Iogurte, Mel, Pães e Doces
Para Kanon era difícil lembrar a última vez que se sentiu tão leve e feliz. Talvez nunca tenha vivido nada parecido, afinal nunca imaginava alguém como Milo na sua vida e mesmo após se conhecerem, não achou que se permitiria viver um namoro com ele.
Será que estava agindo certo? Não sabia, mas no momento não importava. Sempre dizia aos seus pacientes que eles deveriam se permitir independentemente do passado. Isso também deveria servir para ele, certo?
Além disso, Saga e Milo estavam juntos na sua casa. As duas pessoas mais importantes na sua vida mereciam um café da manhã especial. Pensando nisso, foi na sua padaria favorita, mesmo sendo um pouco mais longe e escolheu tudo que parecia mais fresco e gostoso: Iogurte com mel e nozes, pão pita quentinho e é claro doces com chocolate.
Pagou as compras e saiu. Estava tão empolgado com as delícias - da padaria e da vida - que não notou um homem e acabaram se esbarrando. O encontrão foi um pouco forte e o outro acabou deixando sua sacola cair no chão. Automaticamente, abaixou-se para pegar. Felizmente nada parecia ter quebrado.
– Me desculpa… - Começou, mas parou ao ver o olhar espantado sobre si. Ele estava pálido, parecia estar vendo um fantasma. Mas rapidamente Kanon entendeu aquela reação. Delicadamente se afastou do caminho principal na calçada o guiando consigo. Ficaram em onde não atrapalhavam a passagem:
– Ei Aioros… tudo bem? Me desculpa, posso fazer algo para ajudar…?
Aioros piscou algumas vezes, atordoado. A aparência e a voz tão idênticas e ao mesmo tempo tão diferentes. Novamente sua mão direita lhe traíra. Largou as compras e agora tremia levemente. Respirou fundo algumas vezes, recuperando o controle.
– Eu tô bem Kanon, obrigado…
Kanon não pôde deixar de sorrir. O ex-cunhado continuava ótimo em diferenciá-los mesmo depois de todo aquele tempo.
– Fico feliz em ouvir isso! De verdade! - entregou a sacola, que agora foi segurada com firmeza – Afinal, se passaram cinco anos!
– E seu irmão? - Disparou sem pensar muito e depois respirou fundo novamente, repetindo mais devagar, num misto de dor e preocupação genuína: – E Saga, como ele está?
Kanon suspirou. Aioros ainda era o mesmo que conhecia, sempre se preocupando com Saga.
– Meu irmão… ele… Bem, ele fez as escolhas dele. Imagino que as coisas devem ter sido muito difíceis para você, mas também foi um período muito complicado para o Saga, independente de como ele tenha feito parecer. Aos poucos ele conseguiu retomar a vida. Ele ainda tem seus altos e baixos, mas quem não tem?
– Entendo…
– Mas e você? Como você está Aioros?
– Eu estou bem Kanon, tô tentando seguir em frente…
– Que bom… - Kanon estava incomodado, pois achava que deveria ter feito muito mais. Foi uma época dolorosa para ele também. – Escuta Aioros, eu também odiei como as coisas terminaram… Nós éramos uma família e sei que eu sumi, mas era complicado…
– Fica tranquilo… - Interrompeu, calmamente - Eu sei muito bem que deve ter sido terrível lidar com o Aioria no hospital quando eu estava inconsciente. Além disso, você estava cuidando do seu irmão, não estava?
–Sim… Eu… Eu fiz meu melhor, mas mesmo assim, foi tarde demais, eu deveria ter percebido que as coisas não iam bem antes, deveria…
– Mas Kanon, naquela época você estava fora da Grécia. Além disso, o Saga te contava alguma coisa? Sobre ele ou nosso casamento?
– Não… Eu sempre ligava e perguntava, mas ele dizia que estava tudo bem… Mas eu tinha que ter percebido, afinal é meu irmão…
– Eu também deveria ter conversado com alguém. Mas não queria preocupar meu irmão, Shura ou você… É difícil falar para os outros sobre seu casamento, sabe? Eu sempre acreditei que a gente ia conseguir dar um jeito, eu nunca pensei… – Era peculiar a forma como conseguia desabafar com Kanon… Era difícil demais lembrar de tudo aquilo, mas ao mesmo tempo se sentia aliviado em poder desabafar. Mesmo assim, ainda se sentia triste. O aperto no peito cada vez mais forte. Respirou fundo, concluindo:
– Sabe Kanon, eu não consigo parar de pensar, durante todos esses anos, que não fui o marido que eu queria ser e que Saga merecia ter, mas…
– Você não tem que se justificar e muito menos se culpar. - interrompeu, com firmeza. - Eu sei como você amava meu irmão e sei que ele também amou muito você do jeito dele. Eu nunca quis ver nenhum de vocês sofrendo, mas de uma coisa eu tenho certeza: Nenhum de vocês é culpado. Foram escolhas, consequências, mas ninguém poderia prever aquele acidente horrível ou tudo que aconteceu depois…
Será mesmo? Aioros ainda achava que deveria ter sido um companheiro melhor.
