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História Esposa por contrato - Nine - História escrita por Ellie_Queen - Spirit Fanfics e Histórias
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História Esposa por contrato - Nine


Escrita por: Ellie_Queen

Notas do Autor


Voltei!!!

Desculpe por não ter atualizado mês o passado, confesso que ja tinha terminado esse capítulo, mas como eu disse nas notas do anterior, tá meio corrido minha rotina e também tenho outras fics para atualizar, as dos projetos principalmente que são um pouco mais importantes, já que não quero levar advertência e criar uma bola de neve me enrolando.

Continuem comentando que eu adoro!🙃💗

Por enquanto é só, beijinhos💗

Boa leitura 💋

Capítulo 9 - Nine


Estava de malas prontas, Kikiyou havia colocado tudo que seria preciso para aqueles três dias em Edimburgo, tudo que precisaria para o casamento e sua estadia prolongada. Tudo é claro, que ela achava necessário. 

— Lembre-se de posar como interesseira, você é uma acompanhante que só está com ele por dinheiro. — Lhe explicava pela milésima vez. 

— Tá, eu já entendi das outras novecentas e noventa e nove vezes que me explicou isto. Kikiyou, amiga, não surte viu? — Tentou acalmá-la, já que a morena andava de um lado para o outro visivelmente nervosa. — Esse é meu papel! Eu que deveria estar surtando de nervosa e não você. 

— Eu sei Kah, só estou preocupada, só isso. — Passou as mãos pelos cabelos novamente. 

— Respira fundo amiga, vai dar tudo certo, já ensaiamos isso umas quinhentas vezes, e você já me contou tudo para estar preparada. Nada irá dar errado, te prometo. — A abraçou fazendo-a parar de se mexer, relaxando um pouquinho. 

—  Sim, Kah, vai dar tudo certo. 

Antes que elas pudessem continuar, a campainha tocou fazendo-o Kikiyou arregalar um sorriso em seus lábios e abandonar os braços da amiga. 

— Meu Yatinho chegou! — Saiu disparada para abrir a porta lá embaixo. 

Kagome revirou os olhos e sorriu, típico de Kikiyou, mas deixou seus pensamentos de lado para segui-la escada abaixo, encontrando-a agarrada no tal Yatogami a qual a Higurashi somente havia visto por fotos, mas nunca pessoalmente. 

— Venha, venha Kah, quero que conheça meu Yatinho. — Chamou sua atenção. 

A moça assentiu e se aproximou o analisando, ele era bem mais jovem do que ela imaginara além das fotos, bonito, bem mais do que vira no celular de Kikiyou, seus olhos azuis chamam bastante atenção. 

— Então você é o Yatinho da minha amiga? — Questionou com um sorriso nos lábios. 

— É um prazer te conhecer senhorita Higurashi, Kikiyou sempre fala muito sobre você. — Sorriu, beijando a mão da morena. — Sinto como se a conhecesse a anos. 

— Eu também Yatogami, Kikiyou ama falar sobre você o tempo todo. Mas é bom finalmente o ver pessoalmente, um pouco estranho nessa situação, mas ainda sim fico feliz em vê-lo pessoalmente. 

Depois das apresentações e reclamações da parte de Kikiyou, Kagome já estava com as malas prontas para ir junto ao namorado da amiga, novamente repassando tudo a morena fez a Higurashi rir junto a Yato, ela estava realmente nervosa. 

 

[...] 

  

A viagem foi tranquila, não conseguiu pregar o olho em nenhum momento, mas ficou relaxada a maior parte do tempo assistindo a alguns filmes e ouvindo algumas músicas em seus fones que abafam ruídos. 

Observou Yatogami dormir tranquilamente, ele tinha sono pesado pelo menos foi o que constatou, já que alguns barulhos altos foram feitos pela equipe dele, e nem mesmo um movimento foi feito. 

