Ao observar que Let não saiu para dar sua aula de inglês, Madm brinca:
_ Ficamos ricos e você desistiu das suas aulas de inglês?
Percebendo a brincadeira de Madm, Let sorri e responde.
_ Quem dera? o meu aluno viajou!
_ Que máximo e ele foi para onde? _ Pergunta Madm.
_ Rio de Janeiro. _ Responde Let.
_ Ele trabalha com o que exatamente? _ Indaga Madm.
_ Não sei exatamente, eu não costumo fazer muitas perguntas, mas na próxima aula eu vou descobrir e te conto, ok? _ Diz ela, sorrindo, tentando evitar fazer muitos comentários sobre Miguel.
Após a brincadeira e as perguntas, Madm sai do recinto onde abraça Amada, que o beija e diz:
_ Te amo!
_ Também amo você! _ Responde Madm.
Na noite daquele mesmo dia, há cerca de 1500 km dali, na capital fluminense, Miguel, o namorado vampiro de Let entra em um bar e encontra um jovem de cabelos longos, magro, utilizando roupas cumpridas.
_ Pedi Whisky. _ Diz o jovem.
Miguel se assenta e indaga:
_ Como está o clone?
_ Fazendo faculdade de jornalismo, achando que tem 18 anos, sem ter ideia do destino que a aguarda. _ Responde o jovem.
_ Você está provocando rivalidade entre o pai e ela? _ Indaga Miguel.
_ Manipulando a situação para que ela esteja apta para conhecer o Lord da Transilvânia. _ Responde o jovem, que após beber um pouco do whisky servido pelo garçom, indaga: _ E a noiva? Como está sua paixão?
Miguel solta uma gargalhada irônica e adverte:
_ A Let e eu nos amamos, vamos nos casar, mas ela não é um clone da única paixão de um dos mais poderosos vampiros do planeta.
_ É mais do que paixão, Miguel, eu gosto da Adda como um ser vivo, monitoro ela há um ano conforme seu desejo, sou fiel a você, mas não acho correto este seu acordo com o Drácula. _ Pontua o jovem.
_ Adda é uma experiência para satisfazer os desejos de Drácula, ela não é para você, nem para ninguém. Ela é propriedade do Drácula, entenda isso enquanto é cedo, Diogo. _ Exige Miguel.
_ Eu estou a observando há um ano e nunca tive contato. Ela, se quer, sabe da minha existência. _ Lamenta o jovem.
_ Diogo, meu amigo, tudo tem seu tempo, se fosse para salvar sua mãe, você faria o mesmo. _ Insiste Miguel.
Um ano antes, na Transilvânia:
Em um belo e imenso salão, Miguel é recebido pelo Lord Drácula, um dos mais famosos e poderosos vampiros do mundo. Com seu olhar pálido, mas que esboça poder e temor, o famoso Lord vampiro se levanta para receber a visita:
_ Miguel Harker, grande amigo, sua visita é sempre um motivo de grande felicidade. _ Diz Drácula.
Miguel o reverencia curvando seu ombro, mas não expressa nenhum sorriso. Em seguida, ele diz:
_ O que me traz a vossa presença é algo que tem ocorrido nestas três décadas e não tem me agradado.
_ Presumo que tenha algo a ver com o fato de sua mãe estar habitando entre minhas servas. _ Antecipa Drácula.
_ Ela te servir é um desejo dela! Não tenho problema com isso, o que me irrita é o fato dela se comportar como uma meretriz em seu harém. Isso não é algo digno para a mulher que o ressuscitou. _ Afirma Miguel.
_ Está insinuando que eu não recompensei sua mãe com dignidade? O marido dela e seus amigos me mataram. Mataram todos meus amigos. Fizeram muito mal a mim, sem eu nunca lhe ter feito mal. _ Rebate Drácula.
_ Ela e eu te ressuscitamos, trouxemos ao senhor uma bruxa poderosa que lhe serve e lhe permitiu com seus sacrifícios e magias ressuscitar todos seus servos e amigos. Reconstruir todo seu império! _ Enfatiza Miguel.
_ Talvez tenha razão. Mas o que você deseja? Que eu faça de sua mãe, minha esposa? _Indaga Drácula.
_ Não! Mas quero deixe bem claro para ela, o que ela ainda não entendeu! Que você jamais fará dela algo maior do que uma serva, uma meretriz para satisfazer os sete servos que foram subjugados a ela! _ Pede Miguel.
_ Seu pedido é justo! Eu certamente atenderei. _ Diz Drácula, que prossegue: _ Sabe filho. _ Diz ele, se aproximando de Miguel. _ Você conhece minha história! Sabe que eu tive um grande amor e que me tornei esse monstro quando meu amor me foi tirado. _Esclarece Drácula.
