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História Estação sete - Mic drop - História escrita por Klarinha_utted - Spirit Fanfics e Histórias
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História Estação sete - Mic drop



Notas do Autor


Hi guys! How are you?
Nossa quanto tempo, poderiam me desculpar, eu estive bem ocupada, correria da vida por aqui. Bora atualizar essa bagaça aqui, bem vindos novos seguidores!
Boa leitura ❣️ Xablau 🔥🔥🔥

Capítulo 27 - Mic drop


Fanfic / Fanfiction Estação sete - Mic drop

Mic drop


Quando olhei ao lado, eu não tinha mais aquele monte de pessoas, e no final, só os verdadeiros ficaram” 


Jungkook deu entrada no hospital com Jimin no colo, a emergência estava um pouco vazia e “calma” ele encontrou com Rose encostada no balcão e não hesitou de forma alguma o grito. 

— Chae Young! — Gritou e a mesma olhou já reconheceu a voz. 

Os olhos castanhos da médica arregalaram, ela viu o bombeiro segurar o irmão em seus braços, e ele estava sem cor. 

— Que isso?! O que houve?! — Ela perguntou onde deveria colocar Jimin. 

As enfermeiras se aproximam, já colocando aparelhos nele, e Chae Young encarava o rosto apavorado de Jungkook. 

— Nós estávamos ...fizemos….

— Se você não dizer exatamente o que aconteceu, eu não posso ajudar. 

— Na verdade, a senhora não pode atender. — Uma enfermeira disse aferindo os sinais vitais do Jimin. 

— Me tira daqui se for capaz. 

— Faz dias que ele está tendo dores de cabeça, são fortes que ele dorme quando toma os remédios, fizemos sexo, ele desmaiou, ficou pálido suou frio, e caiu, faz alguma coisa logo! 

— Sinais? 

— A pressão está em 140/100, saturação em 98%, glicemia em 100mg/dl, frequência cardíaca em 89 bpm. 

Jungkook se afastou quando viu Rose acender a luz de uma caneta específica, abriu os olhos de Jimin, e analisou ambos, ele viu uma sombra correr ali. 

— Eu quero exames de sangue. Leucócitos, plaquetas, hemácias, quero uma gasometria, e rins. Colham o mais rápido possível, e levem ele ao tomógrafo. 

— Sim doutora. — Atenderam e ela foi até Jungkook enxugando o suor do rosto. 

— Me diz que ele vai sobreviver, ele me disse que ia morrer. 

— Ele não vai fazer isso, porque se fizer, eu ressuscito ele só pra matar depois. — ela disse segurando a mão dele, e olharam para as enfermeiras que agiram rápido. A que havia chamado atenção, olhou para ela, com o tubo nas mãos. 

— Já estou indo levar, ele está pronto. — Disse e Chae Young, soltou a mão do Jungkook, mas ele ainda assim, segurou firme. 

— Chae Young, por favor, prometa que você não vai mentir pra mim, ok? Sem mentir, não me esconda nada, nada. 

— Olha pra mim, Kookie, eu só tenho ele que restou da nossa família, eu só tenho ele, meu irmão, que sempre cuidou de mim, acha que eu tenho essa capacidade? Eu preciso dividir o desespero. 

Assim que Jimin foi levado, ela seguiu, Jungkook caminhou até a recepção, esfregou o rosto, e puxou o celular do bolso. 


Estação sete 

Jungkook: Pessoal? Onde as crianças estão? 

Hobi: Foram brincar no parquinho aqui perto, Joon está com o celular. Estão, Haru, Jae e ele. 

Jungkook: Jimin passou mal, ele desmaiou, está no hospital. 

Namjoon: O que houve?! 

Yoongi: Ele acabou de dizer que o Jimin passou mal. 

Taehyung: Quanta delicadeza. 

Jin: Jungkook, estou indo para aí, como você está? 

Jungkook: Com medo. Ele vem sentindo dores há dias, meses pelo que a Haru disse, mas não foi ao médico. Ele ficou branco que nem papel. 