Apesar de suas palavras e da vontade sincera de fazer algo para confortar Aioros, no fundo Kanon também achava que deveria ter sido um irmão mais presente. Ainda era difícil superar e agora Kanon sabia que não apenas por parte de Saga, mas também para Aioros que ainda se parecia muito com o cunhado que se lembrava.
Obviamente, não podia mudar o passado, mas seria mais atuante no presente e no futuro. Observou Aioros que parecia perdido em lembranças. Apesar da boa forma física, seus olhos marejados pareciam carregar muita tristeza, assim como os de Saga. Seria possível que eles ainda se amassem? Por que o irmão teve que ser tão teimoso?
De qualquer maneira, havia limites que tinha que respeitar. Por mais que torcesse pela felicidade do casal, Saga insistiu no divórcio e Kanon não podia mudar suas escolhas. Mas tentaria fazer sua parte para que o presente não fosse tão doloroso.
– Aioros, na época do acidente eu não estava presente, mas quero estar agora. - Tirou um papel da carteira. - Esse é meu cartão. Eu continuo com aquele projeto de psicologia no Hospital da Universidade de Atenas e conheço profissionais de outras áreas. Se você, seu irmão ou seu sobrinho tiverem qualquer problema, me liga. Eu quero ajudar, por favor.
Aioros estava um pouco surpreso, Kanon lembrava até de Ícaros? Guardou o cartão com cuidado em sua carteira.
– Obrigado. Meu sobrinho é quase um adolescente agora e as coisas são um pouco complicadas. Ele está crescendo e às vezes o Oria não consegue ver isso. Ele protege demais o filho, por outro lado o Ícaros também tem muitas perguntas, principalmente sobre a mãe, mas meu irmão também não consegue lidar bem com esse assunto. Eu realmente queria saber melhor como ajudar, nossa família sempre foi diferente, meu irmão, Shura e eu sempre nos esforçamos, mas agora, mais do que nunca, ele quer saber quem é e suas perguntas estão cada vez mais complicadas, acho que a gente realmente precisa de apoio, se você pudesse…
– Claro! Cada vez mais existem famílias fora daquele modelo tradicional, mas isso não quer dizer que as coisas tenham ficado mais fáceis. Sei que provavelmente seu irmão nunca me aceitaria como psicólogo do Ícaros, mas podemos conversar sobre outros profissionais especialistas em jovens e posso te dar orientações sobre determinados assuntos…
– Eu agradeço muito!
– Podemos marcar algum dia na Universidade ou onde você achar melhor. Mas se qualquer outra coisa acontecer, em qualquer horário e com qualquer um de vocês, por favor conta comigo dessa vez, ok?
– Certo!
– Foi bom te ver, Aioros! De verdade! Um bom domingo para você!
– Obrigado! Para você também!
Aioros e Kanon seguiram seu caminho. As moiras eram mesmo caprichosas. Atualmente, ambos moravam na mesma área da cidade, no mesmo apartamento que dividiram com os irmãos no passado, porém só se reencontraram hoje.
Após a separação, Aioros voltou para o apartamento que dividia com o irmão e o sobrinho antes de casar. Na verdade, essa foi muito mais uma decisão de Aioria e Shura do que de Aioros.
Apesar de ter se recuperado surpreendentemente rápido e bem do acidente que custou sua carreira de atleta olímpico na modalidade arco e flecha, Aioros não se saiu bem após o divórcio, caindo numa forte depressão. Assim, Shura e Aioria decidiram que seria uma boa ideia ter Aioros sempre por perto. Além disso, aquele apartamento estava cheio de boas lembranças, pois aquele lugar mais espaçoso, de três quartos, foi uma verdadeira conquista.
Quando Ícaros nasceu, Aioria e Aioros dividiam um apartamento bem menor, de apenas dois quartos, um tanto apertado para dois adultos e um bebê, mas que ambos se esforçavam para deixar cada vez mais confortável e aconchegante, até conseguirem se mudar.
De fato, a dedicação de Aioria e Shura, unida com a convivência com Ícaros, foi decisiva para a recuperação de Aioros.
Já Kanon continuou no mesmo apartamento que dividiu com Saga desde o final da faculdade de Psicologia. O lar dos gêmeos era maior e mais equipado, pois quando Kanon começou sua carreira, Saga, apesar da pouca idade, já era um profissional admirado, tanto na administração dos negócios do pai quanto na carreira acadêmica. Conforme os anos foram passando, conseguiram fazer diversas melhorias, até Saga se mudar após o casamento.
