"Perdoa essa minha vontade de voar, enquanto, na verdade, correntes de existências me prendem ao chão. o medo da altura, de cair, não conseguir. perdoa."---Desconhecido
Do lado de fora ventava como nunca antes.
A noite caia e o cansaço ia os dominando. A viajem havia demorado mais tempo do que eles planejaram. Eram 15:45 quando o casal atravessou a porta da enorme mansão. Benjamin dormia tranquilamente e o casal o invejava.
Uma fina garoa começara a cair naquele fim de tarde e os planos de rever a familia e os amigos foram brevemente cancelados. Aquela fina garoa se transformaria em uma forte chuva mais tarde.
As malas foram deixadas perto da porta de entrada, seus sapatos voaram para algum canto perto da mesa de centro da sala e ela se jogou no sofá sentindo todos seus músculos relaxarem, haviam sido tantas horas de viajem que tudo que ela queria eram aqueles minutinhos de tranquilidade.
Na cozinha, as coisas pareciam tão fora de ordem quanto na sala. A dispensa estava vazia e os poucos ingredientes estavam jogados pelo balcão central. Aos poucos as coisas iam tomando seu lugar naquela pequena confusão de temperos.
-O cheiro aqui está maravilhoso. -Os cabelos bagunçados caiam sobre seus olhos. -O que você está fazendo? -Ela perguntou dando passos largos em direção ao loiro o abraçando por trás.
-Macarrão...
-Eu não conhecia esses seus dotes culinários. -ele sorriu.
E assim as horas foram passando. Era muito bom estar em casa de novo, respirar aquele ar já tão conhecido e poder se perder nas cores pasteis daquelas paredes que tanto lhe conheciam.
-Eu preciso ir. -Seus olhos caíram sobre o relógio em cima da lareira. -Está tarde e amanhã eu acordo cedo. -Seus corpos estavam entrelaçados, e ela não pretendia sair daquele enlace. Suas pernas se fecharam mais ao redor do loiro e ele sorriu. -Morena...
-Eu não vou deixar você ir embora, está chovendo e...
-E? -Seus olhos se cruzaram.
-E a cama fica muito grande sem você. -Ele sorriu selando seus lábios.
-Eu preciso aprender a resistir a você. -Ela gargalhou -Estou falando sério ou então daqui uns dias não vou mais embora...
-A intenção é essa. -A resposta veio regada de todas as segundas, terceiras e quartas intenções que ela possuía.
-É.? -Seus lábios se fecharam sobre o pescoço dela e o sofá se tornou um palco pequeno para a cena que eles pretendiam protagonizar. A gargalhada dela ecoou por todo ambiente quando ambos corpos se chocaram com o chão...
***
A blusa vermelha deslizava por seu corpo e aos poucos se ajeitava as suas curvas. Os cabelos húmidos teimavam em cair sobre seu rosto e algumas opções de calça estavam espalhadas pela cama.
Já se passavam das 9:00am e ela estava atrasada como sempre.
Seu corpo ainda sentia os efeitos da longa viajem e da noite um tanto quanto agitada. Mas sem dúvidas era maravilhosa a sensação de estar de volta ao seu refúgio particular, e a se sentir dominada unicamente pelo cansaço sem a sensação de que sua mente irá lhe trair a cada novo segundo que passar.
O desconhecido avia a deixado mais vulnerável do que ela imaginou e não tinha nada melhor do que voltar para casa.
Seus olhos caíram sobre a cama de casal. Robin dormia completamente jogado e no meio de seus braços Benjamin fazia o mesmo. Seu corpo todo se aquecia ao ver uma cena como aquela. Eles lhe traziam a mesma sensação de tranquilidade que as velhas paredes daquele quarto... Mas por pior que fosse admitir, ela não estava pronta para tornar alguém o seu refúgio particular, ela ainda precisava da segurança do seu lar. Voar era incrível, mas a certeza de que tudo estaria lá quando voltasse era mais que necessária para esse seu “eu” de agora.