Namjoon: Mantenha a calma, eu também vou com o Jin.

Yoongi: Ele não é mais criança que precise de babá, a estação vai ficar a Deus dará? Não estão de plantão hoje? Hā?

Taehyung: Seu mau humor está cada vez pior de suportar, Yoongi. 

Yoongi: Foda-se! Vocês não saem do lugar, já não basta o problema da estação do Jackson, infernos! 

Hobi: Não é fácil perder alguém que ama, Yoongi, não é fácil 

Jungkook: Vocês não sabem o que eu estou sentindo, eu vou jogar um foda-se na vida, tô nem aí que tenho filhos, porque eu sei que vocês vão cuidar deles, eu amo Jimin, eu achei que soubesse o que era amar alguém, eu amei o Bang, mas eu amo mais o Jimie, se ele morrer, eu nem vou a porra do velório, saio desse hospital e vou no primeiro beco de fumo que eu achar!

Jin: Estou a caminho. 

Jungkook: Foda-se a vida, o que ela me deu em troca depois da minha reabilitação? Acabei de ter ele de volta, vocês sabem que só fiquei sóbrio porque sabia que ele estava bem, se ele morrer, se ele morrer, eu não vou suportar….. 

Yoongi: Estamos a caminho, Kookie. 


Jin e Namjoon entraram já com os olhos a procura de alguém em surto, mas encontraram com Jungkook segurando o celular, sentado, havia lágrimas em seu rosto, e os dois respiravam aliviados, ou não, o silêncio também era assustador. 

— Hey.

— Oi. A Rose levou ele para exames. Colheram o sangue, e levaram pra fazer tomografia eu acho. 

— Relaxe. — Jin apertou o ombro dele. — Jimin vai ficar bem, é só uma exaustão. Ele não teve um ano fácil, e esses últimos meses foram loucura, não foi? 

— É, deve ser.

— Pronto, chegamos. — Yoongi disse aproximando ao lado de Taehyung e Hoseok, eles usavam a farda da estação, e Tae se sentou ao lado, já abraçando Jungkook, que chorou ainda mais. O moreno deitou no ombro dele, e segurou firme a sua mão. 

— Estamos aqui. — Taehyung disse e Hoseok colocou a mão na cintura, estava suado, e cansado. 

— Veio correndo hyung? Você sempre corre. 

— Não vou me atrasar mais. — Ele disse sorrindo, só pra ficar um pouco mais leve. 

Não adiantou muito, quando Rose apareceu na recepção um pouco atordoada, Jungkook levantou no instante que ele a viu agarrar o balcão, e segurar a mão no peito, as lágrimas em soluços na sequência. 

— Fodeu. — Jin disse e Namjoon olhou a esposa. 

— Chae? — Ele a chama e ela desabou, correu até Namjoon, abraçou a cintura dele, enquanto ele a amparou, segurava-a com firmeza. 

Jungkook começou a andar de um canto ao outro, esfregou o rosto, e havia clara inquietação. Puxou a cunhada pelo braço de forma brusca. 

— Fala! — Gritou. 

— Hey, calma! — Hoseok segurou ele, mas ele já desviava. 

— Ele …eu….meu Deus! — A médica não conseguiu falar uma só palavra. Depois eles viram uma equipe se aproximar, e Jungkook viu Iu, a chefe vir em direção. 

— Sabia que estaria aqui. — Ela disse com voz calma. — Bom, vamos ser breves, ok. 

— Eu preciso me sentar, estou passando mal. — Jungkook disse ficando pálido, e sentou ao lado de Jin que o puxou, o mesmo agarrou a mão, e fechou os olhos com força, queria fechar os ouvidos assim. 

— Pelo amor de Deus, o que houve? — Yoongi indagou — chamou uma equipe para dizer o que?

— Encontramos um tumor no cérebro do Jimin. É um tumor que nesse momento, comprime o nervo óptico, eu preciso de históricos, dados de quando ele começou a sentir dores, ele está em coma, porque o cérebro dele apagou, por tanta dor. 