Envolvida por Made To Love, com a voz de Xiao Zhan em seus ouvidos e mente, ela suspirou mais uma vez, lendo o livro que trouxera na mala. 

“Quando a olhei pela última vez, o sol se punha no horizonte, fazendo com que a beleza de minha amada resplandecesse em meio ao entardecer... 

Como eu pude desejar ser tão puro? 

Uma alma negra como a minha, somente destruiria sua pureza, acabaria com seu brilho angelical. 

Como um demônio como eu, poderia amar um anjo como ela? 

Apenas egoísmo, isto era um egoísmo de minha parte. Mas como eu poderia ir contra o meu coração?” 

Era um trecho um tanto carregado de emoções, e ela adorava esta parte, era verdadeiramente a sua favorita do livro todo, a qual ela lera já uns milhares de vezes, e mesmo assim, nunca se perdera a graça, sempre lhe surpreendendo ainda mais a cada leitura, encontrando coisas que nunca havia visto e entendendo novos significados que no passado ela não havia decifrado. 

— Precisa de alguma coisa senhorita? — Ouviu mais ou menos a voz da comissária de bordo, retirando os fones. 

— Não, por agora nada, mas poderia me dizer a hora? 

— Ah, são 18:37 senhorita. — informou depois de olhar no relógio. 

— Obrigado. — Sorriu, vendo-a se afastar. 

Voltou sua atenção à leitura, colocando os fones novamente, e depois de um tempo nem notou que fora abraçada pelo cansaço, fechando os olhos e dormindo tranquilamente. 

 

[...] 

 

Sesshomaru poderia dizer que odiava a chuva, odiava por causa daquele trágico acidente em seu passado, mas por agora, ele apenas apreciava as gotículas geladas caindo sobre si, esfriando o calor abundante de seu corpo, apenas isto. 

— Como eu vim parar aqui? — Se questionou, olhando para o longe. 

É, ele não queria lembrar daquilo. 

Era irritante demais. 

Mal havia pisado os pés na Escócia e logo deu de cara com a última pessoa que gostaria de ver a qualquer momento – diga-se de passagem --, e aquilo acabara de estragar seu começo de dia. 

Como podia adivinhar que daria de cara com Kagura? 

Com sua ex maluca que insistia em persegui-lo toda vez? 

Só podia ser uma piada, talvez os céus estivessem mesmo contra si. 

Mas ele não se importava, era somente ignorá-la que em breve não precisaria mais nem olhar em sua cara, ela iria embora, se daria conta de que não adiantava ficar o perseguindo, não o teria de volta. 

Suspirou mais uma vez e assim resolveu voltar para dentro da imensa mansão de seu amigo. 

— Sesshomaru, meu santo lobo, Sesshomaru por que você está encharcado? — Kouga surgiu em seu campo de visão totalmente chocado. — Vamos, entre logo, conversaremos lá dentro. — O puxou de uma vez. 

Ele nada disse, apenas seguiu para dentro. 

Estava cansado e farto, apenas queria fechar os olhos e descansar, sem mais, sem nada. 

Mas pelo visto, com Kouga em sua cola, nada disso poderia acontecer tranquilamente, ele não deixaria o Guillaume em paz até que lhe esclarecesse as coisas. 

E ele lhe encarava como se pedisse: “Cadê minhas respostas? Cadê suas desculpas?” 

— Eu encontrei Kagura, e é isso, só queria ficar um tempo sozinho, e como sei que ela nunca entraria na chuva atrás de mim por causa que isto estragaria sua baybiliss, eu vim para cá, bem longe dela. 

E era isto. 

A única coisa que conseguiu formular por agora. 

— Kagura? — Questionou confuso. — Mas eu não a convidei para o casamento, o que ela faz aqui? 

— E como acha que eu vou saber? Apenas topei com ela quando cheguei, e foi péssimo. — Resmungou irritado. 

Agora estava incomodado com aquilo, quem ousou convidar pessoas as quais ele não aprovara? O Wolf estava possesso, era seu casamento, seu planejamento de meses, quem achava que poderia passar por cima de sua autoridade? 