Os últimos botões foram fechados e ela brevemente os beijou, se despedindo.
A chuva do dia anterior havia deixado marcas por toda cidade. Algumas arvores caídas atrapalhavam o transito e tudo parecia mais movimentado que o normal.
Passaram-se mais de 15 minutos desde que ela havia saído de casa até finalmente adentrar o café.
-Achei que tínhamos combinado 9:00am e não às 10:00am. -Seus olhos reviraram quando a ruiva começou a tagarelar sobre seu breve atraso.
-Bom dia Siis, eu também estava morrendo de saudades suas. -Zelena revirou os olhos abraçando a mais nova. -Nossa o cheiro está maravilhoso...
-Sua sorte é que eu senti muito a sua falta e só por isso vou deixar você comer tudo que estiver com vontade. -Seus braços se fecharam mais ainda sobre o corpo da irmã e novamente a sensação de lar invadiu suas veias. Deus, como pode sentir tanta falta de coisas tão simples? Nem foram tantos dias assim... -Vem.
O copo de chá e a torta de maça, sua preferida, foram colocadas sobre a mesa e por minutos incontáveis Zelena e Regina ficaram se olhando
-Eu não sabia que era possível sentir tanto a sua falta pirralha. – A morena sorriu estendendo sua mão em direção a da ruiva as entrelaçando.
-Nem eu... Foram dias conturbados e eu nunca precisei tanto de colo e de você. -Zelena abriu um meio sorriso, não sabia ao certo como conforta-la a essa altura do jogo.
-Você quer me contar tudo que aconteceu? -Ela negou com a cabeça fitando o chá.
-Não quero, mas se eu não o fizer você não me deixará em paz. -Ela soltou um longo suspiro antes de começar. -A reunião foi um sucesso, acho que eu nunca estive tão exposta antes mas também nunca tinha me sentido tão confortável com isso. Então eu e Robin saímos para comemorar esse enorme passo que eu dei, mesmo que ainda desconheça em que direção foi. -Ela riu. -Nos caminhamos pela cidade, tomamos chuva e transamos no banco de trás do carro. -Os olhos azuis se arregalaram brevemente. -E foi maravilhoso e as coisas deveriam ter sido assim até o ultimo dia. -Seus olhos se fecharam e ela suspirou novamente. -Mas então ele teve um pesadelo e acordou gritando o nome da irmã mais velha e aconteceu tudo aquilo que você já sabe...
-Mas vocês se acertaram depois disso?
-Mais ou menos, bom eu o ouvi dizer que queria ficar em Boston e toda a nossa conversa gritava na minha cabeça e você, como sempre, tinha razão. Eu precisei parar de agir por impulso e respirar fundo se não acabaria perdendo os dois homens da minha vida. -Um sorriso surgiu em seus lábios. -E bom foi o que eu fiz, nós conversamos e ele terminou de contar toda sua história e acho que eu entendi sabe... entendi o porquê de ele ser tão aberto as minhas cicatrizes, o porquê dele aceita-las e querer enfrentar tudo comigo. -Mais um gole foi dado no chá que esfriava a sua frente. -Eu precisava conhecer esse lado do Robin, o ver sem filtros e passar a aceita-lo tanto quanto ele me aceita. Não vou dizer que os últimos dias foram fáceis e que esse show de lucidez me invadiu de um dia para outro, eu estaria mentindo. Mas sabe Zel, Robin é tão quebrado quanto eu. A sua maneira, mas ele é. A família dele é um caos, ele perdeu tantas coisas nos últimos 10 anos que eu não entendo como ainda está de pé... Eu não estaria.
-Então você decidiu ficar?
-Não, eu decidi traze-lo comigo e não o deixar pensar na possibilidade de ir embora. -Um sorriso dominou seu rosto. -Eu ainda sou muito frágil em alguns sentidos, para tomar algumas decisões e talvez eu nunca mais seja tão forte e decidida como antes. Mas eu estou tentando e por ora espero ser o suficiente.