Quem estava sentado, se levantou, quem estava em pé, abriu a boca, e Namjoon amparou ainda mais a esposa. 

— Tumor?! — Tae disse — O cara é mais saudável que todo mundo aqui! Que porra é essa?

— Eu quem isso droga, sou a porra do viciado, e ele quem tem tumor?! 

— Jungkook se acalme. 

— Iu, não me peça isso, tá dizendo, que meu marido, tá com câncer?! 

— Encontramos a tempo, esse tipo de tumor cresce rápido demais, pacientes como ele, costumam tratar como enxaqueca ou exaustão, ainda mais sendo o profissional que ele é. Imagino que o estresse do dia a dia, faça com que ele associe as dores. 

— Puta que pariu! — Jungkook gritou, chutou cadeiras, e uma lata de lixo. 

— Pare de depredar o hospital! Vou chamar a polícia! — Iu gritou de volta. 

— Ok, e agora? — Yoongi perguntou 

— Uh?

— Você soltou a bomba, e agora? 

— Eu diria para levar ele a Seul, lá possuem bem mais recursos, as capitais sempre possuem, e tem uma equipe de neuro bem maior, e eu tenho contatos com amigos meus. 

— Imagino que ele deva ter ido ao médico, porque ele tem receitas de remédios para dores, em doses intercaladas! — Jungkook disse — Se são esses seus amigos, nem fodendo que você vai tirar ele daqui, porque foram negligentes o suficiente para não pedirem exames?! 

— Jungkook….

— Não me venha com seu sermão! Porra do caralho, eu tô perdendo a paciência, Jimin foi no médico, ele me disse, me mostrou, e até ficou preocupado se algum remédio poderia ser droga pra mim. Ele foi várias vezes, e deram remédios e deram alta, e no fim, ele nem queria mais ir na porra dos médicos! 

— O diagnóstico é difícil, capitão. — Um médico deu um passo. 

— E você quem é?

— Perdão. — Ele se curva — eu sou o Minho Choi, eu sou neurocirurgião, eu quem vi o resultado do exame dele. É um tumor que começa com pequenos cistos, se você não tiver um bom olho clínico fica difícil de ver. 

— Ah, mas a doutora dona da porra toda disse que em Seul tem os melhores dos melhores. 

— Não me irrita. 

— Nos encontrarmos nesse estágio, é um milagre. Está do tamanho de um grão de soja, ele comprime os nervos mais sensíveis que possuímos nessa região, a dor é bem mais do que ele possa ter relatado. Fazer sexo aumenta a pressão, e os vasos sanguíneos dilatam, foi o que causou a perca da consciência porque eleva principalmente na cabeça. Foi só uma defesa do corpo dele. A intensidade deve ter sido alta. 

— Você salvou ele. — Iu disse o vendo chorar, se sentindo culpado. — E se ele não tivesse desmaiado? Se não tivesse, ele estaria suportando as dores e mascarando com as medicações, e esse tumor ia ser regado, crescido, já vi pacientes que preferiam a sedação ao estar acordado, de tanta dor, e morrer sendo consumido por isso. 

— Próximo passo Iu. — Rose limpou as lágrimas olhando. — Quero o próximo passo, soluções, condutas, planos. 

— Vamos deixar ele descansar um pouco. — Choi disse — Porque sim, há sinais de exaustão, vamos deixar o corpo dele amenizar isso tudo e já vamos dar os planos a vocês. Eu sugiro uma cirurgia o mais rápido possível. Vamos fazer biópsia para ver se é benigno ou não. 

— Se for maligno? — Taehyung indagou — Há chances de voltar? 

— Sim, câncer são células que se modificam, e podem surgir em outra parte do corpo. Há histórico na família, Dra Park? 

— Não que tenha dado tempo, morreram queimados. — Ela disse e os médicos a olham — Humor negro? Tô dizendo a verdade, minha mãe morreu aos trinta anos, meu pai antes de completar sessenta, o meu avô morreu com 80 anos, e ele estava na flor da idade. 

— A família todos bombeiros. — Namjoon foi sucinto. 