E ainda pior, tivera tanto trabalho para trazer Sesshomaru, seu amigo de longa data e quase um irmão, para seu casamento, e agora isso. 

Céus, nada mais poderia dar errado! 

— Deixe comigo Sesshomaru, chutarei ela daqui, uma penetra jamais vai entrar no meu casamento sem que eu queira!  

— Faça o que quiser. — E deu as costas para longe dali cada vez mais mal-humorado. 

 

[...] 

 

— Me desculpe por isso, mas teremos que ficar no mesmo quarto. — Yatogami coçou a bochecha nervoso já que Kagome permanecia em silêncio desde que chegaram ali. — Pelas aparências, entende? 

— Ah, me desculpe, não esperava por isso. — Coçou a bochecha finalmente destravando daquela posição. 

— Eu dormirei no sofá se isso te deixar mais confortável, não precisa se preocupar, pode ficar com a cama, ela é toda sua. — Tentou descontrair. 

— Obrigada... 

— Eu que deveria agradecer, não é todo mundo que aceitaria a se sujeitar nessa presepada toda, Kikiyou tem boas amigas, muito obrigado Kagome, por me ajudar, nos ajudar. — Coçou a bochecha novamente, fazendo uma breve reverência com a cabeça. 

E assim eles seguiram o resto da tarde nesse clima gostoso e amigável. 

Até que Yato resolveu ir buscar algo para eles comerem num restaurante que ele conhecia muito bem, e voltou irritado. 

— Algum idiota molhou nosso corredor inteiro. — Resmungou irritado, lembrando-se do indivíduo molhado cruzando seu caminho e deixando tudo escorregadio por aí, onde ele caiu com tudo. — E ainda foi grosso, esse tipo de pessoa só me enche a paciência. 

— Aconteceu alguma coisa, Yato? — Kagome se aproximou preocupada, graças a expressão e resmungos do mais velho. — Por que você parece tão bagunçado? Não ia buscar nosso jantar? 

— Eu fui, mas digamos que eu trombei com um babaca no corredor, o idiota estava pingando e molhou o corredor inteiro, além de trombar comigo e me derrubar, ainda foi grosso. — Revirou os olhos, colocando as coisas trazidas do restaurante sobre a mesa. 

— Oh, meu deus! Deixe-me te ajudar, vá tomar um banho quente que eu ajeito tudo por aqui, não se preocupe. — O empurrou para o imenso banheiro daquele quarto vip de hotel em que eles estavam hospedados. 

Enquanto o mais velho se banhava, ela aproveitou para desembalar tudo, e ajeitar a mesa, deixando com um ar de restaurante, desligou as luzes, acendendo as velas sobre o candelabro, satisfeita com seu trabalho. 

Sentou-se no sofá ligando a tv, esperando que o moreno saísse do banheiro para que jantassem, seu estômago já a estava incomodando. Pelo visto a notícia do casamento do tal Wolf era um evento importantíssimo no país, já que em todos os canais que ela passava, a mesma noticia estava circulando por aí, fofocas, notícias, imagens e gravações, tantas coisas sobre esse casamento que já estavam dando um nó na cabeça da Higurashi. 

Cansava só de pensar que amanhã ela estaria lá, sentada naquela igreja assistindo a cerimônia, mas não como uma convidada e sim uma farsante idiota, que só estava ali pelo dinheiro. 

Respirou devagar, trocando para um canal que passava desenho, era melhor focar em outra coisa, assim esses pensamentos idiotas desapareceriam por ora. Ouviu a porta do banheiro ser finalmente aberta e dela saiu Yato com um conjunto de moletom preto que ele havia trazido para dormir tranquilamente. 

— Mais calmo? — Questiona com um sorrisinho de canto. 

— Bem mais calmo, esse banho foi o que me faltava nessa noite péssima. — Fez uma careta engraçada. 