_ O senhor tem uma bruxa poderosa, ela não pode com sua magia, trazer Elisabeth de volta a vida? _ Pergunta Miguel.
_ Não! Esse poder não cabe a nenhuma entidade que dá poder as bruxas! Talvez o Todo Poderoso possa, mas por que ele me atenderia? _ Indaga Drácula, bebendo um pouco da bebida vermelha, presente em sua taça dourada.
_ Então seja bondoso comigo, liberte minha mãe. Ela já lhe serviu o suficiente! _Suplica Miguel.
_ Sua mãe é livre. Ela vive aqui porque gosta de me servir. _ Afirma Drácula.
_ Ela vive aqui porque sonha em ser desposada pelo senhor, algo que jamais ocorrerá! _ Diz Miguel.
_ Certo! Você quer que eu faça algo que a convença de que ela nunca terá chances comigo? _ Pergunta Drácula.
_ Sim! Por favor! _ Insiste Miguel.
_ Certo! Eu tenho uma proposta para você! _ Diz Drácula. Em seguida ele conta uma história a Miguel:
_Há cerca de dez anos, sua amiga Kalyssa, a poderosa bruxa que me ressuscitou e que me serve, localizou um biólogo, geneticista, mutante, habilidoso e especialista em clonagem. Ele me deu esperança de me satisfazer e viver meu sonho. Sendo impossível ressuscitar Elisabeth, meu único e verdadeiro amor. Ele criou um clone. Um ser a imagem da minha amada. Esta mulher vive no Brasil. Não sei se você sabe, mas os clones, assim como os vampiros, envelhecem mais rapidamente que os humanos. Com o dobro de velocidade até chegar à idade adulta. Por tanto, ela já está na flor da idade.
_ E o que o senhor quer de mim? _ Pergunta Miguel.
_ Eu quero que você vá até o clone, se torne amigo do clone e me traga para mim, caso o clone deseje. Para me conhecer e para mim possuí-la. _Ordena Drácula.
_ E o que isso tem a ver com minha mãe? _ Pergunta Miguel.
_ Quando sua mãe ver que vou me casar com alguém, certamente, ela perderá as esperanças. _ Afirma Drácula.
_ Então você quer uma esposa? Eu trago o clone para seus braços e minha mãe ganha liberdade? _ Pergunta Miguel.
_ Sua mãe é livre, filho. Mas enfim, ela é muito útil, quero também uma substituta para sua mãe, uma mulher que esteja à altura de tornar a nova rainha das meretrizes do meu harém! _ Esclarece Drácula.
Algumas semanas após o encontro de Miguel com Drácula na Transilvânia
No mesmo bar onde agora estão Diogo e Miguel, eles se encontram:
_ Nos próximos dias, meses, anos se for necessário. Você deve observá-la. Seus costumes, gostos! Descubra tudo sobre ela. Precisamos que ela ache o Drácula o máximo. Só assim, terei esperança de que minha mãe largue a prostituição e viva como uma Lady. Algo que ela nunca deixou de ser! _Enfatiza Miguel.
_ E você, o que fará enquanto isso? _ Pergunta Diogo.
_ Então, eu vou visitar minha humana apaixonada. _ Responde Miguel.
_ Humana apaixonada, está falando da brasileira que viveu na Inglaterra e mora no Mato Grosso? _ Indaga Diogo.
_ Sim! A Let! Ela é incrível sabia? Eu disse que vou usar meu sangue para curar a cunhada dela com leucemia e vamos nos casar assim que minha mãe abandonar o castelo do Drácula. _ Diz Miguel, bastante esperançoso.
No entanto, Diogo adverte:
_ Você não acha que ela esteja apenas se aproveitando das suas promessas e mais preocupada em curar a cunhada dela do que em te amar?
_ Somos vampiros! Me alimento dela! Quando eu me alimento dela, percebo todos os sentimentos dela. A intensidade do desejo dela por mim. O anseio dela pela eternidade, por ser vampira! Eu percebo também é claro, o desejo dela pela cura da cunhada, mas os desejos nada puritanos dela por mim, são satisfatórios! _ Conclui Miguel, sorrindo.
_ De uma coisa temos certeza! _ Pontua Diogo. _ Ela pode ser tudo, menos puritana!
_ Certamente! _ Diz Miguel. Em seguida, os dois sorriem e Diogo pergunta:
_ E quanto a prostituta para substituir sua mãe. Como você vai encontrá-la? _ Pergunta Diogo.
_ Então! Vamos visitar os bordeis e nos alimentarmos de umas meretrizes brasileiras. Quando o clone estiver pronto, a gente escolhe a mais “puta”, a mais promiscua e certamente teremos realizado a escolha correta! _ Conclui Miguel.
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