um grande homem, sinto muito por ele não estar aqui. - disse Draco sinceramente.
- É como se estivesse. - disse Remo.
- Sim, Harry realmente tem muitas das melhores características de Tiago. - complementou Sirius.
- E algumas das melhores características de Lilian. - terminou Remo.
- O jantar está servido mestres. - disse Monstro que havia entrado na sala, fazendo uma reverência profunda.
- Obrigado Monstro - disse Sirius - devemos?
Todos se dirigiram a cozinha onde tiveram um ótimo jantar contando histórias sobre o ano em que Rony quebrou sua varinha quando roubou o Ford Anglia voador do senhor Weasley e o bateu no Salgueiro Lutador. Após algumas horas todos foram dormir.
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