— Um bom banho sempre é a solução pra muitos de nossos problemas, principalmente o estresse. — Comentou se levantando e indo para a mesa, estava faminta e não esperaria mais para comer. — Sente-se que já sirvo a janta, gostaria de vinho? 

— Adoraria. — Abriu um sorriso maravilhoso. 

Kikiyou era uma garota de sorte, tinha um namorado expendido, pelo menos foi isso o que Kagome tirou de conclusão do tempo em que estava com ele. 

 

[...] 

 

 Mais tarde lá estavam os dois dando risadas escandalosas enquanto contavam casos de suas vidas, era realmente como se conhecessem a anos e fossem melhores amigos. Definitivamente o clima estranho havia se dissipado e agora só restava uma paz adorável e muitas, mais muitas risadas. 

— Mas é sério, no começo eu planejei contratar uma acompanhante apenas para infernizar a vida deles e quebrar aquela porcaria de contrato de noivado que fizeram por de trás das minhas costas. Só não esperava que fosse realmente me apaixonar pela bela acompanhante da noite. — Sorriu sonhador, se lembrando de quão maluco ficou ao notar que realmente havia se apaixonado por Kikiyou. 

A história dos dois era fascinante, digna de um drama ou filme de romance. 

— É realmente bonito o jeito que seus olhos brilham quando fala dela, genuinamente apaixonados é o que posso dizer de vocês dois. — Comentou enquanto tomava seu último gole de vinho, ainda brincando com a taça de vidro em suas mãos. — É difícil ver algo assim hoje em dia, tão bonito, tão puro como o amor de vocês. 

— Sinto que Kikiyou desperta o melhor de mim, realmente a amo e quero casar com ela num futuro próximo. Mesmo que tenha que abandonar meus pais, minha família, meu sobrenome, se for para ficar com ela eu farei isso! — Parecia decidido. 

— Posso ver que minha amiga está em boas mãos no final das contas. — Um sorriso doce estampava seus lábios, isso facilitava o processo, não precisaria o ameaçar de que se machucasse ela, Yatogami sofreria as consequências por sua parte, afinal, tinha uma cunhada que cursava química e isso já era um grande estrago. — Creio que já sabe das consequências caso machuque minha amiga. 

Ele engoliu em seco nervoso, mas assentiu com a cabeça. 

— Eu nunca decepcionaria Kikiyou, ela é a única que me conhece de verdade, ah, e agora você também. — Coçou a bochecha envergonhado pelo erro. — Mas enfim, planejo a pedir em casamento assim que voltarmos, confesso que estou nervoso quanto a isso. 

— Tem medo que ela lhe recuse, é isso? — Voltou o olhar para o moreno, que apenas assentiu, sentindo-se o mais tolo dos tolos no mundo. — Pois acredite nisso, Kikiyou com certeza não recusaria, está tão apaixonada que chegar a irritar com a melosidade dela. — Fez uma careta engraçada que deu esperanças ao mais velho. 

— Isso é perfeito então! — Abandonou sua taça sobre a mesa, com um enorme sorriso nos lábios, já pondo seus neurônios para funcionar, tinha que planejar o melhor pedido de casamento para sua amada, e contaria com a melhor amiga dela é claro. — Você gostaria de me ajudar? 

Kagome sorriu, arqueando as sobrancelhas, estava interessada naquilo. 

— Diga-me o que tem em mente. 

 

 

 



Notas Finais


Eu já disse o quanto sou boiola pelo Xiao Zhan? Acho que isso reflete em todos os meus personagens, já que eles sempre gostam do ZhanZhan e do Yibo kkkkk


Pequeno desafio pra vocês, se alguém acertar nos comentários adianto o próximo capitulo!

Me digam, como vocês acham que vai acontecer o encontro do casal? E o que o Sesshomaru vai achar assim que por os olhos em Kagome?😉😁👌

Que comecem as apostas!


Até a próxima babys!💗💋


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