Assim, seus lares estavam repletos de lembranças.
Porém, hoje o passado e o presente pareceram se embrenhar naquele encontro. Pensando nisso tudo, Aioros voltou para casa inevitavelmente abalado.
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Aiolos entrou, encontrando Shura atipicamente ansioso. Se sua mente não estivesse tão cheia de coisas, teria reparado melhor no café fresquinho, no suco de laranja e na fritada de ovos e batatas do. Sempre achou Shura um maravilhoso cozinheiro, o que era admirável, ainda mais para alguém tão ocupado quanto ele. Mas para Shura aquilo era absolutamente trivial. Cozinhar era algo natural, passado de geração em geração na sua família de grandes cozinheiros e cozinheiras.
- Oi Oros, bom dia!
– Bom dia! Desculpa ter saído tão rápido. Fui buscar uns doces e um pouco de iogurte para o nosso café …
– Tudo bem… – Shura respondeu automaticamente, mas sabia que sair, fazer uma atividade física nem que fosse uma caminhada era a forma de Aioros se acalmar quando estava com a cabeça cheia. Será que ele havia se arrependido da noite passada? Iria descobrir.
– Você deixou o celular aqui. Vi que era o Aioria, atendi e acabei contando sobre… sobre a noite passada.
– Você o quê? - Perguntou espantado, subindo o tom de voz. Para Shura, aquilo foi a confirmação dos seus temores. Replicou, também começando a gritar:
– Foi tão ruim assim que ninguém podia saber?
Aioros percebeu que estava magoando o amigo e isso era a última coisa que queria. Colocou as compras na mesa da cozinha e se aproximou do espanhol que estava arredio, mas permitiu ser tocado. Aioros segurou suas mãos:
– Não é isso Shu. É que você sabe como meu irmão é escandaloso e indiscreto, por isso tem certas coisas que nem falo, mas ele iria ficar sabendo mesmo uma hora ou outra. A noite passada não foi ruim…
– Mesmo? Então por que você saiu tão rápido de manhã? E por que você está com essa cara?
– Não é nada, eu só estou meio pensativo… – Às vezes gostaria de ser menos transparente em relação às suas emoções, especialmente aos olhos de Shura que parecia lê-lo com tanta facilidade.
– Humm… Mas Oros, se o problema não é ter falado com o Aioria, nem a noite passada, então o que foi?
Não queria falar sobre os gêmeos, nem desejava machucar Shura. No entanto, nunca havia mentido para ele, não era agora que iria começar. Reunindo toda a calma que restava em si, guiou Shura até o sofá, onde ambos sentaram.
– Como eu tinha dito, fui na padaria comprar algumas coisas para o nosso café. Fui lá onde vende aquele iogurte gostoso com mel e nozes, achei que você ia gostar. Só que quando eu estava saindo acabei esbarrando no Kanon…
– Kanon?! Em cinco anos você não tinha visto nenhum dos dois e justo hoje você encontrou o Kanon na padaria?! - Shura não podia acreditar. Certamente os Deuses do destino não iam com a sua cara.
– É… eu também me espantei, mas…
– E como foi? – Cortou Shura.
– Como assim, como foi?! A gente conversou, não tinha como eu não falar com ele…
– Conversou sobre o que? Sobre o Saga? - Perguntou, mesmo já sabendo a resposta.
– Sim Shura, eu perguntei do Saga, perguntei como ele estava! - Aioros estava se sentindo mal por entristecer Shura, mas agora começava a ficar nervoso. O que era aquele interrogatório? Parecia que havia feito algo de errado, mas não fez nada!
Já Shura não tinha mais nem um pingo do seu usual controle. Soltou suas mãos das de Aioros, levantou do sofá, encarou o sagitariano com raiva, gritando:
– E ele tá bem? Já se atualizou? Sabe, Oros, eu fico pensando, se você ficou assim por encontrar o irmão, o que faria se encontrasse Saga?
– Eu não sei!
– Não sabe? E se ele quisesse voltar? Você voltaria para ele na hora, não é?
– Eu não sei, Shura! Por que você está fazendo isso? - Gritou.
– Eu?! Quem está fazendo é você que nunca tirou seu ex da cabeça!
Aioros já tinha participado de inúmeras discussões de casal, inclusive daquelas motivadas por ciúmesl. Na maior parte delas, havia ficado em silêncio, mesmo quando seu coração estava gritando. Sempre acreditou que não deveria se deixar levar pelas emoções nesse tipo de momento, pois poderia machucar quem amava. Porém, descobriu da forma mais dolorosa possível que seu silêncio havia causado dores e sofrimentos muito maiores. Não iria repetir o erro. Respirou fundo, levantou do sofá para ficar na mesma altura de Shura e respondeu, controlando seu tom de voz:
– Olha o jeito que você está falando comigo! Parecemos um casal em crise e nós nem…
– Nem somos um casal? - Cortou Shura novamente. – É, acho que você tem razão. Afinal foi só sexo, não é?