-É mais que o suficiente, meu amor. -Saltos se chocavam com o chão e a cada novo passo ficava mais perto da mesa das irmãs.
-Finalmente você chegou Regina! -Ambas olharam em direção a dona da voz e Ruby sorriu. -Eu não aguentava mais a Zelena querendo ir te buscar. -a morena gargalhou e a ruiva revirou os olhos.
-Não exagere.
-Ah não?
-ok, talvez eu tenha cogitado essa possibilidade uma vez...
-Uma vez?
-Certo algumas vezes. -Se deu por vencida.
-Ah Siis... Mas e então Ruby, Zelena inda não me contou, como andam as coisas por aqui?
A conversa fluía e aos poucos o local ia se enchendo de gente. Regina largou a mesa e sentou-se próxima ao balcão se mantendo perto da irmã e da cunhada.
O quinto copo de chá descia por sua garganta quando seus olhos foram vendados e uma grassa voz tomou seus ouvidos.
-Então a princesa resolveu voltar para o castelo? -Seu rosto se iluminou ainda mais. -Eu senti a sua falta princesa. -O Dono da voz a soltou e no segundo seguinte Regina abraçou o pai.
-Eu também Dad, eu também.
-Ah não! Regina volte para Boston agora. -Os olhos castanhos se encheram de duvidas e o mais velho revirou os seus. -Até ontem eu era a princesinha do papai e foi só você voltar para eu perder meu posto? Nem pensar. -A mais nova gargalhou e se agarrou mais ao mais velho.
-Sinto muito Siis. Ele sempre preferiu meus lindos olhos castanhos.
As brincadeiras se prolongaram por mais alguns segundos até Henry pedir um minuto a sós com Regina. A mesa mais afastada logo foi ocupada e a morena o olhava intrigada enquanto ele procurava por onde começar.
-Então Dad, o que foi?
-Bom nesses últimos dias muitas coisas aconteceram e eu e Mary sentamos para conversar sobre o futuro da prefeitura. -Ela apertou o copo a sua frente, sabia bem onde ele queria chegar. -AS eleições vão acontecer daqui algum tempo, pouco tempo, e Mary não quer mais essa responsabilidade.
-Ela nunca quis...
-Não, nunca. Mas você nasceu para isso, princesa, essa cidade precisa novamente de você.
-Eu não....
-Por favor não me fala nada agora, eu sei que não é uma decisão fácil de se tomar e que você teve que renunciar muitas coisas da sua vida para poder se tornar Prefeita. Mas eu também sei que isso nunca foi um fardo para tu, como vem sendo para Mary.
-Pai isso é muito mais complicado do que parece. -Seus olhos não conseguiam encarar os dele. -Eu queria muito dizer sim, simplesmente aceitar sem nenhum porem. Mas agora minha vida é outra, minhas prioridades mudaram eu voltei a me reencontrar e nem sei mais se a prefeitura era realmente tudo que eu sempre quis.
-Você sabe que era, que sempre foi.
-Alguns anos atrás eu sabia, hoje eu entendo a Mary. Eu vejo o quanto ela tem abdicado das suas coisas e como perdeu a vida do Neah por um pedido nosso. E a verdade é que eu não sei se quero fazer o mesmo... -O mais velho enlaçou suas mãos e respirou fundo.
-Apenas pense com carinho, você não precisa ser como antes, parar sua vida para viver por essa cidade, apenas reassuma o lugar que sempre foi seu.
-Eu vou pensar, prometo.
Pouco tempo depois o Senhor Mills deixou o local. A resposta não havia sido dada aquela manhã e talvez não viesse na próxima semana, mas ele sabia, conhecia sua menina o suficiente para saber que ele havia colocado uma sementinha ali dentro e esperava esperançoso que logo ela aceitasse sua sina.