— Ah, ok, então, vamos fazer um mapeamento genético. Tudo bem pra você? 

— Ok. — Ela concordou. — Mas respondendo, não há histórico na família que tenha morrido de câncer. Jimin é saudável, ele não tem alergia a nada, não come nada que não seja saudável, é um atleta, faz esportes, pratica muito, ele é bombeiro! Ele é mais saudável que nós todos juntos. 

— Nesse caso, ser saudável contribui apenas para uma boa recuperação, não há como explicar porque uma pessoa tão saudável tem câncer enquanto um…viciado não. — Choi disse e Jungkook o encarou. — Desculpe se a comparação foi péssima. Vamos aguardar até a noite, e amanhã daremos prosseguimento, ok? 

— Tudo bem, obrigado. — Namjoon disse porque ninguém mais respondeu. 

Todo mundo calado, de pernas bambas, assim que a equipe saiu, o choque de realidade. 

— Essa estação deve ter uma maldição, só pode. — Jin disse e Jungkook o olhou por cima, deixando a lágrima cair. 

— E agora? Como que eu vou dizer aos meus filhos, que o pai deles está em coma, e que tem câncer? 

— Com calma e cautela. — Hoseok explicou. 

— A Haru se culpa por sentir dor. Ela disse que o estresse do Jimin é ela. Como que eu digo que o pai dela tem câncer, imagina o que ela vai pensar. O Joon? Ele passou noites andando de um canto a outro, ansioso porque o pai dele ia voltar, não disse, mas ele estava ansioso por ganhar uma irmã, como que eu falo isso. 

— Nós vamos dizer juntos. — Jin disse. 

— Eu vou pegar as coisas, eu vou pra casa, e te ajudo Kookie. — Rose disse saindo dali, e não viu quando Jisoo entrou na recepção agarrada ao seu bebê, com os olhos em lágrimas e o rosto em pânico. Jin a viu e ficou pálido. 

— Jisoo? — Ela a chama e ela fez cara de choro. 

— Oh Jin! Meu Deus! Pessoal! 

— O que houve com o bebê? — Ele já estava segurando o filho, que dormia, e ela tremia as mãos. 

— Eu só fui trocar o bebê, só foram dois minutos, voltei, e vi um carro levar as crianças, eu gritei, até esqueci do nosso bebê, eu esqueci meu filho, meu Deus! Larguei ele no carrinho e corri, eu juro que corri Jin! 

— Você correu? Jisoo! — Jin a fez sentar, e ela mal conseguia coordenar o corpo, tremia muito. 

— Minha filha foi sequestrada?! Uh? Minha filha?! — Hoseok ficou em pânico. Namjoon arregalou os olhos, e Rose apareceu, franziu o cenho assim que viu Jisoo. 

— O que aconteceu? Está sangrando! — Ajoelhou de frente a amiga, que tremia, e chorava. 

— O que falta acontecer agora?! Um prédio pegar fogo? — Jungkook falou com raiva da vida, e como se tudo estivesse colaborando, o rádio de Yoongi chiou. 

Comandante na escuta?! Houve um chamado, a empresa de alimentos pegou fogo! Uma explosão aconteceu senhor! 

— Na escuta. A caminho. — Respondeu Yoongi dando as costas, Taehyung o seguiu e os outros correrem também. Ficando apenas Rose e Jisoo. 

— Amiga, o que houve? — Rose perguntou pegando o bebê no colo. 

— Me desculpa, as crianças foram roubadas. 

Do jeito que estava, ajoelhada, Rose caiu no chão, olhou a porta onde os homens saíram para um chamado. 

Eles entraram nos carros, havia a confusão do dever e serem pais, Taehyung olhou para o rosto de Jungkook que fechou a expressão, e apertou o volante do carro. 

— Eu vou matar o desgraçado se machucar meus filhos, tá me ouvindo? 

— Eu ajudo a esconder o corpo. 




Notas Finais


Assim que puder voltaremos! Eita! Que estamos seguindo para uma reta final, meus amores!


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