– Eu não disse isso…
– E precisa dizer? Tá na sua cara, Aioros!
Shura gritava novamente. Em mais de 20 anos, Aioros mal podia lembrar quantas vezes havia visto o espanhol assim e tinha certeza que nunca havia sido ele o alvo de tanta raiva. Acontece que também perdeu a paciência. Ambos gritavam.
--O que está na minha cara, Shura? Que eu vivo fazendo sexo só por fazer?
– Não, que era com Saga que você queria ter transado, não era?!
– Olhe o jeito que você está falando comigo! Você me trata como se eu estivesse te traindo e eu nunca na minha vida traí ninguém, que merda Shura! Você mais do que ninguém sabe disso!
– É verdade! Seu marido teve muito ciúmes de nós dois, mas Deus sabe como ele estava errado, afinal você nunca teve olhos pra outra pessoa!
– Shura, você está sendo injusto! Eu nunca menti pra você, nunca escondi o que eu sentia!
– Nisso você tem toda a razão! Você ainda ama o Saga, sempre vai amar e eu que sou o idiota dessa história! – Shura deu as costas para Aioros, indo para o quarto. Rapidamente pegou o suas coisas.
– Peraí, onde você pensa que vai?!
– Para minha casa! Chega desse papo!
– Espera aí Shura, você não vai sair daqui assim! - Nesse momento, o alarme de notificação de mensagens do celular de Shura tocou. Ele pegou o aparelho do bolso, lendo rapidamente.
– Tenho que ir para o Hospital. Tem uma emergência!
– Espera! - Aioros agarrou o braço de Shura.
– Me solta, tenho que trabalhar.
– Sempre respeitei e entendi o seu trabalho, não é esse o problema. Shura, eu preciso que você me escute. Olha para mim, por favor.
Shura encarou Aioros e viu seu olhar novamente marejado. Droga! Se sentia péssimo, mas Aioros também estava mal. Percebeu que a mão que agarrava seu braço tremia. Com o braço livre segurou a mão de Aioros.
– Tudo bem Oros, pode relaxar. Eu estou te ouvindo.
– Ok. - Respondeu, entrelaçando os dedos nos de Shura. Percebeu que a mão dele estava gelada. --Quero que me prometa que depois do seu plantão, quando estiver descansado, que a gente vai conversar. Que você vai me ouvir de verdade e que você vai falar comigo também…
– Tá, eu…
– Promete, Shura! - Aioros levantou a voz com as últimas forças que ainda tinha. Depois completou baixinho: - Eu não posso perder você…
Aioros não se preocupava muito em conter suas lágrimas. Shura admirava aquilo, aquela capacidade de se deixar ver vulnerável, Aioros não escondia o que sentia, era claro e Shura nunca conseguia ser assim. Havia feito Aioros chorar, novamente ele sofria, agora por sua causa. Toda a raiva de Shura pela situação agora se voltava contra si. Era um estúpido, insensível. Se descontrolava justo nos piores momentos:
– Me desculpa, Oros. Eu prometo, tá? Eu realmente preciso ir para o hospital, mas a gente se fala.
– Ok… – Se Shura dizia que iam se falar,
acreditava. Confiava nele, sempre confiou. – Você não comeu nada. Se cuida, não vai trabalhar demais, você acabou de vir de outro plantão…
– Tudo bem, vou me cuidar, mas fica bem, tá?
– Você também. Até mais, Shu.
Shura saiu com a sensação de que era difícil respirar. Não esperou o elevador, descendo pelas escadas os poucos andares até a rua. Se jogou no banco do carro. Se sentia péssimo. Só quando observou o espelho, percebeu que algumas lágrimas escapavam pelo seu rosto. Afastou-as do rosto de qualquer jeito e partiu rumo à cafeteria do Hospital. Lá poderia lavar o rosto, tomar um café forte e pôr a cabeça no lugar.
—----
Aioros não sabia quanto tempo ficou, - pateticamente, em sua opinião. - chorando olhando para a porta fechada.
Era realmente muito burro. Jamais deveria ter cedido e passado a noite com Shura. Tudo que conseguiu foi colocar em risco a amizade dos dois.
Também tinha ouvido bastante que amava o ex-marido, Saga, que havia pedido o divórcio e recusado todos os argumentos para continuarem juntos. Que talvez nem lembrasse mais de tudo que viveram.
Estava exausto física e emocionalmente. Além disso, tinha fome. Tomou o iogurte com mel e nozes, guardou a fritada e os doces na geladeira. Terminou de arrumar a cozinha e se jogou na cama - que ainda tinha o cheiro de Shura.
Embarcou num sono sem sonhos.
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