Seus olhos fitaram a janela e as pessoas que iam e vinham do lado de fora. As palavras do mais velho não saiam de sua mente. Haviam mais contras do que pós nessa proposta.
Era obvio que ela havia melhorado muito nesse inervado de tempo, era obvio que poderia voltar a exercer seu cargo se diminuísse o ritmo e seguisse com todo seu tratamento a risca. Mas ainda assim a vida estava sendo tão colorida nos últimos meses que era um tanto quanto assustador aceitar voltar a ser quem era antes e no meio dessa volta perder um pouco das suas cores, afinal os negócios eram sempre tão preto e branco, com tantas responsabilidades que não combinavam com as suas novas cores.
-Bom dia meu amor. -Ela piscou algumas vezes antes de voltar a realidade.
-Bom dia meus amores. -Seus braços se estenderam em direção a criança o pegando nos braços e selando seus lábios com os de Robin.
-Em que tanto pensava?
-Muitas coisas... coisas demais. E vocês, só acordaram agora? -O pequeno resmungou e a mulher olhou em sua direção. -Você anda cada dia mais preguiçoso pequeno.
-Eu precisava resolver alguns assuntos que ficaram de pé antes da viajem então fui a prefeitura e ao cartório antes de vir para cá. -os olhos do loiro desviaram para o relógio e ele mordeu os lábios. -Parece que eu demorei mais do que pretendia.
-Já passam das 11:30am. -Ele levantou dw onde estava e se ajoelhou próximo a ela. -Você tem muito o que fazer por aqui ainda? -Ele negou.
-Só preciso pegar alguns papeis e assinar outros em 30 minutos tudo resolvido. -Seus dedos se perderam nos cabelos dela. -Você me espera?
-Esperar você? Hm para que? -Seus dentes se fecharam sobre o lábios inferior enquanto ele passeava o nariz por sua bochecha. -Robin estamos em publico... -Ele sorriu contra sua pele.
-Almoça comigo?
-Só almoçar? -Ele riu alto e ela bateu em seu braço.
-Só almoçar morena, um lugar diferente... Respirar ar puro. Só eu, você e o Benj. -Ela concordou com a cabeça sorrindo largo. -Eu volto logo.
-Você tem 30 minutos amor...
Os minutos passavam como horas intermináveis. Benjamin dormia em seus braços e ela já havia decorado cada pequena marquinha que o menino possuía. Era incrível como a criança se parecia mais com Robin a cada novo dia. Até as pequenas pintinhas espalhadas pelo corpo ele possuía.
Enquanto seus dedos passeavam pelo rosto do pequeno ela deixou a mente vagar para o o "se" do futuro e para o "como seria" se fosse dela.
Talvez o pequeno não possuísse o mesmo nome e talvez não fosse assim tão parecido com o pai. Talvez seus cabelos fossem mais claros e os olhos num tom de castanho marcante.
Mas ainda assim seria tão lindo quanto Benjamin era.
Sorriu.
Não era impossível de acontecer, ela sabia. As chances eram mínimas, quase nulas, mas existiam.
-Morena? -Pela segunda vez no dia, Robin a tirou de seus pensamentos. -Você anda muito distraída.
-Terminou tudo? -Ele confirmou. -E aonde vamos?
-Surpresa... vem!
A principio a curiosidade a dominava, mas aos poucos aquele caminho tão conhecido ia a matando. O cheiro de mato era como calmante e ficar no seu lugar preferido ao lado da suas pessoas preferidas era muito mais do que ela poderia desejar naquele momento.
-Eu sei que você já sabe aonde estamos indo. -Ela desviou os olhos da estrada e o fitou. -Mas ainda assim espero te surpreender com o que vamos fazer. -Os dedos dela se perderam nos fios loiros dele sorrindo. -O que achou da ideia?
-Não poderia ter sido melhor.
10 minutos mais tarde.
A toalha vermelha foi estendida debaixo da maior macieira do local, e segundo Regina sua arvore preferida. A cesta de comida foi colocada ali por cima. Fazia anos que ela não fazia um piquenique naquele lugar, ele sempre a surpreendia.
A colcha de Benj estendida e o menino por cima. Ele se recostava na arvore e ela ficou entre as suas pernas.
Seus olhos estavam fechados e o barulho das folhas das arvores era tudo que se ouvia. O Sol estava forte aquele horário. Mas graças a Deus e aquela natureza incrível eles poderiam aproveitar por muito tempo aquele dia maravilhoso.
Seus braços se apertaram mais ao redor dela e Robin também deixou a mente vagar, os últimos dias haviam sido cansativos demais, com lembranças que abalaram seu emocional mais do que gostava de admitir. Mas de um jeito ou de outro havia sido libertador e no final do dia havia valido apenas, Emy estava finalmente em sua vida e isso não tinha preço.
-Hoje meu pai foi me ver no café. -Ele sentia seu tom incerto quebrando o silencio que havia se formado entre os dois. -As eleições estão "chegando" e a Mary não quer mais continuar com essa responsabilidade... Eu a entendo sabe?! Neal ta crescendo e tem tantas coisas acontecendo na vida dela agora, e por pior que seja admitir eu sei que ela só aceitou assumir por minha causa.
-E então?
-E então ele sugeriu que eu lançasse a minha candidatura. -Os olhos castanhos procuraram pelos azuis.
-E você?
-Não lhe dei uma resposta... -Robin tocou em seus cabelos e ela suspirou. -Eu sinto que a minha vida está finalmente entrando nos eixos, que eu to recuperando todo o tempo que perdi e estou me reencontrando comigo mesma depois de muito tempo, entende? -Ele confirmou brevemente com a cabeça. -Eu não quero mais me perder no meio de papeis e mais papeis e voltar ser a pessoa preto no branco que eu era... Minha vida anda tão cheia de cores, de vida. -Os olhos castanhos iam mudando de cor e a leveza ia se transformando sutilmente em um marrom mais escuro. -Eu amava aquele lugar, era mais do que uma parte da minha vida. Eu dei tudo de mim por essa cidade e eu não me arrependo, mas...
-Mas?
-Mas eu parei de viver, de olhar para o lado, de prestar atenção nas pessoas e no dia que passa rápido mas que nem por isso deixa de ser encantador a cada novo horário. -Respirou fundo- Me tornei escrava do tempo e das coisas... Por amor, por escolha mas me tornei. E eu não quero mais isso.
-Eu te entendo, mas sempre há um meio termo e um jeito de conciliar as coisas. Só pelo jeito que você fala eu vejo o quanto você amava isso. -Ela sorriu. -Não precisa ser uma escolha entre voltar a ser quem você era e continuar a sendo quem você é agora.
-E eu amava, muito. Mas eu amo mais isso –Apontou para eles, para o lugar e o momento em que estavam compartilhando. -Eu não quero perder isso, momentos como esse por estar presa em uma pilha de papeis... Não quero perder ele crescer e não fazer mais parte da sua vida.
-Você não vai perder nada disso meu amor. -Seus braços voltaram a lhe envolver. -Nos sempre vamos estar aqui e ele já é uma parte tão sua que isso é impossível. -Ele começará a entender seus medos. E depois de tantos anos em casa uma decisão como aquela era como voltar a andar de bicicleta depois de um longo período parado. A gente sabe que consegue e que os truques ainda são os mesmo, mas o medinho sempre estará lá para nos assombrar. -tudo que precisamos é nos adequar ao tempo,achar um meio termo. Não de a prefeitura todo seu tempo, dê o necessário, e a Benjamin mais do que o necessário e então nada sairá do seu controle.
-E a você?
-E a mim? Bem... -Seus braços a envolveram a jogando na grama ficando sobre ela. -Eu roubo o seu tempo restante e faço visitas secretas ao seu gabinete. -Ela gargalhou alto.
-Promete?
-Prometo.
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